Cronicidade de um punho escritor
De Wellmed
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Cronicidade de um punho escritor - Wellmed
Dedicatória
Esta obra foi para mim como pingos d’água no verão a refrescar-me as emoções. Emoções estas compartilhadas ao longo dos escritos com minha querida família e amigos próximos, não citarei aqui nomes, este grupo eu mantenho sagrado como um tesouro no coração.
Assim sendo, concluo que a chave deste amor e consideração não devo expor nomeando-os. Esquivo-me dos clichês de agradecimentos, bastando-me a satisfação pelo apoio e consideração.
Em primeiro lugar, à minha amada família, seguidos daqueles a quem tenho como amigos. Agradecendo também ao amigo leitor pela colaboração.
Cordial abraço, obrigado!
Cronicidade de um punho escritor
Escrevendo
A quem importa o que escrevo, se tantos já reescreveram? A mim, não me importo, este quebra-cabeça de símbolos já está saturado, porém é infinito no espírito.
Escrevo porque gosto, me dá prazer, aprendi a desvalorizar a crítica que, como algemas em meus pulsos, querem me punir. Escrevo, ouço simultaneamente, lendo aprendi que se tenho olhos, já não sou surdo. Se antes ouvia tudo, por muitas vezes até palpava sem enxergar, leio e tenho audição no olhar; se tudo antes ouvia, continuo a caminhar e no meu olhar que agora é magia. Escuto tudo. Escrevi, escrevo e escreverei sem cessar.
Pouco importam as críticas, que me lancem os olhares, se não ouves, pelo menos leia.
Escrevo para mim e te incomoda, não me importo, pelo menos compartilho, e neste mundo tudo se liga em elos.
Torno a montar o quebra-cabeça de símbolos que aprendi com o bê-á-bá... serão sempre os mesmos que com magia e emoção desmancho e rearranjo para nova leitura criar.
Não sei se estão de ponta cabeça essas letras que por tantas mãos foram escritas, somente sei que continuam com a alma do princípio, letras eternas e alma eterna.
Estranheza
Esquisita mesmo esta coisa, todo roliço de pé, refletido à imagem ao espelho. Olhos esbugalhados, e um parecia estar por trás da cabeça, o outro estaria junto a boca, deixando transparecer os vasos dilatados e vermelhos de sangue. As orelhas eram muito vermelhas e arroxeadas, encontrei uma em meio ao tórax e a outra estava grudada ao rosto com o pavilhão virado para dentro como se o bicho escutasse de dentro para fora.
As sobrancelhas estavam separadas e disformes, sobre o ombro, uma, e a outra, esticada na dobra do pescoço. A boca era escancarada e, ao mesmo tempo, apertada com os dentes pendurados mostrando a gengiva retorcida. As pernas pareciam sair da barriga, uma subia até o queixo com o pé entrando na boca e o calcanhar virado para fora, a outra lhe saia do estômago, perna peluda, com o solado dos pés virados para o espelho, podia-se ver com mais distinção o dedão, dos cinco, só apareciam três, os outros estavam escondidos para dentro de onde não sei.
Nossa! Uma verdadeira aberração. Os braços, não se