Um Despertar: Livro 1 Da Menina Acorrentada, #2

De Mary King

Os policiais estão à espreita do esconderijo de Emelisa. A certeza de sua prisão lhe traz alívio. Ela sabe qual vai ser o seu castigo. Se pergunta por que se sente tão aliviada e por que os vizinhos, que assistem àquilo de boca aberta, não a julgam nesse momento.

Mais tarde, ainda que acorrentada em uma cela, Emelisa se sente livre como nunca na vida. No entanto, ela ainda tem um problema a superar: os policiais que se utilizam de tortura emocional para prejudicá-la ainda mais. Ela sabe o porquê: jogou na cara de todos eles a coragem e o orgulho de ser mulher. Mas não sabia até quando poderá suportar.

• Idioma: Português
• Editora: BadPress
• Data de lançamento: 9 de fev. de 2024
• ISBN: 9781071592120

Mary King

Mary had compiled the Scriptures for the HOLY GHOST BIBLE into a manuscript to tell the story of the Holy Spirit only from Scripture. An editor took one look and said it would be good to make it a devotion where there could be interesting questions to go with the sets of Scriptures. Mary liked her idea and 4 years later and loads of fun in the Spirit, HOUSE OF THE HOLY GHOST devotional was ready for publishing.

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CAPÍTULO UM

Um ruído alto aterrorizou Emelisa durante o sono. No sonho, o alarme parecia alertá-la para não tentar correr, uma vez que aqueles que a perseguiam poderiam entrar em qualquer lugar onde o som do alarme tivesse alcançado. Emelisa acordou, seus olhos olhavam desesperados ao redor da sala. Ela não sabia por quanto tempo havia dormido antes de o barulho a ter acordado. Não sabia se era de manhã ou se, na verdade, algo assustador em seu sonho a havia despertado para a consciência. Seus sentidos ainda estavam turvos pela força do sono que fazia sua cabeça rodopiar. No entanto, ela logo se deu conta de que o som vinha da sirene de uma viatura policial. Então, acordou por completo.

Por um momento, Emelisa não soube onde estava e nem o porquê. Tentou se recordar, mas a letargia na qual se encontrava impedia qualquer ação. A sirene continuou soando e as luzes vermelhas e azuis intercaladas penetravam as paredes através das rachaduras e das aberturas de janelas e portas em ruínas. Então, de repente, ela lembrou que tinha tentado matar Uyi. Os policiais haviam vindo atrás dela.

Quando Emelisa se levantou, percebeu que seu pai, mãe e irmãos estavam reunidos no salão, olhando uns aos outros, confusos. Entendeu que nenhum deles sabia o que se passava, exceto ela.

Logo, houve uma batida estrondosa na porta. Emelisa olhou espantada para seus companheiros, que se amedrontaram e se aninharam no canto oposto à porta.  Emelisa olhou para o próprio corpo. O vestido que estava vestindo, e com o qual havia dormido durante aquela noite, estava apertado. Ela estava pronta. Enquanto ia até à porta para abri-la, pensou mais uma vez e intuiu que, na verdade, não estava pronta.

A perturbação causada pela sirene e as batidas na porta se intensificaram. As luzes intercaladas nas cores vermelha e azul persistiram. Mas ela precisava abrir a porta. Havia sido pega. Precisava ser forte e aceitar ir para a cadeia como qualquer outra mulher que não sabia resistir àqueles impulsos.

Quando Emelisa abriu a porta e se revelou, a escuridão da manhã foi preenchida com as luzes flamejantes de tochas por todo o lado.  Assim que abriu a porta, todos aqueles focos luminosos vieram-lhe aos olhos de uma vez e a cegaram. Ao ouvir sussurros atrás de