Negócio de Anjos 3: Angelic Business, #3

De Olga Núñez Miret

Ok, ok, ok. Pink já entendeu. Ela é a Eleita, quer queira ou não. O Céu e o Inferno estão fechando o cerco, e seus enviados estão cada vez mais perto de casa. Tão perto que já não dá mais para ignorar a presença deles. E ela vai de fazer tudo menos isso.

Independentemente do tempo que ela ainda tenha, ela está determinada a fazer valer a pena. Ela vai acertar a vida das suas amigas, vai ajudar sua família e, vai tentar aproveitar a vida um pouquinho. E depois, ela vai assumir o controle. Porque ninguém vai poder dizer que Pink foi derrotada sem ter lutado. Não importa o tamanho ou o grau de maldade de seu inimigo. Porque, se é para ser derrotado, pelo que menos que seja com uma batalha épica.Ok, ok, ok. Pink já entendeu. Ela é a Eleita, quer queira ou não. O Céu e o Inferno estão fechando o cerco, e seus enviados estão cada vez mais perto de casa. Tão perto que já não dá mais para ignorar a presença deles. E ela vai de fazer tudo menos isso.

Independentemente do tempo que ela ainda tenha, ela está determinada a fazer valer a pena. Ela vai acertar a vida das suas amigas, vai ajudar sua família e, vai tentar aproveitar a vida um pouquinho. E depois, ela vai assumir o controle. Porque ninguém vai poder dizer que Pink foi derrotada sem ter lutado. Não importa o tamanho ou o grau de maldade de seu inimigo. Porque, se é para ser derrotado, pelo que menos que seja com uma batalha épica.

• Idioma: Português
• Editora: BadPress
• Data de lançamento: 11 de abr. de 2020
• ISBN: 9781071539309

Olga Núñez Miret

Me llamo Olga Núñez Miret y soy escritora. También traduzco las obras de otros autores. ¿Qué más? Nací en Barcelona, España, pero llevo viviendo en el Reino Unido hace muchos años. A lo largo de mi vida he hecho y estudiado muchas cosas y he tenido otras vidas pero no importa cuánto me aleje de esto, siempre acabo volviendo a los libros y las historias, mis dos amores primeros. Cuando leer ya no me bastó, empecé a escribir. Mi primer libro fue publicado en 2012 y mi obra cubre muchos géneros, desde la ficción literaria al romance, la novela juvenil y los thrillers psicológicos. Planeo escribir más novelas en los mismos géneros y si mi imaginación así lo decide, exploraré otros. Me encanta conectar con los lectores, así que no dudéis en poneros en contacto conmigo. Si queréis estar informados de mis novedades, ofertas, y promociones, podéis suscribiros a mi lista, aquí: http://eepurl.com/bAWjPj También me podéis encontrar en los lugares habituales y siempre incluyo enlaces al final de mis libros. No os olvidéis de echarle un vistazo a mi página web y a mi blog (http://www.authortranslator.com). Siempre descubriréis alguna sorpresa. ¡Y gracias por leer!

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Negócio de Anjos 3

Pink, Anjo ou Demônio?

por

Olga Núñez Miret

Copyright ©2015 Olga Núñez Miret

Publicado por Olga Núñez Miret (Just Olga Books)

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser reproduzida ou transmitida por qualquer pessoa ou entidade (incluindo, mas não restritas a, organizações como Amazon, Google, etc.), de qualquer forma ou por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia, digitalização ou por qualquer sistema de armazenamento ou recuperação de informações, sem permissão prévia por escrito do autor.

Editado por: Express Editing Solutions (www.expresseditingsolutions.co.uk)

Capa: Lourdes Vidal (www.lourdesvidaldisseny.jimdo.com)

Índice

Capítulo 1. Aqui estamos nós

Capítulo 2. A Prima

Capítulo 3. A Revelação (1)

Capítulo 4. A Feira de Primavera

Capítulo 5. Irmãos e Amigos

Capítulo 6. A Revelação (2)

Capítulo 7. Encontros Românticos

Capítulo 8. Duelo de Anjos. Bem, não exatamente

Capítulo 9. Pagando Para Ver

Capítulo 10. Uma Semana no Chalé 1. (Páscoa)

Capítulo 11. Uma Semana no Chalé (2). Novidades de Lorna

Capítulo 12. A Visita da Tia Gemma

Capítulo 13. Cura Espiritual

Capítulo 14. Se Eu Decidir...

Capítulo 15. Um Pacto com o Diabo

Capítulo 16. A Festa à Fantasia

Capítulo 17. E Agora Mãos à Obra

Capítulo 18. Fim?

Obrigada e também na série

Se quiser mais informações ou entrar em contato:

Capítulo 1. Aqui estamos nós

Eu sei Teria da Relatividade do Einstein. Bem, talvez saber não seja a palavra mais correta. Eu já estudei, pelo menos o básico, o princípio que sustenta a coisa toda, mas talvez saber seja uma palavra forte demais. Eu não me considero uma especialista no tema. Eu tenho certeza de que minha amiga Sylvia, por exemplo, tem um entendimento muito mais amplo do que o meu. Lorna...bem, ela definitivamente sabe que as coisas são relativas. Olhe só para ela, passou de ser praticamente invisível para se caminhar a passos largos na direção de ser uma musa da moda e se tornar uma modelo de roupas para jovens em todo o país, talvez no mundo em uma questão de meses. E essa não foi a única mudança para todas nós, mas talvez tenha sido a mais visível.

O que eu queria mesmo dizer quando mencionei a Relatividade era...o tempo. Não fazia muito tempo desde meu primeiro encontro com seres celestiais e o oposto deles. Parecia ter passado uma vida inteira, mas.... Então você é uma garota, não é a mais popular, não é a mais bonita, mas é inteligente o suficiente, tem alguns amigos maravilhosos, é uma boa aluna.... Não, não se trata de uma líder de torcida, não tem um namorado, mas isso também não incomoda muito. E daí todo tipo de coisas estranhas começam a acontecer. Como isso tudo se encaixaria num pequeno espaço de tempo? Ainda nem era Páscoa, e eu já tinha sido humilhada, tinha decidido me vingar, encontrei um garoto, fiz um pacto com ele, ele insistia que era um anjo, e que por Deus ele podia fazer coisas e sabia das coisas, e depois um outro ser estranho apareceu e me disse que o garoto anterior não era um anjo, mas sim um demônio, e que eu devia ter cuidado. G (ou Gregorius, usando Latim, assim como na classificação oficial das plantas) e Azrael. A relação entre esses dois era coisa de telenovela.

Das perguntas iniciais, como isso é possível? Será que é verdade? , que eu fiz a mim mesma, acabei chegando em questão de poucos meses à pergunta porque eu? . Se o Céu e o Inferno, e Anjos e demônios realmente existiam (e considerando tudo que tinha acontecido, ou eles existiam ou a minha realidade era algo tirado do universo de Matrix ou Os Doze Macacos sem a viagem no tempo, pelo menos até agora) e eles vinham lutando uma batalha eterna sobre a supremacia sobre o universo que conhecemos e o que não conhecemos também, porque eu tinha que estar metida nisso tudo? Eu ainda não tinha uma explicação convincente para isso.

Se eu fosse acreditar em G e nos demônios, eu não era "a eleita’ que tinha o poder de trazer a harmonia de volta entre o Céu e o Inferno (sob a condição de destruir Satanás, mas sabemos que para tudo há um preço). Eles só estavam fingindo que eu era e conseguiram o Céu acreditasse de forma a ganhar algum tempo, porque a verdadeira eleita tinha morrido de causas naturais há muitos anos. Pois é. Pareceu muito mirabolante para mim também.

Por outro lado, se Azrael e o lado do bem estivessem certos, eu era a eleita, e minha morte poderia resultar na destruição do mundo – ou melhor, de todo o Universo. Ok, eu sei que que isso tem cheiro de mania de grandeza, mas nada disso foi ideia minha.

Isso tudo é muito bacana e tudo mais (na verdade não é, mas você sabe o que quero dizer), só que ninguém se dignou a responder minha pergunta. Porque eu? Havia um tipo de profecia (ou algo equivalente no meio celestial ou demoníaco) e eu estava envolvida. Eu acho que alguém tem que estar envolvido (e ele insistiam muito que eu era a única) mas novamente, porque eu? Sem nenhuma falsa modéstia, mas não há nada de tão especial assim comigo. Esse não é um livro sobre uma história paranormal para jovens adultos em que a protagonista descobre que há uma longa história voltando até a Idade Média com as bruxas e poderes especiais na família. Não nenhum traço de sangue de fadas em minha linhagem, ninguém que eu conheço vira um lobo ou um cão ou muda de forma com frequência até onde sei. E apesar do mundo estar repleto de sanguessugas, eu ainda não fui apresentada a nenhum vampiro. Eu nunca vi um fantasma e não moro numa mansão mal-assombrada. E mesmo que recentemente anjos e demônios estejam passeando por aí como se estivesse aberta a temporada, até onde sei não há nenhum portal para o outro mundo aberto aqui em Hope Springs.

O mais estranho nisso tudo era que por fora, nada tinha mudado para mim. Sim, eu tinha emagrecido, mas isso não tinha nada a ver com intervenção divina (bem que eu queria fosse fácil assim!). Minha mãe tinha morrido e ressuscitado, e como parte do trato para trazer minha mãe de volta, agora minha tia tinha melanoma. Mas ninguém sabia disso ainda. Minhas amigas pensavam que eu podia estar apaixonada pelo G, que aparecia e desaparecia da minha vida, mas não faziam a menor ideia da verdade.

Por outro lado, minhas duas amigas estavam vivendo um período bastante interessante.

Lorna foi a uma festa de Ano Novo cheia de artistas e graças a isso, agora estava trabalhando com uma estilista top de Nova York, Alana Minkin, e ia se tornar o centro de sua campanha mais recente de moda juvenil.  

E Sylvia tinha ido à festa de Natal com meu amigo e vizinho Seth, uma das estrelas da nossa escola, e tinha conquistado aceitação e popularidade, e tinha quase sido raptada por uma gang de predadores que levavam garotas após fazerem contato via rede social. Graças a nossa intervenção (minha e de Seth, mas também contando com uma ajudinha angelical e um pouquinho de aviso prévio demoníaco) os culpados estavam na prisão e as garotas estavam à salvo.

Era como se eu estivesse no olho de um furacão. Tudo estava voando ao meu redor e girando a uma velocidade impressionante, desde pequenas formiguinhas aos prédios mais altos, mas embora eu estivesse bem no meio de tudo, tudo passava voando por mim. Por quanto tempo mais eu conseguiria resistir até ser sugada por esse turbilhão?

E o que aconteceria depois disso? G me disse que ele voltaria a trabalhar comigo, mas que haveriam algumas mudanças. Pois então, isso podia significar qualquer coisa. Vindo da boca de um demônio, isso podia significar ainda mais qualquer coisa. Será que eu devia me preparar, assim como se fosse para uma maratona? Hábitos mais saudáveis, exercícios físicos, comida de qualidade, fazer estoque de proteínas.... Ou talvez uma preparação de um tipo mais espiritual e formador de caráter. Ioga, meditação, fazer um retiro.... Eu também poderia fazer alguma pesquisa. Não haveria falta de fontes, embora o grau de informação baseada em fatos, e a qualidade da ciência envolvida poderia variar imensamente. Eu podia assistir inúmeros filmes sobre anjos e demônios, ler vários livros sobre os segredos do Vaticano e documentos enterrados e códigos escondidos em todo tipo de lugares. Eu podia ler livros e assistir séries de TV com médiuns, combate paranormal, e alguns zumbis para apimentar a mistura (Sim, eu sei que zumbis não aparecem nessa história, mas eles sempre me pareceram mais fáceis de lidar. Afinal de contas, você dá um tiro na cabeça deles e pronto. E eles não parecem ser muito rápidos, então isso economiza alguns tipos de treinamento. Apesar de eu nunca ter dado um tiro...). Eu podia entrar pelo caminho da religião, mas considerando o bocadinho de informação que tinha conseguido obter em minhas conversas com G, Dash e Azrael, a versão oficial não era muito correta, e tinha que ser interpretada com um pouco de parcimônia.

Talvez tudo que eu podia fazer era... esperar para ver. Que será, será. Pelo menos, se tudo desse certo (não importa a definição adotada de certo), eu teria material suficiente para escrever um manual para outros em situação parecida. Eu até já tinha o título. Como se preparar para um cabo de guerra entre o Céu e o Inferno. Não seja somente um espectador! Incluindo dicas sobre receitas, roupas e maquiagem. Eu pretendo convidar minha mãe e Lorna para uma colaboração. E se Sylvia conseguir criar um programa de computador que seja adequado, podemos considerar o lançamento de um App.

Eu já pensado demais e não cheguei a lugar nenhum, então decidi sair para dar uma volta. Andar sempre me ajudava a ter novas ideias. E mesmo quando não ajudava, todos sabemos que o exercício faz bem. Beta endorfinas e essas coisas.

Meus pais tinham saído cedo para fazer as compras da semana e decidiram me deixar dormindo em casa, mas eu já estava acordada há horas e, depois de vestir, peguei minhas chaves e saí.

Seth estava jogando basquete em frente a garage de sua casa. Embora ele fosse oficialmente um jogador de futebol, e muito bom pelo que diziam por aí (eu nunca fui muito fã de futebol ou de esportes em geral, a não ser alguns que eu considerava meio artísticos ou muito espetaculares, do tipo patinação artística e ginástica olímpica), ele era bem ágil com os pés e gostava de vários outros esportes. Mas ele detestava basebol. Ele me viu e veio conversar. Ele estava bastante suado, mas para meu alívio, não cheirava mal. E sim, ele estava bastante bonito, mesmo com todo o suor pingando do queixo, o rosto todo vermelho e a respiração ofegante.

Oi, Pink!

Oi, Seth! Está pensando em trocar de esporte?

Eu? Não, não. Só me divertindo um pouco. É bom varia o treino. De qualquer jeito, nosso calendário de treinamento desde que Dash saiu tem sido um pouco irregular.

Você sabe quando eles vão colocar alguém no lugar dele?

O recesso de primavera está quase chegando. Acho pouco provável que eles consigam um técnico decente, a não ser que seja alguém que foi dispensado de algum lugar, e isso não seria muito boa coisa.

Talvez alguém que não esteja feliz onde trabalha...

Ele deu de ombros e sorriu. Eu acho que é possível, mas até agora... Um monte de professores tentou ajudar, mas mesmo os que gostam de futebol não sabem muito sobre tudo que está envolvido. Seu pai jogava na faculdade, não é? Seth me perguntou.

Sim, ele jogava. Eu acho que ele era um defensor decente, mas depois de alguns anos ele não ficou alto o suficiente para ser da defesa e não era rápido o suficiente para ser um quarterback ou tailback. Eu acho que ele ficou em algum lugar no meio do caminho...

Eu olhei para Seth. Ele me olhou como se estivesse entendendo o problema.

Ei! Você teve uma boa ideia! Eu tenho certeza de que ele adoraria ser técnico. Não sei bem se esse é o melhor momento, com as coisas do trabalho e tal, mas talvez se ele conseguir alguém para assumir alguns dos treinos.... Você devia falar com ele. Eu acho que ele vai gostar muito.

Seth olhou para minha casa.

Ele não está lá agora. Foi fazer compras com minha mãe.

Eu acho que sua mãe e a minha estão combinando de ir ao shopping center mais tarde. Eu não acho que é muito mais tarde, então acho que seus pais não devem demorar muito mais. Senão, eu posso tentar falar com ele mais tarde.

Eu posso adiantar alguma coisa se você quiser, mas tenho certeza de que ele vai preferir ouvir isso de você. Isso se você achar que os outros jogadores e a escola vão aceitar a ideia.

Eu não acho que os outros jogadores terão problemas, e a diretora vai ficar feliz de passar essa responsabilidade para outra pessoa.

Nós ficamos quietos por algum tempo. Quando eu já ia abrir a boca para dizer que tinha que ir, ele me perguntou Como está a Sylvia? Ela ficou bem depois daquela confusão toda?

Sim, parece que ela está levando tudo numa boa. Sylvia não é do tipo que fala demais ou que faz muito drama, mas ela parece aliviada que os criminosos foram presos e que tudo acabou bem. Dá muito medo pensar nisso, mas ela aprendeu a lição e agora não dá bola para estranhos, seja ao vivo ou on-line.

Muito bem.

Eu já ia tocar no ombro dele, mas ele estava todo suado. Em vez disso, eu toquei de leve no braço dele. Muito obrigada por ter vindo comigo. Você é um herói de verdade.

Ele sorriu envergonhado. Bom, se eu sou um herói, você deve ser a Mulher Maravilha, porque conseguiu chegar nela na frente dos caras e salvou tudo.

Se a gente quiser realmente exagerar eu posso ser o Robin se você for o Batman.

Ele riu novamente. Eu bem que queria ter uma caverna secreta. Ainda mais agora.

Porque? E porque especialmente agora?

Você se lembra da Tia Martha? A irmã do meu pai? Ela morava em Reno, mas se mudou para Buffalo uns dois anos atrás...

Eu acho que a vi umas duas vezes. Ela é divorciada, não tem filhos, e tem um pequeno negócio de buffet que ela administra em casa mesmo...

Ele assentiu e suspirou. Bom, parece que ela conheceu um homem. Fred... Frank...? Não, eu acho que é Fred, mas não tenho certeza se apostaria minha vida ou esmo o resultado de um jogo nisso. Eu ainda não o conheci, mas pelo que dizem ele é tipo bem ‘alternativo’, sabe? Ele enfatizou muito a tanto que ele era alternativo com um gesto das mãos e uma entonação peculiar. Eles decidiram ir se casar em Goa, e eles gostaram tanto que estão pensando em ficar lá e abrir um restaurante, bar, lojinha de coisas saudáveis... Bem, ainda não sabemos bem o que vai ser, e eu também não sei se eles se conhecem bem o suficiente.

Se eles estão felizes... Eu disse. Eu nunca tinha notado que Seth gostava tanto de sua tia, e embora eu a tivesse conhecido antes, em uma de suas visitas ocasionais, ela nunca tinha surgido de forma notável em nossas conversas.

Não é tão simples assim.

Porque? Eles pediram dinheiro emprestado?

Não. Nada desse tipo.

Então, como é que isso afeta você?

Esse tal de Fred, Frank ou sei lá o quê, também é divorciado e tem uma filha da nossa idade. O nome dela é alguma coisa estranha que começa com Y.

Yolanda?

Não. Não é tão esquisito assim.

Yasmin? Não, esse nome também não é estranho. Se é assim tão estranho, eu provavelmente nunca vou acertar. Então, o que é que tem essa Y-sei lá o nome?

Esse tal de Fred...tem a guarda. Eu acho que isso foi acordado entre eles, porque foi tudo amigável com a mãe da garota. Você vai adorar isso, a mulher é missionária, e eu acho que o Fred mudou de ideia bem rápido por isso e aí acabou tudo em divórcio, mas não antes de terem uma filha. Eles decidiram que seria mais fácil se a garota fosse criada aqui, então ela só vê a mãe quando ela vem visitar.

E agora o Fred vai estar em Goa... eu olhei para Seth e ele assentiu. E a garota está vindo para cá?

Sim. Papai decidiu oferecer a casa e, mesmo que seja um custo a mais, e eu não sei bem as condições desse acordo. Minha mãe concordou. Então ela vai ficar aqui e vai para a escola com a gente. Talvez eu devesse trocar e ir para Goa... ele comentou pensativo.

Isso pode ser uma coisa boa. Ela deve ser uma garota legal.

Bem, eu não estou criando expectativas.

Eu sorri. Não me diga que você está com medo de uma garota. Seu talento com as garotas é famoso!

Perto demais para meu gosto, querida Pink. Perto demais para meu gosto.

E quando é que ela vai chegar?

Algum dia na semana que vem.

Você pode vir se refugiar na minha casa.

Valeu, Pink. Pode ser que eu faça isso.

Eu me despedi e fui dar meu passeio. Quando voltei para casa, meus pais tinham acabado de chegar e eu vi Seth conversando com meu pai. Quando me aproximei do carro em na entrada de casa, Seth me fez um sinal positivo. Parece que meu pai tinha concordado em ser o técnico do time de futebol enquanto a escola tentava encontrar outro técnico.

Petra... Pink... minha mãe se corrigiu quando viu minha cara. Embora não soasse tão mal quando Azrael me chamava de Petra, eu tinha decidido que somente anjos atraentes tinham permissão para me chamar pelo nome por enquanto. Você ir ao shopping comigo e com a Pam? Parece que ela vai ter hospedes por um tempo, um tipo de sobrinha, bem, a filha do marido da cunhada dela... que complicação! Bom, ela vai ficar com eles e vai estudar com Seth e com você.

Seth me contou.

Sim, Pam quer comprar umas toalhas, roupa de cama...essas coisas. Você quer vir conosco?

Sylvia e Lorna estavam for a nesse fim de semana e me pareceu uma boa oportunidade para saber mais sobre essa garota que seria, pelo menos por um tempo, uma vizinha nova. Então...

Acho que sim. Vou me aprontar. Eu tenho que levar alguma coisa para dentro de casa?

Não, seu pai já levou tudo que compramos. Vá se aprontar. Eu vou bater a campainha lá e avisar a Pam que vamos sair daqui a uns dez minutos.

OK.

Meu pai estava guardando as compras na cozinha. Eu acenei para ele.

Você vai sair com sua mãe e Pam?

Sim, parece que sim.

Bom. Seth me pediu para ser o técnico do time dele. Eu não sei se dou conta disso. Já faz um tempo que não jogo.

Pelo que ele me disse, nenhuma das pessoas que tentou sabia nada sobre futebol, então acho que você vai estar anos luz à frente deles. E tenho certeza de que vai ter muita gente disposta a ajudar.

Então você acha que é uma boa ideia?

Eu acho que é uma ideia brilhante!

Enquanto eu estava me aprontando, eu fiquei pensando na nova prima de Seth. Do jeito que as coisas vinham acontecendo comigo ultimamente, eu não estava muito inclinada a ser otimista, mas talvez as coisas fossem dar certo e ela iria se adaptar fácil. Talvez. Ou...