A Inovação Holográfica
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A Inovação Holográfica - Charles Bezerra
1. O Holomovimento de Bohm
Individualidade só é possível se for um desdobramento da totalidade.
David Bohm
Nos anos 40, um matemático Húngaro chamado Dennis Gabor estava trabalhando para melhorar a resolução e a qualidade das imagens dos microscópios eletrônicos – potentes microscópios que usam elétrons ao invés de fótons de luz para obter imagens de coisas extremamente pequenas, como células e cristais metálicos. Foi então que ele teve uma ideia que trinta anos mais tarde lhe renderia nada mais nada menos que o prêmio Nobel em física – ele concebeu o holograma. Acredito que todos os que irão ler este livro já devam ter visto um holograma em algum filme de ficção científica. Aquele tipo de fotografia ou vídeo em três dimensões, geralmente com um tom azulado.
A ideia que o jovem Gabor teve foi a seguinte. Ele pensou que, em vez de registrar a imagem como uma fotografia comum em um filme fotográfico, talvez ele pudesse capturar mais informações, ou seja, o padrão de interferências. Em física a interferência é um fenômeno que acontece quando ondas se encontram. E isto vale para todos os tipos de ondas, como, por exemplo, as de luz, radio, som ou até mesmo aquelas pequenas ondas que se formam na superfície de um lago quando jogamos uma pedra. Bem, se atirarmos mais de uma pedra, as pequenas ondas concêntricas que elas produzem tocam umas nas outras criando um padrão – um padrão de interferência de ondas. E, nos pontos em que essas ondas se encontram elas podem se ampliar ou se anular, de modo que a informação do local exato onde as pedras tocaram a superfície da água se espalhe no padrão de interferência. Se filmarmos a cena com uma câmera e rodarmos o vídeo ao contrário observaremos que toda alteração de amplitude e frequência das ondas que está registrada no padrão é, na verdade, informação sobre a quantidade de pedras, a posição e o momento em que elas atingiram a superfície da água. Ou seja, no padrão de interferência temos um registro não apenas do presente, mas também do passado.
Após criar a matemática de sua ideia, que possibilitaria a invenção do holograma, Gabor teve de esperar até a década de 1960 para que sua invenção fosse realmente possível. Com a criação do laser, uma forma de luz pura, coerente, e diferente daquela de uma lâmpada comum (que, por sua vez, é incoerente e dispersa), ele conseguiu o tipo de luz perfeita para a criação do holograma. Um holograma é produzido quando um facho de luz de laser é dividido por espelhos. Um desses fachos passa pelo objeto que se quer fotografar e, posteriormente, os dois voltam a se encontrar em um filme holográfico. Quando olhamos esse filme não vemos a imagem do objeto fotografado, mas sim a imagem de um padrão de círculos concêntricos similar aos da superfície da água em que jogamos pedras. Porém, quando jogamos um laser com a mesma frequência que foi usada para criar o holograma sob esse filme, a imagem original aparece em três dimensões. Gabor recebeu o prêmio Nobel de física no ano de 1971 por sua invenção do holograma, mas essa história não acaba aqui. Pelo contrário, agora é que ela se torna ainda mais interessante.
Talvez o aspecto mais intrigante em relação aos hologramas seja o fato de que ao cortarmos o filme holográfico que contém uma imagem em vários pedaços, pegarmos um deles e atirarmos o laser em cima, não aparecerá apenas uma parte da imagem do objeto, e sim a imagem inteira. Por exemplo, se criarmos o holograma de uma flor, pegarmos o filme holográfico dela e o dividirmos em quatro partes, qualquer uma dessas partes será o holograma de uma flor completa. Ou seja, o todo contém as partes assim como as partes contém o todo. Qualquer parte do holograma contém informação sobre sua totalidade. A informação do objeto não está localizada, mas distribuída em todo o filme