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A viúva escandalosa: Noivas góticas, #3
A viúva escandalosa: Noivas góticas, #3
A viúva escandalosa: Noivas góticas, #3
E-book202 páginas2 horas

A viúva escandalosa: Noivas góticas, #3

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Sobre este e-book

Um escândalo prova-se mortal neste romance regencial gótico…
Lady Jemma Forster sabe muito bem quão impiedosos os fofoqueiros podem ser. Ela sacrificou sua felicidade para restaurar a reputação da família. Seu casamento por conveniência, com um conde rico, significou dizer adeus à paixão e a qualquer chance de alegria ao lado do homem charmoso que incendiara sua alma. Ela levava uma vida calma e prática como Condessa de Wolverston até o marido ser assassinado; e o único homem que pode levar os assassinos à justiça é seu antigo amor.

O policial Gabriel Sinclair passou os últimos três anos tentando esquecer da inteligente e linda Lady Jemma, que quebrou seu coração quando se casou com o melhor amigo de Gabriel. A morte do Conde de Wolverston reaproxima Gabriel e Jemma enquanto se empenham para encontrar o assassino do conde. A investigação os leva às partes mais sombrias e perigosas de Londres, com ameaças vindo de todos os lados. São parceiros perfeitos para solucionarem crimes, mas poderão também serem parceiros no amor?

IdiomaPortuguês
Data de lançamento11 de nov. de 2021
ISBN9781071563069
A viúva escandalosa: Noivas góticas, #3

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    A viúva escandalosa - Erica Monroe

    A viúva escandalosa

    A viúva escandalosa

    Erica Monroe

    Traduzido por

    Mariana C. Dias

    Quillfire Publishing

    Contents

    Ama Romances Históricos E Sombrios?

    Epígrafe

    Prólogo

    Capítulo Um

    Capítulo Dois

    Capítulo Três

    Capítulo Quatro

    Capítulo Cinco

    Capítulo Seis

    Capítulo Sete

    Capítulo Oito

    Capítulo Nove

    Capítulo Dez

    Capítulo Onze

    Epílogo

    Agradecimentos

    Obrigada por ler

    Trecho de A Condessa Louca

    Outros livros de Erica Monroe

    Sobra a autora

    Babelcube

    Ama Romances Históricos E Sombrios?

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    Os Trapaceiros das Espeluncas:

    Suspenses Românticos da Classe Trabalhadora na Era Romantica

    Noivas Góticas:

    Romances Góticos na Época de Regência

    Covard Heiresses:

    Espiões na Época de Regência

    A viúva escandalosa

    Escrito por Erica Monroe

    Copyright © 2020 Erica Monroe

    Todos os direitos reservados

    Distribuído por Babelcube, Inc.

    www.babelcube.com

    Traduzido por Mariana C. Dias

    Trecho de A Condessa Louca, Copyright © 2020 Erica Monroe, Traduzido por Mariana C. Dias

    Design da capa © 2020 Teresa Spreckelmeyer

    Babelcube Books e Babelcube são marcas comerciais da Babelcube Inc.

    Blurb

    Um escândalo prova-se mortal neste romance regencial gótico…


    Lady Jemma Forster sabe muito bem quão impiedosos os fofoqueiros podem ser. Ela sacrificou sua felicidade para restaurar a reputação da família. Seu casamento por conveniência, com um conde rico, significou dizer adeus à paixão e a qualquer chance de alegria ao lado do homem charmoso que incendiara sua alma. Ela levava uma vida calma e prática como Condessa de Wolverston até o marido ser assassinado; e o único homem que pode levar os assassinos à justiça é seu antigo amor.


    O policial Gabriel Sinclair passou os últimos três anos tentando esquecer da inteligente e linda Lady Jemma, que quebrou seu coração quando se casou com o melhor amigo de Gabriel. A morte do Conde de Wolverston reaproxima Gabriel e Jemma enquanto se empenham para encontrar o assassino do conde. A investigação os leva às partes mais sombrias e perigosas de Londres, com ameaças vindo de todos os lados. São parceiros perfeitos para solucionarem crimes, mas poderão também serem parceiros no amor?


    Publicado anteriormente em It Started With a Whisper


    Noivas Góticas #3

    Epígrafe

    "Se devo morrer,

    Encontrarei a escuridão como uma noiva

    E a abraçarei em meus braços."

    — William Shakespeare,

    Medida por medida (Ato III, Cena I, Linha 82)

    Prólogo

    O cruel e absurdo assassinato do sedutor Conde de Wolverston abalou Hill Street — e não apenas porque Wolverson deixou uma linda viúva!Nossas fontes secretas dizem que o conde foi morto em frente de uma das casas de má reputação mais conhecidas em Covent Garden.

    Sussuros de Lady X, junho de 1816

    West End, Londres, Inglaterra

    Junho de 1816

    O dia da morte do Conde de Wolverston

    Gabriel Sinclair tinha se acostumado com o brilho lustroso do sangue esparramado pelas vielas estreitas de Londres; o cheiro nojento e adocicado misturado ao fedor da decomposição — um mau cheiro quase insuportável. Respirou brevemente, inalando pouquíssimo ar para não se engasgar e lamentando a cerveja que bebera no Urso Marrom antes de receber a mensagem que o convocara para Soho Square.

    Apesar dos policiais que encontraram os corpos terem vomitado o jantar no jardim, Gabriel permaneceu inflexível e alerta diante de tanto sangue. Em seus dez anos na polícia, viu coisas muito, muito piores. Dois homens de meia-idade — um vestia roupas de altíssima qualidade; o outro parecia inofensivo em comparação ao primeiro, pois não vestia nada mais do que trapos.

    Roubos eram comuns em Soho Square e, aparentemente, essa tinha sido a causa daquele crime. Um homem alegou que estava saindo do bordel com o irmão quando um canalha os atacou. Houve uma briga, e o assaltante subjugou o irmão mais velho, assassinando-o. O irmão mais novo teve sorte de continuar vivo — conseguiu arrancar a faca das mãos do atacante e o esfaqueou.

    Franzindo a testa, o olhar de Gabriel seguiu dos dois cadáveres para a testemunha, que se encontrava sentada de costas para o bordel Casa Branca, observada por dois outros policiais. O policial Green ouvira o depoimento do homem e relatou um breve resumo a Gabriel. A história parecia verídica — o homem tinha marcas de defesa que comprovavam a briga —, mas Gabriel ainda queria investigar mais a fundo. Assim que examinasse os corpos, voltaria com a testemunha à delegacia, na Bow Street, para mais perguntas.

    Agora, entretanto, havia questões mais importantes a serem resolvidas.

    Todo minuto que passava podia modificar detalhes essenciais, dificultando a reconstituição do assassinato em sua mente. Quando começou a trabalhar, outros o zombavam por sua investigação meticulosa. Agora, promovido a chefe de polícia, ninguém questionava seus métodos.

    Gabriel livrou-se, com calma, das luvas e ajoelhou-se para investigar os corpos. Não recebera nenhum treinamento médico formal, mas poderia, pelo menos, encontrar os machucados e averiguar a possível causa da morte antes da chegada do legista. Começaria pelo homem rico, que parecia ser a vítima.

    Para um homem comum, a morte era algo a ser temido. Um fracasso. Um fim.

    Para homens como Gabriel, a morte era apenas mais uma questão profissional.

    Tinha trabalho a fazer. Emoções apenas enevoavam fatos, cegando-o para quaisquer pistas que não se encaixassem nas noções preconcebidas do caso. Quando trabalhava — e Gabriel sempre estivera trabalhando nos últimos três anos — não pensava em nada, senão em conquistar justiça para as vítimas dos crimes. Assim, era mais fácil; não sobrava nenhum tempo livre para ponderar arrependimentos passados, lembrar-se do riso doce da mulher cujo sorriso sempre o fizera sentir que era capaz de conquistar o que quisesse, que era capaz de ser o que quisesse.

    O homem estava de barriga para baixo, com os braços e pernas esticados ou dobrados de uma maneira anormal. O cabelo marrom, com fios grisalhos, emaranhara-se ao sangue. Com cautela, Gabriel puxou o cabelo, revelando um buraco gigante, com o tamanho aproximado ao da circunferência de um bastão. Provavelmente, o golpe fatal — dadas as vísceras que coagulavam a abertura. Deixou o cabelo voltar ao lugar com uma oração silenciosa, desejoso de que o homem tivesse morrido rapidamente — sabendo, o tempo todo, que era improvável. O corpo tinha machucados demais para que aquele tivesse sido o primeiro golpe.

    Gabriel franziu as sobrancelhas enquanto examinava o fraque rasgado do homem. Sujeira e sangue manchavam as riscas azuis, mas, mesmo em seu estado desgrenhado, notou que o casaco tinha sido finamente costurado para o dono da silhueta um tanto corpulenta. A seda era macia ao toque e ainda preservava seu brilho natural. E ali, bem no quadril, havia dois fios pendurados onde os botões de ouro deveriam ter enfeitado o casaco. Verificou as mangas, notando que os botões dali também tinham desaparecido. Precisaria analisar as vestes. Mas, até agora… tudo confirmava a versão do irmão.

    — Você não teve tanta sorte — murmurou Gabriel. — Deve ter sido uma briga e tanto. Foi um milagre seu irmão sobreviver.

    O som de cascos de cavalo contra os paralelepípedos fez Gabriel levantar-se rapidamente. A manhã se aproximava, e logo as ruas estariam lotadas com o tráfego matinal. As notícias se espalhariam sem qualquer controle, pois o crime tinha acontecido no infame Casa Branca, onde a Sra. Theresa Berkeley e suas meninas atendiam a clientela que buscava satisfação sexual com flagelação. Os jornais de escândalos se deleitariam naquela fofoca.

    Mesmo agora, ainda se via cortinas em movimento no bordel, enquanto prostitutas e patrões observavam o que acontecia do lado de fora. A curiosidade das pessoas logo venceria os desejos de manterem as propensões sexuais em segredo, e um êxodo aconteceria.

    Era hora de começarem a fechar o bordel para que fosse possível interrogar todos ali. Gesticulou para que o policial Green levasse o irmão de volta para dentro. Então, chamou o policial que tinha encontrado os corpos.

    — Wilcox?

    Quando terminou de se livrar do cordeiro que comera, Wilcox havia se posicionado num cantinho, alegando estar esperando o legista. Gabriel tinha permitido que o homem se escondesse sob essa pretensa, mas agora precisava da ajuda do jovem.

    Wilcox passou a manga da camisa pela boca, olhando-o envergonhando.

    — Sinto muito, senhor. Não vai acontecer de novo. Foi…

    — Seu primeiro cadáver. — Gabriel assentiu com rapidez. Wilcox era um policial há apenas uma semana, enquanto Green o servia há quatro. — Acontece com todo mundo. Não precisa se envergonhar. Ajude-me a virar o corpo, por favor. Quero dar uma olhada nas marcas antes do legista chegar.

    O lábio inferior de Wilcox estremeceu, e sua pele voltou a ganhar uma cor esbranquiçada.

    — Concentre-se, rapaz — disse Gabriel, encorajando-o, enquanto segurava uma das laterais do homem.

    Wilcox endireitou a postura, ergueu a cabeça e agarrou o outro lado. Juntos, viraram o corpo, tomando cuidado para não afetar os ferimentos.

    — Isso mesmo. Muito bom, Wilcox. — Gabriel deu um tapinha no braço do policial, meio para assegurar que o homem não saísse correndo para vomitar outra vez, meio para enaltecê-lo.

    — Caramba, isso não parece nada bom. — A voz de Wilcox falhou apenas um pouquinho, então Gabriel soltou o braço dele e voltou sua atenção ao crime.

    Nada bom era uma estimativa certeira do estado da vítima. O cadáver apresentava marcas de defesa nos braços e nas mãos, como se as tivesse erguido para proteger o rosto. Algum tipo de lâmina rasgou sua pele, deixando cortes rasos por onde tinha passado. Provavelmente, a mesma lâmina que havia tirado a vida do agressor. Verificaria isso mais tarde com o legista.

    As poças de sangue batiam com a localização do corpo, então Gabriel duvidada que tivesse movido desde o golpe fatal. E não havia qualquer moeda por perto, o que também sustentava a versão do companheiro. Ainda assim, algo não parecia certo. Não conseguia se livrar da sensação estranha de que faltava algo.

    Gabriel franziu a testa, deixando o olhar perambular de uma extremidade da rua a outra. Absorveu tudo: o fedor do esvaziar matinal dos penicos do bordel, o sangue salpicado nas pedras, nas paredes e na porta de entrada do Casa Branca, os hematomas arroxeando o rosto e o pescoço do homem morto. Seu rosto sofrera tantos danos que era difícil imaginar como era antes.

    Mesmo desfigurado, parecia familiar. Mas por quê? Suas roupas o marcavam como alguém muito fora da realidade social de Gabriel. Ele apertou os olhos. A não ser que tivesse conhecido o homem antes de entrar para a polícia… quando não era nada mais do que o quarto filho desenfreado de um visconde, desesperado para encontrar um propósito na vida.

    Enfiou as mãos nos bolsos do homem, esperando encontrar algo que o identificasse. Teve sorte, pois encontrou um lencinho de seda com um brasão bordado.

    Quando desdobrou o tecido e viu a espada com o lobo em cada um dos lados da lâmina, a cerveja no estômago se agitou, e ele quase seguiu o exemplo de Wilcox.

    Deus, como tinha sido tolo. Deveria ter pedido imediatamente a Green o nome da vítima. Estava tão absorto em detalhar a cena que havia deixado o óbvio passar.

    — Wilcox, diga à Sra. Berkeley que ninguém deve deixar o bordel. É o Conde de Wolverston.

    — Ah, merda — xingou Wilcox, resumindo muito bem os sentimentos de Gabriel.

    Ali estava ele, encarando o cadáver do homem que, um dia, havia estimado como um amigo, do homem que se casara com a única mulher que Gabriel amara na vida.

    Capítulo Um

    Espera-se grandes multidões, hoje, no funeral do amado Conde de Wolverston, pois os mais ricos da cidade migrarão para a vila de Monmorte. Dizem que até mesmo Prinny fará uma viagem especial de Brighton para homenagear o velho amigo…

    Sussurros da Lady X, junho de 1816

    Wolverston Estate

    Essex, Inglaterra

    Quatro dias desde a morte do Conde de Wolverston

    No dia em que Jemma Forster, Condessa de Wolverston, enterrou o marido, chovia torrencialmente. Era como se os Céus também precisassem expressar desolação pela perda. As gotas pesadas martelavam o teto alto do Wolverston Estate, um ploc-ploc-ploc ritmado que fez Jemma se lembrar da marcha fúnebre tocada há muito tempo no funeral do cavalariço, que morreu afogado na propriedade dos pais da mulher.

    Na época, era apenas uma criança. Tão inocente quanto os vestidos brancos, como lírios, que vestia e tão selvagem quanto os cachos marrons e indomados. Aos sete anos, já havia colocado duas governantas para correr, pois não gostava de ouvir e nunca era convencida a fazer o que não queria. Portanto, muitas vezes acabou confinada no quarto, como as garotinhas que se recusavam a ser decentes e não obtinham o privilégio de ser vistas nem ouvidas pelos adultos.

    Quando o relógio anunciou meia-noite naquela noite fatídica, a governanta, há muito adormecida, deixou Jemma livre para rastejar para fora da cama sem ser vista, descendo pela grande sacada do quarto que tinha vista para o jardim. Viu um homem, todo coberto de preto em vez do uniforme verde de caça, caminhando pelos fundos do jardim em direção ao lago encoberto pela névoa. A lua cheia prateada o iluminava, refletindo na superfície e projetando sombras de galhos de árvores como braços nefastos, enquanto o homem segurava o casaco com mãos desejosas.

    Ela não gritou para que ele parasse quando afundou no lago. Não sabia que deveria ter feito isso. Pareceria um jogo sublime — ele submergindo por completo, apenas o menor dos detalhes de cartola ficando visível na água turva. A menina observou e esperou, com os olhos arregalados e um sorriso radiante, que ele reemergisse. De todas as noites em que escapulira da cama, aquela — de longe — tinha sido a mais interessante.

    Ela ainda não compreendia o que significava morrer, então não ligou os pontos de que o homem que vira flutuando no lago era a razão pela qual o mordomo exibiu

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