O príncipe

De Nicolau Maquiavel

Do fundador da ciência política, aquele que entendeu primeiro que o poder não foi concedido por Deus, mas que é temporal.
Clássico fundamental da história do pensamento político moderno, O Príncipe é derivado de observações de Nicolau Maquiavel (1469-1527) feitas enquanto exercia funções diplomáticas. Ao rejeitar os valores tradicionais da teoria política, Maquiavel usou sua experiência na turbulenta República de Florença para escrever este livro, que descreve a maneira pela qual o príncipe perfeito (ou governante) deve agir. Escrita durante o exílio do autor e publicada originalmente em 1513, a obra é um conjunto de reflexões sobre o Estado, a conquista e a preservação do poder. Referência entre diplomatas e estadistas, O Príncipe é indispensável para aqueles que desejam entender como o poder é adquirido, conservado ou perdido, e também conhecer um pouco mais sobre esse grande pensador, cuja obra é uma das melhores expressões do universo cultural do Renascimento.

• Idioma: Português
• Editora: Edições Best Bolso
• Data de lançamento: 13 de nov. de 2015
• ISBN: 9788577995042

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EDIÇÕES BESTBOLSO

O Príncipe

Nicolau Maquiavel (1469-1527) foi poeta, diplomata, historiador e músico italiano do Renascimento. Nasceu em Florença e era descendente de uma das mais antigas famílias florentinas. Pouco se conhece sobre sua vida antes de ter assumido as funções de secretário e segundo-chanceler da República Florentina, em 1498. Tinha como responsabilidades o registro das deliberações do Conselho da República, a correspondência política, grande parte das relações diplomáticas, além da redação dos tratados e da organização da milícia florentina. Exerceu funções diplomáticas principalmente na França, com Luís XII, o que aprimorou seus conhecimentos sobre política internacional. Também esteve com César Bórgia na Romanha, acompanhou o papa Júlio II em sua primeira campanha de conquista, e viajou à corte do imperador Maximiliano. No entanto, com a queda do governo de Soderini, em 1512, os Médici retornam ao poder, e Maquiavel foi exilado de Florença. Em 1513, foi preso e torturado por ser acusado de participar da conspiração de Pier Paolo Boscoli e Agostinho Capponi. Posto em liberdade 15 dias depois, recolheu-se com a família em uma casa de campo em San Casciano e se dedicou ao estudo e escrita. Em 1519 foi anistiado e voltou à cidade natal, passando a exercer funções político-militares. Entre suas principais obras estão O Príncipe, A arte da guerra, Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio e a peça teatral A mandrágora.

Prefácio à edição de bolso

ANTONIO VALVERDE

Tradução

ROBERTO GRASSI

1ª edição

Rio de Janeiro | 2014

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO

SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

M136p

Machiavelli, Niccolò, 1469-1527

O príncipe [recurso eletrônico] / Nicolau Maquiavel ; tradução Roberto Grassi ; prefácio Antonio Valverde. - 1. ed. - Rio de Janeiro : Best Bolso, 2015.

recurso digital

Tradução de: Il príncipe

Formato: epub

Requisitos do sistema: adobe digital editions

Modo de acesso: world wide web

Inclui Sumário

ISBN 978-85-7799-504-2 (recurso eletrônico)

1. Ciência política - Obras anteriores a 1800. 2. Ética política - Obras anteriores a 1800. 3. Livros eletrônicos. I. Título.

15-27715

CDD: 320

CDU: 32

O Príncipe, de autoria de Maquiavel.

Título número 365 das Edições BestBolso.

Primeira edição impressa em abril de 2014.

Texto revisado conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa.

Título original em italiano:

IL PRINCIPE

Copyright da tradução © by Editora Bertrand Brasil Ltda.

Direitos de reprodução da tradução cedidos para Edições BestBolso, um selo da Editora Best Seller Ltda. Editora Bertrand Brasil Ltda e Editora Best Seller Ltda são empresas do Grupo Editorial Record.

www.edicoesbestbolso.com.br

Design de capa: Rafael Nobre.

Mapa reproduzido na pág. 19 originalmente publicado pela Editora Penguin Books, 2009, coleção Penguin Classics/Deluxe Edition.

Todos os direitos desta edição reservados a Edições BestBolso um selo da Editora Best Seller Ltda.Rua Argentina 171 – 20921-380 – Rio de Janeiro, RJ – Tel.: [phone].

Produzido no Brasil

ISBN 978-85-7799-504-2

Sumário

Finalmente, aqui ficam os agradecimentos à Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, à querida Faculdade, monumento de cultura e de saber, orgulho de nossa gente, pela gentileza em ceder textos originais da biblioteca, para conferência e obtenção de uma tradução a mais fiel possível.

São Paulo, junho de 1959.

ROBERTO GRASSI TRADUTOR

Prefácio à edição de bolso

O Príncipe, de Maquiavel

Antonio Valverde¹

Em 2013, o genial livrinho de Maquiavel fez 500 anos!

A primeira notícia do livrinho, como Maquiavel afetivamente se referia ao pequeno tratado acerca dos principados, escrito para dar conta do resultado de conversas com autores antigos, apareceu em carta ao amigo Francesco Vettori, de 10 de dezembro de 1513, do exílio na pequena propriedade rural de San Casciano, onde se encontrava condenado a cumprir um tempo de silêncio obsequioso, por ordem da nova Signoria, de Florença. Nela se lê: "Dante disse não haver ciência sem que se guarde o que se entendeu, anotei dessas conversas com eles o que acreditei ser essencial e compus um opúsculo, De Principatibus, em que cogito o máximo possível sobre o problema que esse tema suscita: o que é o principado, quantas espécies existem, como é adquirido, como é conservado, como é perdido..."²

Na parte anterior da mesma carta, Maquiavel descrevera seu cotidiano de exilado político. Chegando a noite, de volta a casa, entro no meu escritório: e na porta dispo as minhas roupas cotidianas, sujas de barro e de lama, e visto roupas de corte ou de cerimônia, e, vestido decentemente, penetro na antiga convivência dos grandes homens do passado; por eles acolhido com bondade, nutro-me daquele alimento que é o único que me é apropriado e para o qual nasci. Não me envergonho de falar com eles, e lhes pergunto da razão de suas ações, e eles humanamente me respondem; e não sinto durante quatro horas aborrecimento algum, esqueço todos os desgostos, não temo a pobreza, não me perturba a morte: transfundo-me neles por completo.³ Por certo, a passagem facilite a compreensão do paradoxo vivido por Maquiavel naquele momento, que em situação de extrema alienação – em vista da perda de alto cargo político –, tenha sido possível escrever uma obra excepcional, inaugural da filosofia política moderna.

Em verdade, o momento não era dos melhores para Maquiavel. Desempregado, foi torturado sob injusta acusação de participar de uma conspiração contra a poderosa família Médici e condenado a pagar multa, praticamente, de valor igual ao que recebera por trabalhar durante quatorze anos como Segundo Secretário da República de Florença.

Se a conversa com os antigos fora importante para a escrita de O Príncipe, sua experiência em negociações políticas com os grandes da época – papas, imperador, rei, condottieri, príncipes – representando a República de Florença, cumpria a parte da concretude da observação factual dos atores políticos em ação, a completar o intento. Praticamente, desde 1501, Maquiavel escrevera relatórios das missões e das legações, que participara, com altura intelectual muito acima do esperado de um secretário político, vez que tais relatórios continham reflexões acerca da ação política observada e para além delas. O que favoreceu, em parte, a escrita de O Príncipe, no exílio. Pois, Maquiavel já criara naqueles relatórios um estilo e um método de análise e de reflexão. O estilo guiava-se pelos fatos da política e a observação dos atores, como César Bórgia, e a análise pautava-se pelo raciocínio disjuntivo, modelar desde o escrito de 1501 acerca de Pisa. Neste escrito, tudo se move por amor ou força, como se Pisa fosse uma mulher a ser seduzida. A cada aparente solução, dois novos problemas se impõem. Para a resolução de cada um, novamente duas outras dificuldades. A mostrarem que, em Maquiavel, não há um receituário para ação política correta, acertada. Há muitos fatores e circunstâncias em movimento para cada uma das tomadas de decisão. Esta compreensão da política, sinteticamente, expressa em O Príncipe, Maquiavel construiu ao tempo em que trabalhou na Chancelaria da República de Florença. Talvez, também por isto escreveu o livrinho em semanas.

A propósito, na passagem, que pode ser considerada significativa para a compreensão do método utilizado em O Príncipe, mesmo que pouco explicitado, Maquiavel revela que como minha intenção é escrever algo de útil para interessados, pareceu-me mais conveniente buscar a verdade extraída dos fatos e não da imaginação.⁴ Assim, aplica um golpe forte na arquitetura da idealização política inventada pelos antigos e reproduzida pelos medievais. Como a dizer: abaixo a idealização no campo da política; que se preste atenção aos fatos da política. Porém, deve ficar claro que tal destaque para o fato não está vinculado a nenhum ranço do que viria ser a compreensão do fato sob a capa do positivismo, tempos depois, em outro contexto filosófico e histórico.

Maquiavel foi um funcionário público. O mais pleno de dignidade, pois trabalhava por amor à sua pátria, Florença. Este amor tornou-se sua religião. Sem possuir passado familiar nobre considerável nem riqueza suficiente, não conseguiu ascender acima do cargo de Segundo Secretário da Chancelaria. Talvez nem o desejasse. Mesmo assim, inflou-se de liberdade para alertar de modo incessante o gonfaloniere Pier Soderini acerca dos riscos de sua ineficácia na ação política, nas tomadas de decisões inócuas frente aos inimigos, que não mostravam sua face ou agiam, somente sob disfarce. No mesmo passo, alertara também os inimigos políticos de Soderini, acerca das pouquíssimas vantagens de uma república fraca em confronto com os riscos do retorno de um tipo de regime político, que suspendesse a liberdade civil. O resultado é conhecido: Soderini perdeu o poder e com ele o sonho de consolidação de uma autêntica república, em que o interesse pelo bem público estivesse acima do interesse privado e familiar. As causas imediatas foram uma guerra perdida contra os espanhóis em Prato, a ascensão do papa Leão X, da família Médici, que facilitaria o retorno de seus parentes ao poder em Florença. O alerta político de Maquiavel repercute ainda hoje na pilhéria que ele criou ao momento da morte de Soderini. Ele teria ido para o Limbo, que é o lugar das crianças... Afinal, política é para homens de virtù, não amadores.

Depois disso, Maquiavel não conseguiu emprego fixo até o final da vida. Passou a viver de expedientes. Recebeu bolsa para pesquisar e escrever a História de Florença, concedida pelo papa Clemente VII, atuou como cobrador de dívidas da parte de burgueses florentinos juntos a ilustres caloteiros ricos de cidades próximas e distantes. Não parou, entretanto, de filosofar e de escrever acerca do objeto central de suas pesquisas, leituras, vivências: a política. Em verdade, ao perspectivar o interesse pela política, Maquiavel visava a autonomia da política em relação à hegemonia da religião, dadas a força política e a presença cultural da Igreja, desde o século V d.C., pela expansão e realização do pensamento seminal de Agostinho de Hipona. Maquiavel desejava que a política voltasse a ser a instituição central da sociedade, como ocorrera entre os antigos romanos e gregos.

Objetivando o interesse pela política, interessava-lhe a ação política, os regimes políticos – sobremaneira o regime republicano, que pela plasticidade institucional na explicitação dos conflitos naturais da sociedade, poderia vir a ser o garantidor da liberdade cívica, objeto de outra obra de peso, os Discursos –, a fortuna, a virtù dos governantes e a virtù da população civil, a força, o lado animal – raposa e leão – do ator político e, sobretudo, o bem público. Maquiavel também escreveu poemas, contos e comédias. As comédias, quase sempre consideradas pertencentes a gênero menor, sob sua pena ganhou altura ao desvelar as mazelas do poder de instituições religiosas, do poder do dinheiro, da força das paixões humanas, da anuência das famílias em questões morais delicadas e dos amores da velhice. Afinal, o sorriso inaugural da Idade Moderna abre-se com a comédia A Mandrágora, que fez gargalhar papas, poderosos, artistas, intelectuais, o povo. Maquiavel parece, como quis Rousseau, ter escrito para o povo e não tanto para os grandes.

O Príncipe é um livrinho genial e atemporal, mesmo tendo completado 500 anos. Atemporal, porque descola-se do tempo e das vicissitudes sob as quais foi escrito e atinge a universalidade das obras memoráveis e imprescindíveis, das criações originais e serenas, guias dos homens de ação, por vezes homens superiores, que se autoconquistam antes de conquistar o mundo, de fundarem e de conservarem estados. Vez que o príncipe é menos título nobiliárquico que habilidade de condução dos homens e de organização dinâmica da sociedade, por vezes independente do regime político. Habilidade construída por si, como uma força própria desenvolvida no limite e na

Avaliações de O príncipe

[reganrule · Nota: 5 de 5 estrelas]

Thought rereading this might shed some light on the Trump presidency until I realized that there is a crucial difference between realpolitik and realityTVpolitiking.

[corrodonk · Nota: 3 de 5 estrelas]

Looking to make a rise to power? Interested in the many ways to maintain a small province? Planning on conquering a neighboring city and winning the hearts of the people?The Prince is for you.By that introduction I did not mean to underplay the significance of The Prince. I found that much of what Machiavelli said on the maintaining power in provinces after war to be very relevant, an impressive accomplishment seeing as how this book dates to the 1500s. Most notably the guideline about which people are easily conquered, and the ease in which that group can be maintained falling into two distinct categories; Do they speak the same language and do they follow the same religion? While reading this book I considered America's venture into the Middle East, and was quite astonished to see the similarities. This book is practically a guide on political strategy and the acquisition of power.If I knew how to add half a star to my review I would. :D

[lostvampire_1 · Nota: 5 de 5 estrelas]

A Great Book!

[mrs2starbucks · Nota: 5 de 5 estrelas]

I highlighted this book like crazy. It's not necessarily that I agree with what he says in practice, but rather that the principles which he enumerates can be redefined and reused in a modern context, replacing "the prince" with "the people." I could write a long, lengthy treatise on the matter. I will say though that move of it is taken up in examples which are rather tedious in the process of reading itself.

[tadad_1 · Nota: 4 de 5 estrelas]

Despite the aura that has grown up around this book, I don't think it's as shocking to readers in the 21st century as it evidently was to those in the early 16th; it seems pretty much "politics as usual." In fact, it seems refreshingly honest about politics, never attempting to obscure the acquisition and maintenance of power with claims of high or noble purposes.I also found it interesting that...at least as far as I was concerned...there was a connotation to the term 'Machiavellian' that was a bit more self-interested than the philosophy he actually espouses.This is definitely a book worth recommending.

[empress8411 · Nota: 4 de 5 estrelas]

Having heard many thing about this book, I was eager to dig in and see what the fuss was about. I have to say, Machiavelli was an INTJ. His prose, his ideas, his assessments - all of them are logical, well-explained, and rational. I understand why people might assume he is conniving and evil. But truthfully, he's just practical and honest about what it takes to rule. If I ever decide to take over the world, Machiavelli will be my guide.

[ragnell_1 · Nota: 1 de 5 estrelas]

I'm fascinated with politics, but I can't read this edition. The font and the paragraph structure are distracting from the actual words. My eyes would not let me finish it.

[harrod_1 · Nota: 3 de 5 estrelas]

Interesting

[lydiasbooks · Nota: 2 de 5 estrelas]

Used for classes and evil essays.

[etxgardener · Nota: 3 de 5 estrelas]

The classic “how to” book for Princes who want to rule the world

[piggelin_1 · Nota: 4 de 5 estrelas]

A book still relevant today in the 21th century. Even if some of the described techniques are neither adviseable nor morally and legally possible in today's society.

[irenef_288826 · Nota: 4 de 5 estrelas]

Other people have reviewed The Prince's content. I gave this book four stars; I would have given it five if the translation were better. This edition (Dover Thrift) is certainly economical, but the sentences are long, convoluted, and reverse subject and object. It took me a while to get through even though it runs only 71 pages. I had to sit there and wrestle with the verbiage as I went.Otherwise, thought-provoking and a handbook of international relations.

[velmeran · Nota: 4 de 5 estrelas]

While I understand that his take is controversial, I have to tell you, it makes sense. It's not nice, but it is practical.

[angelic55blonde · Nota: 4 de 5 estrelas]

This is an excellent book. It is straightforward and easy to read. It was a political treatise that offered advice on how a prince could gain and keep power. The book is actually dedicated to one of the Medici family members. Many people belive the reason he did this was to win favor of Lorenzo de’ Medici, then-governor of Florence. Machiavelli was involved with politics but had lost his job so he had hoped to land a position within the Florentine government. Unfortuantely, this plan did not work for him. This is a great book and everyone should read it.

[elizabeth5michele · Nota: 4 de 5 estrelas]

Read this simply because I had heard interesting things and it was indeed an interesting read with some interesting themes and ideas. A must for anyone considering politics.

[szarka_1 · Nota: 5 de 5 estrelas]

Although The Prince is Machiavelli's best-known work, his Discourses on the First Ten Books of Titus Livius is a more comprehensive treatment of the same subjects.

[homeofharris · Nota: 5 de 5 estrelas]

Everyone relates this book as explaining how to be an unethical (possibly immoral) self-centered person to attain success by back-stabbing and the like. It gives tips on how to play people against one another, etc.I must say that honestly it is really just common sense stuff. Obviously these are all undesirable traits to find in someone, and in fact I avoid people who live their lives with any resemblance to the methods in the book, but none of this is new. Basically it is all just politics as usual. Watch a group of how teenage girls interact with one another, ostracize a friend for a while, steal each other's boyfriends, etc. You'll learn everything you need to know about The Prince.

[bookomaniac-1 · Nota: 3 de 5 estrelas]

Zeer geromantiseerde inleidingIntussen overbekende politieke theorie (efficiëntie gaat voor op ethiek). Moeilijke lectuur

[sandydog1_1 · Nota: 4 de 5 estrelas]

Cold, calculating, and objectively cruel. You can't help but to think about today's political leaders.

[soylentgreen23 · Nota: 3 de 5 estrelas]

Could it be that we have Machiavelli wrong? Is he really the devil? Having read his short treatise on what he suggests a newly crowned prince to do to maintain control of his territory, I admit that some of what he suggests is harsh, but I don't think he's evil. Not by a long shot.

[carterchristian1 · Nota: 4 de 5 estrelas]

In this day when the US is concerned with using mercernaries versus militia, occupying other countries, and still trying to hang on to democracy, this short book with examples from his own time and place make this a good current read.

[zoes_human · Nota: 2 de 5 estrelas]

Historically significant but miserable to read. Doubtless it's incredibly brilliant. Unfortunately just in a way that reminds me of everything I hate about humanity.

[trilliams · Nota: 4 de 5 estrelas]

Bombastic at times, though quite entertaining. Still not sure when Tupac is coming back.

[ragwaine · Nota: 2 de 5 estrelas]

Just too dry. If you read it slow and took notes it would probably be good.

[jimocracy · Nota: 2 de 5 estrelas]

This was mediocre and boring. I was expecting great insight and all I got was my time wasted.

[jkepler_9 · Nota: 1 de 5 estrelas]

I can see how it had a huge influence in humanistic politics--it lends itself to realpolitik.

[watertiger_1 · Nota: 5 de 5 estrelas]

Some things never change, and so it is with The Prince by Machiavelli. Completely deplete of any moral concerns, this short book is the complete "how-to" manual in governing the masses through manipulation, cruelty and random acts of beneficence. A must read for anyone interested in the realms of politics. Scary stuff.

[judithrs · Nota: 3 de 5 estrelas]

The Prince. Niccolo Machiavelli. 2008. Our book club chose this classic of how to get and keep political power because it was an election year. What surprised several of us was how mild it seemed. We decided we were no longer idealistic and had lived too long to be shocked at what lengths a man in power will go to maintain that power

[jwhenderson_1 · Nota: 4 de 5 estrelas]

I have read this several times over the last twenty years, in the Basic Program and with an independent study group. That it is still relevant and worth rereading is because it is considered by most to be the authoritative text on statesmanship and power (how to obtain it as well as an illustration of its trappings), although certainly a shrewd one. From this arises an argument: whether it is better to be loved than feared. I reply that one should like to be both one and the other; but since it is difficult to join them together, it is much safer to be feared than to be loved when one of the two must be lacking. Essentially, Machiavelli advocates letting your people have their property and women, but making sure that they know what you are capable of doing if they step out of line. His seemingly amoral approach lends a modern realistic touch to this masterpiece that shows how little humanity has changed over the centuries.

[datrappert · Nota: 5 de 5 estrelas]

It's easy to be a cynic about this book, but there is some very good psychological advice here. Such as, after a victory, make friends with your enemies, and you'll be able to trust them more than your allies, who now that you have won, will be looking to take advantage of you or overthrow you. Your enemies, on the other hand, will be grateful for your mercy.