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Longevidade: Como se preparar para uma vida longa e bem-sucedida
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Longevidade: Como se preparar para uma vida longa e bem-sucedida
E-book216 páginas7 horas

Longevidade: Como se preparar para uma vida longa e bem-sucedida

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Sobre este e-book

"As orientações e toda a inspiração apresentadas em cada página deste livro deixarão você municiado para, a qualquer momento, elaborar zelosamente o seu projeto de vida e se dar bem na jornada que o espera de agora em diante. Assim, absorva todo o conteúdo e o espírito motivador trazidos no conjunto desta obra e entre de corpo e alma na sintonia do viver mais e melhor. É com você!" GILBERTO CABEGGI Escritor e coach editorial, orientador de escritores e de palestrantes. "Esta obra reúne vasto material obtido em longos anos de pesquisa, estudos e experimentos pessoais e pro?ssionais, formatados em base contributiva e estimulante. O autor utiliza variadas ferramentas – todas de caráter positivo – para mostrar ao leitor com mais de 50 anos de idade, ou às vésperas da aposentadoria, que há muita estrada de boa qualidade a percorrer e muitos jardins ?oridos para perfumarem sua vida, que recomeçam em novas e interessantíssimas plataformas." SANDRA FAYAD Poetisa e ambientalista, autora dos livros Animais que plantam gente, História de Jorge, o Batuta e As viagens de Oliva, entre outros.
IdiomaPortuguês
EditoraFigurati
Data de lançamento9 de jan. de 2018
ISBN9788567871691
Longevidade: Como se preparar para uma vida longa e bem-sucedida

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    Longevidade - Clovis Dattoli

    AGRADECIMENTOS

    PREFÁCIO

    Durante nossa vida, a pressão social, a dura rotina no trabalho e/ou a rotina na família levam, em algum momento, a um aumento da ansiedade e do estresse. Vamos buscando o equilíbrio, alternando abundância e escassez, seja de recursos (dinheiro, bens ou vontades), de saúde ou de tempo. Com a aposentadoria, o equilíbrio entre essas variáveis muda a partir da redefinição do tempo, permanente restrição de todos que têm uma vida ativa e produtiva. Ao que parece inicialmente ser uma boa notícia, a ausência de restrições de tempo joga luz sobre como nos planejamos para essa fase da vida, em que devemos usufruir dos recursos e aproveitar as amizades, escolhendo novas motivações para continuarmos sendo úteis à sociedade.

    Em Longevidade: Como se preparar para uma vida longa e bem­-sucedida, temos a oportunidade de refletir sobre como nos preparar para o grande desafio de viver vidas mais longas e felizes. Em 2050, 30% dos brasileiros terão 60 anos ou mais e uma parte expressiva deles estará aposentada. Para essa futura parcela da população, há uma mudança na razão de contribuição para a sociedade. Eles deixarão de ter como objetivo gerar renda, passando a usufruir do que acumularam ao longo da vida, utilizando seus ativos de saúde pessoal, financeira, e o patrimônio social que constituíram.

    Conheci José Clovis Dattoli no auge de sua vida produtiva. No Banco Central, eu era um jovem analista, e o Dattoli, um experiente gestor. Tivemos imediata empatia e amizade. Trabalhamos muito, movidos pelo ideal de um país melhor, construindo, cada um em sua função, um Banco Central mais eficiente e correto. Aí a vida prega suas peças, fomos cada um para um lado; Dattoli seguindo seu plano de carreira e aplicando na prática os conhecimentos divididos neste livro, até a aposentadoria no Banco Central. Eu, um pouco mais jovem do que ele, saí do Bacen e construí minha carreira no mercado financeiro, primeiro na área de finanças e riscos, e recentemente como responsável pelo RH de um banco de investimento. Nessa função, recebi com muita alegria a possibilidade de contribuir neste livro.

    No RH, tenho visto pessoas chegando nesse momento da vida em situações muito diferentes. Vi, por exemplo, e com triste frequência, pessoas que conseguiram algum conforto financeiro, mas com pouca saúde ou sem os grandes companheiros de jornada com os quais dividiram histórias e alegrias. Vi, também, gente como Dattoli, que reúne os talentos acumulados pela experiência e a generosidade em compartilhar essa sabedoria.

    Convenci­-me a fazer este prefácio principalmente para reafirmar o bom exemplo que testemunhei com o autor do livro. E há inúmeras histórias felizes de pessoas que compreenderam, acertadamente, a chegada da velhice como mais uma fase da vida em que há muito de bom por fazer. Se, por um lado, as restrições existem e decorrem da vida que se levou, por outro, o tempo, esse bem tão escasso, está sempre disponível. Caso você consiga se preparar com atenção e antecedência, há uma rotina intensa e interessante para ser muito bem vivida.

    Dattoli sugere que seu livro é principalmente dirigido para as pessoas que se aproximam da aposentadoria. Li e ainda estou longe da aposentadoria, e posso afirmar: há conceitos que, quanto antes conhecermos e praticarmos, mais cedo nos beneficiaremos e poderemos antecipar as condições para uma vida mais feliz. A preparação para o futuro é um dos motes importantes do livro que, com sabedoria simples e aplicada, demonstrada nas páginas a seguir, conduz­-nos com facilidade para um caminho melhor, de autoconhecimento, sentido e significado de vida.

    Para quem quiser praticar os preceitos de Dattoli, fica o bom conselho de preparar­-se para acumular meios, motivação e competências para ser continuamente útil a si e aos demais. Fazendo dessa forma, você responderá aos dois grandes desafios propostos por ele: como viver mais e qual o objetivo para aproveitar melhor a vida que nos resta. Se o livro fizer com que seus leitores descubram (ou redescubram) coisas novas sobre si ou sobre suas amizades, seu objetivo estará atingido. Tomar as rédeas da vida não é missão fácil, mas a aposentadoria é a derradeira época para isso e, conscientes dessa realidade, devemos aproveitar essa chance.

    Neste momento, em que está sendo discutida a extensão do período produtivo com novas regras para aposentadoria, o livro se torna ainda mais atual. O desafio de procurar atividades que sejam úteis e prazerosas nessa nova fase da vida – na qual não há mais a dependência do trabalho, nem ocupação como antes, mas, sim, oportunidade de potencializar momentos de prazer e alegria – está (ou deveria estar) na pauta de todas as pessoas, aí incluída a necessidade de refletir sobre o melhor momento de parar de acumular e passar a viver do que juntou.

    O livro é um guia perfeito para o começo de uma fase primorosa da vida. Leitura obrigatória para todos que esperam a oportunidade de curtir a aposentadoria. Desejo que os leitores aproveitem a excelente experiência que tive ao passear por estas páginas. E podem acreditar que terminarão a leitura mais rápido do que imaginam, certamente mais informados, conscientes e a tempo de preparar melhor o seu futuro.

    GUILHERME PARENTE

    Superintendente executivo de RH no Banco Safra

    INTRODUÇÃO

    A juventude é uma conquista da maturidade.

    (JEAN COCTEAU)

    A fase do pós­-50, do pós­-emprego e, para muita gente, da aposentadoria, tem tudo para ser uma etapa maravilhosa da vida. E melhor ainda, em face do aumento da longevidade continuamente registrado nos tempos atuais, a pessoa tem uma longa fase da vida para desfrutar ao seu modo, com tempo livre, bem mais resolvida do que quando era jovem e, para a maioria, sem a obrigação com o trabalho formal. Isso não é maravilhoso?

    Acontece que, para considerável contingente de pessoas nessa faixa etária e, em especial, para quem opta pela aposentadoria, no Brasil e em várias outras partes do mundo, a chegada dessa nova etapa da vida se constitui sério problema, marcado pela inadequação a um novo estilo de vida, sem a rotina e toda a ambientação característica do mundo do trabalho vivenciado por várias décadas.

    Como consequência, muitos integrantes desse crescente grupo populacional acabam se sentindo infelizes, com falta de motivação para a vida, por não saberem como ocupar o tempo livre, pela sensação de inutilidade, pelo afastamento de colegas e amigos de antes.

    Não se pode perder de vista, ainda, possíveis limitações financeiras decorrentes da natural redução de renda dos aposentados, em face do modelo vigente nos regimes de previdência oficial, público e privado, que afetam grande percentual da população idosa no Brasil e, mais acentuadamente, aqueles que não souberam fazer as necessárias reservas, conforme será comentado mais adiante no tópico alusivo às finanças pessoais e familiares.

    Com isso, passam a adquirir, ou a agravar, adoecimentos físicos e mentais e, em situações mais extremas, podem chegar a um quadro de desestruturação geral que leva à morte precoce. O prêmio do tempo livre, que poderia ser desfrutado exatamente nesse momento da vida, por duas, três ou quatro décadas, cujo período de potencial desfrute vem se expandindo continuamente graças ao impressionante fenômeno do aumento da longevidade em todo o mundo, acaba, para muitos, transformando­-se em castigo.

    E a questão de fundo é que grande parte das pessoas não procura se preparar para esse segundo tempo da vida. Entram numa aposentadoria, por exemplo, apenas com ideias, boas intenções, voluntarismo, torcendo para que tudo dê certo, ou seja, o fator sorte.

    E isso não é por acaso. É fruto de despreparo para viver sem a rotina do trabalho, para ocupar o tempo disponível e para enfrentar as limitações que naturalmente vão surgindo com o avanço da idade. É também gritante a quantidade de pessoas que se sentem perdidas nessa etapa da vida, que troca o papel de protagonista da sua existência e passa a ser mero figurante, por não encontrar um sentido motivador, um propósito de vida, uma missão a cumprir!

    São poucos os que elaboram seu plano de vida com antecedência e cuidado. Para agravar, deixam de trabalhar suas percepções e consciência a respeito do que acreditam, dos seus objetivos, das suas potencialidades, talentos, limitações e fragilidades. Em suma, chegam ao pós­-emprego e à terceira idade sem estar estruturados, com alto risco de frustrações, infelicidade e adoecimentos!

    A abordagem deste livro compreende as necessárias conscientização e preparação para as pessoas aproveitarem melhor a terceira idade, a senioridade, para que desfrutem a maturidade de forma ativa, com bem­-estar, saúde plena e felicidade, independentemente da atividade profissional que exerçam, de status social, nível de renda, entre outros fatores.

    Diante desse contexto, trataremos, com a devida ênfase, do fenômeno da aposentadoria, por todo o impacto e relevância que ele representa na vida de qualquer pessoa e, sobretudo, por ser esse um tema que vem despertando crescente interesse da sociedade, seja pelas reformas previdenciárias que se sucedem, com alteração das regras de aposentação, incluindo elevação da idade mínima para lograr a aposentadoria, seja também pela realidade do aumento da expectativa de vida no geral da população, como já mencionado.

    Mas o meu propósito maior, ao escrever o livro, é despertar a consciência do leitor, mesmo os mais jovens, para a necessidade de se preparar com a máxima antecedência, com cuidado e comprometimento, para fazer com que a etapa do pós­-50 e da idade madura seja de colheitas, de plenas realizações, e que seja vivida com bem­-estar, maturidade e felicidade, de maneira que se torne a melhor etapa da sua vida.

    Como a linha mestra deste livro é a orientação para um projeto de vida após os 50 anos, pessoas de qualquer idade que tenham por foco melhorar a qualidade de sua aposentadoria, nas mais diversas circunstâncias, encontrarão aqui informações de extrema utilidade. Portanto, você poderá fazer bom uso deste material em qualquer destas circunstâncias em que se encontre:

    1) Pessoas que estão próximas de adquirir o direito à aposentadoria (menos de cinco anos), para as quais é recomendável iniciar a sua preparação o mais antecipadamente possível, de maneira que possam tomar a decisão do melhor momento de optar pela aposentadoria, façam o adequado planejamento e ingressem nessa nova etapa da vida esclarecidos, tranquilos e prontos para desfrutar esse novo e belo tempo;

    2) Pessoas que já adquiriram o direito à aposentadoria, mas continuam trabalhando, ou seja, mantendo o seu vínculo empregatício;

    3) Pessoas que são legalmente aposentadas, mas se encontram trabalhando regularmente (situação bastante comum no serviço público) e têm pela frente, portanto, que vivenciar em definitivo a fase do pós­-emprego;

    4) Pessoas que estão aposentadas, de fato e de direito, mas não estão satisfeitas (não encontram sentido) nessa fase da vida, vivendo com sérios riscos à sua saúde e à sua qualidade de vida. Para essas pessoas, em especial, a capacitação (ou planejamento) tratada neste livro funcionará com aplicação um pouco diferente, pois em virtude da aposentadoria já estar configurada, algumas etapas já estarão vencidas – como o planejamento financeiro antecipado, preparação de familiares para o retorno ao lar e definição do melhor momento para se solicitar o benefício da aposentadoria.

    O status de aposentado requer atenção especial, pois afastar­-se do trabalho sem a necessária preparação significa uma ruptura muito impactante e perigosa. Como agravante, estudos têm mostrado que pessoas que se aposentam mais cedo tendem a piorar de saúde e morrem antes daqueles que continuam trabalhando. Os sentimentos de desvalorização pessoal, profissional e de inutilidade, se instalados e não revertidos rapidamente, farão estragos que podem chegar a consequências dramáticas.

    Com efeito, ao mencionar a percepção individual de utilidade social, o conhecido médico e escritor Deepak Chopra comenta, em seu livro Corpo sem idade, mente sem fronteiras:¹

    Nos primeiros anos após a aposentadoria as estatísticas de enfartes e câncer aumentam drasticamente, e a morte prematura abate homens que eram saudáveis até o dia em que se aposentaram. A morte por aposentadoria precoce, como a síndrome é chamada, depende da percepção de que os dias úteis da pessoa terminaram; trata­-se apenas de uma percepção, mas para quem a sustenta com firmeza é suficiente para criar doença e morte.

    Essa inquietante realidade decorre da fácil constatação de que o percentual de pessoas que se preocupam com a sua preparação para essa etapa da vida é ainda baixo, mesmo em países mais desenvolvidos. Agrava esse quadro, em nosso país, a falta de interesse – e de efetivo investimento – das empresas e organizações públicas em geral em programas eficazes e contínuos de preparação dos seus colaboradores para a fase da aposentadoria, em que pese esse estágio de preparação estar previsto na Política Nacional do Idoso, de que trata a Lei no 8.842, de 4/1/1994,²e no Estatuto do Idoso (pessoa com 60 anos ou mais), instituído pela Lei no 10.741, de 1o/10/2003.³

    Registre­-se, com efeito, que todas as pessoas que têm emprego formal, ou mesmo todo empresário, profissional liberal ou trabalhador autônomo que contribua regularmente para a Previdência Oficial, farão jus, em determinado momento da vida, ao benefício da aposentadoria. Todos serão aposentados, terão tempo livre, serão donos das suas agendas e prioridades. Diante desse cenário,

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