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E-book220 páginas3 horas

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Sobre este e-book

Um jovem que chegou ao seu limite, depois de ser maltratado e sofrer bullying, agora é capaz de se vingar, não se importando com seu bem-estar. Contudo, o que ele realmente quer, é que lhe peçam desculpas. Senão, pagarão as consequências.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento28 de jun. de 2017
ISBN9781547502899
Consequências
Autor

Peter C. Bradbury

Born near Manchester, England, I became a Butler in 1985. After working in many very large homes, I moved to California in 1994 after marrying my wife, Debbie, who is from San Francisco.I started writing because I was always being asked, "What is it like to work for wealthy people?" I turned some of my experiences into a novel, and called it Stonebridge Manor.Since that first book, which is a murder mystery, I have written thrillers and I have just finished my fifth book.I write in a very entertaining style, whatever the subject, and I hope you enjoy them.I still have family in the UK and in the USA, and I enjoy football (soccer) and golf.

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    Consequências - Peter C. Bradbury

    CONSEQUÊNCIAS

    POR

    ––––––––

    PETER C. BRADBURY

    Às vezes você tem que pagar as Consequências dos seus atos.

    Dedicado ao meu neto Bryce, e aos milhões que sofrem nas mãos dos intimidadores.

    Todos os personagens retratados neste romance são inteiramente fictícios. Este livro é um trabalho de ficção. Nomes, personagens, empresas, organizações, lugares, eventos e incidentes são imaginação do autor ou são usados de forma fictícia.

    Qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou mortas, eventos ou locais são totalmente coincidentes.

    CAPÍTULO 1

    ––––––––

    Ele estava alimentando a ferida há anos, construindo sua lista e se preparando física e mentalmente para se vingar de tudo o que lhe fizeram de mau durante seus trinta anos. Agora ele estava pronto. Virar o jogo neles e, se não se desculpassem, ele garantiria que eles nunca mais pensariam em fazer algo assim novamente. A ninguém.

    Durante toda sua vida escolar ele foi intimidado, ridicularizado e evitado. Tudo ficava bem durante a aula, se um professor estivesse junto, mas todas as outras horas ele era perseguido, batido, ou alguém jogava alguma coisa nele. Ele preferia ter estudado em casa, mas sua mãe não era casada e precisava trabalhar enquanto ele raramente via o pai e tinha pouco contato com ele. Quando tinha contato, o pai só dizia para que ele se impusesse.

    O problema era que ele era um garoto frágil, cheio de espinhas e sua mãe o fazia cortar o cabelo quase careca, desde que ele tinha pegado piolho no primário. Assim ele nunca crescia. Não era forte o suficiente para praticar esportes e sua visão não ajudava, mesmo assim ele gostaria de jogar, então ele estudava e tentava se manter fora do caminho dos outros.

    Ele e a mãe moravam numa antiga casa de fazenda, sem vizinhos para ele brincar, mas, pelo menos, ele tinha animais. Preferia a companhia deles, pois nunca julgavam sua aparência e fraqueza. Eles o amavam incondicionalmente, como a mãe dele.

    Um dos animais era silvestre, um cervo que ele chamava de Johnny. Acreditava que Johnny Deer era um nome legal. Johnny, a mãe e irmãos passeavam em volta da casa da fazenda e, por alguma razão, Johnny gostou dele e deixava o fazer carinho desde cedo, até mesmo quando a sua galhada cresceu e atrapalhava o carinho. Ele era muito bonito e amava vê-lo correr e pastar.

    Até que Tommy Hilditch veio com sua arma.

    Tommy tinha quatorze anos e ele o odiou por todos os anos escolares. Ele sempre o irritava e se achava o máximo, só porque seu pai o levava para caçar e era do time de futebol. Tommy era gordinho, com queixo duplo, mas se achava bonito e, além de ser valentão, acreditava que podia tocar nas garotas onde e quando ele quisesse. Então um dia ele veio até a casa e atirou em Johnny. Deixando seu corpo, mas levando sua galhada.

    Ele não sabia que tinha sido Tommy até que ele ficou se gabando disso na escola, dizendo a todos o quanto as galhadas ficaram bonitas na sua parede.

    Tommy havia se mudado depois da escola e o encontrou num trailer duplo em Fresno. Ele agora era um babaca, sua barriga de cerveja cascateava por cima do cinto de seus shorts, que ele mal conseguia erguer até os quadris. A camiseta sem manga revelava braços flácidos, várias tatuagens e o sovaco cabeludo. Cabelo castanho curto e oleoso caía sobre sua testa e rosto estava por barbear. Do lado de fora de sua casa malcuidada estava sua caminhonete, Ford, suja e tão malcuidada quanto seu dono. Adesivos no vidro traseiro revelavam seu amor por caçadas, por armas e pelo time de futebol americano Raiders.

    Sabia-se que ele trabalhava, às vezes, como mecânico, e que seus dois filhos grudentos, e mulher de igual cuidado, estavam fora. As crianças estavam na escola e a mulher no café, fritando batatas e hambúrgueres.

    Tommy era um homem de hábitos. Todos os dias ele dirigia até um shopping, que ficava praticamente do outro lado da rua a partir do seu trailer, estacionava sua caminhonete ao lado de uma loja de bebidas, comprava uma embalagem com doze cervejas que ele consumiria do lado de fora de seu trailer. A única mudança na rotina era ou quando sua esposa estava em casa, e ele a mandaria até a loja, ou porque ele tinha trabalho a fazer e não podia manter a rotina.

    Ele não tinha trabalho hoje e tinha abastecido a caminhonete fazia apenas alguns dias, o que era uma grande ajuda, exceto para Tommy.

    Observando o tempo, ele tirou uma bicicleta e um cobertor do veículo e então foi até a loja de bebidas. Uma área deserta com apenas portas de serviço que davam acesso às lojas do shopping, e ele esperava quase que despreocupadamente para que Tommy chegasse e estacionasse no seu local de costume.

    E não ficou desapontado. Agora Tommy usava sua camisa azul suja de costume, um boné de basebol com o logo esmaecido. Estacionou e deixou a caminhonete destrancada enquanto ia até a loja. Saindo dali dois minutos depois com a sua caixa de cerveja, abriu a porta do passageiro e a colocou no banco. Quando ele começou a se erguer para fechar a porta, James parou atrás dele e bateu fortemente na parte de trás da cabeça dele com seu cassetete. O rosto de Tommy bateu no banco e James jogou o resto de seu corpo no veículo, agradecido por todo o treinamento que teve, já que Tommy era uma carga pesada.

    Encontrando as chaves em um de seus bolsos, ele fechou a porta perto de Tommy e colocou sua bicicleta na caçamba da caminhonete, abriu a porta do motorista, entrou, olhou nos retrovisores e pela janela para ver se havia alguma testemunha. Não que isso importasse, ele estava disfarçado, mas ele não queria um policial o perseguindo, ou pior, uma testemunha.

    Ele não dirigiu por muito tempo antes de parar em um lugar seguro. Ali ele prendeu os punhos e tornozelos de Tommy com lacres de plástico e o cobriu com o cobertor que Tommy teria visto, se tivesse olhado na caçamba do veículo. Então ele dirigiu novamente, com Tommy ainda desmaiado ao seu lado.

    James sabia que o lugar para onde ele levava Tommy estava vazio no momento, e ficaria assim por várias horas. Era um lugar remoto e privativo, o que era o mais importante. A rua até lá não era pavimentada, era apenas um caminho poeirento e todos os visitantes tinham que marcar hora para entrar.

    Depois de parar, ele utilizou uma de suas várias habilidades e abriu a fechadura do portão principal, passou com a caminhonete mas deixou a fechadura parecendo trancada depois que fechou o portão atrás deles.

    Ele pôde dirigir até seu destino, onde ele tirou Tommy do carro e cortou a amarra dos tornozelos dele, deixando Tommy apoiado pelas costas no capô. Ele nem se importou de tirar o disfarce, Tommy não o reconheceria mesmo que tirasse, e após encontrar uma mangueira, abriu a torneira e jogou água na cara feia de Tommy.

    Tommy acordou xingando e ameaçando, e estava com medo.

    Que merda você quer? Que porra de lugar é esse? Você vai morrer, seu filho da puta. O que está acontecendo?

    Olá, Tommy. Eu quero que você se desculpe.

    Me desculpar? Por que? Quem é você? Gritava um irritabilíssimo Tommy, que estava com o rosto ficando roxo.

    Não reconhece a minha voz, Tommy? Sou James Wrigley.

    Quem? Nunca ouvi falar da porra do seu nome. O que você quer? Onde estamos?

    Ah, vamos lá, Tommy, garotão, nós estudamos juntos, estávamos na mesma classe. Não se lembra de me bater praticamente todas as semanas, me fazendo tropeçar, me xingando, me afogando na provada, jogando coisas em mim? Ah, sim, sem falar em matar meu cervo e levar sua galhada para pendurar na sua parede. Não se lembra, Tommy? Ele zombou.

    Tommy olhou melhor para ele, lutando para soltar as mãos atrás das costas.

    O garoto patético da escola? Você não se parece nada com ele, agora me solte antes que eu bata no seu traseiro ridículo novamente.

    Os tempos mudam, Tommy. Eu sou rico e bem-sucedido, e você, é o quê? Ah sim, você é um vagabundo e sua família é tão triste quanto você. Você ainda caça animais indefesos?

    Eu caço, e vou te matar. É por causa disso que estamos aqui? Por causa do seu cervo de estimação? Eu cacei e atirei nele. Não fiz nada errado, agora me deixe ir!

    Caçou? Meu cervo deve ter ido até você, e você fingiu que o caçou. Aí então você se gabou disso na escola e me atormentou por todos aqueles anos. Agora eu quero que diga que sente muito por tudo o que fez para mim.

    O que? Me desculpar? Vá se foder e me deixe ir antes que eu faça algo realmente ruim a você.

    Sabe de uma coisa, Tommy? Eu tinha um pressentimento que essa seria a sua resposta. Eu só queria que se mostrasse arrependido e eu lhe daria uma chance.

    Não me arrependo de nada. Ele respondendo de maneira desafiadora.

    James andou até ele, evitando as pernas dele, deu-lhe um soco no nariz, o quebrando, e Tommy gritou quando seu nariz começou a jorrar sangue.

    Você vai mesmo morrer, seu filho da puta. Tommy gritava e o sangue escorria pelo seu queixo, pescoço e peito.

    James o virou e forçou que ele andasse até as barras que estavam próximas, onde ele o jogou no chão enquanto abria o cadeado da porta. Ele deixou a porta aberta e levantou Tommy e o empurrou para dentro, fechando a porta atrás dele e a trancando. Tommy lutou para ficar em pé e virou para James xingando e ameaçando.

    Então, o que é isso seu bastardo chorão? Vai me trancar numa cela? Ai que medo, seu maricas.

    Vire-se, Tommy, e cortarei as amarras do seu punho.

    Tommy virou e deixou que ele cortasse a cinta de plástico. Está ficando com medo agora que vai me soltar? Você vai morrer, e ele virou-se ameaçadoramente para James, que deu um passo para trás, se afastando das barras.

    "Na verdade, Tommy, eu queria ver o quão bom caçador você é, mas em pé de igualdade. Você tem companhia aí, companhia faminta que não tem comido há dias. Ele não pegará seus dentes como troféu, ele vai comer você pedaço por pedaço, e eu vou ficar assistindo. Eu acho melhor você se virar, Tommy. Alguém parece querer te conhecer.

    Tommy virou e quase desmaiou quando viu a corpulência que vinha em sua direção.

    Pegue a minha arma na caminhonete! Tommy gritou.

    O urso não tem arma, Tommy, então me deixe ver você caçá-lo de maneira justa. Você pode sempre pegar uma pedra e bater nele com ela. Mas como ele tem unhas afiadas, você pode ter uma faca. Diferentemente dos animais que você normalmente mata, de uma distância segura, depois de alimentá-lo como um animal de estimação por meses, esse urso não é de estimação. Ele teve que caçar a sua comida para viver, então eu estou dando a ele a mesma chance que você tem. Você está pronto para dizer que sente muito, agora? Ele jogou a faca perto de Tommy.

    Sim, me desculpe, agora me deixe sair dessa porra, filho da puta! Tommy estava entrando em pânico, mas pegou a faca.

    Obrigado pelo pedido de desculpas, Tommy. Eu realmente queria escutar isso de você. Se, pelo menos, você tivesse dito isso quando te dei a oportunidade antes, você não estaria numa jaula agora. Agora é tarde. Essas são as consequências de suas ações de quando você era mais novo. Mas se você conseguir derrotar o urso ou ele não goste do seu sabor e prefira morrer de fome, eu o deixarei ir.

    Me deixe sair, seu imbecil. Eu tenho esposa e dois filhos, você não pode fazer isso.

    Eles ficarão melhores sem você, Tommy, você faz todo mundo se sentir miserável. É melhor se cuidar, ele está vindo!

    Tommy virou para ver a enorme pata do urso balançando na sua direção, e caiu quando o urso o atingiu, o cortando e gritando, e James assistia, sem sentir qualquer simpatia por aquele que foi um dos que o atormentou, enquanto o urso o despedaçava.

    Isso foi pelo Johnny.

    CAPÍTULO 2

    ––––––––

    Edwin St. James ainda dirigia a sua empresa com punhos de ferro, e seus empregados estavam sempre em alerta para sua chegada e humor. Seus negócios eram bem-sucedidos e ele fez muito mais dinheiro do que conseguiria gastar na aposentadoria, mas, mesmo quase na casa dos setenta, ele insistia em ir, quase todos os dias, para supervisionar e ter certeza de que todo mundo estava fazendo por merecer seus salários. Ele também gostava de ficar olhando as jovens louras que ele gostava de contratar, para irritação dos engenheiros que eram forçados a fazer quase todo o trabalho enquanto o chefe flertava com as garotas.

    Para ser justo, Edwin se mantinha em boa forma, com uma rotina diária de exercícios, e tinha sempre a aparência imaculada. Mas ele estragava o conjunto mantendo alguns fios no topo da cabeça, numa tentativa fútil de cobrir sua careca. Ele ainda tingia os fios, o que fazia parecer ainda pior.

    Tirando isso, ele era alto e magro, com o maxilar quadrado, mas normalmente sério nas feições, já que raramente sorria ou achava algo remotamente engraçado, a não ser que fosse uma piada que ridicularizasse as mulheres.

    Alguns meses atrás, ele havia se casado pela quarta vez com uma mulher bem mais nova. Loura, magra e peituda, que tinha trabalhado para ele anteriormente, e ele a havia ganhado pela riqueza e promessas. Ela queria que ele se livrasse das outras louras que trabalhavam na empresa, pois ela bem sabia que ele flertaria e uma delas poderia ver um futuro com ele. Como ela mesma o tinha feito.

    Não que ele a escutasse. Edwin gostava de ter uma empregada bonita em seu braço e outra em sua cama, desde que ela fizesse o que ele quisesse e mantivesse as pernas abertas, ele satisfaria seus desejos, mas não todos, já que ele era um homem de hábitos e rotina.

    James conhecia Edwin St James pois havia trabalhado para ele durante sua transformação. Edwin sempre o menosprezara diante das mulheres, dava os piores cronogramas, ridicularizava e criticava seu trabalho, mesmo que James fosse o melhor engenheiro.

    Apesar de ter sido maltratado por Edwin, ele aprendeu muito sobre negócios de TI, computadores e clientes. O que tinha sido sua intenção ao aceitar esse emprego, pois queria aprender mais habilidades. Quando ele finalmente saiu, ele também tinha uma entrada escondida no sistema que ele podia acessar de qualquer lugar, e com ela poderia acessar todas as informações dos clientes. Os engenheiros estariam ocupados demais para detectar um intruso no sistema. Edwin nunca pedia a ninguém para, especificamente, procurar falhas pois acreditava que estava seguro de vírus com a proteção que havia comprado.

    James tinha odiado trabalhar ali, principalmente quando Edwin gritava e xingava por não resolver um problema rápido o suficiente. Ele odiava que tivessem pena dele, mas o resto da equipe estava era grata que Edwin perseguia a ele, e não aos

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