O que a vida tem?
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O que a vida tem? - Evilmara Resende Casimiro
1. PERÍODO DA INFÂNCIA
Naquela época, o lugar onde eu nasci, era muito difícil o transporte para se locomover. Então, nasci no povoado chamado Parislópolis, um pouco distante do centro da cidade e quem fez o parto (assim como o da minha irmã Eunice) foi uma parteira¹ muito boa nesta área, chamada carinhosamente de Mãe Cida. Após isso, minha mãe ainda engravidou de outra menina, porém, teve complicações no final da gestação e não resistiu. Assim, ficamos as duas irmãs: Eunice (que chamo carinhosamente de Nice) e Marismara (por causa de minha irmã, sou carinhosamente chamada de Marinha por muitas pessoas).
A infância é um período mágico. É um momento em que tudo é novidade e queremos conhecer o porquê e a razão das coisas e até adquirirmos a consciência do ser e existir leva um pouco de tempo. Minhas memórias da infância remetem a alguns períodos que marcaram e que também se tornaram inesquecíveis. Digamos que tive uma infância inusitada. Muitas pessoas que se lembram de como eu era neste período ou que escutam a respeito do que eu fazia, percebem uma grande diferença no que sou hoje. Na verdade, eu era uma criança rebelde. Fazia muitas traquinagens e aprontava com as pessoas. Mas, apanhava quase todos os dias de minha mãe. E esse apanhar, era dolorido. Só que hoje eu agradeço minha mãe por ter feito isso comigo. Não era um apanhar de espancar e sim dela querer me mostrar que aquilo que eu estava fazendo era errado.
Lembro-me que minha avó materna, dona Filomena (Filó), morava na cidade de Goiânia-GO e vinha passear em nossa casa. Quando ela me via em cima do pé de seriguela² cantando bem alto No rancho fundo, bem pra lá, do
piiiiiiiii do mundo...
voltava para sua cidade assustada e dizia aos outros: aquela menina de Dandinha não é certa
. Será por que eu trocava a palavra fim
que eu ouvia Chitãozinho e Xororó³ cantando pela palavra piiiiiiiii
? Vai entender.
Num certo período, morava em nossa casa de favor uma senhora apelidada por nós de Joana Surda
(que maldade!), isso porque ela não ouvia muito bem. Um dia, ela comprou umas balinhas e eu vi. Só que ela não queria me dar muito, só um pouco, e eu queria mais. Então, enquanto ela dormia no quintal em cima do banco (achava muito engraçado isso) eu fui ao quartinho dela e encontrei as balinhas, chupei-as todas e depois, embrulhei as embalagens com algumas pedrinhas
(crianças não ouçam isso), e deixei no mesmo local. Quando ela encontrou essas balas-pedras foi um fuzuê, mas logo descobriram a malandrinha da história. E no final, levei uma bela pisa⁴ para aprender.
Tenho uma prima, chamada Alice (ou Lysa como aprendemos a chamá-la) que praticamente passou toda a infância e adolescência morando com minha vó Filó (depois que voltou de Goiânia) próximo à minha casa. Então, crescemos juntas, brincamos juntas e aprontamos juntas também. Às vezes, íamos capinar o quintal e conversávamos uma chamando a outra de cumadi
, e não é que viramos comadres mesmo?! Hoje sou madrinha da linda Sarinha e ainda ganhei outro afilhado, pois o irmão dela, Joaquim, também me chama de madrinha. Dessa maneira, comenta-se na família que entre eu, a Lysa e a minha irmã Nice (que as amo muito), eu era a mais traquina. Tenho minhas dúvidas, pois, eu era e sou a mais nova das três, ou seja, os mais novos aprendem com os mais velhos (minha teoria). Claro que a Nice era mais centrada e comportada, sendo que às vezes não fazia o que eu e a Lysa fazíamos juntas. Só que, em diversas situações ela estava junta nas "aprontações⁵". Porém, leitor, confesso a você, eu era a mais danada mesmo. Não vou nem comentar o que eu fazia com a prima Paulina deixando ela escondida debaixo da cama, não era prima?
Quem me conhece, sabe que sou apaixonada por milho e seus derivados. Amo milho assado, cozido, curau, pamonha, bolo...huuummm. Puxei para minha vó Filó. Mas, na infância, houve momentos inusitados por causa do milho. Algo que nós três (eu, Nice e Lysa) gostávamos muito de fazer, era ir tomar banho num córrego chamado Poções, então, chamávamos algumas amigas e íamos de bicicleta. Oh, aventura! No caminho tinha uma plantação de milho do senhor Gumercindo (in memoriam) ou Sr. Gugu como chamávamos, sendo que na época era o diretor da escola onde estudávamos. Certo dia, resolvemos pegar
uns milhos escondido (crianças não façam isso) da roça dele. Pegamos e depois sobrou para eu carregar os milhos enrolados numa camiseta. Naquele dia, eu estava na garupa da bicicleta com minha prima Lysa. Depois que nos ajeitamos na bicicleta ela saiu em disparada com medo que alguém nos visse fazendo aquela situação. A cena seguinte foi que ela se desequilibrou e eu levei um baita tombo