Há outros de mim
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Há outros de mim - Alesson Santos Oliveira
I
Criação mentirosa
Nos segredos mais longínquos se instalam as coisas de cera pura. Tal material cheio de vazio. Um vago de alma que se tornaria inconsciente se existisse uma consciência prévia. Como não existe, o oco é simplesmente oco, sem definição mais profundamente apurada, e sem uma beleza que tempera e disfarça, e que afunda e torna incoerente o útil conhecimento.
Em mim existem as tais coisas, e não sei ao certo como chamá-las. Criaturas
? Sim... foram criadas por mim, mas nessa palavra existe um tom de ser vivo, além de eu não ter pleno conhecimento dos mecanismos e do objetivo de minha tal criação. Que tipo de criador não possui isso? Nem posso me chamar de criador. Aquilo surgiu espontaneamente. Não foi um fruto vindo de uma ideia e que exigiu planejamento. Simplesmente surgiu.
Como posso chamar aqueles objetos ocos sem fazer referência a uma ideia de criação, então? Em nada consigo pensar. Mas, esquecendo o pouco a simplicidade do nome e parando e novamente pensando, isto, a falta de uma identidade, pode ter sido o que motivou minha espontânea mente. Esta idealiza-me como eu quero ser: algo completamente novo e moldável ao meu interesse, ao invés de alguém com identidade pronta, preso por vícios e impurezas, rígido como cimento, onde sua mudança é possível somente na destruição.
— Há outros de mim...
Gostaria de falar isso sem ser um mentiroso, mas me contradigo e vivo a repetir.
II
Azul oceânico
Já discuto o incitador das criaturas ocas, mas quais são seus objetivos? Mentiroso já sei que sou, se é para apontar-me o dedo que elas insistem. Sendo isso, então, devem existir para enfatizar meu ego, que faz e é feito da mentira. Mas elas ficam paradas, na minha cabeça, como se fossem manequins... Como manequins me dariam óculos para eu enxergar meu egoísmo? Por que simbolizariam isso