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Terra De Cannabis
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E-book271 páginas4 horas

Terra De Cannabis

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Sobre este e-book

Situado no noroeste de Marrocos, um cenário familiar para o leitor americano nos trabalhos de Paul Bowles, a terra de cannabis não só revela os segredos do comércio ilegal mas também os antecedentes  históricos e religiosos da área. Tira proveito de um tema tão delicado para tomar um retrato sencional de cambios emocionais e cambios socias que acontecem na Região de Jebala.

Mohammed, um universitario graduado,  é vítima de nepotismo e será obrigado a ir para Sumatha, a terra natal de seu pai, para semear haxixe para se ganar a vida. Neste contexto muito estranho o protagonista de repente se encontrará em confronto direto com Ben Aisha, o mais poderoso magnata da maconha na área. Essa experiência o levara a um mundo novo onde os odios e ganância são dominantes. Mohammed vai ter uma serie de problemas e dificuldades onde ele ficara consciente da gravedade de seus atos. Quando sua vida e da sua familia estão em perigo ele decide agir rapidamente para libertar o pai de seus sequestradores.

IdiomaPortuguês
EditoraHicham
Data de lançamento4 de nov. de 2018
ISBN9781547541188
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    Terra De Cannabis - Hicham El Harrak

    CAPÍTULO 1

    Tangier, 1995.

    Uma manhã fria quando ele caminhava com a cara congelada e sua cabeça nua -  seu pai andava ao seu lado-por meio do vazio e as ruas pouco iluminadas do bairro da Castilla. –Um bairro semi moderno construído durante a era da post independência em que tenha sido considerado logo os subúrbios de Tangier. Hoje em dia, Castilla foi situada no coração de Tangier graças numa grande expansão da cidade durante as décadas setenta e oitenta. Seu pai tenha fundido o capuz de sua lã djellaba em sua cabeça sem cabelo para protegê-lo do frio. Eles estavam indo à famosa garagem Boulaish onde ficava o velho ônibus que sempre o levou, desde a sua infância, ao Khemis Beni Aros. Enquanto eles andavam, Mohamed lembrou ao lado da felicidade e a ansiedade da viagem que lhe-tinha causado quando ele era uma criança; se lembrou de como passou as noites sem sono pela ansiedade, esperando ao almuadem para ligar a oração de Al Fajr isso foi o momento de partida.

    Em algumas ocasiões, quando sua ansiedade era muito aguda, ele não podia esperar a hora de oração, e quando ele foi ao quarto de seu pai uma e outra vez, pedindo-lhe para acordar-se porque tênia medo de perder o ônibus.

    ‘O que acontece, filho?’ Por que você não está dormindo até Al Fajr?  É todavia muito cedo para ir’, seu pai lhe disse numa ocasião quando estava chateado em suas tentativas recorrentes de acordá-lo duas horas antes do tempo de viagem.

    ‘Não posso dormir. Estou pensando durante a viagem tudo o tempo, e tenho medo se nós dormimos, podemos perder o ônibus’, lhe-respondeu ele.

    ‘Não se preocupe, não vamos perder o ônibus. Que ansiedade!’ o pai reclamou depois, com relutância volto ao sua cama, esperou a chamada do almuadem para a oração, quando o pai se-acordou, ele fez suas abluções e orou, logo eles pegaram a bagagem e saíram para a garagem Boulaish.

    Agora, como um adulto, sua ansiedade tinha diminuído e não sofrer nunca mais, nessa noite, ele poderia dormir profundamente até o pai viria o lhe-acordará. Nesta maneira não foi totalmente segura, pois os bandidos estavam em todas partes e podiam atacar em qualquer momento e qualquer esquina das ruas vazias, quando eles caminhavam, Mohamed lançou uma olhada rápida para seu pai e viu medo com um estado de alerta em seus olhos. Ele era consciente de que seu pai tinha em seus ombros a grande responsabilidade de protegê-lo, assim como ele mesmo, antes de qualquer perigo. Tal sentimento foi devido à notoriedade do lugar, para estar situado na fronteira da perigosa favela cidade de Boukhashkhash, e também faltava mediadas de segurança nas ruas de Tangier, especialmente nesta hora do dia quando os bandidos estavam muito atentos, podiam assaltar livremente e bravamente sem ser descoberto por nenhuma autoridade.  O silencio aumentava de forma mais densa quando os gritos do muezim para a oração não eram mais ouvidos nos minaretes das mesquitas. Mesmos deles quem tênia o habitat para rezar em mesquitas, em vez de em suas casas, não foram vistos nunca mais nas ruas. Si Ahmed estava murmurando os versão de Coram, a forma da garagem Boulaish surgiu ao longe, quando avistaram dois ônibus estacionados no lado de fora. Eles começaram ouvir o burburinho das pessoas quando estavam alguns metros da garagem. Eles caminhavam de forma constante.

    Quando chegaram ao garagem, um homem alto e fino veio em direção a eles; seus olhos eram vermelhos e seu cara estava pálida; parecia que ele não dormiu durante a noite; ele usava uma blusa azul, e um chapéu de lã preto para proteger sua cabeça do frio de fevereiro.

    ‘Assalamu alaikum, Si Ahmad ‘, disse o homem quando ele apertou as mãos com seu pai, e logo com eles.

    ‘Wa alaikum assalam Chentouf’ respondeu seu pai.

    ‘Você vai ao Beni Aros?’ ele perguntou.

    ‘Não, É meu filho?’ seu pai respondeu, sorrindo claramente.

    Chetouf lançou uma olhada rápida em Mohammed e assentiu. Ele pegou o saco e as botelhas vazias e as colocaram todas no tronco do ônibus. Depois ele se mudou para falar com outro viajante quem lhe-ajudo levantar alguns sacos pesados e botelhas vazias sobre o teto do ônibus.

    Mohamed subiu lá, enquanto o pai ficou na calçada em frente. Onde ele esperaria até a partida do ônibus. Ele estava falando um homem barbudo quem usava um grisalho djellaba e um chapéu com lã preta. Na quinta-feira, o dia do mercado de Beni Aros, sempre houve reservas no bus, os passageiros sem assento, foram obrigados a sentar-se em cadeiras de cortiça feitas localmente no corredor. A ganância do motorista e seu assistente, e, sendo assim os agentes da Gendarmaria quem lhes-permitem infringir a lei em troca de pequenos subornos, colocando vidas de muitas pessoas em perigo, mostradas a dificuldade para resolver o problema de corrupção em Marrocos. Uma vez abordo, Mohammed pesquisou os rostos dos passageiros baixo   uma luz fraca. Rostos sonolentos estavam olhando-o curiosamente como ele andava sozinho em todo o corredor. Os passageiros a maioria mulheres velhas vestidas em branco hayeks, e velhos homens vestidos em castanho djellabas. Ele se sentia estranho e fora de lugar entre eles, porque sentiu que, possuindo um diploma universitário em literatura espanhola, mereceria viajar em melhores condições com outra categoria de pessoas de sua idade, e com o mesmo nível cultural, com que ele poderia trocar ideias e temas em comum. Mas se livrou de seu snobismo imediatamente e tentou adaptar-se à situação.

    A luz da manhã rastejava lenta e pacificamente sobre a luz da manhã rastejava lenta e pacificamente sobre a escuridão. Foi uma cena agradável que Mohamed sempre lhe-encantou.  O que o fez amar foi a tranquilidade e a beleza com que sempre acontece. Meditou sobre a eterna mudança entre a noite e o dia, e pensava em quão são pontuais e respeitosos são um para outro. Eles são companheiros leais que nunca se-tracionam entre si. Ele pensou como Allah está mantendo o universo em uma ordem perfeita.

    Um jovem estava de pé no corredor, conversando com seus pais idosos. Estava orientando seu pai como tomar as medicinas regularmente. Parecia que o homem jovem não conseguia convencer seu pai de deixar sua terra natal nas montanhas em Jebala e ir ao Tangier para morar com ele a fim de acompanhar sua doença cardíaca crônica. Nas montanhas, ele poderia morrer em qualquer momento pelo simples fato de que não havia assistência médica nem estradas para ambulâncias; contudo, para o velho homem, deixar sua terra natal era igual ou pior que a morte, porque ele preferia morrer e ser enterrado em sua terra de ancestres. Uma mulher de dentes cruzados estava desesperadamente chamando o filho que entrara em uma briga amarga com o assistente do motorista. Mohammed tinha entendido que o assistente do motorista lhe-queria cobrar a tarifa da equipagem do homem. Quando eles mais gritavam, mais homens se uniam na briga.

    Alguns homens intervieram para fazer-lhes chegar a um acordo mas o assistente era teimoso para aceitar qualquer mediação, e insistiu em cobrar-lhe quinze Dirhmas pela tarifa de equipagem. Finalmente o motorista que era gentil e menos ganancioso que seu assistente, interveio em favor do homem jovem para reduzir o preço da tarifa.

    A luz do dia desaparecia e seu pai estava, todavia falando ao homem. O burburinho cresceu mais alto a fora, já como muitos homens tinha juntou-se a garagem à procura de uma reserva. O bus estava cheio e os viajantes quem se tinham unido no lugar recentemente pesquisaram outros meios de transporte. Muitas Vans pequenas e grandes estavam estacionadas em frente da garagem Boulaish. A maioria deles eram de marcas Mercedez Benz ou Ford. Os motoristas de Vans pareciam um grupo de hiena que queriam assediar o leão, e rouba-lhe alguns passageiros. Foi uma amarga luta pela vida. Os proprietários do van trabalhavam ilegalmente, teve que desafiar as autoridades, para garantir sua comida e a comida de seus filhos. Neste momento, alguns proprietários de Van começaram a repreender fortemente.

    -Beni Aros... Beni Aros, com o fim de incitar os viajantes, especialmente negociantes de gado, e vendedores de segunda mão, para escolher o Van para sua rapidez, porque, era suposto, o van foi diretamente para Kemis Beni Aros sem entrar em aldeias e cidades. 

    Não obstante Mohammed nunca seria atraído por escolher um van como meio de transporte porque ele sabia que viajar num Van é um pesadelo. Anos atrás, ele estava encorajado por um amigo para viajar no van, então eles se-subiram a bordo de um Ford vermelho. O preço do ticket era de cinco Dirhmans mais caro que o ticket do bus.

    ‘É caro, mas rápido’, argumentou seu amigo. O chofer do Van dirigiu rapidamente nas ruas vazias de Castilla. Havia poucos passageiros e poucos assentos eram abundantes, assim que eles esticaram as pernas e mãos confortavelmente. Mohamed, satisfeito com tal conforto, juro nunca mais subir-se num ônibus. Quando chegaram ao ponte de Dchar Ben Dibam nos subúrbios de Tangier. Houve uma multidão de camponeses negociadores esperando por transporta. A multidão se-movia numa olha até o van, e todos tentavam chegar primeiro ao veículo. O motorista ávido sorri alegremente, e seu assistente começo a receber o dinheiro dos passageiros. Mulheres, sobrecarregadas com mercancia nas costas, imploravam a ele para pega-las, e van estava cheia em poucos minutos. Eles tiveram que se amontoar como ovelhas assustadas na van. O cheiro do suor e sujidade eram insuportável. O pior de tudo era uma asfixia e claustrofobia que Mohamed sentiu nesse momento. Queria descer da van, mas seu amigo prefere ficar lá. O motorista dirigiu loucamente e parou em todas as estações e pegou mais passageiros. Em poucos quilômetros desde Khemis Beni Aros, até a rua se voltou estreita e áspera, quando o van começou sacudir fortemente como se fosse quebrar em pedaços. Os passageiros começaram a gritar e a vomitar. Mohamed pensou que ele morria, então amaldiçoou seu amigo e o motorista. Uma vez em Khemis Beni Aros, ele precisou muitas horas para regenerar sua energia, e ele jurou, mas esta vez, nunca a bordo numa van.

    O pai dele estava, todavia nesse lugar. Ele estava falando com um homem que virava de vez em quando para olhar o ônibus e estar seguro se ainda estava no mesmo lugar. Tênia certeza de que o homem era de sua tribo Sumatha, mas ele não podia lembra onde ele tinha visto antes. Em frente dele, as bordas de Boukhashkhash foram claramente vistas depois da aurora;

    A cidade favela era famosa pela delinquência de seus habitantes. Ele pensava que isso era uma vergonha na cara de Tangier. Que foi a cidade de paz e inspiração para muitos escrevedores tales como Paul Bowles e Walter Harris, para ser invadidos por favelas. Depois da independência, a cidade tinha perdido seu status como uma cidade internacional, os estrangeiros tinham saído correndo, deixando completamente seus negócios e propriedades; e em duas décadas, a beleza e o encanto da cidade estavam sendo injustamente esquecidas, porque foi convertida num lugar de imigração interna onde surgiram muitas favelas.

    Boukhashkhash foi o lugar de ladrões e vendedores de droga. Construído em tempo Record por povo rural aqueles que deixaram seus terras para poder ficar em Tangier, procurando melhores condições de vida, Boukhashkhash foi convertido em um ninho de crime. Enquanto ele pensava como Tangier se converteu tragicamente insegura, um famoso bandido apareceu em frente dele. Ele o conhecia perfeitamente, porque ele o tinha visto em diferentes ocasiões no mercado de M'sala e no campo de futebol do Sherif. O bandido que seu nome era Ashabar, se parou para saludar um amigo dele. Enquanto eles falavam, Ashahbar abalançou uma taça de iogurte de Raibi Jamila em sua mão esquerda, e quando ele se separou de seu amigo, ele pegou uma faca debaixo de sua camisa levantou a tampa e bebeu o iogurte.

    Si Ahmed, quem falava com um homem, o veia frequentemente; havia um leve sorriso permanente em seu rosto. Para ele eram Um habito muito constante, para sempre esperar a saída do ônibus. Ele nunca tinha deixado este habito e tinha sempre esperado pacientemente. Quando o ônibus estava cheio, o motorista subiu e virou a chave na ignição e depois baixou.

    O motor soou ruidosamente e o ônibus se balançou ameaçadoramente, depois de isto, o ruído foi reduzido a um zumbido surdo. A fumaça do óleo e gás queimados, que saiam do tubo de escape, subiu até o bus pelas janelas abertas e sentiu o sufocou. Ele respirava com dificuldade, então ele esperava que o processo de aquecimento do motor mas não duraria muito tempo. Normalmente, isto tomaria uma hora e meia entre o arranque e partida. 

    Ele olhou seu pai quem estava sozinho depois de que o homem, estava alarmado pelo arranque do motor, depois subiu abordo. Quando seus encontraram, Si Ahmad sorriu alegremente. Neste momento, ele perguntou por que seu pai expressou seu amor para ele numa forma aberta, pensou; ele podia ver claramente amor e afecção em seus olhos. Neste momento ele percebeu quanto ele ama seu pai, e que tão forte é o relacionamento deles. Eles se-olharam por um pouco de tempo, então Si Ahmed desviou a olhada ao motorista quem estava dando instruções ao assistente. Quando ele esperava Si Ahmed murmurou versos do Koran.

    Sentiu-se feliz porque ele estava indo para as montanhas onde ele sempre se-sentia como um filho da natureza, onde ele era feliz e livre, e onde tinha sentido que seu alma era exaltada e a mente dele estava aberta. Sentiu a falta do pão da avó, a leite de suas vacas e cabras, suas histórias interessantes sobre a guerra de resistência para a colonização espanhola e sobre homens bravos de Jebala. Ele sentiu falta de ar puro que nunca tinha inalado em Tangier, e que entrava em seu quarto todas as manhãs pela janela de cristal e o fazia dormir profundamente. Nas montanhas, a manhã é sempre anunciada pela brisa fresca que sopra no amanhecer e movem as colinas, depois de pegar um coquetel de aromas das árvores e das plantas, farejando o ar com um odor celestial que é uma mistura de carvalho, pinho, eucalipto, mentol, tomilho e muitas outras plantas cujo nome ele não conhece. No final do abril, cannabis empeçou a florescer nos campos de Sumatha e maioria das partes das montanhas de Jebala. Seu cheiro se mistura com o de outras plantas e tinge o ar com um odor especial; um odor que o faz acordar de manhã cedo e descer aos campos, passear pela plantação e disfrutar a beleza da paisagem. Quase todos os camponeses fazem o mesmo, e isso converte os campos em um lugar de reunião e alegria. Os camponeses inclinam a cabeça de alegria enquanto caminham pelos campos verdes.  Eles olham as plantas, e como aqueles botões brilham quando faz sol, isso é admirável como eles olham para os seus amados filhos. As glândulas de resina parecem dançar com os raios solares e, com elas, os camponeses dançam de alegria. Os campos são profusamente irrigados por bombas motorizadas e fertilizados por todo tipo de fertilizante químico e natural.

    Quando o cannabis cresce meio metro, homens e mulheres o tratam como uma criança.

    Cuidadosamente eles arrancam todas as ervas ruins, uma a uma, depois foram jogadas às margens do rio.

    Nos campos, eles trabalhavam em linhas horizontais: Mulheres vestidas com roupas brancas, e as cabeças são protegidas do sol com chapéus de palha, decorado com borlas multicoloridas de fio, enquanto os homens usavam djellabas marrons e chapéus de palha simples. Eles trabalham durante todo o dia, mas eles são felizes. Sua felicidade se-manifesta em sua maneira de brincar e cantar. Os rostos estão untados com suor de labuta e calor, e suas mãos estão e suas mãos estão manchadas de resina. Uma vez que os campos estão limpos de ervas daninhas, os camponeses colocam mais fertilizantes e irrigam a plantação, e em uma semana a planta fica mais verde e mais alta. Se as cosas estão bem, Jebala é feliz na maioria de ocasiões eles fariam uma festa para agradecer Allah por tudo o que ele lhes deu. Eles lhe-pedem a ele que não envie chuvas nos campos, pois a chuva lavaria as plantas da resina.

    Dia após dia. O cheiro de haxixe fica mais forte. As galinhas comem semilhas que caem das plantas, e, sendo apedrejado cantam durante todo o dia. Ele lembrava como um dia, anos atrás, um rebanho de ovelhas estava no limite da morte porque esbarrou em um monte abandonado de cannabis podre que sua avó tinha jogado no pomar da casa.

    A ovelha faminta saboreou nas plantas secas e depois de um tempo eles começaram a tremer. Sua avó, quem estava com medo e vendo uma caída forte dos animais ao chão, já que era impossível para eles ficar em pé sobre os seus membros, guinchados de angústia. Ela correu para o quarto de seu avô e trouxe sua adaga. A intenção dela era matar as ovelhas essa seria a maneira de como eles não estariam perdidos. Mas ele a calmou e lhe-disse espera. Ela passou toda a noite assistindo o rebanho, com uma faca em seu mão. Na amanhã, a ovelha começou a recuperar a lucidez.

    Depois de uma meia hora, o motorista, finalmente, subiu e se-sentou na cadeira estofada e dirigiu o ônibus, depois se sacudiu e sacudiu como se fosse quebrar em pedaços, fora do perímetro da garagem. O pai, quem ainda estava em pé na calçada, lhe-sorrio e acenou-lhe adeus com a mão direita. Quando o ônibus desceu a Rua Fes, uma lágrima quente correu por sua bochecha enquanto a silhueta de seu pai desaparecia. Ele sentia que amava seu pai mais que qualquer pessoa no mundo. Ele era de bom coração e piedoso, e sempre estava em bons termos com ele, e apoiou-o em todas as suas decisões e escolhas. Ele teria gostado que aqueles sentimentos fossem mais evidentes, e se seu pai fosse capaz de expressá-los mais abertamente.  Ele não sabia se isso era timidez o que impedia seu pai de ser mais manifesto neste aspecto, ou porque com certeza o pai devia amar seu filho sem nenhuma necessidade de qualquer tipo de expressão.

    O ônibus partiu para Khemis Beni Aros, cruzando as ruas de Tangier. As ruas vazias davam uma sensação de medo, e ele pensou em seu pai se ele chegou com segurança a casa. Os dois lados da rua, havia bairros inteiros construídos apressadamente. Casas sujas de tijolos nus, que dava um aspecto muito feio na cidade, foram construídas em tempo muito corto, a maioria de processos da construção foram feitos durante toda a noite, por medo de que a autoridade, quem já tinham aceitado um bom suborno, cambiaria seus opiniões e dificultaria as pessoas na construção das casas.

    Uma meia hora depois, eles chegaram a uma pequena cidade de Asilah. O assinten do motorista começou a gritar Beni Aros.Beni Aros. Homens e mulheres de diferentes idades subiram a bordo.

    Mulheres, vestidas com seus Hayek e mandils, esticaram os pescoços procurando assentos livres. Os homens os seguiam, com os capuzes dos seus Djellabas cobriram suas cabeças para proteger do frio das manhãs. Não havia espaço para mais passageiro, mas o assistente do motorista os convenceu para ficar no corredor até alguns assentos estivessem livres. A estação de bus estava situada numa parte moderna da cidade onde as calçadas eram bem pavimentadas e as ruas eram amplamente decoradas por linhas de palmettos. Ao longe surgiu a cidadela e a cidade velha onde fica o castelo do famoso Moulay Ahmed el Raisuni, o sequestrador de súditos americanos: Walter Harris e Ion Pedricaris em Tangier entre 1904 e 1907.  Depois de fazer paz com o sultão de Marrocos, Moulay Abdel Aziz, ele o citou pasha de Asilah e governador da região de jebala até o primer ano de ocupação espanhola quando ele foi jogado fora do escritório pôr o general espanhol Silvestre que foi o primer inimigo de Sheriff. Silvestre ostensivamente reclamou contra da manipulação de sheriff nos problemas dos prisioneiros, pois havia muitas queixas das pessoas cujos parentes foram aprisionados nas masmorras de Asilah.  Alguns morreram em seus algemas e outros morreram lentamente a tragicamente de fome e maus-tratos. Quando silvestre perguntou pelas identidades dos prisioneiros, Sherif não foi capaz de colaborar em nada, então Silvestre ficou enfurecido e lhe-pediu que lhe permitisse descer e pesquisar a prisão. Foi terrível o que ele viu: Cadáveres entre prisioneiros. Mohammed não tinha dúvidas da crueldade do Sherif, mas não estava seguro da honestidade de Silvestre e se ele usava este assunto pôr o bem dos prisioneiros ou só pôr o bem pessoal que foi a destituição do seu inimigo el Raisuni.

    Cinco ou dez minutos depois o motorista ligou o motor. Esta vez, só rugiu um pouco sem tremer. Atravessou as ruas desertas de Asilah em câmara lenta. Agora, o ônibus parecia muito pesado como se tivesse mais passageiros, com sua bagagem, foram abarrotados dentro. O ônibus virou para o leste no ponto do cruzamento de Jilaliya, deixando a estrada costeira para trás. Entrou numa estrada torcida e estreita onde as bordas são corroídas pela chuva e uso.

    A estrada serpentada nas colinas de Beni Aros que são começo de montanhas Rif do oeste; Era o começo para

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