Basta!: Como devolver o poder político para as pessoas por meio de uma democracia on-line
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Pré-visualização do livro
Basta! - André Sebben Ramos
© 2017 André Sebben Ramos
Editor
Gustavo Guertler
Coordenação editorial
Fernanda Fedrizzi
Revisão
Germano Weirich
Capa e projeto gráfico
Celso Orlandin Jr.
Produção de ebook
S2 Books
E-ISBN: 978-85-8174-381-3
Grafia atualizada segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, que entrou em vigor no Brasil em 2009.
[2017]
Todos os direitos desta edição reservados à
EDITORA BELAS LETRAS LTDA.
Rua Coronel Camisão, 167
Cep: 95020-420 – Caxias do Sul – RS
Fone: (54) 3025.3888 – www.belasletras.com.br
AGRADECIMENTOS
Toda boa empreitada no mundo precisa de cabeças pensantes, mãos ágeis e pés resistentes. Agradecemos aos apoiadores que contribuíram, de alguma forma, para a publicação deste livro por meio de um financiamento coletivo realizado em dezembro de 2016.
Álan Pissaia
Alberto Vieira
Alceu Lanzarin
Alessandra Santi
Amanda Casagrande de Alcântara
Ana Laura Paraginski
Ana Paula Seerig
Andre Locatelli
André Tamura
Arthur Alencar
Bolivar Miguel Telles
Bruno André Blume
Bruno Anderson Souza da Silva
Cabral
Carla Elisa Bertol
Carlos Heinen
Caroline Ribeiro de Almeida
Caroline Rosa
Claudia Palhano
Clarissa Scholz
Clovis Tramontina
Daniel Eduardo Reimann
Daniel Nunes Ramos
Diego Calegari
Edilia Santa Catarina Menin
Edinei Luís Bisol
Elenara de Lima Gomes
Eliane Machado Corrêa Cardoso
Eni Bitencourt dos Santos
Feliciano Prates Filho
Franciele Valim Da Silva
Ians Soares Geremia
Irio Musskopf
Isaac Augusto Mussatto
José Carlos Donegá
Josmari Pavan
Karina Spies Borsoi
Klaus Schommer Benevenuto
Kétlin Varela
Lidete Michielin
Lucas Demeda Dos Santos
Luciano de Mello
Luís Gustavo Damo
Maira Teresinha Sebben Ramos
Marcelo Augusto Garibaldi Voese
Marcelo Gustavo Angeletti
Maria João Palma
Maurício Rodrigues de Freitas
Miguel Mazzocco
Movimento Nas Ruas
Nabor Worman
Natália Zucchi
Nelson Masanobu Segoshi
Nicola Ionata
Partido da Internet
Pedro Ramos
Ramon Victor Tisott
Ramone Mincato
Rejani Gil
Roberta F. Gomes
Robson Ferreira Guimarães
Rodrigo Monteiro
Rodrigo Roldi Ferraz
Rosmarina Rodrigues Nunes
Sidnei Augusto
Telma Nogueira Maia Castro
Vagner Espeiorin
Vitor Roberto Seibt
Capa
Folha de rosto
Créditos
Agradecimentos
Apresentação
Prefácio
Introdução
1. A política e o poder
1.1 A sociedade
1.2 O cidadão
2. Democracia como regime político
3. O novo no novo
3.1 A inovação política
3.2 Emancipação Política
3.3 Regra de Ouro
3.4 A quantificação proporcional do Espaço Público
3.5 As funções da Rede Cívica
3.6 Como funciona a Rede Cívica
3.6.1 Como funcionam as votações dentro da Rede Cívica
3.6.2 As opções de voto na Rede Cívica
3.6.3 Apuração de votos
3.6.4 Simulações na nova engenharia legislativa
3.7 Desemancipação
3.8 Recapitulando
4. A ponte da rede cívica
4.1 A linearidade situação-oposição
4.2 Adesão progressiva territorial da Rede Cívica
4.3 Consequências da Rede Cívica
4.4 Abertura constitucional
4.5 Formulário padronizado para coleta de assinaturas
5. Questionamentos sobre a Rede Cívica
6. Por uma Ética Fraterna
A rede cívica em tópicos
Bibliografia
APRESENTAÇÃO
A intenção desta apresentação é relatar brevemente a trajetória da produção solitária, porém bastante discutida pelo autor deste livro.
No primeiro semestre de 2014, na disciplina de Sociologia Geral e da Comunicação, provoquei os jovens estudantes do Curso de Comunicação Social da Universidade de Caxias do Sul (UCS) a refletirem sobre o significado mais amplo do movimento de protestos de junho de 2013 em todo o Brasil, propondo a discussão coletiva de várias questões, das quais destaco aqui: qual seria o legado mais importante do movimento de protestos no campo da comunicação social? Qual seria o potencial da internet para o exercício da cidadania e para ampliar a participação dos jovens na vida política?
Para os acadêmicos, um dos legados mais importantes das manifestações foi a constatação do potencial das redes sociais tanto como instrumento de mobilização social, dado o seu poder convocatório, quanto para a produção de mudanças na cultura jornalística sensacionalista, em função de sua contribuição para o surgimento de um novo tipo de jornalismo: o jornalismo cidadão
. O jornalismo cidadão
produzido nas ruas e divulgado nas redes sociais havia forçado as mídias tradicionais a mudarem o foco da cobertura jornalística das manifestações. Estas, inicialmente, reforçaram o viés sensacionalista, destacando de maneira insistente os atos de vandalismo
e consequentemente negligenciando a dimensão legítima do movimento de protestos. Posteriormente, influenciadas pelas próprias imagens e vídeos produzidos pelos manifestantes – muitos postados nas redes sociais –, as mídias tradicionais viram-se pressionadas a produzirem mudanças no seu discurso jornalístico. Naquele momento era impossível negligenciar tudo o que estava sendo postado nas redes sociais.
Concluímos a discussão construindo um consenso de que a internet é um instrumento viável para a construção de uma sociedade mais democrática, porque possibilita instituir novas formas de intermediação entre o Estado e a sociedade, mais adaptadas ao perfil digital das novas gerações, bem como capazes de ampliar a participação direta e mais ativa dos jovens na vida política, contribuindo assim para qualificar a democracia representativa.
Ao final do encontro, desafiei os estudantes a pensarem mecanismos ou formas concretas de operacionalização de um espaço público virtual, orientado para a discussão coletiva de questões de interesse público.
O principal resultado da provocação resultou na presente obra, escrita pelo estudante de jornalismo André Sebben Ramos, na qual apresenta um mecanismo de democracia deliberativa, denominado por ele de Rede Cívica, que ultrapassou o desafio inicial.
André Sebben é um estudante autodidata, politicamente interessado em contribuir para a qualificação da democracia na sociedade brasileira e eticamente comprometido com a construção de uma sociedade mais justa e democrática. Para ele, nós temos que agir porque as consequências da acomodação podem ser catastróficas. Temos que nos arriscar no novo, aproveitar as novas situações e reinventar soluções para os velhos problemas, sem necessariamente desmantelar e destruir as velhas estruturas, mas necessariamente para qualificar e manter aquilo que ainda de bom existe nelas.
Para produzir Rede Cívica: gênese da democracia deliberativa em rede
, André, ao longo de três anos, debruçou-se sobre livros de Ciência Política, Ética e Filosofia, entre outros. Realizou pesquisas na internet, estudou a nossa Constituição Federal e a legislação partidária. Buscou sempre apoio e aliados. Até tentou montar um grupo de trabalho que contribuísse com a produção escrita desta obra. Nisso não teve êxito. Este livro foi escrito somente pelo André. Expôs suas ideias e a proposta da Rede Cívica em encontros científicos, semanas acadêmicas, rádio e televisão. Submeteu-se a críticas. Acolheu muitas delas, anotou-as, leu, refletiu e revisou. Jamais desanimou. Ao contrário, quanto mais problematizavam sua proposta, mais energia dispunha para discuti-la com profissionais de várias áreas do conhecimento e para resolver os problemas apresentados. Por diversas vezes revisou e foi aperfeiçoando a proposta da Rede Cívica, sem nenhuma pretensão de tese, mas sempre com a preocupação de que ela fosse factível, operacional e facilmente compreensível, utilizando uma linguagem simples e direta.
A obra é um exemplo de que a Universidade não está alheia à realidade e principalmente pode, a partir da reflexão e enquanto espaço de produção de conhecimento, contribuir na construção e aprimoramento da cidadania, na constituição de sujeitos politicamente conscientes e eticamente responsáveis com a sociedade.
Ramone Mincato [1]
prefácio
Basta!
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