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O que pensam os filósofos contemporâneos: um diálogo com Singer, Dennett, Searle, Putnam e Bauman
O que pensam os filósofos contemporâneos: um diálogo com Singer, Dennett, Searle, Putnam e Bauman
O que pensam os filósofos contemporâneos: um diálogo com Singer, Dennett, Searle, Putnam e Bauman
E-book124 páginas2 horas

O que pensam os filósofos contemporâneos: um diálogo com Singer, Dennett, Searle, Putnam e Bauman

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Sobre este e-book

O que pensam os filósofos contemporâneos? Responder a essa questão parece ser uma tarefa bastante peculiar e dramática. E isso ocorre por dois motivos: o primeiro, porque é necessário realizar
uma escolha entre as vastas e brilhantes mentes do cenário filosófico contemporâneo; o segundo, porque interessa saber o que, de fato, esses "filósofos contemporâneos" discutem em suas teorias e como elas repercutem no mundo não filosófico. A obra apresenta o diálogo realizado, ao longo de três anos, com Peter Singer, Daniel Dennett, John Searle, Hilary Putnam e Zygmunt Bauman. Seu objetivo, longe de encontrar um fio condutor entre os autores, é perpassar algumas de suas principais ideias que têm despertado cada vez mais um significativo debate nas fronteiras entre ética, consciência, linguagem, realidade e sociedade.
IdiomaPortuguês
EditoraPUCPRess
Data de lançamento9 de jun. de 2017
ISBN9788568324608

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    O que pensam os filósofos contemporâneos - Léo Peruzzo Júnior

    © 2017, Léo Peruzzo Júnior

         2017, PUCPRess

    Este livro, na totalidade ou em parte, não pode ser reproduzido por qualquer meio sem autorização expressa por escrito da Editora.

    Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR)

    Reitor

    Waldemiro Gremski

    Vice-reitor

    Vidal Martins

    Pró-reitora de

    Pesquisa e Pós-Graduação

    Paula Cristina Trevilatto

    Conselho Editorial

    Auristela Duarte de Lima Moser

    Cilene da Silva Gomes Ribeiro

    Eduardo Biacchi Gomes

    Evelyn de Almeida Orlando

    Jaime Ramos

    Léo Peruzzo Júnior

    Rodrigo Moraes da Silveira

    Ruy Inácio Neiva de Carvalho

    Vilmar Rodrigues Moreira

    Editora Universitária Champagnat

    Coordenação

    Michele Marcos de Oliveira

    Editor

    Marcelo Manduca

    Editora de arte

    Solange Freitas de Melo Eschipio

    Administrativo

    Larissa Conceição

    Capa, projeto gráfico e diagramação

    Rafael Matta Carnasciali

    Preparação de texto

    Camila Fernandes de Salvo e

    Susan Cristine Trevisani dos Reis

    Revisão

    Camila Fernandes de Salvo e Susan Cristine Trevisani do Reis

    Produção de ebook

    S2 Books

    Editora Universitária Champagnat

    Rua Imaculada Conceição, 1155 - Prédio da Administração - 6º andar

    Campus Curitiba - CEP 80215-901 - Curitiba / PR

    Tel. (41) 3271-1701

    editora.champagnat@pucpr.br

    editorachampagnat.pucpr.br

    Dados da Catalogação na Publicação

    Pontifícia Universidade Católica do Paraná

    Sistema Integrado de Bibliotecas – SIBI/PUCPR

    Biblioteca Central

    O que pensam os filósofos contemporâneos? Um diálogo com Singer, Dennett, Searle, Putnam e Bauman / Léo Peruzzo Junior. – Curitiba : PUCPRess, 2017.

    O62     120 p. ; 21 cm

    2017

       Inclui bibliografias

       ISBN 978-85-68324-59-2

       978-85-68324-60-8 (E-book)

       1. Filosofia. 2. Filósofos contemporâneos – Séc. XX. 3. Pensamento.

    I. Peruzzo Junior, Léo.

    CDD 20. ed. – 100

    Aos meus pais, Léo e Zenir.

    Aos meus amores, Silvia e Júlia.

    É verdade, a criança simplesmente não analisa o que faz. — Mais

    uma vez: não se está falando aqui de uma

    análise daquilo que acontece. Meramente de uma análise —

    e esta palavra é muito enganadora — de nossos conceitos.

    E nossos conceitos são mais complicados que os da criança;

    e isso na medida em que nossas palavras têm um emprego

    mais complicado que as delas.

    (Ludwig Wittgenstein, Observações sobre a Filosofia

    da Psicologia, v.1, §413)

    AGRADECIMENTOS

    Os meus calorosos agradecimentos a Peter Singer, Daniel Dennett, John Searle, Hilary Putnam e Zygmunt Bauman, pela possibilidade de dialogar sobre suas ideias e suas obras, bem como pelas úteis sugestões e informações. Em especial gostaria de expressar meu agradecimento a Putnam e Bauman, que infelizmente não tiveram a oportunidade de ter em mãos esta publicação. Devo ainda mencionar seus familiares pela maneira gentil e carinhosa com que permitiram a cessão dos direitos autorais.

    À Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e ao Centro Universitário Franciscano do Paraná (UNIFAE), mais uma vez, pelo apoio e confiança recebido ao longo desses anos.

    Aos professores Ericson Falabretti, Kleber Candiotto, Geovani Moretto, Jelson Oliveira, Valdir Borges e Bortolo Valle, pela amizade e oportunidade no decorrer da carreira acadêmica.

    Aos meus alunos dos diversos cursos que, ao longo de três anos, foram os interlocutores do debate entre minhas aulas de Filosofia da Linguagem e da Mente e Filosofia Contemporânea com os autores que fazem parte desta obra.

    À equipe da Editora Universitária PUCPRess que, ao longo de alguns meses, foi responsável pela revisão e apresentação final desta obra.

    SUMÁRIO

    Capa

    Folha de Rosto

    Créditos

    Dedicatória

    Epígrafe

    Agradecimentos

    Prefácio

    Introdução

    I - Peter Singer e a ética prática

    II - Daniel Dennett e o enigma da consciência

    III - John Searle mente, linguagem e sociedade

    IV - Hilary Putnam mente, corpo e mundo

    V - Zygmunt Bauman e a modernidade líquida

    Considerações finais

    Sobre o autor

    PREFÁCIO

    A característica distintiva do filósofo é sua capacidade de formular questionamentos, argumentos e conclusões a ponto de surpreender seu leitor e levá-lo a se perguntar por que não pensei nisso antes? ou como ninguém até então não havia pensado assim?. Não obstante o leitor concorde ou discorde com a tese central, a surpresa é um elemento invariavelmente intrínseco em qualquer texto considerado filosófico.

    O que pensam os filósofos contemporâneos? é uma obra provocativa não apenas pelo seu título, mas sobretudo pela postura dialógica do autor, que traz à tona as ideias mais recentes de consagrados pensadores do nosso tempo. A pertinência das questões e a lucidez dos argumentos são aspectos marcantes que permitem à obra cumprir uma dupla função: ser tanto um texto propedêutico e de referência aos iniciantes quanto um instrumento de atualização de pesquisa aos iniciados.

    Embora a apresentação dos três grandes temas abordados por Peter Singer, Daniel Dennett, John Searle, Hilary Putnam e Zygmunt Bauman possa prefigurar baixa conexão, uma acurada leitura desta obra permite identificar forte nexo entre uma ética prática não antropocêntrica, novas teorias da consciência e cognição oriundas das transformações científicas e tecnológicas e, por fim, um diagnóstico da sociedade marcada pela solubilidade decorrente da velocidade de tais transformações. Uma ética para os novos tempos (primeiro tema) se torna cada vez mais premente, sobretudo em um contexto científico que almeja destituir o mistério da consciência (segundo tema) com o aumento exponencial do entendimento sobre a informação e suas múltiplas possibilidades de processamento. Com indivíduos mergulhados em efêmeros ineditismos tecnológicos, a sociedade passa a ser reconfigurada e os tradicionais conceitos sociológicos se tornam insuficientes para entender a nova dinâmica social (terceiro tema).

    O elo entre ética, consciência e sociedade está perspicazmente apresentado por Léo Peruzzo Jr. nesta instigante obra marcada por desafiadoras reflexões filosóficas. Ressalta-se, ademais, sua audaciosa empreitada de entrevistar cinco grandes ícones do pensamento contemporâneo, logrando precisão em seus questionamentos e consistência em suas transcrições. Além da habilidosa articulação com que as ideias dos pensadores são aqui oferecidas, este texto se caracteriza por ser filosófico, isto é, por poder surpreender o leitor.

    Prof. Dr. Kleber Candiotto

    Professor do Programa de Pós-Graduação em Filosofia da PUCPR

    Decano da Escola de Educação e Humanidades da PUCPR

    INTRODUÇÃO

    A célebre frase de Wittgenstein expressa em seu Tractatus Logico-Philosophicus (1921), que o sujeito não pertence ao mundo, mas é um limite do mundo, é um significativo apontamento para a perspectiva de que somos responsáveis pelo aparato cognitivo que pensa o limite. Mas que limite? Poderíamos pensar o outro lado do limite ou estaríamos subordinados a certas regras lógicas que regem nosso pensamento? Essas perguntas, e uma série de outras, põem em xeque a dimensão do sentido dos limites do mundo e dos limites sobre os quais podemos pensar o mundo. Mas, como diria Wittgenstein, como devemos pensar aquilo que pensamos? Todo o nosso pensamento seria construído de proposições genuínas dotadas de clareza, simplicidade e, portanto, teriam significado?

    A Filosofia pode ser um modo de pensar essas questões, uma vez que, concordando com Wittgenstein, o sentido do mundo tem que estar fora do mundo. No mundo tudo é como é e tudo acontece como acontece; nele não existe qualquer valor — e se existisse não tinha qualquer valor (Tractatus, p. 41). É por isso que o pensar filosófico só aparece na história quando alguns tomam posição em relação a ele, seja para condená-lo, para absorvê-lo ou mesmo para utilizá-lo em função apologética, como é o caso do Cristianismo.

    O gene filosófico, ou germe, uma vez que visa destruir aquilo que pode ser destruído, parece ter atingido esperançoso grau de maturidade na civilização atual, rompendo com o academicismo e o intelectualismo pietista. O objeto das análises filosóficas, porém, continua o mesmo, rastejando sobre as paredes da racionalidade e desobstruindo uma ciência estritamente pragmática. Reinventar utilizando-se as mesmas ferramentas e a mesma matéria tem sido a tarefa destinada ao futuro da Filosofia, cuja morte havia sido erroneamente anunciada pelo espírito neopositivista pós-Tractatus.

    O que pensam, então, os filósofos contemporâneos? Responder a essa questão parece ser uma tarefa bastante peculiar e dramática. E isso ocorre por dois motivos: o primeiro, porque é necessário realizar uma escolha entre as vastas e brilhantes mentes do cenário filosófico contemporâneo; o segundo, porque interessa saber o que, de fato, esses filósofos contemporâneos discutem em suas teorias e como elas repercutem no mundo não filosófico. Assim, esta obra apresenta o diálogo realizado, ao longo dos anos de 2014 e 2015, com alguns dos pensadores de maior expressão filosófica internacional: Peter Singer, Daniel Dennett, John Searle, Hilary Putnam e Zygmunt Bauman.

    Mas, em tempos de profunda reflexão

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