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Basta!: Como devolver o poder político para as pessoas por meio de uma democracia on-line
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E-book141 páginas1 hora

Basta!: Como devolver o poder político para as pessoas por meio de uma democracia on-line

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Sobre este e-book

A Rede Cívica é um modelo de democracia deliberativa em rede. Por ser um portal on-line, alia a tecnologia da internet com o Estado, para conectar as pessoas em um canal comum de comunicação (ação comum), para exercer o poder político de forma organizada. Com o direito à emancipação política, os cidadãos poderão formar uma sociedade organizada com poder de voto.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de abr. de 2017
ISBN9788581743813
Basta!: Como devolver o poder político para as pessoas por meio de uma democracia on-line

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    Basta! - André Sebben Ramos

    © 2017 André Sebben Ramos

    Editor

    Gustavo Guertler

    Coordenação editorial

    Fernanda Fedrizzi

    Revisão

    Germano Weirich

    Capa e projeto gráfico

    Celso Orlandin Jr.

    Produção de ebook

    S2 Books

    E-ISBN: 978-85-8174-381-3

    Grafia atualizada segundo o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, que entrou em vigor no Brasil em 2009.

    [2017]

    Todos os direitos desta edição reservados à

    EDITORA BELAS LETRAS LTDA.

    Rua Coronel Camisão, 167

    Cep: 95020-420 – Caxias do Sul – RS

    Fone: (54) 3025.3888 – www.belasletras.com.br

    AGRADECIMENTOS

    Toda boa empreitada no mundo precisa de cabeças pensantes, mãos ágeis e pés resistentes. Agradecemos aos apoiadores que contribuíram, de alguma forma, para a publicação deste livro por meio de um financiamento coletivo realizado em dezembro de 2016.

    Álan Pissaia

    Alberto Vieira

    Alceu Lanzarin

    Alessandra Santi

    Amanda Casagrande de Alcântara

    Ana Laura Paraginski

    Ana Paula Seerig

    Andre Locatelli

    André Tamura

    Arthur Alencar

    Bolivar Miguel Telles

    Bruno André Blume

    Bruno Anderson Souza da Silva

    Cabral

    Carla Elisa Bertol

    Carlos Heinen

    Caroline Ribeiro de Almeida

    Caroline Rosa

    Claudia Palhano

    Clarissa Scholz

    Clovis Tramontina

    Daniel Eduardo Reimann

    Daniel Nunes Ramos

    Diego Calegari

    Edilia Santa Catarina Menin

    Edinei Luís Bisol

    Elenara de Lima Gomes

    Eliane Machado Corrêa Cardoso

    Eni Bitencourt dos Santos

    Feliciano Prates Filho

    Franciele Valim Da Silva

    Ians Soares Geremia

    Irio Musskopf

    Isaac Augusto Mussatto

    José Carlos Donegá

    Josmari Pavan

    Karina Spies Borsoi

    Klaus Schommer Benevenuto

    Kétlin Varela

    Lidete Michielin

    Lucas Demeda Dos Santos

    Luciano de Mello

    Luís Gustavo Damo

    Maira Teresinha Sebben Ramos

    Marcelo Augusto Garibaldi Voese

    Marcelo Gustavo Angeletti

    Maria João Palma

    Maurício Rodrigues de Freitas

    Miguel Mazzocco

    Movimento Nas Ruas

    Nabor Worman

    Natália Zucchi

    Nelson Masanobu Segoshi

    Nicola Ionata

    Partido da Internet

    Pedro Ramos

    Ramon Victor Tisott

    Ramone Mincato

    Rejani Gil

    Roberta F. Gomes

    Robson Ferreira Guimarães

    Rodrigo Monteiro

    Rodrigo Roldi Ferraz

    Rosmarina Rodrigues Nunes

    Sidnei Augusto

    Telma Nogueira Maia Castro

    Vagner Espeiorin

    Vitor Roberto Seibt

    Capa

    Folha de rosto

    Créditos

    Agradecimentos

    Apresentação

    Prefácio

    Introdução

    1. A política e o poder

    1.1 A sociedade

    1.2 O cidadão

    2. Democracia como regime político

    3. O novo no novo

    3.1 A inovação política

    3.2 Emancipação Política

    3.3 Regra de Ouro

    3.4 A quantificação proporcional do Espaço Público

    3.5 As funções da Rede Cívica

    3.6 Como funciona a Rede Cívica

    3.6.1 Como funcionam as votações dentro da Rede Cívica

    3.6.2 As opções de voto na Rede Cívica

    3.6.3 Apuração de votos

    3.6.4 Simulações na nova engenharia legislativa

    3.7 Desemancipação

    3.8 Recapitulando

    4. A ponte da rede cívica

    4.1 A linearidade situação-oposição

    4.2 Adesão progressiva territorial da Rede Cívica

    4.3 Consequências da Rede Cívica

    4.4 Abertura constitucional

    4.5 Formulário padronizado para coleta de assinaturas

    5. Questionamentos sobre a Rede Cívica

    6. Por uma Ética Fraterna

    A rede cívica em tópicos

    Bibliografia

    APRESENTAÇÃO

    A intenção desta apresentação é relatar brevemente a trajetória da produção solitária, porém bastante discutida pelo autor deste livro.

    No primeiro semestre de 2014, na disciplina de Sociologia Geral e da Comunicação, provoquei os jovens estudantes do Curso de Comunicação Social da Universidade de Caxias do Sul (UCS) a refletirem sobre o significado mais amplo do movimento de protestos de junho de 2013 em todo o Brasil, propondo a discussão coletiva de várias questões, das quais destaco aqui: qual seria o legado mais importante do movimento de protestos no campo da comunicação social? Qual seria o potencial da internet para o exercício da cidadania e para ampliar a participação dos jovens na vida política?

    Para os acadêmicos, um dos legados mais importantes das manifestações foi a constatação do potencial das redes sociais tanto como instrumento de mobilização social, dado o seu poder convocatório, quanto para a produção de mudanças na cultura jornalística sensacionalista, em função de sua contribuição para o surgimento de um novo tipo de jornalismo: o jornalismo cidadão. O jornalismo cidadão produzido nas ruas e divulgado nas redes sociais havia forçado as mídias tradicionais a mudarem o foco da cobertura jornalística das manifestações. Estas, inicialmente, reforçaram o viés sensacionalista, destacando de maneira insistente os atos de vandalismo e consequentemente negligenciando a dimensão legítima do movimento de protestos. Posteriormente, influenciadas pelas próprias imagens e vídeos produzidos pelos manifestantes – muitos postados nas redes sociais –, as mídias tradicionais viram-se pressionadas a produzirem mudanças no seu discurso jornalístico. Naquele momento era impossível negligenciar tudo o que estava sendo postado nas redes sociais.

    Concluímos a discussão construindo um consenso de que a internet é um instrumento viável para a construção de uma sociedade mais democrática, porque possibilita instituir novas formas de intermediação entre o Estado e a sociedade, mais adaptadas ao perfil digital das novas gerações, bem como capazes de ampliar a participação direta e mais ativa dos jovens na vida política, contribuindo assim para qualificar a democracia representativa.

    Ao final do encontro, desafiei os estudantes a pensarem mecanismos ou formas concretas de operacionalização de um espaço público virtual, orientado para a discussão coletiva de questões de interesse público.

    O principal resultado da provocação resultou na presente obra, escrita pelo estudante de jornalismo André Sebben Ramos, na qual apresenta um mecanismo de democracia deliberativa, denominado por ele de Rede Cívica, que ultrapassou o desafio inicial.

    André Sebben é um estudante autodidata, politicamente interessado em contribuir para a qualificação da democracia na sociedade brasileira e eticamente comprometido com a construção de uma sociedade mais justa e democrática. Para ele, nós temos que agir porque as consequências da acomodação podem ser catastróficas. Temos que nos arriscar no novo, aproveitar as novas situações e reinventar soluções para os velhos problemas, sem necessariamente desmantelar e destruir as velhas estruturas, mas necessariamente para qualificar e manter aquilo que ainda de bom existe nelas.

    Para produzir Rede Cívica: gênese da democracia deliberativa em rede, André, ao longo de três anos, debruçou-se sobre livros de Ciência Política, Ética e Filosofia, entre outros. Realizou pesquisas na internet, estudou a nossa Constituição Federal e a legislação partidária. Buscou sempre apoio e aliados. Até tentou montar um grupo de trabalho que contribuísse com a produção escrita desta obra. Nisso não teve êxito. Este livro foi escrito somente pelo André. Expôs suas ideias e a proposta da Rede Cívica em encontros científicos, semanas acadêmicas, rádio e televisão. Submeteu-se a críticas. Acolheu muitas delas, anotou-as, leu, refletiu e revisou. Jamais desanimou. Ao contrário, quanto mais problematizavam sua proposta, mais energia dispunha para discuti-la com profissionais de várias áreas do conhecimento e para resolver os problemas apresentados. Por diversas vezes revisou e foi aperfeiçoando a proposta da Rede Cívica, sem nenhuma pretensão de tese, mas sempre com a preocupação de que ela fosse factível, operacional e facilmente compreensível, utilizando uma linguagem simples e direta.

    A obra é um exemplo de que a Universidade não está alheia à realidade e principalmente pode, a partir da reflexão e enquanto espaço de produção de conhecimento, contribuir na construção e aprimoramento da cidadania, na constituição de sujeitos politicamente conscientes e eticamente responsáveis com a sociedade.

    Ramone Mincato [1]

    prefácio

    Basta!

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