O Código de Ética e Disciplina do PT e a Corrupção Política
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Sobre este e-book
Estimular o exercício da cidadania na construção de uma prática política comprometida com a superação da corrupção na vida política brasileira é o grande desafio a ser assumido pelo PT para poder permanecer fiel à sua missão de representante dos interesses e necessidades das trabalhadoras e trabalhadores brasileiros.
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O Código de Ética e Disciplina do PT e a Corrupção Política - Luís de Gonzaga Costa Oliveira
ÉTICA E POLÍTICA: FUNDAMENTOS PARA O DISCURSO DA MORALIDADE POLÍTICA
CONCEITO DE ÉTICA
A ética ocupa na sociedade grega antiga um lugar de destaque dentro de um projeto específico de formação política do cidadão ateniense. Nele se busca definir de forma objetiva a participação, o comportamento, do indivíduo na organização da vida da sociedade. Portanto, a abordagem ética do comportamento humano para os gregos baseia-se no valor moral e na suposta natureza do bem e do justo que estariam instados nos atos do indivíduo.
A palavra ética é de origem grega ethikos
, que significa modo de ser
. A ética é a parte da filosofia que trata da moral, do que é bem ou mal, da arte da boa conduta
¹. A ética reflete sobre o comportamento humano procurando definir o seu valor moral, a natureza do bem e do justo. No campo da reflexão filosófica é chamada de filosofia moral, por versar sobre a concepção dos valores em sociedade, isto é, do comportamento humano pelo seu valor moral.
Os filósofos sofistas se preocuparam com a questão do comportamento humano em suas reflexões. Para eles não era possível a existência de uma ética universal, pois não existiria normas que poderiam ser universalmente válidas. A ética para os sofistas é relativista: os valores e normas são vinculadas a um determinado indivíduo e aos seus interesses pessoais.
O filósofo grego Sócrates (469 a. C. – 399 a. C.) defendia a concepção, em oposição aos sofistas, de uma ética universal, pois considerava a alma humana em sua essência, e afirmava que é justamente na razão que se institui os princípios e fundamento da moral.
É importante destacar que a ética aristotélica diz respeito ao indivíduo, enquanto que a política considera o homem na sua dimensão social. A ética aristotélica tem como objetivo conduzir o homem à felicidade, que para ele é o próprio fim último do homem. O homem sábio é o homem virtuoso e eticamente irrepreensível nos seus atos.
A felicidade consiste na plena realização das próprias capacidades. Partindo desde princípio, Aristóteles demonstra que a felicidade do homem não pode consistir nas riquezas, nem as honrarias, nem os prazeres, porque nenhuma dessas coisas representa a plena realização das capacidades humanas².
Assim sendo, todas as capacidades humanas só serão desenvolvidas através do comportamento ético. Para Aristóteles (384 a. C. – 322 a. C.) a ética não pode ser um fim em si mesma, visa a harmonia social da polis.
O filósofo ateniense propõe a felicidade como uma busca que o homem deve realizar no nível da racionalidade - vida teórica. Portanto, para conseguir alcançar a felicidade o homem deve agir corretamente praticando as virtudes. Ou seja, a felicidade é eminentemente uma atividade virtuosa da alma humana. A virtude moral é um meio-termo entre dois vícios, um dos quais envolve o excesso e outro deficiência, e isso porque a sua natureza é visar à mediania nas paixões e nos atos
³. Aristóteles procura estabelecer uma ética do meio-termo, onde a virtude consistiria em determinar o ponto de equilíbrio entre o excesso e a deficiência. O justo-meio torna-se a medida valorativa para se discernir se uma ação humana é virtuosa ou não. Toda ação para ser considerada moralmente válida necessita ser praticada com responsabilidade. Por consequência não pode existir moralidade numa ação irresponsável. E o verdadeiro homem feliz é aquele que pratica as virtudes na