As dores do amor
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As dores do amor - Matheus Nunes
Yasmin
Ah! Como eu queria que aquele tempo voltasse para ficar ao lado da minha amada, cujo nome aqui já não tem mais. O nome dela era Yasmin e a voz dela já não escuto mais. Nós morávamos à beira-mar, sob o Sol tropical do verão. Era necessário trilhar milhares e milhares de árvores, passar por milhares e milhares de flores perfumadas, cujo cheiro era tão leve e doce para chegar ao nosso lar.
Naquele dia, à margem da praia, estávamos vislumbrando o belo luar. A luz da Lua tocava a praia que exibia o seu belo brilho, aquele brilho mais lindo do que tudo, exceto pelo brilho nos olhos de Yasmin. Caminhávamos juntos pela praia ao amanhecer, então íamos ao bosque buscar as flores mais cheirosas e belas do jardim.
Andávamos além do jardim e além dos campos. De lá, observamos as montanhas mais escuras e sombrias que haviam ali, mas estando ao lado de Yasmin, medo e solidão nenhuma poderia eu sentir. Era como se ela levasse todos os meus medos mais profundos e mais sombrios embora.
Era como se ela pegasse minha solidão e jogasse fora.
Ao lado dela, só poderia sentir alegria,
E como ela me fazia sentir assim,
Tentava dar o máximo de amor para ela.
Mas sentia que não era o suficiente,
Que ela merecia mais porque ela merecia todo o amor do mundo.
Foi assim que passamos nosso primeiro ano e felizes ficamos, parecia que nada poderia estragar aquele momento.
Estava feliz, estava sentindo como se nada pudesse me atingir.
E pela primeira vez em muitos anos,
A solidão já não tomava conta de mim.
Então ali, na beira da praia, me lancei aos pés de Yasmin e fiz um voto a ela que jamais ficaria com alguém que não fosse ela,
Que jamais me casaria com qualquer outra filha da terra.
E pedi então a Deus que lançasse uma maldição sobre mim
Se eu me mostrasse traidor e a confiança dela traísse; uma maldição tão cruel que não é permitido mencionar aqui.
Naquele momento que escutou minhas palavras, seus olhos brilharam e ela deu um suspiro de alívio e alegria, como se um peso tivesse sido tirado do seu peito e, então, ela aceitou meu voto.
Contudo até aqui narrei nossa felicidade.
Mas, agora, narrarei minha tristeza e peço que não confie muito nas minhas lembranças do que aconteceu daqui para frente, porque na morte da minha querida Yasmin, a minha alma e minha cabeça entraram numa espécie de transe e mais nada poderia existir.
É difícil explicar em palavras como aquilo me afetou. Na morte de minha amada, tudo se nublou e escureceu. O céu, que era azul, agora se tornava cinza; o mar que se alegrava vendo Yasmin, agora chorava porque sua beleza teve fim.
Naquele ano, vivemos os dias mais felizes de nossas vidas. Pensávamos que viveríamos para sempre, mas tudo tem seu