Segunda Chance 01 - Reencontro
De Kemily Cross
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Segunda Chance 01 - Reencontro - Kemily Cross
Reencontro
Segunda Chance 01
Kemily Cross
Reencontro
Segunda Chance 01
Kemily Cross
"Somos prisioneiros de nós mesmos.
Nunca se esqueça disso. Não há fuga
possível".
Reencontro
Segunda Chance 01
Kemily Cross
Resumo
A vida de Samuel (Sammy) muda quando ele é atacado por um animal
e um misterioso cara chamado Caleb o salva. Caleb vai para a mesma escola e Sammy descobre o segredo de Caleb. Quando Derek um homem misterioso e
perigoso aparece Sammy começa a perceber que ainda a muitos segredos
escondidos.
Derek e Caleb lutam pelo amor de Sammy que esta em um triangulo
amoroso. Mas aos poucos Sammy vai percebendo que não é a primeira vez
que ele se apaixona pelos dois.
Com quem ele ira ficar?
Reencontro
Segunda Chance 01
Kemily Cross
Capitulo Um
Quando acordei, a manhã estava linda, com o sol entrando pela janela
e clareando o quarto. Era uma manhã de domingo. Espreguicei-me na cama e
senti em minha pele o tecido dos lençóis. Levantei-me e tratei de logo ir tomar um banho.
Logo após o banho me vesti. Coloquei uma calça jeans escuro e
camiseta verde escuro. Desci as escadas e fui direto para a cozinha preparar o café da manhã. Quando desci as escadas meu pai Thiago já havia ido para o trabalho.
Moro apenas com meu pai, sou filho único pelo o que eu saiba. Meus
pais se separaram quando eu tinha menos de um ano, minha mãe foi embora
para outra cidade para morar com outro homem e me deixou com meu pai.
Ela sempre mandava um cartão de aniversario e as vezes de natal, mas nunca no cartão dizia nada sobre ela, apenas me desejando felicidades. Quando
criança eu sempre ficava na expectativa de que ela voltaria, mas quando eu tinha oito anos nunca mais recebi nenhum cartão, com o passar dos anos
comecei a odiar ela por te me deixado.
Balancei a cabeça tentando tirar esses pensamentos fora, não
importava mais, eu tinha um ótimo pai, e amigos.
Eu não sou alto, mas tambem não muito baixo, tenho 1,70.
Após terminar de tomar meu café, decidi ir a casa de Camilo. Peguei as
chaves do meu carro, um Fiat preto que estava um pouco velho, talvez
tivesse uns 6 ou 7 anos. Havia sido de meu pai, quando completei 17 ele
comprou outro para ele e me deu aquele.
Reencontro
Segunda Chance 01
Kemily Cross
Entrei no carro e me dirigi para a casa de Camilo onde eu almoçaria e
passaria toda a tarde conversando. Camilo morava alguns quilômetros de
distancia da cidade.
Chegando lá, no momento em que desci do carro Camilo veio me
encontrar. Entramos e fomos para o quarto dele e ficamos conversando
sobre a festa de Camilo. Eu podia não ser popular, mas Camilo era. Festa
realmente era o assunto preferido dele, éramos amigos desde a infância mas mesmo assim éramos muito diferentes.
— Tem tanta coisa que ainda falta arrumar — Camilo disse alongando-
se.
Camilo era meu melhor amigo, nos conhecíamos desde que éramos
crianças, ele sempre foi um pouco estressado, mas sempre foi um ótimo
amigo, estando comigo nos momentos em que mais precisei, principalmente
quando decidi sai do armário para meu pai. Eu estava com tanto medo de
como ele iria agir quando soubesse que seu único filho era gay, mas a minha surpresa foi quando ele disse que já sabia e não importava para ele eu ainda continuaria sendo seu filho. Camilo havia saído do armário muito antes de mim e ele era do tipo que não se importava com que os outros pensassem.
Não que eu me importe com a opinião dos outros, mas é ruim ouvir as
pessoas mexerem com você só porque você é diferente deles, que
importância tem se eu gosto de outro homem.
Camilo era um garoto bonito, poucos centímetros mais alto que eu,
cabelos castanhos escuros, olhos castanhos claro, pele moreno claro e tinha a mesma idade que eu 17.
— Sam, esta me ouvindo? — Camilo perguntou.
Reencontro
Segunda Chance 01
Kemily Cross
— Sim estou, você disse que o clube já ta alugado para a festa, eu só
não entendo porque você ta programando isso se ainda falta dois meses.
Camilo sempre adorou festas, e mesmo sendo gay e todos sabiam, a
festa que Camilo dava era as melhores da cidade. A festa seria o aniversario dele, mas pelo que eu conhecia Camilo ele daria pelo menos uma festa
pequena antes do grande dia. Camilo não conseguia ficar sem fazer pelo
menos uma festa por mês. Eu nunca ia, porque sabia o jeito que era as festas e havia sempre muita bebida e garotos populares que ficavam bêbados e
mexiam comigo por ser gay, então sempre preferi evitar essas festa. A única festa que eu sempre ia era a de aniversario de Camilo e mesmo assim nunca ficava por muito tempo.
— É melhor já deixar marcado antes, e você vai me ajudar.
— Não ajudo sempre?
Continuamos conversando sobre o que ainda precisava comprar para
enfeitar o salão de festas que Camilo havia alugado e fazendo uma lista
enorme de que comida tínhamos que comprar e as bebidas, por enquanto
era só isso que deveríamos fazer, mas eu sabia que faltando uma semana
para a festa seria uma correria. Eu não me importava de ajudar, muitas vezes arrumar as festas de Camilo era o que me tirava do tédio, principalmente em uma cidade pequena com apenas 5 mil habitantes.
Já era quase noite quando eu sai da casa de Camilo, como já estava
tarde eu resolvi pegar um atalho em uma estrada sem asfalto, mas que me
faria chegar uns 10 minutos mais rápido, talvez assim chegaria antes de meu pai. A estrada estava completamente vazia já que era muito difícil alguém vir por ela.
Reencontro
Segunda Chance 01
Kemily Cross
Vi um vulto passar pela frente do carro e logo seguido por um barulho
de batida, freei o carro o mais rápido que pude. Provavelmente algum animal saiu da floresta. Sai do carro e fui ver o estrago e se o animal ainda estava vivo. Olhei na frente do carro que estava amassado, mas não havia sangue e não vi nenhum animal, fiquei de joelho e olhei em baixo do carro, nada.
Escutei um barulho estranho e não tinha certeza se era de algum
animal. Eu já tinha visto muitos filmes de terror e esse tipo de coisa nunca significava algo bom, principalmente parado no meio da estrada
completamente vazia onde não passava nenhum carro e no escuro.
Corri para entrar no carro, mas alguma coisa veio rápido demais e me
empurrou para trás, me jogando no chão e logo desaparecendo nas arvores
de novo. Não consegui ver o que havia me empurrado, estava escuro demais, mas logo vi uma sombra se aproximando devagar de onde eu estava caído.
Sabia que não poderia voltar para o carro, pois aquela coisa já havia
me empurrado uma vez e provava que era mais forte, também não poderia
ficar parado esperando que seja lá o que fosse me pegasse a única forma era correr. Levantei e corri em direção as arvores gritando por socorro, talvez eu tivesse sorte e houvesse alguém que pudesse me salvar por perto.
O animal me seguia logo atrás, olhei para trás e vi uma sombra. Parecia
que o animal estava brincando comigo, porque pelo que já havia me provado ele era mais rápido que eu e poderia me alcançar quando quisesse.
Corri o mais rápido que podia, já estava cansado, tropecei e cai, me
levantei e continuei correndo desesperado. Ainda conseguia escutar o animal me seguindo, minhas pernas doíam, meus pulmões não conseguiam ar
suficiente, minha perna estava sangrando.
Reencontro
Segunda Chance 01
Kemily Cross
De repente bati em algo sólido, com a batida meu corpo se foi para
trás e estava prestes a cair quando duas mãos grandes e fortes me seguraram uma pelos ombros e a outra pela cintura. Olhei assustado para o homem que me segurava.
Ele era jovem, musculoso, alto, 1,94, cabelos pretos como a noite, pele
clara. Ele estava vestido calças pretas e camiseta preta. Mas foi o jeito que ele me olhou que achei estranho, como se estivesse surpreso por me ver. Já eu estava assustado e lagrimas corriam por meu rosto.
— Você esta bem? — Ele perguntou sem tirar os olhos do meu rosto. A
voz dele era suave quando ele perguntou, mas dava para perceber que ele
estava preocupado. Ele continuou me segurando, abri a boca para falar, mas estava assustado demais e nenhum som saiu. — O que aconteceu? Você esta
bem? Esta machucado?
Fechei os olhos e respirei fundo tentando me acalmar. Lembrei que
meu pai sempre dizia que quando estava assustado demais ou perdendo o
controle de suas emoções o certo era fechar os olhos e deixar sua mente em branco respirando fundo.
Quando abri os olhos o homem ainda continuava me olhando.
— To bem. Tem alguma coisa me seguindo — Ele me soltou, mas não
saiu do meu lado, olhou em volta enquanto eu tentava manter minha
respiração calma.
Tentei parar minhas lagrimas, mas mesmo estando calmo as lagrimas
não queriam parar, sentia minha perna doendo, e meus braços também.Senti
a sensação de que algo estava nos observando.
— Ele esta observando — Eu sussurrei.
Reencontro
Segunda Chance 01
Kemily Cross
Olhei para o cara ao meu lado e percebi que ele estava olhando
fixamente em direção a algumas arvores, enxerguei a sombra, parecia como
se fosse um grande lobo mas estava muito escuro e não consegui enxergar
direito, mas era grande demais para ser um lobo. O cara e o animal pareciam estar se encarando. Olhei para o rosto do estranho e vi que havia raiva do rosto dele, como se ele estivesse prestes a atacar o que me seguia, sem que eu percebesse dei um passo para trás. Não sabia o que fazer. Olhei para as arvores quando escutei barulho e a sombra não estava mais ali.
— Ele já foi — O estranho disse.
— Como você pode ter certeza? pode ter ido para outro lado mas
ainda pode estar observando.
— Confie em mim, ele não vai te machucar.
O homem parecia estar calmo, e a raiva que a um minuto estava na
cara dele havia sumido substituída por uma calma. Quem era esse cara?
— O que tava me seguindo? — Eu ainda estava assustado que aquele
animal fosse voltar.
— Não sei.
Eu olhei fixamente para o rosto dele e a forma como os olhos dele
desviou.
— Você esta mentindo. — Eu disse. O cara virou na minha direção com
as sobrancelhas levantadas.
— Desculpe?
— Você esta mentindo, você desviou os olhos, suas mãos se fecharam,
e logo que parou de falar sua mandíbula apertou. Você realmente não deve
jogar pôquer a menos que queira perder todo seu dinheiro.
O cara em vez de ficar bravo sorriu.
Reencontro
Segunda Chance 01
Kemily Cross
— Sim ainda bem que eu não jogo. Sua perna esta sangrando. — Eu
olhei pela primeira vez para minha perna que ainda doía, a calça estava
rasgada e havia sangue escorrendo. — Esta de carro?
— Sim.
— Vou te levar ate ele.
O