Acasos do Destino: Acasos do Destino - Prequel
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Sobre este e-book
De Condessa à pária ...
Evitada pelo Beau Monde da Inglaterra por sua ascendência ser de Barbados, a Senhorita A'laya Banesworth passou sua vida ansiando pela verdadeira aceitação. Quando o Conde de Holderness a corteja, ela acredita que encontrou o amor verdadeiro. Rapidamente, A'laya descobre que seu casamento é apenas de conveniência. Embora agora seja uma Condessa, A'laya ainda enfrenta a desaprovação e o desprezo da família de seu novo marido. Apenas o nascimento de sua filha, Katherina traz felicidade a sua vida.
Mas A'laya não antecipa como seus inimigos são perversos. Katherina é roubada dela, e A'laya fica sem meios de encontrá-la. Ainda assim, a procura desesperadamente, esperando que sua filha ainda esteja viva. Com o passar dos anos, A'laya passa a viajar pelo interior da Inglaterra como cartomante, ansiando por se reunir com Katherina.
O laço entre mãe e filha é forte - tão forte que quando o destino e o acaso colidem, o amor transborda ...
Christina McKnight
USA Today Bestselling Author Christina McKnight writes emotionally intricate Regency Romance with strong women and maverick heroes.Christina enjoys a quiet life in Northern California with her family, her wine, and lots of coffee. Oh, and her books...don't forget her books! Most days she can be found writing, reading, or traveling the great state of California.Sign up for Christina's newsletter and receive a free book: eepurl.com/VP1rPFollow her on Twitter: @CMcKnightWriterKeep up to date on her releases: christinamcknight.comLike Christina's FB Author page: ChristinaMcKnightWriterJoin her private FB group for all her latest project updates and teasers! facebook.com/groups/634786203293673/
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Acasos do Destino - Christina McKnight
Capítulo Um
Nottinghamshire, Inglaterra
Agosto de 1791
―Por que o cabelo dela é assim, mamãe? ―Uma garota de cachos loiros puxou as saias de uma mulher mais velha e apontou rudemente para A'laya. ―Não parece suave como o meu e o de Mary.
Mesmo com a tenra idade de sete anos, A'laya sabia que ela e sua mãe eram diferentes de seus vizinhos e dos moradores locais. Mas ela não ficava triste com esse fato. Ela amava a textura de seu cabelo e o tom de sua pele. Isso a lembrava de uma mistura de mamãe e papai juntos. A'laya foi amada e seus pais se amavam. Para A'laya, o tom marrom-mel de sua pele e as sardas escurecidas espalhadas pelo nariz representavam tudo o que era importante para ela.
Amor. Família. Aceitação.
Pertencer.
Seu nome e aparência foram herdados da família de sua mãe - barbadianos nativos das ilhas de Barbados. As pequenas sardas e o sobrenome de A'laya eram cortesia de seu pai inglês.
Uma fusão de dois mundos, ou assim ficou sabendo quando a mãe sussurrou em seu ouvido antes que A'laya dormisse. Ou quando atravessaram a rua agitadada da aldeia, e os olhares penetrantes dos habitantes locais as seguiam em sua jornada ao mercado.
Naquela tarde, porém, enquanto ela e mamãe examinavam algumas das mercadorias expostas pelos mercadores viajantes, A'laya se viu tocando seu cabelo grosseiro conscientemente. Por que a outra menina fez uma cara tão azeda?
―Meu cabelo é igual ao da minha avó. ―A'laya falou orgulhosamente para que a outra garota pudesse ouvir. ―Ela viajou do outro lado do oceano em um navio. Ela veio de uma ilha. Você já ouviu falar de Barbados?
A mãe de A'laya se virou ao ouvir o som da voz de sua filha.
A garota loira, que parecia ser alguns anos mais velha que A'laya, examinou os braços e o rosto dela. ―Deveria tentar se lavar algum dia.
O comentário sarcástico da garota finalmente chamou a atenção da mulher mais velha ao seu lado. A senhora alta e bem vestida estava examinando alguns tecidos quando avistou A'laya. Estreitando os olhos, espremeu os lábios em uma linha reta e apertada. ―Silêncio! ―Ela puxou a menina loira. ―Você não deve falar com essa criança.
―Mas, mamãe, a senhora me disse ... ―A voz da menina sumiu quando a senhora a arrastou para outra tenda.
A'laya rodeou seus braços em si mesma e tremeu, o coração doendo. Sua mãe rapidamente a abraçou por trás. Olhando para baixo, A'laya viu as diferenças nos tons da pele dela e da sua mãe. O da mãe era mais escuro, como chá muito forte. Ou ... como sujeira.
A'laya nunca havia pensado nisso antes.
A cor do chão duro de barro ao redor da propriedade de seu pai combinava com a pele de sua mãe com precisão, de uma forma que tanto chocou quanto envergonhou A'laya, especialmente após o comentário da menina. Não foi o tom que surpreendeu A'laya, mas a reação da outra garota a ela, e o fato de ela concordar com a criança, apesar de sempre ter amado a cor.
Vergonha. O aquecimento de sua pele, a contração de seu olhar e a necessidade de curvar os ombros como se implorasse para desaparecer. Era a mesma emoção que havia ultrapassado A'laya quando foi pega experimentando a torta fresca de Cook enquanto esfriava na janela da cozinha não fazia nem um mês. Ela nunca imaginou que o sentimento retornasse ao pensar no tom de pele de sua mãe.
Espreitando por entre as mangas e luvas, os braços de A'laya se pareciam mais com mel, ou a cor do café importado do pai quando o misturava com leite de sua vaca, Daisy. ―Por que ela não deveria falar comigo, mamãe? ―A irritação da senhora confundiu A'laya. Ela não fez nada de errado. Ela não correria nem tocaria em coisas que não deveria. Seu vestido era o mais novo e estava limpo com apenas uma ruga. E ela falou baixinho o tempo todo em que estavam lá dentro.
Embora fosse apenas uma criança de sete anos, A'laya sabia como se comportar. Ela seria uma verdadeira dama algum dia.
Sua mãe a apertou em seu abraço. ―Ela não sabe das coisas, minha pequena. Talvez, algum dia, ela aprenda a verdade.
A'laya olhou por cima do ombro e encontrou o olhar sábio da Mama. ―Que verdade, Mama? ―Ela achava que sabia, mas não tinha certeza.
―Que não é a cor da pele de uma pessoa que importa, mas o amor em seu coração, e os pensamentos em sua cabeça.
A'laya assentiu. Ela ouviu Mama e Papa sussurrarem sobre tais assuntos antes, mas nunca com ela. Era por isso que boas maneiras eram importantes. Elas mostravam do lado de fora que uma pessoa tinha bondade por dentro. A'laya sabia,