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No espanto do verso: poesias
No espanto do verso: poesias
No espanto do verso: poesias
E-book193 páginas58 minutos

No espanto do verso: poesias

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Sobre este e-book

Ivan Patriota de Siqueira, natural de São José do Egito-PE, foi, na adolescência, trombonista da banda municipal de sua cidade. Hoje reside em Recife, é servidor público federal aposentado, casado e feliz com Célia Patriota, pai de Ivan Júnior e Andréa e avô de Giovana. Além de cultuar de alguns anos pra cá o exercício da poesia, Ivan passou a compor canções (letras e melodias) tendo, atualmente, mais de 140 composições gravadas de forma artesanal. Por fim, uma das tantas certezas que Ivan tem na vida é de que a poesia jamais deixará de fazer parte do seu dia a dia, já que sua alma necessita desse alimento pra sonhar.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento23 de set. de 2021
ISBN9786589873624
No espanto do verso: poesias

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    No espanto do verso - Ivan patriota de Siqueira

    Acróstico para POESIA

    Poesia é pra mim doce alimento

    Oração que me leva mais pra Deus

    Energia pra cada sentimento

    Solução pra diversos males meus

    Intenção boa pra todo momento

    Alegria pra todos os meus eus.

    D É C I M A S

    A DOR QUE EU CARREGO AGORA

    A dor que eu carrego agora

    Parece que não tem fim

    Depois que chegou em mim

    Ficou e não foi embora

    E cada vez mais piora

    Tamanha é a gravidade

    Tirou-me a felicidade

    E nem com reza ela some

    E por mais que ela me embrome

    Já sei seu nome: é saudade.

    A dor que eu carrego agora

    Não há remédio que cure

    Nem há cristão que ature

    Esse mal que me ignora

    Que chegou e já demora

    Uma enorme eternidade

    Causando uma enfermidade

    Na alma e no coração

    Que a única explicação

    É que me bateu saudade.

    A dor que eu carrego agora

    Ô cachorra da moléstia!

    Totalmente sem modéstia

    Dá o diabo e não melhora

    E o que tanto me apavora

    É que ela fica à vontade

    Com a sua morosidade

    Sem ter pressa pra sair

    Enquanto eu tento fugir

    Das garras dessa saudade.

    A dor que eu carrego agora

    Está me deixando louco

    E como se fosse pouco

    Tá se sentindo senhora

    Ela acha que fez penhora

    Da minha infelicidade

    Pois não vê a crueldade

    Pela qual estou passando

    Pra ficar só aumentando

    Mais ainda essa saudade.

    A dor que eu carrego agora

    De um ou de outro jeito

    Está comprimindo o peito

    Desse coração que chora

    Visto que ela nele mora

    Com bastante intensidade

    Que até certa intimidade

    Já criou nesse aconchego

    Tanto é que às vezes eu chego

    A gostar dessa saudade.

    A dor que eu carrego agora

    Dói até no pensamento

    Tamanho é o sofrimento

    De quem há tempos implora

    Pra que chegue logo a hora

    De me livrar da maldade

    De toda essa insanidade

    Que me causou tantos danos

    Que hoje eu só mantenho planos

    Pra matar essa saudade.

    A dor que eu carrego agora

    É uma dor que até não dói

    Mas por dentro ela corrói

    E bem devagar devora

    Sentimentos que outrora

    Tinham só cumplicidade

    Porém sem assiduidade

    Agora estão em apuros

    E vão pagar altos juros

    Por causa dessa saudade.

    A dor que eu carrego agora

    Ninguém sequer imagina

    De qual tamanho é a sina

    Que hoje esse meu ser explora

    Ela espeta igual espora

    Com sua malignidade

    Que nem sente piedade

    Quando espora minha dor

    Mas seja lá como for

    Vou banir essa saudade.

    A MEIGUICE DE GIOVANA

    E u admiro o seu jeito

    Todo especial de ser

    Que me faz enternecer

    Causando-me doce efeito

    Tão doce que eu me deleito

    Vendo com admiração

    Toda enorme perfeição

    Estampada na meiguice

    Dessa linda meninice

    A transmitir emoção.

    O carinho em cada gesto

    Que só denota afeição

    A pureza na feição

    Do sorriso mais honesto

    O amor puro e tão modesto

    Que pra família dedica

    A voz que me

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