Atividade de interação com integração de aprendizagens: Uma didática para ambientes de ensino dinâmico
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Sobre este e-book
Por questionar muitos dos modelos educacionais atualmente adotados, este livro é recomendado a professores do ensino superior e estudantes de graduação e pós-graduação que buscam na ação educativa dinâmica para o ensino superior outra maneira de os sujeitos se engajarem no estudo, aprendizado e desenvolvimento de novas metodologias.
Para as áreas de qualificação de pessoas em organizações empresariais, esta obra contribui com ideias inovadoras, de forma que os programas de educação continuada oportunizem o processo de internalização e significação a partir da base orientadora das ações focadas na aprendizagem.
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Atividade de interação com integração de aprendizagens - Cristiano Henrique Antonelli da Veiga Lenir Basso Zanon
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COMITÊ CIENTÍFICO DA COLEÇÃO EDUCAÇÃO, TECNOLOGIAS E TRANSDISCIPLINARIDADE
PREFÁCIO
Conheci o professor Cristiano na época da realização de uma significativa pesquisa sua, na Unijuí, sobre o tema central desta obra. Seu texto conduziu-me a conhecer melhor a Teoria da Atividade, ferramenta importantíssima para nós, professores. Ao longo do trabalho, encantei-me com a clareza metodológica e, mais ainda, com a criatividade e capacidade de operacionalizar o que havia apresentado nos aspectos dessa teoria. Recomendei que as ideias defendidas por ele fossem compartilhadas. O desafio foi aceito e aqui estamos com este presente, que envolve a trajetória de constituição de um professor/pesquisador em diálogo com muitas vozes e inserido em processos colaborativos.
O encontro de Cristiano e Lenir abriu espaço para uma importante discussão, que nos remete aos processos de formação nos cursos de graduação, contribuindo para o debate relacionado à formação dos professores, que, muitas vezes, exercem a docência sem a oportunidade de refletir de forma sistemática sobre seu objeto de trabalho – os movimentos que constituem os processos de ensino e de aprendizagem.
Nesta obra, os autores conduzem-nos pelos aspectos didáticos que são destacados de um extenso trabalho de pesquisa, desenvolvido inicialmente em sala de aula do curso de graduação em Administração e que agora se expande.
Na primeira parte, apresentam-nos os caminhos teóricos da abordagem histórico-cultural, ideias fundamentais para nossa reflexão como professores. Destacam a importância da consideração dos movimentos de ir e vir dos textos como instrumento fundamental de aprendizagem para os graduandos.
O texto desperta-nos para uma questão imprescindível na ação docente: a necessidade de um planejamento intencional do professor, considerando a proposição de atividades que partam do nível real, já aprendido, e levem os alunos em direção ao nível potencial. Que bom ler isso! Precisamos levar em conta a proposição de situações que possibilitem a formação de novos entendimentos e a participação dos estudantes na busca do entendimento das atividades realizadas. Um convite para colocarmos em funcionamento a nossa criatividade, com o objetivo de operacionalizar, no âmbito de nossas disciplinas, as oportunidades efetivas para as ações dos alunos!
O texto ainda nos leva a ampliar as considerações da teoria histórico-cultural ao apresentar as contribuições da Teoria da Atividade para a concepção e análise de situações de aprendizagem que possibilitem aos estudantes o foco nas relações existentes entre diversos mecanismos de funcionamento da sociedade do trabalho. Destaca o ciclo de desenvolvimento da atividade, abordando o motivo, as relações de interação social e as ações das funções psicofisiológicas como aspectos a serem intencionalmente abordados pelos professores ao planejarem sua intervenção em sala de aula.
Os autores ponderam que na graduação o ensino é predominantemente centrado na consideração do sujeito, do objeto e dos instrumentos. As atividades em sala de aula constituem-se em leituras, debates e produções escritas em torno de textos. Assim, por mais elaborados que sejam os processos de ensino e de aprendizagem, não mobilizam as ações dos sujeitos para uma ação social e de natureza colaborativa, aspecto fundamental na formação profissional. Não consideram as relações existentes entre regras, comunidades e divisão do trabalho. A Teoria da Atividade oferece a possibilidade de ampliar a compreensão do processo da aula, principalmente no ensino de aspectos técnicos nos cursos de graduação. Assim, os autores apontam para a importância de se repensar a formação e a prática docente e fazem essa discussão na segunda parte do livro.
Na segunda parte, o texto nos conduz ao diálogo com vários autores que pesquisam sobre a formação de professores para problematizar a questão de ser professor na graduação. Os argumentos nos levam a tomar consciência da necessidade de se reposicionar a concepção das ações pedagógicas, de forma que não sejam mais referenciadas unicamente nas tradições históricas de ensinar e aprender. Apontam para a relevância de se conhecer referenciais pedagógicos que fundamentem a ação em sala de aula. Convidam-nos a sermos pesquisadores de nossa ação docente e a nos inserirmos em processos de ação colaborativa voltados para a docência. Todas as vozes trazidas nas duas primeiras partes do livro constituíram o processo de elaboração, proposição e análise de uma Atividade de Interação com Integração de Aprendizagens.
A proposição dessa atividade envolve não só o redimensionamento da ação em sala de aula, mas o movimento de constituição de um docente da graduação que atue na área da Administração e que nos instigue à sua expansão para outras áreas. Assim, na terceira parte do livro, Cristiano brinda-nos compartilhando sua rica e corajosa experiência ao trilhar os caminhos da pesquisa de sua sala de aula.
O texto é fundamental para qualquer professor que atue na formação de profissionais nas universidades. Recomendo a leitura, e que ela enseje em todos nós a elaboração de contrapalavras e a ação fundamentada em nossas salas de aula.
Andréa Horta Machado
Professora Doutora da UFMG
SUMÁRIO
PRIMEIRAS PALAVRAS
PARTE I
INTRODUÇÃO
ATIVIDADE DE TEORIA DA ATIVIDADE HISTÓRICO-CULTURAL
CAPÍTULO 1
CONTRIBUIÇÕES DA ABORDAGEM HISTÓRICO-CULTURAL NA COMPREENSÃO DA CONSTITUIÇÃO HUMANA
CAPÍTULO 2
CONTRIBUIÇÕES DA TEORIA DA ATIVIDADE NA COMPREENSÃO DA COSTITUIÇÃO HUMANA
2.1 O MOTIVO NO CICLO DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
2.2 AS RELAÇÕES DE INTERAÇÃO SOCIAL NO CICLO DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE
2.3 AS AÇÕES PARA A CONSTITUIÇÃO DO CICLO DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE PRINCIPAL
2.4 AS FUNÇÕES PSICOFISIOLÓGICAS NO CICLO DE DESENVOLVIMENTO DA ATIVIDADE PRINCIPAL
CAPÍTULO 3
CONTRIBUIÇÕES DOS SISTEMAS DE ATIVIDADE NA COMPREENSÃO DO APRENDIZADO HUMANO
PARTE II
INTRODUÇÃO
O PROFESSOR E A AULA COMO FONTE DE PESQUISA E DE DIDÁTICA
CAPÍTULO 4
A CONSTITUIÇÃO DA DOCÊNCIA NO ENSINO DE GRADUAÇÃO
CAPÍTULO 5
A METÁFORA DO PROFESSOR-PESQUISADOR DE/EM SUAS PRÁTICAS DIDÁTICAS
CAPÍTULO 6
A RECONSTRUÇÃO DO ENSINO E DA DOCÊNCIA SOB O VIÉS DA PESQUISA-AÇÃO
PARTE III
INTRODUÇÃO
ATIVIDADE DE INTERAÇÃO COM INTEGRAÇÃO DE APRENDIZAGENS DESENVOLVIDA EM AULA
CAPÍTULO 7
ATIVIDADES DE INTERAÇÃO COM INTEGRAÇÃO DE APRENDIZAGENS: ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO
7.1 A AULA DE MEDIAÇÃO DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO
7.2 A AULA DE RESSIGNIFICAÇÃO DOS CONCEITOS CIENTÍFICOS EM AÇÕES SIMULADAS DO COTIDIANO
7.3 A AULA DE ARTICULAÇÃO DINÂMICA DE APRENDIZAGENS
7.4 A AULA DE SISTEMATIZAÇÃO DAS PESQUISAS, IMPLANTAÇÃO E ANÁLISE DAS SITUAÇÕES DE APRENDIZAGENS
CAPÍTULO 8
AS CATEGORIAS DE ANÁLISE PARA AS AÇÕES DA ATIVIDADE DE INTERAÇÃO COM INTEGRAÇÃO DE APRENDIZAGENS DESENVOLVIDAS EM AULA
8.1 A CATEGORIA DE ANÁLISE DE MOBILIZAÇÃO DE CONHECIMENTOS
8.2 A CATEGORIA DE ANÁLISE DE MOBILIZAÇÃO DE INTERAÇÃO SOCIAL
8.3 A CATEGORIA DE ANÁLISE DE MOBILIZAÇÃO DE INTER-RELAÇÕES POLÍTICAS E DE PODER
ÚLTIMAS PALAVRAS
REFERÊNCIAS
PRIMEIRAS PALAVRAS
A sociedade espera que o profissional egresso do ensino de graduação tenha condições humanas para desenvolver – ainda que minimamente – os conhecimentos apreendidos e mobilizados ao longo da sua formação.
A responsabilidade pelo aprendizado acadêmico-científico é inerente a cada estudante e é resultado de diversas ações de estudo com vistas ao desenvolvimento do processo de tomada de consciência dos conhecimentos e das relações sociopolíticas que constituem a área por ele escolhida para a sua futura atuação profissional.
O suporte ao esforço do estudante, na busca de seu aprendizado, advém de concepções e atitudes pedagógicas articuladas para que ele possa alcançar os seus objetivos de desenvolvimento profissional e pessoal. Nessa perspectiva, mesmo que nos limites inerentes ao contexto da graduação, pensar e concretizar o ensino como meio de estímulo ao aprendizado, capaz de possibilitar o desenvolvimento da maturidade profissional do estudante, exige ações articuladoras das suas vivências e aprendizados na interação com situações da prática profissional.
Para isso, no contexto da formação inicial, em cada momento de ensino, os processos de mediação dos conhecimentos específicos necessitam ser articulados, de alguma forma, com o campo de atuação profissional. Tais processos exigem que seja instituída outra postura institucional, docente e estudantil, para que o estímulo e a valorização dos processos de ensino resultem em aprendizagens capazes de potencializar o desenvolvimento humano/social.
Isto exige trabalho com participação ativa e colaborativa de todos os envolvidos. No que tange ao estudante, o comprometimento com seu próprio aprendizado é ponto de partida para que ele obtenha os resultados que a sociedade profissional lhe exigirá no futuro breve. Ao docente, cabe a responsabilidade pela medição do processo de ensino pela articulação das condições para que o estudante desenvolva seu processo de aprendizagem. À instituição, cabe dispor para a comunidade acadêmica as condições curriculares, pedagógicas, materiais e humanas, conjuntamente articuladas e valorizadas. Para a sociedade, faz-se necessária uma nova postura diante das questões de ensino com foco no efetivo aprendizado da profissão.
Pensar na perspectiva de uma mudança global da sistemática do ensino e da aprendizagem foi o motivo que estimulou a proposição da Atividade de Interação com Integração de Aprendizagens, que constitui o foco deste livro. Ela não é uma resposta unívoca para a problemática da constituição da docência, do ensino e da aprendizagem nos cursos de graduação. Nem é, tampouco, um modelo fechado ou linear a ser seguido. Ela é um preâmbulo ao debate e estímulo a novas configurações de ações educacionais que, ao propiciarem a expansão e a articulação das aprendizagens, favoreçam os processos de constituição humana nas interações socioambientais.
Para discorrer sobre essa problemática, o livro encontra-se organizado em três partes centrais. A primeira parte apresentada é constituída de três capítulos, sendo que o primeiro trata dos conceitos relacionados às contribuições da visão histórico-cultural na compreensão da constituição humana; no segundo, a temática central está focada no debate da Teoria da Atividade e o terceiro aborda a evolução dos conceitos ocorrida nos últimos anos, que constitui o sistema de atividade cujo foco se volta para a compreensão do aprendizado humano.
A segunda parte do livro trata da formação docente universitário e da aula como fonte de pesquisa de didáticas de ensino e de aprendizagens. Para tanto, o capítulo quatro aborda a lacuna existente na formação didática do docente de ensino de graduação. Em seguida, é defendida a ideia do professor-pesquisador, cuja ênfase de pesquisa seja a investigação de suas práticas didáticas e, no capítulo seis, é apresentada a pesquisa-ação como um dos caminhos para esta investigação em aula.
Apoiados nos fundamentos dialogados nas duas primeiras partes, desenvolvemos a terceira parte da obra que trata da Atividade de Interação com Integração de Aprendizagens que, no capítulo sete, apresenta a sua estrutura e a sua organização. No capítulo oito, são discutidas as categorias de análise das ações vivenciadas em aula.
Esperamos que você, leitor, obtenha contribuições que lhe auxiliem na melhoria do aprendizado e desenvolvimento dos temas abordados e que, a partir desta obra, estimule-se a outros pensamentos e ações para a evolução da educação e da aprendizagem no Brasil.
Os autores
PARTE I
INTRODUÇÃO
A TEORIA DA ATIVIDADE HISTÓRICO-CULTURAL
Inspirado num dos autores que, nos últimos 20 anos, vêm expandindo a pesquisa acerca da "cultural-historical activity theory" (ENGESTRÖM, 2011, p. 607), foi elaborado o título desta primeira parte do livro. Em uma visão longitudinal, o termo Teoria da Atividade histórico-cultural retrata três gerações de estudos no âmbito dessa temática.
A abordagem histórico-cultural representa a primeira geração. Sua centralidade está na visão de que o desenvolvimento do sujeito humano ocorre pelas mediações no meio social em que está inserido, nas interações existentes entre as pessoas (Engeström,