Sertão-Mar
()
Sobre este e-book
Autores relacionados
Relacionado a Sertão-Mar
Ebooks relacionados
Cada Roçar Temeroso de Olhos ou Peles Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNão Podemos Esperar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPara o homem descansando ao meu lado Nota: 0 de 5 estrelas0 notasCala a boca e me beija Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDezessete mortos Nota: 0 de 5 estrelas0 notas50 Poemas Em Tons De Cinza Nota: 0 de 5 estrelas0 notasSonhos rebobinados Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOs "cantos libertários" de Jorge Amado:: literatura, intelectualidade e projeto criador Nota: 0 de 5 estrelas0 notasDesvio Nota: 0 de 5 estrelas0 notasKit The Walking Dead Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO Gato Sortudo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO jovem Arsène Lupin e a dança macabra Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAsfalto selvagem: Engraçadinha, seus amores e seus pecados Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEu que chorei este mar Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEldorado de Brisa Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAuto da Lusitânia: Adaptação de Alexandre Azevedo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPoemasetal De Amor, Talvez Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOs lobos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPretamorfose Nota: 0 de 5 estrelas0 notasGaita de sol: as aventuras de um bluesman Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLázaro caminha sobre o abismo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasAntes de ter um filho, tenha um gato! Nota: 0 de 5 estrelas0 notasPela janela Nota: 5 de 5 estrelas5/5O céu nas mãos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO cinza do pôr do Sol Nota: 0 de 5 estrelas0 notasNotas Contemporâneas Nota: 0 de 5 estrelas0 notasEnquanto Deus não está olhando Nota: 0 de 5 estrelas0 notasOs donos do inverno Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLinguagens urbanas na Babel amalucada: Cartas caipiras em periódicos paulistanos (1900-1926) Nota: 0 de 5 estrelas0 notasO misterioso caso da Royal Street: e outras histórias Nota: 0 de 5 estrelas0 notas
Poesia para você
Coisas que guardei pra mim Nota: 4 de 5 estrelas4/5O Profeta Nota: 5 de 5 estrelas5/5Desculpe o exagero, mas não sei sentir pouco Nota: 5 de 5 estrelas5/5Bukowski essencial: poesia Nota: 5 de 5 estrelas5/5Eu tenho sérios poemas mentais Nota: 5 de 5 estrelas5/5o que o sol faz com as flores Nota: 4 de 5 estrelas4/5meu corpo minha casa Nota: 5 de 5 estrelas5/5Pra Você Que Sente Demais Nota: 4 de 5 estrelas4/5Todas as flores que não te enviei Nota: 5 de 5 estrelas5/5Se você me entende, por favor me explica Nota: 5 de 5 estrelas5/5Sentimento do mundo Nota: 0 de 5 estrelas0 notasA Odisseia Nota: 0 de 5 estrelas0 notasLaços Nota: 5 de 5 estrelas5/5Sede de me beber inteira: Poemas Nota: 4 de 5 estrelas4/5Poemas de Álvaro Campos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasJamais peço desculpas por me derramar Nota: 4 de 5 estrelas4/5Tudo Nela Brilha E Queima Nota: 4 de 5 estrelas4/5Para não desistir do amor Nota: 5 de 5 estrelas5/5Os Lusíadas (Anotado): Edição Especial de 450 Anos de Publicação Nota: 0 de 5 estrelas0 notasMarília De Dirceu Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTodas as dores de que me libertei. E sobrevivi. Nota: 4 de 5 estrelas4/5Alguma poesia Nota: 4 de 5 estrelas4/5Antologia Poética Nota: 5 de 5 estrelas5/5As palavras voam Nota: 5 de 5 estrelas5/5WALT WHITMAN - Poemas Escolhidos Nota: 3 de 5 estrelas3/5Sonetos Nota: 0 de 5 estrelas0 notasTextos Para Serem Lidos Com O Coração Nota: 5 de 5 estrelas5/5Tudo que já nadei: Ressaca, quebra-mar e marolinhas Nota: 5 de 5 estrelas5/5Poesias para me sentir viva Nota: 4 de 5 estrelas4/5
Categorias relacionadas
Avaliações de Sertão-Mar
0 avaliação0 avaliação
Pré-visualização do livro
Sertão-Mar - Caio Miranda
FICHA TÉCNICA
Editora Responsável: Sabine Mendes Moura
Produção Editorial: Amanda Bougleux
Revisão textual: Laura Spíndola
Capa, projeto gráfico, ilustrações das aberturas: Cecilia Leal
Fotografia da capa: Raquel Soares Queiroz
Produção do e-book: André Caniato
Logo da editora: Natasha Mendes Cartes
Contatos
e-mail: sabine@editoranua.com.br
Instagram: @editora_nua
Facebook: @EditoraNua
Twitter: @EditoraNua
1a EDIÇÃO: Rio de Janeiro, março 2021
ISBN: 978-65-86353-13-6
ISBN versão digital 978-65-86353-14-3
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
Miranda, Caio
Sertão-mar / Caio Miranda. -- 1. ed. -- Rio de Janeiro : Editora Nua, 2021.
ISBN 978-65-86353-00-6
ISBN versão digital 978-65-86353-14-3
1. Poesia brasileira I. Título.
21-60188
CDD B869.1
prefácio
Sabe quando a poesia te invade e te faz transbordar sentimentos e sensações as quais você não entende, mas seu peito também não desconhece? Seu peito estremece e sua alma apenas transborda como bravos novos gritos para um ar poluído, esse também poderia ser o título, como já disse o autor. Aqui, no Sertão-mar, palavras que, por vezes, se apresentam desconexas, mas, ao mesmo tempo, te fazem enxergar um rumo e mostrar que está tudo conectado. Uma palavra diz muito e pode até nada dizer. Nadar. Esse rumo te leva a navegar em águas profundas. Uma jornada é iniciada em águas passadas, insalubres, ressignificando a procura por águas transparentes no presente e construindo a chuva que lava a alma no futuro. É certo que a chuva há de vir e correr com os rios, e até invadir o ser tão. Imagine uma enxurrada de amor, de auto-amor que vai de desencontro às opressões que levam a poeira pro olhos e secam gargantas. Essas tais opressões não foram esquecidas. Pelo contrário, são constantemente combatidas. E, nessas linhas que você esta prestes a pisar, digo que o combate-embate se apresenta até com certa dose de afeto, esperança e aborto da mesma. É permitido apelar para todo o céu que seja seu e o deus, seja qual for, o importante é navegar e não deixar o barco virar, mesmo nas horas das exacerbações e manifestos que cortam e desnudam os modos operantes de nossa sociedade pensar. Sobretudo, quando, no centro da cena, da alma, do ser, do a-mar está um gênero fora do padrão simétrico do mundo. É aí que se encontram algumas questões, mas o que é padrão e todo esse processo de engessamento e aceitação de erros acometidos cotidianamente desde a colonização? Padrão, pra mim, deveria vir atrelado à felicidade. Esse trabalho nos lança alguns tapas na cara, falando: – Acorda, olha a onça, o mundo está mudando e você também deveria. E fique sabendo que o amor também dói e não é sempre que rima com alegria. Mas deveria… Mas dói. Mas continuamos de pé. Corpos historicamente negados, periféricos, cicatrizados à margem de tudo, porém sempre com a cabeça pra fora do mar furioso social, que respira e volta a ter oxigênio para continuar e desbravar as profundezas. A vida de ‘’Amara’’, o texto xodó do autor Caio Miranda, deve ter sido dura. Assim como a dele, que se perguntou se escrevia ou comia. Que bom que você está saciando a sua fome de escrita, Caio. No embalo das palavras e de suas metáforas, fui boiando nesse trajeto de braços abertos, confesso que engoli água algumas vezes, mas segui, pois me fez recordar que chorar no mar pode ser bom para as lágrimas salgadas. É proibido chorar, mas, se quiser, pode! Capítulos, títulos e textos muitos bem pensados contribuem com a estética com a qual o autor muito se preocupa. Não é só escrever: é entender como as palavras navegam no mar e sentem o sertão. Os loucos, os que desviam dos caminhos impostos, os fora dos padrões sempre foram a salvação da nossa sociedade. O