Noções de Paleografia e de Diplomática
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Noções de Paleografia e de Diplomática - Ana Regina Berwanger
Noções de Paleografia
e de Diplomática
Ana Regina Berwanger
João Eurípedes Franklin Leal
5ª edição
Santa Maria, 2015
Sobre os Autores
Ana Regina Berwanger é Bacharel em Arquivologia e licenciada em História. Foi professora da disciplina de Paleografia e Diplomática e coordenadora do Curso de Arquivologia na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), onde lecionou por doze anos e coordenou o Projeto de Implantação do Sistema de Arquivos e Microfilmagem da UFSM. É especialista em Administração de Arquivos Históricos pela OEA/Ministério da Cultura da Espanha na cidade de Madrid, Espanha. Concluiu aperfeiçoamento em Arquivos no Arquivo Nacional do Canadá. Pesquisadora do Projeto Resgate Barão do Rio Branco para as comemorações dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil. Autora do Catálogo de Documentos Manuscritos Avulsos referentes à Capitania do Rio Grande do Sul (1732-1822). Membro da Câmara Técnica de Paleografia e Diplomática do Conselho Nacional de Arquivo (CONARQ). Foi coordenadora do Projeto de Implantação da Graduação em Aquivologia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde foi a primeira coordenadora e onde atua como professora e pesquisadora. Autora de livros e artigos na área de Arquivologia e Paleografia.
João Eurípedes Franklin Leal é Graduado em Direito e em História pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), com extensão universitária em Paleografia pela Universidade de Lisboa, Portugal, e pela Universidad de Valladolid, Espanha. Livre-docente em Paleografia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO); professor associado e fundador do Núcleo de Paleografia e Diplomática, o primeiro no gênero na América Latina, da mesma Universidade. Tem atuação em História, com ênfase em História Colonial, atuando principalmente nas áreas de Paleografia e Diplomática; professor visitante de Paleografia na Universidad de Valladolid, Espanha (2010); professor emérito da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cachoeiro de Itapemirim, Espírito Santo. Por trinta vezes foi paraninfo de formaturas na UNIRIO. Comendador da Ordem Domingos Martins, do Governo do Estado do Espírito Santo (2008); Comendador da Ordem Rubem Braga da Prefeitura Municipal de Cachoeiro de Itapemirim (2014); Cavaleiro da Graça Magistral da Soberana e Militar Ordem de Malta, Roma, Itália (2005); ministrante de diversos cursos de Paleografia e autor de artigos, trabalhos e comunicações científicas na área. Autor de livros, como Glossário de Paleografia e Diplomática (2010), com Marcelo Nogueira de Siqueira; Catálogo de Documentos Manuscritos Avulsos da Capitania do Espírito Santo (2000); Espírito Santo: Documentos Coloniais (1978); Espírito Santo: Documentos Administrativos Coloniais (1979); A Rota Imperial da Estrada Real (2009); Glossário de Paleografia (1994); Análise Paleográfica (2000); Paleografia e a Evolução das Letras (2002), Tintas para Escrever (2007); Fortificações do Espírito Santo no Século XVIII (1978); Espírito Santo: História (2015). Coordenador de Paleografia do Projeto Resgate de Documentação Histórica do Ministério da Cultura (2000); presidente da Câmara Técnica de Paleografia e Diplomática do Conselho Nacional de Arquivos (CONARQ), do Ministério da Justiça (2012); Sócio do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo (IHGES); sócio honorário do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), Rio de Janeiro (2012).
Sumário
Sobre os autores
Prefácio
1 | Noções de Paleografia
2 | Noções de Diplomática
3 | A Escrita e sua Evolução
4 | Tipos de escritas
5 | Números
6 | Materiais e Instrumentos para Escrita
7 | Dificuldades da Leitura Paleográfica
8 | Normas Técnicas para Transcrição e Edição de Documentos Manuscritos
9 | Guia para a Análise Paleográfica
10 | Textos Transcritos Paleograficamente
Referências bibliográficas
Créditos
Prefácio
O crescimento extraordinário que a Paleografia e a Diplomática – ainda que paradoxalmente – vêm assumindo nos últimos tempos, não só para as áreas tradicionalmente de sua interferência, tais como os estudos da História, da Arquivologia, da Filologia e do Direito, mas na sociedade em geral, justifica plenamente o aparecimento desta e de quantas mais obras surgirem sobre o tema.
Se sairmos do âmbito estreito e restritivo da conceituação e campo de ação tradicional das duas disciplinas e atentarmos para os novos usos de velhas ciências
, na feliz colocação da especialista italiana, Luciana Duranti, dar-nos-emos conta da amplitude que a Paleografia e a Diplomática abarcam hoje. O horizonte dessas disciplinas vai desde os esclarecimentos que o estudo dos diferentes punhos, das diferentes maneiras de escrita – as falsas e as verdadeiras – e das diferentes formas de expressão, que tanto podem esclarecer biografias, estudos históricos e veracidades jurídicas até a legitimidade das heranças familiares, dos contratos econômicos, dos funcionamentos institucionais etc. Tanto na vida do cidadão comum, como na vida das instituições e das comunidades muitos podem beneficiar-se das verdades
que a Paleografia e a Diplomática pode revelar, em todo tempo e lugar. Questões políticas, econômicas e sociais, em muitos países, têm sido solucionadas, em parte devido a esclarecimentos e descobertas proporcionados pelas metodologias dessas duas disciplinas que, hoje, estão muito longe de serem vistas apenas como diletantismo de historiadores amadores.
Ana Regina Berwanger e João Eurípedes Franklin Leal, conhecidos, consagrados e prestigiados pesquisadores, autores e professores dessas áreas, respectivamente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, RS, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro e do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), RJ, têm-nos brindado, ademais de outras publicações, com as sucessivas, sempre renovadas e ampliadas edições deste seu Noções de Paleografia e de Diplomática e, com isso, vêm preenchendo uma grande lacuna na bibliografia brasileira a respeito do tema. Trazer à Academia e aos interessados em geral, de maneira clara, didática e acessível, as questões conceituais, teóricas, metodológicas e práticas referentes à escrita e à natureza e estrutura dos documentos jurídicos e administrativos tem sido o mérito desses professores já há quase vinte anos.
A Paleografia e a Diplomática sempre tiveram um encanto – e certo cabalístico mistério – ainda que sejam rigorosamente científicas, dentro das grades curriculares dos antigos cursos de Biblioteconomia e de História. Entretanto, mais recentemente, marcam sua presença – e de forma bastante revigorada – nos de Letras e de Arquivologia e começam a atrair a atenção dos cursos de Direito. Os estudantes hoje já começam a compreender que não há mistérios, nem erudição barata e nem matéria de entretenimento nos estudos dessas disciplinas, e, sim, há a aquisição de conhecimentos e práticas que complementarão a sua formação seja em Arquivologia, seja em