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VIOLÊNCIA, BULLYING E INDISCIPLINA NO ENSINO SUPERIOR: A EXPERIÊNCIA DE ALUNOS/AS DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA E EM PSICOLOGIA
VIOLÊNCIA, BULLYING E INDISCIPLINA NO ENSINO SUPERIOR: A EXPERIÊNCIA DE ALUNOS/AS DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA E EM PSICOLOGIA
VIOLÊNCIA, BULLYING E INDISCIPLINA NO ENSINO SUPERIOR: A EXPERIÊNCIA DE ALUNOS/AS DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA E EM PSICOLOGIA
E-book130 páginas1 hora

VIOLÊNCIA, BULLYING E INDISCIPLINA NO ENSINO SUPERIOR: A EXPERIÊNCIA DE ALUNOS/AS DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA E EM PSICOLOGIA

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Sobre este e-book

A epígrafe em tela indica a pluralidade, o entrelaçamento e os contornos que envolvem barbáries, brutalidades e selvagerias. Violência e bullying são fenômenos que têm dominado os noticiários e a mídia em tempos de pandemia, embora não sejam exclusividades desse momento histórico. Episódios violentos são constantemente descritos como decorrentes do confinamento a que estamos submetidos, como informam os meios de comunicação e trabalhos acadêmicos (CARVALHO, 2020). Sabe-se, contudo, que as isolações podem afetar psicologicamente considerável número de pessoas, mas que não são as únicas responsáveis por condutas desprezíveis e nefandas.
O bullying e a indisciplina, por sua vez, arrefeceram no contexto escolar, porque crianças, adolescentes e estudantes universitários[1] estiveram ausentes das instituições educacionais por quase todo o ano de 2020, lócus privilegiado da grande quantidade de ocorrências desses fenômenos. Todavia, apesar do esfriamento, não desapareceram, posto que as redes sociais são férteis disseminadoras de inverdades, perversidades e iniquidades contra quaisquer pessoas escolhidas como desafeto.
Procurando compreender eventos descritos como violentos, agressivos ou rudes no período da pandemia e fora dela, apresentamos nesta produção o fruto de duas pesquisas efetivadas em Iniciações Científicas (IC), cuja finalidade era identificar nos cursos de graduação em pedagogia e em psicologia a experiência do alunado diante e na prática de ações, bullying e indisciplina em sala de aula.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento5 de abr. de 2021
ISBN9786586882223
VIOLÊNCIA, BULLYING E INDISCIPLINA NO ENSINO SUPERIOR: A EXPERIÊNCIA DE ALUNOS/AS DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA E EM PSICOLOGIA

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    VIOLÊNCIA, BULLYING E INDISCIPLINA NO ENSINO SUPERIOR - Elaine Teresinha Dal Mas Dias

    capa do livro

    Sumário

    Capa

    CONSELHO EDITORIAL BIG TIME EDITORA/BT ACADÊMICA

    Ficha Catalográfica

    Ficha Técnica

    APRESENTAÇÃO

    I. CONTEXTUALIZAÇÃO

    II. PERCORRENDO O PENSAMENTO COMPLEXO COM EDGAR MORIN

    III. DESCORTINANDO CAMINHOS E COMPREENDENDO DESCOBERTAS

    SOBRE OS AUTORES

    APÊNDICES

    IV. CONSIDERAÇÕES FINAIS

    REFERÊNCIAS

    Elaine Teresinha Dal Mas Dias

    Ângela de Carvalho Bernardes

    (Organizadoras)

    VIOLÊNCIA, BULLYING E INDISCIPLINA NO ENSINO SUPERIOR:

    A EXPERIÊNCIA DE ALUNOS/AS DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA E EM PSICOLOGIA

    São Paulo | Brasil | Dezembro 2020

    1ª Edição Epub

    Big Time Editora Ltda.

    Rua Planta da Sorte, 68 – Itaquera

    São Paulo – SP – CEP 08235-010

    Fones: (11) 2079-3460 | (11) 96573-6476

    Email: editorial@bigtimeeditora.com.br

    Site: bigtimeeditora.com.br

    Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, especialmente por sistemas gráficos, microfílmicos, fotográficos, reprográficos, fonográficos, videográficos. Vedada a memorização e/ou a recuperação total ou parcial, bem como a inclusão de qualquer parte desta obra em qualquer sistema de processamento de dados. Essas proibições aplicam-se também às características gráficas da obra e à sua editoração. A violação dos direitos autorais é punível como crime (art. 184 e parágrafos do Código Penal), com pena de prisão e multa, busca e apreensão e indenizações diversas (arts. 101 a 110 da Lei 9.610, de 19.02.1998, Lei dos Direitos Autorais).

    CONSELHO EDITORIAL BIG TIME EDITORA/BT ACADÊMICA

    PROF. ANTONIO MARCOS CAVALHEIRO – (Editor)

    Graduado em Letras pela Universidade Nove de Julho – Uninove. Editor de livros Acadêmicos e Literários. Escritor.

    PRESIDENTE

    PROF. DR. JOSÉ EUSTÁQUIO ROMÃO Graduado em História, pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), em 1970 e Doutor em Educação, pela Universidade de São Paulo (USP), em 1996. Diretor Fundador do Instituto Paulo Freire do Brasil. Secretário Geral do Conselho Mundial dos Institutos Paulo Freire.

    MEMBROS

    PROF. DR. AFONSO CELSO SCOCUGLIA – Professor Titular da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Pós-Doutorado em Ciências da Educação (Université de Lyon, França, 2009) e Pós-Doutorado em História e Filosofia da Educação (Unicamp, 2010).

    PROF. DR. CASEMIRO MEDEIROS DE CAMPOS Graduado em Pedagogia pela Universidade Federal do Ceará (1989), mestrado em Educação pela Universidade Federal do Ceará (1996) e doutorado em Educação pela Universidade Federal do Ceará (2013).

    PROF. DR. CÉLIO DA CUNHA – Doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (1987). Pós-doutoramento na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia(Lisboa).

    PROF. DR. DANTE CASTILLO – Chileno, sociólogo. Académico de la Facultad de humanidades de la Univesidad de Santiago de Chile. Investigador de la Unidad de Recherche de I’École Doctorale (ICAR-UMR5191) de la Université Lumière II, Francia.

    PROF. DR. JASON FERREIRA MAFRA – Doutor (2007) e mestre (2001) em Educação pela Universidade de São Paulo (USP). Graduado e licenciado em História pela Unisal.

    PROFA. DRA. MARTHA APARECIDA SANTANA MARCONDES – Doutora em Educação pela Universidade do Minho/Portugal (2004), validado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

    PROF. DR. MAURÍCIO PEDRO DA SILVA – Doutor em Letras Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo (2001). Pós-Doutorado em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo (2005).

    PROF. DR. REMI CASTIONI – Graduado (Bacharelado) em Ciências Econômicas pela Universidade de Caxias do Sul (1991) e doutor em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2002).

    MAGALI SERAVALLI ROMBOLI – ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL – Graduação em Comunicação Social, com Habilitação em Jornalismo, pela Faculdade Cásper Líbero (1986).

    Ficha Catalográfica

    Ficha Técnica

    Projeto gráfico: Big Time Editora | Diagramação: Marcello Mendonça Cavalheiro | Capa: Pedro Monte Cavalheiro | Revisão: Autores

    APRESENTAÇÃO

    "O poder e a violência, embora sejam fenômenos distintos, geralmente apresentam-se juntos.

    [...] O domínio através da violência pura vem à baila quando o poder está em vias de ser perdido;"

    Hannah Arendt (1985, p. 28-29)

    A epígrafe em tela indica a pluralidade, o entrelaçamento e os contornos que envolvem barbáries, brutalidades e selvagerias. Violência e bullying são fenômenos que têm dominado os noticiários e a mídia em tempos de pandemia, embora não sejam exclusividades desse momento histórico. Episódios violentos são constantemente descritos como decorrentes do confinamento a que estamos submetidos, como informam os meios de comunicação e trabalhos acadêmicos (CARVALHO, 2020). Sabe-se, contudo, que as isolações podem afetar psicologicamente considerável número de pessoas, mas que não são as únicas responsáveis por condutas desprezíveis e nefandas.

    O bullying e a indisciplina, por sua vez, arrefeceram no contexto escolar, porque crianças, adolescentes e estudantes universitários[1] estiveram ausentes das instituições educacionais por quase todo o ano de 2020, lócus privilegiado da grande quantidade de ocorrências desses fenômenos. Todavia, apesar do esfriamento, não desapareceram, posto que as redes sociais são férteis disseminadoras de inverdades, perversidades e iniquidades contra quaisquer pessoas escolhidas como desafeto.

    Procurando compreender eventos descritos como violentos, agressivos ou rudes no período da pandemia e fora dela, apresentamos nesta produção o fruto de duas pesquisas efetivadas em Iniciações Científicas (IC), cuja finalidade era identificar nos cursos de graduação em pedagogia e em psicologia a experiência do alunado diante e na prática de ações, bullying e indisciplina em sala de aula.

    Participaram da IC, por um período de dois semestres letivos, entre os anos de 2018 e 2020, 12 alunos do curso de graduação em psicologia[2], juntamente com orientandos de mestrado e de doutorado do Programa de Pós-graduação em Educação – PPGE – da Linha de Pesquisa Educação, Filosofia e Formação Humana (LIPEFH) do Grupo de Pesquisa Educação e Complexidade (GRUPEC) da Universidade Nove de Julho, que atuaram como coorientadores permanentes dos estudantes.

    Diferentemente de uma coletânea não teremos capítulos individuais, mas seções de um trabalho grupal tecido a várias mãos, que abarca todas as características de um trabalho acadêmico clássico. Assim sendo, a laboração desta produção, embora conjunta, contou com participações, compromissos e dedicações específicas em cada um de seus setores, por tratar-se de investigações em distintos períodos, graduandos e pós-graduandos diversos.

    Nessa esteira introduzimos os conceitos e as visões convencionais de violência, bullying e indisciplina espalhados pelas principais referências das temáticas, para em seguida, apresentarmos a problematização que gerou as duas investigações, o mapeamento da literatura especializada dos últimos cinco anos que associa as três situações, o objeto e os objetivos, os procedimentos metodológicos e o referencial teórico referido ao pensamento complexo na proposição de Edgar Morin, para na sequência difundir os resultados alcançados, as análises e as conclusões.

    Boa leitura.

    As organizadoras

    I. CONTEXTUALIZAÇÃO

    Elaine T. Dal Mas Dias

    ‘A violência’ não existe. O que existe são atos, gestos, agressões, ameaças, palavras, brincadeiras e até silêncios, que matam, ferem, machucam, ofendem, aborrecem, frustram, etc., deixando bem claro que todos esses verbos não são sinônimos.

    Bernard Charlot (2005, p. 22)

    1. PRIMEIRAS APROXIMAÇÕES

    As conceituações acerca de violência concorrem com uma gama de possibilidades definidoras em face às múltiplas variáveis que a compõem e levam estudiosos do tema, órgãos representativos e institutos de todos os matizes a interpretarem e

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