Entre o real e o ficcional: realidade, ficção e reflexão
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Entre o real e o ficcional - Verônica P. Almeida
1. RENOVAÇÃO.
Um dia cai no abismo, mas fui resgatada e consegui recomeçar.
Foi dessa forma que ela iniciou o seu desabafo comigo.
Meu nome é Ana Lúcia e eu quero contar a minha história.
Sempre sonhei em encontrar um amor, casar e ser feliz. Mas esse desejo e a busca por uma companhia trouxe-me dores e desilusão, pois minhas escolhas foram equivocadas.
Quero começar meu relato, dizendo que vivi anos da minha vida presa por uma corrente tão forte que não tinha forças para arrebentá-la. Quando folgava um pouco, buscava consolo no que me diziam, achava que estava bem, mas era pura ilusão.
Um dia eu forcei tanto que essa corrente se partiu. Pensei que seria a resolução do meu sofrimento, mas foi pior ainda, pois cai em um poço de lama podre, lama grossa. O ar faltou, o meu corpo estava afundando pela força do lamaçal. As feridas que tinham no corpo por causa das amarras da corrente, estavam expostas e eu me escondia. Eu não tinha força nem para gritar de dor. Pensei que seria o meu fim. A tristeza, o desânimo e a baixa autoestima, roubaram uma parte da minha vida. Tudo parecia ter perdido sentido. Minha vida se resumia em sair de casa para o trabalho e do trabalho para casa. Escondia-me na solidão do meu quarto.
Foram muitos anos, parte da minha juventude entre os 20 até os meus 36 anos. Mas um dia, a minha vida começou a ganhar sentido. Foi quando conheci uma jovem no ponto de ônibus. Pegamos o mesmo ônibus e eu sentei ao seu lado. Ela logo percebeu a minha cara de tristeza. (Nesse dia, acordei com os olhos bem pequenos e inchados de tanto chorar). Ela olhou para mim e deu um sorriso, em seguida começou a conversar comigo e perguntou por que eu estava tão triste. Ela viu no meu semblante uma grande tristeza. Não respondei nada. Ela por sua vez, bem educada e discreta, também não insistiu.
Por alguns segundo ela permaneceu em silêncio, mas depois começou a falar em mudança de