Insensatez

De W.J. May

Todo mundo precisa se um herói em algum ponto de suas vidas.
A pequena cidade de Elliot Lake nunca mais será a mesma. Seis amigos que, após um incidente, tornam-se cinco e um deles é acusado. Os quatro remanescentes ficam para trás, com o que sobrou em suas vidas e na tentativa de seguir adiante.
Durante o luto pela morte da amiga Rylee e a traição de Kieran, Zoe, Heidi, Brent e Seth resolvem todos ir ao México com o pai de Zoe para umas férias de inverno. Lá, eles descobrem que o pai possui seus próprios segredos, e depois da secreta visita de Kieran, Zoe começa a suspeitar que exista mais a respeito da morte de Rylee do que parece.
Apesar dos bons momentos no México, os eventos transcorridos voltam à assombrá-los quando retornam a cidade de Elliot Lake. Com os nervos saltando e a traição de Kieran ainda fresca em suas mentes, os amigos começam a duvidar se podem mesmo confiar uns nos outros. Quando o grupo começa a desmoronar-se, algo sombrio e sinistro faz-se conhecer em Elliot Lake.
Zoe sabe que está sendo seguida, mas por quem? Ela não tem certeza. Kieran tenta resolver o assassinato de Rylee para proteger seus amigos, mas pode apenas ir até onde

não seja pego pela polícia. No entanto, após Heidi ficar presa num assalto, torna-se evidente que eles precisam ficar juntos e trabalhar em equipe novamente, caso queiram sobreviver.
Um incrédulo grupo de heróis. Um traidor no meio. Alguns sonhos são escritos em sangue.
Este é o livro 3 da série Sem Sentido. Junte-se a Zoe, Brent, Kieran numa aventura épica pelo sobrenatural, amor, perda e excitante mistério.

• Idioma: Português
• Editora: BadPress
• Data de lançamento: 31 de out. de 2017
• ISBN: 9781507197059

W.J. May

About W.J. May Welcome to USA TODAY BESTSELLING author W.J. May's Page! SIGN UP for W.J. May's Newsletter to find out about new releases, updates, cover reveals and even freebies! http://eepurl.com/97aYf   Website: http://www.wjmaybooks.com Facebook:  http://www.facebook.com/pages/Author-WJ-May-FAN-PAGE/141170442608149?ref=hl *Please feel free to connect with me and share your comments. I love connecting with my readers.* W.J. May grew up in the fruit belt of Ontario. Crazy-happy childhood, she always has had a vivid imagination and loads of energy. After her father passed away in 2008, from a six-year battle with cancer (which she still believes he won the fight against), she began to write again. A passion she'd loved for years, but realized life was too short to keep putting it off. She is a writer of Young Adult, Fantasy Fiction and where ever else her little muses take her.

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Livro l

Descrição:

Todo mundo precisa se um herói em algum ponto de suas vidas.

A pequena cidade de Elliot Lake nunca mais será a mesma. Seis amigos que, após um incidente, tornam-se cinco e um deles é acusado. Os quatro remanescentes ficam para trás, com o que sobrou em suas vidas e na tentativa de seguir adiante.

Durante o luto pela morte da amiga Rylee e a traição de Kieran, Zoe, Heidi, Brent e Seth resolvem todos ir ao México com o pai de Zoe para umas férias de inverno. Lá, eles descobrem que o pai possui seus próprios segredos, e depois da secreta visita de Kieran, Zoe começa a suspeitar que exista mais a respeito da morte de Rylee do que parece.

Apesar dos bons momentos no México, os eventos transcorridos voltam à assombrá-los quando retornam a cidade de Elliot Lake. Com os nervos saltando e a traição de Kieran ainda fresca em suas mentes, os amigos começam a duvidar se podem mesmo confiar uns nos outros. Quando o grupo começa a desmoronar-se, algo sombrio e sinistro faz-se conhecer em Elliot Lake.

Zoe sabe que está sendo seguida, mas por quem? Ela não tem certeza. Kieran tenta resolver o assassinato de Rylee para proteger seus amigos, mas pode apenas ir até onde não seja pego pela polícia. No entanto, após Heidi ficar presa num assalto, torna-se evidente que eles precisam ficar juntos e trabalhar em equipe novamente, caso queiram sobreviver.

Um incrédulo grupo de heróis. Um traidor no meio. Alguns sonhos são escritos em sangue.

Este é o livro 3 da série Sem Sentido. Junte-se a Zoe, Brent, Kieran numa aventura épica pelo sobrenatural, amor, perda e excitante mistério.

Tabela de conteúdos.

Capítulo Um

Zoe

––––––––

Você precisa de umas férias de inverno calma, papai disse, seus olhos demoraram em mim e atravessou nós quatro. Eu, Seth, Heidi, sentamos espremidos com Brent em seu sofá, na sala. Nossos pais, todos, estavam lá também, silenciosamente acenando com as cabeças. Algum lugar quente, longe de Elliot Lake."

Eu realmente não sinto vontade de ir a lugar algum. Heidi brincava com o lenço em sua mão. Rylee está morta.

E Kieran fugiu. Brent olhou para mim antes de serrar seus dedos num punho fechado.

Eu digo que, devemos caçá-lo nós mesmos. Seth resmungou. Seus olhos foram crescendo, arregalados quando percebeu que tinha dito as palavras em voz alta.

Brent o lançou um olhar de advertência.

Queridinho. Sua mãe veio até o sofá e esfregou seu ombro. Não há nada que vocês crianças possam fazer. Deixem que a polícia faça o seu trabalho. Eles sabem o que fazem.

Meu coração encheu-se de adrenalina com as palavras de Seth, pronto para correr e me esconder. Ninguém, exceto Brent, talvez, sabia completamente a verdade da história. Neste momento, eu não tenho nenhuma intenção de tentar encontrar Kieran.

Papai limpou sua garganta. Conheço um médico colega que possui uma casa de férias no México. É uma cidadezinha afastada dos grandes pontos turísticos, entretanto, fica próxima de uma das grandes ruínas Astecas. É segura, como uma fortaleza. Isso fará uma semana tranquila, saudável, com um pouco de sol. Eu já marquei a minha folga no trabalho e poderia levar vocês lá Ele olhou para os outros pais, que acenaram. Seus pais concordaram. Existe uma condição....

Sem responsáveis? Bom, exceto pelo papai. Talvez seja o momento de deixá-lo saber do nosso pequeno segredo.

O mesmo pensamento deve ter nos ocorrido naquele momento. Vamos lá, dissemos todos juntos.

Papai riu. Isso foi fácil. Nenhum de vocês está interessado a respeito da ‘condição’? ele ficou e bateu palmas. Sairemos amanhã pela manhã às quatro e trinta. O voo decola às sete.

Seth resmungou.

E eu também, aparentemente nenhum de nós têm dormido muito na última semana e meia. Já faz uma semana desde que a Rylee morreu? Desde que Kieran foi embora? Um lado meu estava aliviado, mas o outro, o magoado, sentia falta dele. Eu estava dividida entre o que pensar e o que fazer. E também, não tenho ninguém que eu possa falar. Os outros estavam tão bravos com ele e então chatearam-se comigo, quando permanecia em silêncio apenas. Eu não sabia se deveria contá-los sobre o passado de Kieran ou me concentrar no fato que ele matou a Rylee. Nenhum de nós sabia o que realmente aconteceu naquela noite — exceto, que ela tinha morrido e ele ido embora. Talvez, no México seremos capazes de conversar e começar encontrar algumas respostas.

Zoe-zoy? Papai tocou me joelho levemente.

Sim? Pisquei os olhos, focando nele

Que tal você dormir na sua mãe esta noite? Buscarei-te pela manhã.

Claro. Eu não me importei. Mamãe foi ótima na última semana. Ela não ficou perguntando ou xeretando, ela apenas me entregava a caixa de lenços quando meus olhos não mais podiam segurar a inundação de lágrimas. Isso era uma boa mudança no andar das coisas, com o papai perguntando se eu estava bem e com o Brent me dizendo que estaria lá sempre que precisasse dele. ,Sei que os dois tinham boa intenção, mas não tinha nada que eu pudesse dizer a eles sem causar problema. Mas é claro, eu não estava bem. Uma das minhas melhores amigas acabou de morrer, possivelmente assassinada a sangue-frio pelo meu ex-namorado Meio que ex-namorado. Nós nunca tivemos um término oficialmente e, mesmo que eu achasse que estava claro para nós, não tenho certeza se Kieran nos considerava como terminados. Ele tinha me dado o cardo Escocês de cristal para guardar, dizendo que gostaria que as duas coisas mais preciosas a ele ficassem juntas. Está no meu quarto agora, ainda fechada em sua caixa, brilhando, querendo ser tirada de lá e exibida. Eu não faria isso essa noite. A última coisa que preciso é uma outra lembrança do Kieran para olhar a qualquer momento que me virar. Isso apenas me traria de volta aquela noite terrível.

Nossos pais foram indo embora, deixando-nos a sós com os nossos planos. Pude ainda ouvir alguns deles falando sobre nós. O pai de Seth dizia à mãe de Heidi que Seth teria duas consultas com terapeuta esta semana, mas que se esquivou das duas. Ele estava preocupado que Seth estivesse sofrendo por um amigo, mais que o normal.

O que seria um sofrer normal por um amigo? Faz apenas uma semana que ela morreu. Tinha algo mais acontecendo com Seth. Tem algo mais acontecendo com todos nós. E caso algum de nós tenha contado a alguém, mesmo um terapeuta, o que está se passando, teria então nos comprometido.

Você está bem? Brent murmurou algo. Ninguém mais naquela sala podia ouvi-lo, mas a pergunta era direcionada a mim. Eu me desliguei dos pais de Seth e Heidi e foquei no compasso dos batimentos de seu coração, quando percebi que era muito mais lento que os meus. Minhas mãos trêmulas me entregaram a ele, dizendo que não estava nada tudo bem e que eu estava prestes a ter o meu terceiro colapso nervoso esta semana. Apenas porque pensei no Kieran e em seu estúpido cardo escocês.

Sim; Eu disse, inclinando-me em seu ombro. Estou cansada, apenas. Isso não era mentira. Eu mal tenho dormido desde a morte de Rylee. Eu fico sonhando e sonhando com seu corpo dilacerado, sem vida no acostamento da estrada antes de ver o Kieran e sua cara, no momento em que percebi que era um assassino.

Brent colou seus braços em minha volta e me puxou para perto. Enrolei meus braços em volta de sua cintura, feliz pelo silêncio e conforto. Seu rosto estava virado para o outro lado, num ângulo estranho e percebi que com suas mãos em meus ombros e o meu esbater agora estava completamente visível para ele transparente. Corei. Tudo bem, Eu disse. Estou com uma camisa por baixo.

Obrigado, ele murmurou, virando-se para uma posição mais natural. Vi suas bochechas esquentarem e quase ri. Foi delicado da parte dele se virar quando percebeu que acidentalmente poderia ver algo que não devia. Quando ele toca qualquer coisa com suas mãos ou pés, não pode evitar em ver através delas. Uma habilidade sua, mas que nunca abusava tentando obter um show particular.

Ainda digo que devemos tentar caçar o Kieran nós mesmos, Seth murmurou. Aquele desgraçado precisa pagar!

Não podemos simplesmente sair procurando por ele, Heidi argumentou. Ele sabe tudo sobre nós, agora. Nós nem sabemos qual é realmente o seu poder. Ela me olhou com olhos acusatórios, mas não disse nada.

Nenhum de nós sabia que ele tinha um poder até o dia que Rylee morreu. O dele não seguiu um dos cinco sentidos humanos como o nosso. Nós presumimos que os cinco tivemos os sentidos aumentados e por ele não ter crescido aqui nesta cidade, isso não teria acontecido com ele. Exceto, que ele de fato recebeu uma habilidade. Se ele nos escondeu desde o princípio ou se da mesma forma não sabia da habilidade, mesmo assim, ele possui uma. Ele tinha um estranho sexto sentido. O que era exatamente, nem eu sabia, mas a maior parte do tempo eu sentia que ele podia ler a minha mente — e parecia também, poder ver o futuro. Apenas deixem que a polícia faça o seu trabalho. suspirei. "Não vale a pena o risco que correríamos, caso levássemos nós mesmos essa busca. Que benefício isso nos traria, de qualquer forma? Rylee não voltará.

Você apenas quer que o seu namorado saia ileso dessa. Seth me olhou.

Brent deu um salto e encarou Seth, antes mesmo que eu pudesse fazer algo. Retire o que você disse, ele avisou. Você não acha que o Kieran a machucou, também? Ela foi traída tanto quanto o resto de nós. E ele nunca foi o seu namorado.

Seth olhou pronto para dizer algo de volta ao Brent, mas sacudiu a cabeça. Ele teve a decência de lhe dar de ombros. Ele levantou as mãos, em sinal de rendição. Desculpe-me, Zoe. Acho que eu passei um pouco do limite.

Vou falar. Olhei irritada para ele. Só porque eu não quero perder tempo procurando fantasma, não quer dizer que eu não queira justiça! Pisquei para segurar as lágrimas, odiando a forma que minha voz falhou. Pergunto-me se foi perceptível a todos ou só para mim.

Olhe, eu me desculpei. O que mais você quer? Ele me franziu as sobrancelhas, não mais parecendo estar arrependido.

Apenas vá, Seth, Eu disse. Dê o fora da minha casa.

Ele levantou-se instantaneamente, o rangido de sua cadeira furou meus ouvidos. Posso sentir o cheiro da sua culpa a milhas de distância. Ele saiu como um furacão, cada passo soando como trovoadas.

O silêncio de Brent e Heidi seguiu à batida da porta.

O que está acontecendo conosco? Heidi sussurrou a mim e ao Brent. Nós estamos desmoronando. Uma lágrima desceu em sua bochecha.

Senti, meus batimentos cardíacos lentamente foram voltando ao normal, conforme fui acalmando. Desculpe-me, galera. Eu estava prestes a cair em lágrimas. Ao sei o que deu em mim.

Eu acho que o seu pai está certo, Zoe, Brent falou calmamente.

Nó precisamos sair daqui. O quanto antes, melhor."

Capítulo Dois

Quando decolamos, não havia tampão de ouvido ou engolidas que impedissem a dor de cabeça ameaçando rachar o meu crânio ao meio. O rugido do motor, os nojentos sons humano mastigando e bebendo, o constante arranhar da caneta nas páginas do jornal da menina em frente a mim e o digitar de um homem de meia-idade a dois assentos acima, era ensurdecedor para mim. Permaneci acordada durante todo o voo, apesar do remédio para dormir que tomei antes de decolar.

O rosto de Seth permaneceu numa constante careta, peloso dores no avião. O pobre rapaz teve de usar os dois sacos de papel que estavam nos assentos a nossa frente. Pelo menos, isso fez Heidi e Brent rir um pouco, mesmo que Heidi tenha precisado colocar a mão em sua boca quando a comida do avião foi servida. Eu li em algum lugar, que a comida de avião é tão boa quanto as outras comidas, que é a altitude ou alguma coisa assim, que bagunça as nossas papilas gustativas fazendo que tenham um gosto ruim. Mesmo as papilas super-humanas de Heidi, aparentemente, foram tão afetadas quanto às de todos nós. Este foi, sem dúvidas, um dos piores voos que qualquer um de nós já estivemos, naturalmente, ficamos aliviados quando finalmente aterrissamos no México.

Tão logo chegamos a casa, fui direto para o meu quarto, coloquei uma calça confortável e me arrastei para cama. Minha cabeça dói, sinto falta de Rylee, e o pior de tudo, ansiava pelo Kieran. Por mais que eu tente lutar, eu ainda sentia falta do conforto de sua presença e de seu sotaque escocês — que soa como música para os meus ouvidos. Mas, é claro, não posso dizer isso a ninguém, então me enterrei fundo sob as cobertas desejando que pudesse desaparecer.

Sons estranhos acordaram-me, finalmente. Eu não tinha ideia por quanto tempo tinha dormido, mas a dor de cabeça tinha ido embora, deixando-me apenas com o vazio do meu peito. Chutando para o lado as cobertas, levei um tempo para perceber os barulhos ao meu redor e olhar o entorno do quarto que não tinha quase prestado atenção antes.

Excêntricos passarinhos cantantes ao lado de fora, fizeram-me notar que — provavelmente — já era manhã, porque o resto da casa estava relativamente em silêncio. O leve ronco de papai, dizia-me que ele dormia logo ao final do corredor. As janelas do chão ao teto dão uma linda vista para o verde e para piscina. O quarto claro tinha a cama grande, um guarda-roupas e uma mesa ao lado. E as cores pareciam pintadas à mão com um coral-vermelho claro e turquesa. Era tudo muito lindo. Eu me sentia no paraíso comparado ao meu quarto de casa. Era quase como se eu estivesse numa espécie de sonho, e o mundo real estivesse distante, bem longe. Rylee teria amado este lugar. Sorri, imaginando-a por aí de bikini na praia, seduzindo seu próximo alvo — ela fazia isso com plena facilidade. Segurei as lágrimas. Você está de férias, Zoe. Você deveria estar divertindo-se e não se lamentando. Você acha que Rylee iria te querer debulhando em lágrimas estando no México? Dei um sorriso. Definitivamente não.

Desfiz as malas e pus uma roupa de banho. Eu tinha dormido por quinze horas, de acordo com o meu relógio. De jeito nenhum volto para a cama. Enfiei-me numa longa camisa branca, e ouvi meus pés descalços enquanto pisavam pelo chão de madeira até a porta que dá para fora.

O calor me bateu como uma onda. Diferentemente dos verões úmidos que tivemos lá em casa, este calor era seco, porém, já quente às seis horas da manhã. O ar-condicionado lá de dentro camuflou o calor direitinho. Com o tempo, eu já estava pela piscina e já tinha tirado a camisa, jogado-a na espreguiçadeira pronta para o mergulho.

A água acariciou minha