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Seu chefe, como gerenciá-lo: muitas pessoas se demitem do seu chefe, não propriamente da empresa. Este livro vai te ajudar a gerenciar seu chefe e aumentar suas chances de sucesso
Seu chefe, como gerenciá-lo: muitas pessoas se demitem do seu chefe, não propriamente da empresa. Este livro vai te ajudar a gerenciar seu chefe e aumentar suas chances de sucesso
Seu chefe, como gerenciá-lo: muitas pessoas se demitem do seu chefe, não propriamente da empresa. Este livro vai te ajudar a gerenciar seu chefe e aumentar suas chances de sucesso
E-book121 páginas1 hora

Seu chefe, como gerenciá-lo: muitas pessoas se demitem do seu chefe, não propriamente da empresa. Este livro vai te ajudar a gerenciar seu chefe e aumentar suas chances de sucesso

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Sobre este e-book

Você já se demitiu ou conhece alguém que se demitiu do chefe? Aprender a gerenciar o chefe pode ser uma excelente alternativa para evitar esse tipo de situação.
Além disso, considere que todos nós temos alguém que de alguma forma precisamos prestar contas. Esse livro traz uma compreensão clara sobre os principais motivos que todo profissional precisa entender sobre a arte de gerenciar seu próprio chefe.
O autor toma por base suas experiências acumuladas por vários anos, e estudos de liderança, e desenvolve uma linha de raciocínio focada nas áreas mais importantes em que todo profissional deveria manter atenção no gerenciamento junto à pessoa que o lidera.
O livro aponta várias dicas para cada área e situação que você pode lançar mão para aprimorar-se nessa difícil arte de gerenciar o próprio chefe e aumentar suas chances de sucesso profissional sem ter que abrir mão daquilo que realmente é importante.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento25 de ago. de 2021
ISBN9786525206653
Seu chefe, como gerenciá-lo: muitas pessoas se demitem do seu chefe, não propriamente da empresa. Este livro vai te ajudar a gerenciar seu chefe e aumentar suas chances de sucesso

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    Seu chefe, como gerenciá-lo - Vantuir D. Almeida

    1- Introdução

    Em nossa rotina, sempre teremos pelo caminho alguém a quem prestar contas de pelo menos parte do que fazemos em nossa vida profissional. Esse alguém vamos chamar de chefe .

    Na dinâmica dessa relação entre chefe e subordinado, líder e liderado, gestor e colaborador dentre tantas outras nomenclaturas e definições que podemos encontrar, não é incomum observarmos que ora somos impulsionados a melhorar cada vez mais, ora nos sentimos arrasados pelas pressões e críticas, que por vezes são pouco construtivas.

    Esses altos e baixos nas relações com aqueles a quem, de alguma forma, precisamos prestar contas, parecem ser parte intrínseca do ambiente de trabalho. Não há como evitar determinadas atribulações, mas sempre nos perguntamos se há algo que possamos fazer a respeito.

    Quantas vezes já pensamos em desistir ou, até mesmo, em mudar de rota para evitar encontrar o chefe que temos? E, por outro lado, quantas vezes somos levados a ir muito além, porque trabalhamos com um chefe em quem acreditamos?

    Descobri muito cedo que a forma com que tratamos nosso chefe, e somos por ele tratados, pode nos levar ao sucesso ou insucesso durante toda a nossa trajetória profissional. Pensando nisso, percebi a relevância de gerenciar o chefe e deixar de lado o papel de coadjuvante, para assumir o de membro ativo em uma relação de ganho mútuo.

    O que proponho, aqui, é mostrar a você algumas ferramentas e práticas que serão muito úteis para melhorar seus resultados, independentemente do cargo que ocupa. Se nos atermos, neste momento, somente às relações de trabalho, podemos ter uma ideia do quão essencial é estabelecer uma boa relação entre líder e liderado para o sucesso individual e para as organizações.

    Recordo-me de uma situação que vivenciei em 2007, quando trabalhava em uma empresa de mineração, no norte do Brasil. Naquela ocasião, eu ocupava o posto de gerente de operações e estávamos muito preocupados em melhorar o clima organizacional da empresa. Nessa época, já estávamos satisfeitos com a atmosfera de trabalho, mas queríamos ir além e ter certeza de que trilhávamos o caminho certo, pois ainda não tínhamos implementado nenhuma metodologia de pesquisa de satisfação que pudesse quantificar e nos mostrar quais seriam os pontos que mais necessitavam de atenção.

    Diante disso, começamos a buscar empresas de referência, que obtiveram bons resultados nessa área. Então convidamos alguns diretores dessas empresas de sucesso para compartilhar suas experiências e fazer palestras sobre o tema.

    No transcurso dessa iniciativa, conheci o diretor de uma empresa com menos de 500 funcionários, que tinha recebido, no ano anterior, o reconhecimento por ser uma das melhores empresas para se trabalhar. Durante a palestra, ele discorreu sobre sua trajetória pela empresa e enfatizou os resultados antes, e depois, de uma crise que a empresa atravessou; motivo este que quase a levou ao fechamento. Adicionalmente, ele mencionou a forma como a liderança se uniu, com o objetivo de salvar a empresa e transformá-la em uma organização de excelência.

    Em sua fala, o diretor fez duas afirmações que provocaram um incômodo e me fizeram refletir durante muito tempo. A primeira delas, segundo ele, alega que as pessoas trabalham, inicialmente, para seu chefe e, em um segundo momento, para a organização. Desse modo, as pessoas demonstram interesse pela organização em que trabalham e executam suas tarefas, seguindo as diretrizes e buscando superar suas metas. Mas o diretor foi enfático em seu discurso, ao afirmar que as pessoas mais motivadas, são aquelas cuja confiança, respeito, honra e amizade são nutridos por uma liderança; fato que as impulsionam a ir além da demanda da organização.

    A outra afirmação diz que a maioria das pessoas se demite de seus empregos, não por problemas na empresa em que trabalha, mas por causa do seu chefe imediato ou do superior de seu chefe.

    Não detive meus pensamentos em questionar se ele estava certo ou errado sobre aquelas declarações. O que me marcou, foi o fato de que, de alguma maneira, tais percepções levavam a indagações muito mais profundas acerca da relação liderados e líder, chefe e subordinado. Além disso, podemos ponderar a respeito do impacto dessas pessoas em nossas vidas – dentro e fora das organizações.

    Quantas vezes você já ouviu alguém dizer: Eu vou fazer, porque é você quem está pedindo...?

    Não é uma questão sobre precisarmos fazer o melhor, independente de quem está no comando. No entanto, se temos que executar algo, fica mais fácil quando queremos realizá-la de fato. Nos sentimos gratos por fazer, por participar de algo especial e honrar quem nos lidera.

    Essa é a maneira como atribuímos valor à nossa atividade profissional: nos sentindo úteis.

    Por outro lado, quem nunca teve que lidar com superiores difíceis? Isso pode ocorrer por diversos motivos, tais como: diferenças culturais, questões relativas à inteligência emocional, pressões gerenciadas; e vários outros fatores que podem gerar situações conflituosas que, nem sempre, são fáceis de se resolver.

    Muitos chefes lidam de maneira tão equivocada com sua equipe, que fazem com que as empresas percam funcionários talentosos e estratégicos. É verdade que em alguns casos, a decisão de abandonar o barco é inevitável, apesar de todo esforço e estratégias implementadas na organização. Abordaremos esse assunto mais adiante.

    Entretanto, a falta de habilidade dos funcionários para tratar seus chefes de maneira apropriada, pode levá-los a pensar que todo esforço de gestão pessoal é de inteira responsabilidade da chefia. Tal situação leva o empregado a se abster de suas próprias incumbências para a melhoria das relações dentro da empresa, na qual trabalha.

    Na verdade, é mais fácil atribuir a responsabilidade ao outro, do que avaliar melhor as opções e trabalhar de maneira estratégica. Isso poderia trazer muitos benefícios, como por exemplo: o aumento da empregabilidade e a geração de possibilidades reais de crescimento de carreira.

    Vale salientar que o chefe, via de regra, pode atuar como arco para lançar você, funcionário, para frente, mas também como escudo para bloqueá-lo. Então, não deixe o sucesso de sua carreira somente nas mãos do seu superior.

    Pensar e agir de forma adequada, e planejada, é o que chamamos de gerenciamento.

    Contudo, como fazer isso se a maioria dos profissionais nem mesmo pensa no assunto de forma sistêmica, limitando-se, na maioria das vezes, a fazer sua parte sem buscar um bom relacionamento com os pares e gerenciar crises quando aparecem?

    Para cumprir a premissa básica para ocupar uma posição de gestor, muitos buscam uma boa preparação para lidar com seus liderados, mas poucos gestores têm se preocupado em gerar valor para si, para seus colegas e para as organizações, por meio de um correto gerenciamento de seus superiores.

    Ao longo da minha vida profissional, tenho lidado com essas questões sob a ótica de um líder, e por esta razão, comecei a perceber que, em muitas ocasiões, fiz um bom dever de casa ao liderar minha equipe direta. No entanto, em alguns momentos, deixei a desejar quando o assunto era gerenciar o próprio chefe, até porque eu sequer tinha ouvido falar desse conceito.

    Para mim, sempre foi óbvio liderar minha equipe de maneira eficaz e buscar uma boa relação com meu chefe e como meus pares, mas minha responsabilidade nessa questão não passava disso. Eu realmente não pensava que teria de ter uma ação mais direta nesse contexto e você

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