Aquarela de palavras: poemas para a vida toda
De Naila Rosa
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Aquarela de palavras - Naila Rosa
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Velório da praia
Essas ondas presas dentro do espelho
Que refletem espumas tristes
Sem morada
Apenas olhando o reflexo
Que parece uma pintura
Manchada com algumas palavras
Que escorre dos olhos de Vênus
Ao ver seu berço em ruínas
No meio da neblina
Que canta o hino da morte
Da pequena praia
No reflexo de dentro do espelho
Sufocada, farsante
Apenas melodias estranhas
Verdes sem graça
Nesse velório da praia
Tela com futuro
Sobre a tela em branco
Agora não mais tão clara
Manchei amarelo, vermelho e azul
Com lilás, anil e verde
Sem esperança
Derramei toda a aquarela
Agora tenho uma origem de futuro
Que escorre da tela
Com rumo ao chão
Que pinga
Até secar
Assim como o coração que chora
E é sarado pela arte
A palidez e o arco
O arco lança uma flecha
Manchando minha palidez com vermelho
Sem saber o porquê de doer tanto
Sinto-me com a essência livre
Mas dói tanto
Parece que me mata
Oh tão grande preço que pago
Por tão rude arco
Que atira sem mira
Mas com destino traçado
Vida de saudade
O sereno acabou de pintar uma paisagem no céu
Vista-se com vestes de Netuno
E deite-se na vinha ainda verde
A floresta