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A Condessa louca: Noivas góticas, #1
A Condessa louca: Noivas góticas, #1
A Condessa louca: Noivas góticas, #1
E-book143 páginas2 horas

A Condessa louca: Noivas góticas, #1

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Sobre este e-book

O amor verdadeiro deve quebrar a maldição da loucura nesse romance regencial sombrio e cheio de emoções…

Quando a mãe de Lady Claire Deering é internada num hospício, a sociedade não perde tempo para desprezar sua filha, apelidando-a como a “filha louca”. No entanto a reputação manchada é a menor de suas preocupações, pois os rumores carregam consigo uma verdade terrível e assustadora: as mulheres da família Deering são vítimas de uma maldição sombria lançada por bruxas. Se Claire se casar com seu amor verdadeiro, passará o resto da vida como escrava da loucura. Para se salvar, ela se mantém isolada... Até que a leitura de um testamento em um castelo misterioso, na véspera do dia de Todos os Santos, aproxima-a de seu mais querido amigo e sua paixão secreta.

O tímido e estudioso Teddy Lockwood nunca encontrou uma regra que não ficasse feliz em seguir. Quando inesperadamente herda o condado de Ashbrooke, decide virar a página e se tornar um novo e corajoso homem — dirá a Claire que a ama desde que eram crianças. A leitura do testamento é a oportunidade perfeita para conquistar o coração dela, mesmo estando fora da zona de conforto no enigmático e sombrio castelo em Cornwall. Logo, a paixão reluzente entre eles se torna incontrolável. Agora, para salvar o amor de sua vida, Teddy fará o que for preciso para quebrar a maldição de Claire. Irá Claire passar o resto dos seus dias nas garras de uma loucura misteriosa ou o amor provará ser mais forte do que tudo?

Esse conto foi anteriormente publicado na antologia Mystified.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento11 de nov. de 2021
ISBN9781071536865
A Condessa louca: Noivas góticas, #1

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    A Condessa louca - Erica Monroe

    A Condessa Louca

    A Condessa Louca

    Erica Monroe

    Traduzido por

    Mariana C. Dias

    Quillfire Publishing

    Contents

    Blurb

    Capítulo Um

    Capítulo Dois

    Capítulo Três

    Capítulo Quatro

    Capítulo Cinco

    Capítulo Seis

    Capítulo Sete

    Capítulo Oito

    Capítulo Nove

    Capítulo Dez

    Epílogo

    Agradecimentos

    Obrigada por ler

    Trecho de A Duquesa Determinada

    Outros livros de Erica Monroe

    Sobra a autora

    Babelcube

    Essa é uma obra de ficção. Todos os personagens, lugares e acontecimentos retratados nesse conto são produtos da imaginação da autora ou usados de maneira fictícia.

    A Condessa louca

    Escrito por Erica Monroe

    Copyright © 2020 Erica Monroe

    Todos os direitos reservados

    Distribuído por Babelcube, Inc.

    www.babelcube.com

    Traduzido por Mariana C. Dias

    Trecho de A Duquesa Determinada, Copyright © 2020 Erica Monroe, Traduzido por Regiane Moreira

    Design da capa © 2020 Teresa Spreckelmeyer

    Babelcube Books e Babelcube são marcas comerciais da Babelcube Inc.

    Quillfire Publishing


    Todo os direitos reservados. A autora forneceu esse livro apenas para seu uso pessoal. O livro ou qualquer parte dele não poderão ser reproduzidos ou utilizados sem permissão expressa por escrito da editora, exceto para breves citações em resenhas.Para mais informações, entre em contato com Erica Monroe em ericamonroe.com.

    Created with Vellum Created with Vellum

    Blurb

    O amor verdadeiro deve quebrar a maldição da loucura nesse romance regencial sombrio e cheio de emoções…


    Quando a mãe de Lady Claire Deering é internada num hospício, a sociedade não perde tempo para desprezar sua filha, apelidando-a como a filha louca. No entanto a reputação manchada é a menor de suas preocupações, pois os rumores carregam consigo uma verdade terrível e assustadora: as mulheres da família Deering são vítimas de uma maldição sombria lançada por bruxas. Se Claire se casar com seu amor verdadeiro, passará o resto da vida como escrava da loucura. Para se salvar, ela se mantém isolada... Até que a leitura de um testamento em um castelo misterioso, na véspera do dia de Todos os Santos, aproxima-a de seu mais querido amigo e sua paixão secreta.

    O tímido e estudioso Teddy Lockwood nunca encontrou uma regra que não ficasse feliz em seguir. Quando inesperadamente herda o condado de Ashbrooke, decide virar a página e se tornar um novo e corajoso homem — dirá a Claire que a ama desde que eram crianças. A leitura do testamento é a oportunidade perfeita para conquistar o coração dela, mesmo estando fora da zona de conforto no enigmático e sombrio castelo em Cornwall. Logo, a paixão reluzente entre eles se torna incontrolável. Agora, para salvar o amor de sua vida, Teddy fará o que for preciso para quebrar a maldição de Claire. Irá Claire passar o resto dos seus dias nas garras de uma loucura misteriosa ou o amor provará ser mais forte do que tudo?

    Capítulo Um

    27 de outubro de 1811

    Cornwall, a caminho do Castelo Keyvnor


    Loucura.

    Uma palavra inofensiva quando escrita com tanto cuidado nas páginas do diário de Lady Claire Deering. Ela tinha uma caligrafia precisa e pequena. Quando estivesse presa numa cela num hospício, como a mãe, seria assim que se lembrariam dela? Como uma letra clara e simples — um contraste direto contra sua mente sombria e perturbada. Apenas sussurraram sobre os loucos, como se fossem uma história de ninar atormentadora destinada a fazer as crianças respeitarem os códigos morais da sociedade.

    Seja uma boa menina, querida, ou acabará como aqueles descontrolados.

    Entretanto Claire conhecia a verdade. Não importava quão boa tentasse ser ou quanto rezasse para que o mal a largasse. Algumas coisas eram inevitáveis quando se estava amaldiçoada. A loucura tomara conta da mãe e da tia e, algum dia, também a reivindicaria. Até que o dia chegasse, aguardaria sua vez. Em silêncio. Sozinha.

    — O que a está deixando preocupada? — soou uma voz feminina.

    Ou tão sozinha quanto pudesse numa carruagem com a criada a caminho da leitura do testamento do tio, o velho Conde de Banfield. Kinney dormira a maior parte da viagem, mas agora estava acordada. Elas se encontravam sentadas uma ao lado da outra numa carruagem que tinha apenas um banco, com um cobertor vermelho e fofinho sobre as pernas para mantê-las aquecidas.

    Quando Kinney espiou pela janela, Claire encobriu o diário com o cobertor, escondendo-o do olhar curioso da mulher mais velha. A última coisa que desejava era se preocupar com a criada. Atualmente, Kinney era mais uma amiga do que uma criada, e amigos se achavam em falta.

    — Estava apenas pensando no tio Jonathan — disse Claire. — Foi triste, a morte dele.

    Isso era a menor de suas preocupações, se estivesse sendo completamente honesta. O falecido Conde de Banfield tinha setenta e dois anos quando morreu e aproveitara uma longa e sã — se não plenamente feliz — vida. A perda de um filho pequeno, anos antes, não o afetara tanto quanto afetara a esposa.

    Ele não estava na lista da maldição da família.

    Kinney a observou desconfiada, enxergando através dela como sempre fazia. A criada estivera com ela desde quando Claire era apenas uma criança.

    — Está preocupada apenas com isso, pesseguinho?

    O tom meio de repreensão, meio cantarolado de Kinney trouxe à tona tantas memórias da infância de Claire quanto o apelido pesseguinho — dado a ela porque, aos quatro anos, tudo que queria era comer pêssegos, a apelação tola sobrevivera ao longo dos anos, tornando-se um sinal mais da proximidade entre elas do que de qualquer indicação de obstinação alimentar.

    — Se eu dissesse que não estou animada para passar uma semana no Castelo Keyvnor, você me deixaria em paz? — perguntou Claire, com um pouquinho de esperança transparecendo no tom, mesmo sabendo que seria inútil. Se tivesse nascido homem, Kinney teria sido uma policial brilhante — ela tinha o nariz de um cão de caça para farejar segredos.

    — Claro que não. — Kinney deu um pequeno sorriso, mas manteve o olhar mais do que perceptivo em Claire, despindo-a de todos seus segredos. — É meu trabalho cuidar de seu bem-estar. Falando nisso, deveria comer algo. Com os fantasmas e as bruxas na floresta, vai precisar se manter forte para sobreviver naquele castelo mal-assombrado.

    A ideia de estar tão próxima do coven das bruxas fazia seu estômago revirar incessantemente. Por instinto, seus dedos se fecharam ao redor do colar de pérolas no pescoço, aspirando que isso a protegesse. Contudo o pingente havia sido da mãe, e não fora capaz de protegê-la.

    Da grande valise aos pés, Kinney tirou um pacote embrulhado em tecido. Ela desfez os nós, revelando seis biscoitos da bandeja do chazinho que tomaram na última parada numa hospedaria. Claire estivera distraída demais para comer, pensando na leitura do testamento e em rever os parentes distantes. Ela não vira Kinney comer nenhum biscoito, muito menos embalá-los para a viagem.

    — Quando foi que você... — Claire balançou a cabeça. Nunca era bom admitir quanto deixava algo passar, mesmo para Kinney. Em vez disso, pegou um biscoito do embrulho. — Obrigada.

    Elas comeram os biscoitos restantes, olhando para fora da janela da carruagem. O interior de Cornwall passou como um vislumbre por elas, uma monotonia aparentemente sem fim de florestas verde-musgo e poeira úmida. A única mudança na paisagem eram relances de preto e vermelho do brasão na carruagem do pai à frente na estrada.

    Pelo menos, o pai estava viajando separado. Agora, ele raramente passava mais do que dez minutos no mesmo quarto que ela — ela o fazia lembrar demais da falecida esposa.

    Na verdade, o pai recusava a maioria das companhias desde a morte da mãe de Claire. Ele se fechara na mansão dos Brauning, deixando a propriedade apenas durante as Temporadas — e, então, raramente deixava a casa deles em Londres. Se Claire precisasse de um acompanhante, seria Kinney.

    Porém duas semanas num espaço fechado com apenas o pai como companhia não seria a pior das torturas. Essa honra duvidosa acontecera nos momentos em que passou visitando a mãe em Ticehurst, um hospício privado que cuidava dos membros da aristocracia, sobre os quais ninguém falava abertamente.

    Lady Brauning esteve no hospício por dois anos, e Claire apenas a visitou três vezes.

    A quarta visita deveria ter ocorrido na semana em que a mãe morreu.

    A semana em que eles a mataram — profissionais charlatões sob o controle de Samuel Newington. Newington, que deveria ser gentil, melhor do que os carniceiros em Bedlam que atendiam aos pobres. Newington, que não deveria ter permitido que os doutores recomendassem uma terapia com água para a mãe. Newington, que encontrara a própria morte esse ano.

    Ele não morrera em uma sala de banho sem janelas, com todas as partes do corpo presas numa cadeira especial, enquanto água fria como gelo chovia nele sem parar. Ele não tentara respirar numa névoa de láudano, engolindo apenas água até se afogar. Ele não deixara a própria família exilada; a filha marcada como louca.

    Claire se recostou nas almofadas e fechou os olhos. Aquilo havia sido um erro. A escuridão a lembrou de como a mãe perdera a consciência, enquanto a garganta relaxava e a água enchia seus pulmões.

    Por um segundo, ofegou com dificuldade, enquanto a imagem a prendia fortemente. As batidas e o chacoalhar das rodas da carruagem sobre a estrada de terra não ajudaram, uma vez que eram apenas mais uma lembrança de aonde estava indo e do que enfrentaria.

    Então, quando o coração rompeu em batidas tão violentas contra o peito que se sobrepôs ao barulho do cavalo, ela sentiu a mão de Kinney acariciar seu braço, quente e verdadeira, centrando-a na realidade. Ela não tinha muito, mas tinha Kinney.

    E isso era suficiente. Ela não desejaria mais nada; se recusaria. O amor não era uma opção.

    Não importa os anseios

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