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Minha vida com as redes sociais
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E-book225 páginas2 horas

Minha vida com as redes sociais

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Sobre este e-book

Nos dias atuais é normal que tenhamos um aparelho eletrônico para acessarmos tudo o que a tecnologia nos proporciona para maximizar nosso tempo e facilitar nossa vida.
Mas, em alguns casos, isso pode trazer consequências irreparáveis para as nossas famílias.
O objetivo desse livro é tentar despertar nas pessoas, que estão passando por algum tipo de situação, seja amorosa ou social, e que acham que encontrarão nas redes sociais a melhor saída para elas. Não se enganem com isso.
Utilizei como exemplo a minha própria história de vida, que resultou em uma situação desastrosa para o meu casamento, provocada por redes sociais, fato este que culminou na dissolução da minha família.
Não quero dizer que a tecnologia não seja saudável e útil para acompanharmos a evolução do mundo, mas, se usada de maneira errada poderá causar grandes estragos.
Espero que com esse livro, consiga salvar, pelo menos uma família de uma situação catastrófica como a que aconteceu comigo.
Se conseguir atingir esse propósito já me sentirei satisfeito, pois terei alcançado o meu objetivo.
Penso que, se você ao ler esse livro se identificou, pare e pense!!
Dê um tempo e faça tudo para recuperar sua família e seu relacionamento.
Por tudo o que ocorreu em minha vida, relatado ora neste livro, vocês terão a certeza de que valerá a pena uma reflexão profunda acerca do que as redes sociais podem fazer e desfazer com as famílias.
E tenha certeza de que vai valer a pena.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento1 de jul. de 2019
ISBN9788530001766
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    Minha vida com as redes sociais - Emerson Paiva

    www.eviseu.com

    APRESENTAÇÃO

    Essa obra é relacionada à um fato verídico, especificamente sobre a minha vida, após uma separação desastrosa. Vou tentar passar um pouco da péssima experiência que tive com o avanço da tecnologia dentro da minha família. Não digo que a tecnologia seja algo ruim, mas se usada com displicência certamente ela causará danos irreparáveis.

    A idéia desta obra é alertar as pessoas sobre o perigo que correm ao se afundarem em redes sociais de modo a colocar em risco o bem-estar social e familiar.

    Não pretendo pré-julgar ninguém, não é esse o objetivo, apenas tentar orientar e de alguma forma fazer com que os leitores deste livro consigam enxergar o perigo que estão correndo com as redes sociais.

    Foi muito difícil decidir expor minha vida e principalmente a vida dos meus filhos. Mas percebi que era necessário, para que não aconteça com outras famílias o que aconteceu com a minha.

    E espero, do fundo do meu coração, que este livro consiga ajudar a reorganizar a vida de muitos casais, que estão à beira da separação muitas vezes iludidas e ou influenciadas por aventuras encontradas nessas redes.

    Hoje é dia 19 de julho de 2018, quase quatro anos, da minha separação. Esse foi e está sendo o período mais terrível da minha vida e vocês vão entender o porquê.

    Para evitar desconfortos usarei nomes fictícios e em todos os e-mails e conversas de WhatsApp, Messenger, Facebook e Instagram foram mantidos na sua íntegra com erros ortográficos e gramaticais, sendo editados apenas os nomes.

    E para que haja um entendimento do assunto que quero passar, vou iniciar contando a minha história com Anna.

    1. O INÍCIO

    Tudo começou em 1993, no auge da era da informática. Eu tinha 23 anos e trabalhava com venda de computadores. Viajava para o Paraguai semanalmente para comprar computadores e revender na minha cidade. Foi em uma dessas viagens que conheci minha futura companheira, Anna, na ponte da amizade. Eu estava saindo com a irmã dela, Eliana, que morava em Medianeira/PR, há 90 km da fronteira. Geralmente eu ia de carro e um dia antes da minha viagem a Eliana me ligou e perguntou:

    - Você vem esse final de semana??

    - Vou sim, porque?

    - Minha irmã, que mora em Curitiba, vem para cá e perguntou se você pode dar uma carona para ela na volta!!

    - Posso sim.

    Então cheguei em Foz do Iguaçu, guardei meu carro no estacionamento, e fui para a ponte da amizade. Quando estava na metade da ponte encontrei com elas voltando e confesso que ao olhar para aquela mulher me apaixonei imediatamente. Ela era linda, um jeito meigo e um olhar maravilhoso.

    Era um sábado de manhã e marcamos de nos encontrarmos à tarde na casa da mãe delas. Fiz minhas compras e fui para o hotel que costumava ficar em São Miguel do Iguaçu à 20 km de Medianeira. Tomei um banho e fui para lá. Estava ansioso para revê-la. Quando cheguei lá ela foi a primeira a me receber. Meu Deus! Eu estava deslumbrado com a Anna. Então ela e Eliana subiram no carro e fomos dar uma volta no centro da cidade. Conversamos um pouco e combinamos de sair às 22:00h. Depois do passeio voltei para o hotel, carreguei o carro com as mercadorias, jantei e retornei para Medianeira para buscar Anna.

    Ao chegar, ela já estava pronta e me esperando. Colocou a mala no carro e partimos. Fomos conversando durante um bom tempo, umas duas horas, mas o tempo estava ruim com muita neblina e estávamos muito cansados. Sugeri então que parássemos em um hotel para descansar um pouco e percebi que ela ficou um pouco assustada. Então eu disse para que ela não se preocupasse, pois poderia dormir na cama que eu dormiria no sofá.

    E assim fizemos. Logo pela manhã tomamos nosso café reforçado e seguimos viagem. Ela me contou toda sua vida, ou quase toda.

    Ela me disse que tinha saído de casa para tentar uma vida melhor, pois Medianeira era uma cidade muito pequena e não tinha emprego. Disse que morava com uma amiga em Curitiba, mas que essa amiga iria se casar e teria que sair da casa. Essa amiga conhecia um senhor, que morava sozinho e que alugaria um quarto para ela.

    Foi quando comecei a desconfiar que alguma coisa estava errada. Ela era uma garota, tinha apenas 19 anos, e estava alugando um quarto no apartamento de um senhor? Mas não perguntei nada e fiz que acreditei, mas naquele momento, percebi que poderia se tratar de uma garota de programa.

    Deixei a conversa fluir e fui conhecendo um pouco mais dela. Devo dizer que estava completamente apaixonado e mesmo desconfiando do que realmente fazia estava disposto a ficar com ela. Isso tudo ocorreu no começo do mês de junho de 1993 e ela estava prestes a completar 20 anos.

    Chegamos em Curitiba e eu a deixei no prédio que ela disse que trabalhava. No CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) de Curitiba/PR. Nos despedimos, ela me passou o número do seu telefone fixo, pois naquela época ainda não existiam os celulares.

    Segui minha viagem para Sorocaba/SP onde eu morava e no caminho já estava morrendo de saudades dela. Assim que cheguei em casa a primeira coisa que fiz foi ligar. Ela atendeu o telefone e disse:

    - Poxa que bom que ligou, já estava com saudades.

    Eu disse:

    - Eu também. Quero te ver de novo.

    Ela respondeu:

    - Eu também. Porque não vem passar o final de semana comigo? O Zequinha, dono do apartamento, vai estar viajando.

    Respondi:

    - Então eu vou sim. Vou na sexta-feira à noite.

    Gente! Foi a semana mais longa da minha vida. Mas finalmente chegou sexta-feira e saí de casa às ١٦:٠٠h. Cheguei na casa dela umas ٢٢:٠٠h e ela estava na portaria me esperando. Quando me viu deu um sorriso e nos beijamos. Foi ali que percebi que estávamos apaixonados.

    Repetimos isso quatro finais de semana. E no último, perguntei se ela queria morar comigo em Sorocaba e sem pestanejar, ela aceitou.

    Anna era uma mulher muito simples. Estava começando a vida com muitas dificuldades. Não tinha nenhuma condição financeira, estava sozinha, morando em uma capital e sem estudos.

    Eu já ganhava meu dinheiro e sempre fui batalhador. Naquele momento estava bem financeiramente já tinha terminado o segundo grau e estava pensando na faculdade.

    Então voltei para Sorocaba, comprei um apartamento, reformei e ela veio embora. Começamos nossa vida. Foram dias maravilhosos e inesquecíveis.

    Logo em seguida ela engravidou do nosso primeiro filho. Acreditei que ela tinha deixado o passado dela para trás. Éramos muito felizes. Quando nosso filho nasceu, Augusto, foi o dia mais importante das nossas vidas. Ele era lindo. Ela estava super feliz. E eu?? Realizado.

    Nossa família estava começando. Quando nosso filho completou um ano pedi para ela voltar a estudar e terminar o segundo grau. Ela gostou da ideia e fomos atrás de um colégio. Fizemos a matrícula e ela ficou entusiasmada. Contratamos uma babá para ficar com o Augusto até que ela chegasse do colégio. Não demorou muito e ela terminou o segundo grau.

    Eu tinha uma loja de informática, mas não estava indo bem. Estávamos com dificuldades financeiras. Ela resolveu procurar um emprego e conseguiu. Um emprego de promotora de vendas em supermercados.

    Não tínhamos uma vida de luxo, mas estável. Antes do Augusto nascer tínhamos comprado um terreno em um condomínio fechado e estávamos construindo. Mas infelizmente tivemos que parar a obra por falta de dinheiro. Como as coisas estavam ficando difíceis, resolvemos ir para os Estados Unidos. Vendemos nosso apartamento, mas infelizmente não conseguimos nosso visto. Tentamos por três vezes.

    Era o ano de 1998. Começa aqui minha decadência financeira. Tive que fechar minha loja, estávamos com um carro velho e morando de aluguel.

    Comecei a me desesperar. Então passei a vender produtos de informática na minha casa mesmo e ela trabalhando como promotora. Foram dias difíceis. Meu pai, sabendo da minha situação, disse para eu fazer um orçamento de quanto ficava para terminar minha casa. Fiz isso e ele me emprestou o dinheiro. Terminei o que era necessário para que pudéssemos sair do aluguel. Mudamos para a casa sem vidros nas janelas ainda. Colocávamos papel celofane para segurar o vento e a chuva.

    Que época ruim! Em 1999 Anna começou a trabalhar em um Banco. Ali iniciam nossos desentendimentos. Sempre confiei muito nela e dava total liberdade. Ela começou a aumentar o seu ciclo de amizades, principalmente com homens, e passou a me menosprezar como marido e pai. Por conta disso, nossa relação começou a se desequilibrar.

    Ela começou a frequentar a IURD – Igreja Universal do Reino de Deus. Se tornou membro fiel, provavelmente para ficar longe de casa. Ela não conseguia mais ficar na própria casa. Nos finais de semana que poderíamos ficar juntos, ela sempre arrumava alguma coisa para fazer com as crianças. Já estávamos nos distanciando, mas não conseguíamos enxergar isso, ou eu não conseguia. Amava aquela mulher mais do que minha própria vida. Começamos a ter várias brigas, mas ela sempre me afrontava. Eu tentava frequentar a igreja com ela, mas não conseguia. Não entendia como, depois de ouvir tudo o que o pastor dizia, ela podia sair da igreja do mesmo jeito que tinha entrado. Nessa época ela já havia se tornado uma mulher arrogante, prepotente e mentirosa.

    Pedia muito para que ela mudasse e me respeitasse como marido, homem e pai, mas era sempre em vão.

    Começamos a ter brigas constantes. Cheguei a sair de casa, mas sempre voltava. Não conseguia ficar longe deles.

    Em uma de nossas voltas no final de 2000, Anna engravida do nosso segundo filho, Alex. Em 24 de Novembro de 2001 ele nasceu. Meu Deus! Quanta felicidade. Tivemos uma conversa séria e resolvemos mudar. Nos primeiros meses foi ótimo, mas logo começou tudo de novo.

    Com essas novas amizades ela começou a ostentar o luxo. Me culpava pela vida que tínhamos. Me chamava de fracassado. O Augusto já estava com quase 8 anos e sempre ouvia isso dela. Isso me machucava muito. Ela estava em uma posição profissional em ascensão, enquanto que eu estava lutando com meus negócios. Comecei a comprar e vender veículos e logo montei uma loja. Mas ela nunca me valorizava e sempre me menosprezava.

    Percebi que tinha vergonha de me apresentar aos amigos e até mesmo de sair comigo. Era uma situação deplorável. Me sentia um lixo como homem.

    2. SURGIMENTO DO FACEBOOK

    Surgiu então o famoso Facebook. Anna inicia-se nas redes sociais. Isso surge na vida dela como uma droga. Fica totalmente viciada e dependente daquela rede social. Posta fotos de tudo o que faz durante o dia. Expondo nossa vida particular para o mundo. Começou a ter essa necessidade no seu dia a dia.

    Adicionava qualquer pessoa a ponto de chegar a ter mais de mil amigos, e quando poderíamos ter nossos momentos de intimidade ela sempre arrumava uma desculpa, provavelmente ocasionado pelo vício.

    Chegou várias vezes a me empurrar para fora da cama e eu já não aguentava mais tanto desprezo.

    Aguentei essa situação por vários anos. Em alguns momentos ela mudava comigo totalmente e começa a me tratar com carinho. Mas era por pouco tempo.

    Monitorava suas postagens no Facebook e percebi que nunca postava fotos de nós dois juntos, somente dela ou com as crianças. No seu perfil de relacionamento, sempre em branco.

    Então não tinha mais dúvidas, nosso casamento já estava acabado. Ela estava apenas me suportando. Talvez por causa dos nossos filhos.

    3. MUDANÇA DE EMPREGO

    Em 2004 ela já era uma profissional reconhecida no mercado e começou a trabalhar num dos maiores bancos do país. Minha loja estava indo bem também, então resolvemos construir nossa casa da frente. Tínhamos construído uma edícula assobradada com 120 m ² até que conseguíssemos terminar de construir a da frente. Aquele era o momento. Tínhamos guardado uma quantia que dava para levantar a casa e com o tempo íamos terminando. Conseguimos levantar e cobrir, mas nosso relacionamento piorou muito.

    Anna começou a ganhar viagens pelo banco. Nunca proibi, pois achava que não tinha o direito. Talvez se o tivesse feito, ela teria me respeitado. Mas isso começou a se tornar constante e a me incomodar.

    Ela estava levando uma vida de solteira e não parava mais em casa. No Facebook, ela postava várias fotos e pouco ligava para o nosso casamento. Ficava nítido que o que os amigos dela comentavam no Facebook, tinha se tornado mais importante do que nossa família.

    Quando ela chegou de uma de suas viagens já estava diferente, ainda mais agressiva, arrogante e prepotente. E ainda assim eu suportei. Meus filhos eram mais importantes do que qualquer outra coisa na minha vida.

    Em 2007

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