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Poesias sem ponto final
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E-book161 páginas38 minutos

Poesias sem ponto final

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Sobre este e-book

Poesi@s Sem Ponto Final é como um novelo de linha nas mãos de uma hábil e amorosa artesã. Uma palavra puxa a outra, um poema anuncia o outro e assim o leitor se vê envolvido nessa trama amorosa, construída com poemas de amor, saudades, família, perdas e ganhos que a vida nos traz. Os verbos poetar e esperançar dão a tônica deste livro de poemas construídos a muitas mãos.
IdiomaPortuguês
EditoraViseu
Data de lançamento11 de mar. de 2022
ISBN9786525407166
Poesias sem ponto final

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    Poesias sem ponto final - Tania Porto

    Prefácio

    De quantas Tanias se faz este livro? Um livro que transborda vidas e vivências. Tanias.

    Conheci minha amiga Tania Porto nas lidas da Academia. Professora apaixonada e intransigente na defesa da qualidade da Educação. Ah, quantas lutas!!

    Quantas histórias, pesquisas, projetos, estudantes, orientandos... Ensinar com paixão a pesquisar. Defesas e formações de novos mestres e doutores que se vão e brilham além trazem um tanto de Tania incorporado no estilo de ensinar, pesquisar, atuar na academia. Amar, educar. Tanias.

    Da vida profissional aos desafios de mãe, filha, avó, amiga, mulher. Em todas essas Tanias a mesma densidade e paixão. Paixão que escorre pelas artes... A pintora que conheci e que na trajetória une suas pontas — de professora e artista — e ensina pintura para idosos. Vernissages. Nas telas, os sorrisos da recém descoberta arte no avançar da vida, rejuvenesce, aquece. Traz brilho e lágrimas de alegrias nos jovens pintores de muitas idades. Nestes brilhos, a presença da mestre. Telas em caleidoscópios, belas imagens para se ver Tanias.

    Mas a arte é invasiva e inquieta. É Tania se despertando e preenchendo novos espaços para dar vazão aos seus sentimentos. Músicas, cantos, contos, viagens... Mudanças e permanências preenchem seus espaços com vidas. Cumplicidades, parcerias, amores. Amor. Tania.

    Vidas. Muitas vidas numa só. Perdas, dores, alegrias, preocupações, festas, presenças, solidões, lágrimas e sorrisos se canalizam para a alma da artista. Plena. Poeta.

    Uma faceta síntese da artista que perpassa todo este livro. Nos poemas se cruzam a vida vivida, dores, sentimentos, alegrias e renascer. A artista alimenta a existência e se lança, renovada.

    Como a própria Tania diz:

    Dona do universo da poesia da música,

    das palavras,

    dos afetos, amores e

    tristezas.

    Dona da poesia da Vida, no universo da Vida sem ponto final

    Vani Kenski

    São Paulo, 2020

    Apresentação

    Tania Porto possibilita-nos entrar em contato, nesta coletânea intitulada Poesi@s sem ponto final, com as dimensões de sua própria vida, sua história, para nos mostrar que a poesia, limitada pela escrita, é ilimitada na vida e nos sentimentos que encharcam seus versos; e para lembrar aos leitores que a poesia pode estar em uma paisagem, nas pessoas, nas vivências, nos fatos cotidianos.

    Em tempos tão complexos, de incertezas e inseguranças, a voz da poeta Tania, e seus convidados, vem como antídoto — vacina lírica — para não nos embrutecermos, para mostrar que a vida não precisa ser um campo dolorido ou minado, com pequenos jogos ou surdas lutas. Essas aproximações entre poetas, recordações, afetividades e realidades múltiplas constituem a poesia generosa deste livro que transcende o concreto, preponderando sobre a realidade, nutrindo-se de sensibilidades de quem a reconhece e a reproduz como forma de expressão de sentimentos, em interlocuções entre passado, presente, futuro.

    Os breves poemas oferecidos aqui são objetivos, diretos e têm o poder de levar os leitores a uma viagem para dentro de si e para além, através de detalhes do cotidiano, estabelecendo elos de humanidade e transitoriedade. Suas pinturas, que se intercalam aos versos, com eles dialogam em lampejos de carga poética que se transfigura em cores. Tania, em percurso "pelas planícies dos afetos e pelas tempestades da vida... embebeda-se de amor... enrola-se em tintas e letras, despedaça-se em tristezas, parecendo

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