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Obsessão
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E-book193 páginas3 horas

Obsessão

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Sobre este e-book

Obsessão por Cathryn de Bourgh
Romance Contemporâneo
Obsessão
Franco Liguori, jovem, bonito e milionário e viciado nos jogos eróticos de mestre, acaba de perder a única mulher que amou e o que menos deseja é um relacionamento estável e exclusivo, até que uma jovem tímida de cabelos loiros e olhos de gatinha, entra em seu escritório em uma manhã quente de abril: é Alina Rimini, sua nova secretária. Todo mundo acha que ela é muito inexperiente e tímida para interessar um homem como ele, que só sai com garotas que sabem o que querem na cama e fora dela. Mas quando a tímida Alina olhar para ele com seus olhos doces e misteriosos, o pobre Liguori está perdido. Ela será sua obsessão: sua presa e enquanto finge indiferença e se afasta com conquistas tentadoras, não deixará de desejá-la loucamente e não parará até que realize sua fantasia de se tornar o amo daquela jovem que pode não ser tão inocente como aparenta.Ousará amarrar suas mãozinhas brancas na cama e se tornar seu mestre absoluto como deseja? Será que aquela jovem inexperiente suportará essas práticas um tanto rudes? Obssessão é um romance contemporâneo com momentos de erotismo e paixão, é a história de duas almas solitárias que se conheceram em um dia quente de abril e se uniram para ter uma nova oportunidade de amarem e ser felizes.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de nov. de 2021
ISBN9781667419459
Obsessão
Autor

Cathryn de Bourgh

Cathryn de Bourgh es autora de novelas de Romance Erótico contemporáneo e histórico. Historias de amor, pasión, erotismo y aventuras. Entre sus novelas más vendidas se encuentran: En la cama con el diablo, El amante italiano, Obsesión, Deseo sombrío, Un amor en Nueva York y la saga doncellas cautivas romance erótico medieval. Todas sus novelas pueden encontrarse en las principales plataformas de ventas de ebook y en papel desde la editorial createspace.com. Encuentra todas las novedades en su blog:cathryndebourgh.blogspot.com.uy, siguela en Twitter  o en su página de facebook www.facebook.com/CathrynDeBourgh

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    Obsessão - Cathryn de Bourgh

    ÍNDICE

    Obsessão

    Cathryn de Bourgh

    ÍNDICE

    Primeira Parte

    Flechada

    Roma em Abril

    SEGUNDA PARTE

    OBSESSÃO

    Terceira Parte

    Atração

    Quarta Parte

    LIGADA A VOCÊ

    QUINTA PARTE

    Donna Bella

    SEXTA PARTE

    A viagem

    Obsessão

    Cathryn de Bourgh

    Prefácio

    Esta é a segunda parte da novela contemporânea: O amante italiano, novela de minha autoria publicada no ano 2013. Obsessão é a historia de Franco Liguori, que, abandonado por Angélica, tenta superar a dor e continuar sua vida. Não é simplesmente uma história erótica, é uma história romântica com algumas passagens eróticas, resgatando emoções e, como sempre, o amor que une duas almas solitárias num dia quente de Abril. Espero que você goste. Obrigada por seguir meus romances, você pode escrever para meu e-mail: Cathryndebourgh@gmail.com.

    Primera Parte

    Flechada

    Roma em Abril

    Alina Rimini estava apavorada, tinham acabado de chamá-la para comparecer diante de seu chefe e ela não fazia mais do que tremer como uma criança.

    Ela estava triste, zangada e nervosa, tudo ao mesmo tempo, pois depois de conseguir um emprego tão bom na empresa Liguori Inc., ela tinha que ir embora porque o primo do dono: aquele idiota do Giacomo Liguori a perseguia impiedosamente há meses. No começo eram olhares, brincadeiras, oh, que linda garota loira, parece Heidi entre outras coisas.

    Ela o ignorou, como ela ignorou outros que a convidaram para sair. Mas Giacomo era diferente. Ele era teimoso e parecia determinado a assediá-la. Alina nunca daria atenção àquele homem, embora todos falassem que ele era bonito e muito rico, ela não gostava nada dele, era o típico patrão casado e sem vergonha que saía com suas funcionárias mais discretas. E ele era tão arrogante que achou que ela o rejeitava por ser tímida ou tola. Era o primeiro, mas não o segundo, então quando aquele homem a deixou trancada em seu escritório um dia, ela decidiu que era hora de ir. O rufião tinha pretendido sentá-la em seu colo para que ela... Oh, a horrorizava lembrar-se daquela situação, Alina olhou atônita para ele e então gritou para que abrissem a porta.

    —Vem cá, pequenina, será verdade que você não sabe nada dessas coisas?— Ele disse, pegando-a e beijando-a selvagemente. —Me disseram que nunca... eu poderia te ensinar, eu saberia como fazer e então... você certamente vai gostar e querer mais.

    Ela se lembrava da cena como se fosse ontem: o olhar sombrio e depravado daquele homem, a boca dele procurando a dela e seus braços empurrando-a ferozmente em sua direção, e aquela coisa dura entre suas pernas. Ela havia gritado e desmaiado porque não se lembrava de mais nada.

    Ela não disse nada em casa por vergonha e porque sabia que sua irmã advogada a convenceria a entrar com um processo por assédio, então ela decidiu renunciar, avisou sua chefe, Adela. Era uma mulher alta, com voz de fumante e muito brava, exigente, porém, se davam bem e ela estava muito satisfeita com seu trabalho de assistente.

    —Pense nisso, por favor, não vá.—

    —Devo fazê-lo, senhora Adela, o senhor Liguori não me deixa em paz.

    Sua chefe enrubesceu.

    —Você quer dizer Franco Liguori?— não podia acreditar, Franco não era assim, ele nunca se envolvia com as funcionárias, senão o contrário... Mas ele não prestava atenção nelas e sempre contratava assistentes sérias e feias.

    —Não, não foi ele, foi Giacomo, seu primo.

    Alina contara a ela o que acontecera em meio a lágrimas e sua chefe estava muito chateada e preocupada. Ela era muito leal a Franco Liguori e realmente não dava a mínima para aquela garotinha. Lamentava o ocorrido, claro, mas pensou com juízo e falou com Liguori no mesmo dia.

    Foi por isso que ele mandou busca-la, mas Alina não sabia e tremia ao pensar que deveria comparecer diante daquele homem.

    Ela não conhecia Franco Liguori mais do que de longe. Ele era um homem de uns trinta anos: muito bonito e gritão, arrogante, e ela o temia. Os funcionários o chamavam de o diabo Liguori, porque quando se irritava era muito bravo. E nos últimos tempos muitos funcionários do escritório foram demitidos por seu mau humor, diziam que ele estava furioso com a questão de seu divórcio e à menor tolice ou contrariedade ele os demitia...

    Havia muitas garotas que suspiravam pelo patrão bonito, ele tinha um certo magnetismo, diziam: era alto, tinha um físico atlético e muito italiano nas feições e no caráter. Mas ele só saía com modelos, jamais se envolvia com funcionárias comuns: secretárias, recepcionistas, executivas em geral.

    —Rápido, Alina, não faça o diabo Liguori esperar, ele vai ficar bravo— disse Gisele, sua única amiga na corporação.

    Era assim que muitos na empresa o chamavam, e ela não achava que fosse tão mau, na realidade nunca havia trocado uma palavra com ele, ela apenas o observava de longe, um tanto abobada, sabendo que era tolice ter ilusões com um homem tão inatingível. Só que gostava da figura dele, suas pernas compridas, seu terno e aqueles lábios determinados, sua cara de malvado quando desafiava alguém... Agora não tornaria a espiá-lo, nem vê-lo, mas era melhor assim e ela sabia. Ela não queria que esse aproveitador Giacomo voltasse a incomodá-la, pretendesse que ela deitasse com ele em seu escritório, ou sonhasse em lhe ensinar alguma coisa. Ele era um homem rico e ousado e detestável que tinha esposa, amantes e ainda por cima se dedicava a molestar com seu assédio flagrante as funcionárias que tinha mais próximas.

    Mas Alina estava nervosa, enfrentar o diabo Liguori consumia seus nervos e também... Ela se olhava ansiosa no espelho, não havia se pintado ou enfeitado... Ela não tinha ido trabalhar naquele dia, só para buscar suas coisas.

    Armada de coragem, ela entrou no escritório de Franco Liguori, com passo lento e hesitante, ele a observava com firmeza, quase com raiva. Seus olhos não perdiam cada detalhe daquela menininha que entrou em seu escritório sem ser convidada. Quem seria?

    —Ei garota, você não pode entrar no meu escritório aqui, quem é você? Você trabalha aqui? — Ele disse furioso.

    Ela parou e olhou para ele apavorada, corando, quase chorando.

    Franco observou a jovem com uma expressão sombria, desligou o telefone celular onde momentos antes insultava impiedosamente os seus advogados que estavam cumprindo o seu divórcio. Lutaria pela custódia de seus filhos, droga, aquela louca imprudente não os roubaria. Eles eram dele.

    —Eu sou Alina Rimini, senhor Liguori, você me chamou, me pediu para vir— disse ela, segurando a bolsa, nervosa.

    Ele olhou para ela com atenção.

    Bem, ela não era tão jovem, mas ela não devia ter mais de vinte anos e se vestia de forma estranha. Como os anos setenta, vestido longo florido e cabelo com duas trancinhas e repartido ao meio, liso. Os olhos com cílios pesados ​​eram muito verdes e o nariz ligeiramente arrebitado. Sim, parecia algo saído de um daqueles filmes hippie dos anos setenta, que incomum! Aquela era a garota que seu primo trancou em seu escritório fazendo-a desmaiar? Que filho da puta! Pensou.

    Ela viu seu olhar maligno e franziu os lábios enquanto olhava para baixo, corando. Ele era muito mais bonito pessoalmente, seus olhos eram de um tom azul muito raro e escuro, de longe pareciam castanhos, mas não eram... Os cabelos escuros, baixos e abundantes, as sobrancelhas grossas bem delineadas, o nariz reto... Viril, forte e dominante, exalava masculinidade pelos poros, a voz forte, seus gestos... Ela nunca havia conhecido um homem assim e nem estivera tão perto para sentir esse magnetismo, esse olhar. Ela não conseguia olhar para aqueles olhos de novo sem voltar a corar como uma idiota, e queria que ele acreditasse que ela era boba ou inexperiente.

    —Venha, senhorita Alina— disse ele decididamente, —entre, por favor, não vou te comer. Sente-se.

    Ele percebeu que ela estava perturbada e pensou que devia haver um engano. Essa jovem não devia ter mais de vinte anos e parecia tímida. Giacomo tinha se apaixonado por aquela garotinha? O que teria visto? Ele deve estar louco, pensou, olhando para aquele vestidinho pregueado e as formas generosas. Era bonita na verdade, tinha algo...

    —Senhorita Rimini, você assinou um pedido de demissão esta manhã, pode me dizer por que fez isso? Sua chefe lamenta muito, diz que você é muito eficiente e sabe que não é uma mulher fácil de se conformar—disse então, observando-a fixamente sem perder detalhes de seus gestos ou de sua figura. Ela tinha fitas no cabelo! Nem mesmo sua filha de cinco anos as usava! Ele reprimiu um sorriso, ele tinha que ser duro e autoritário e convencer aquela garotinha a não fazer qualquer denúncia contra seu primo.

    —Eu não... Sinto-me muito à vontade senhor Liguori, seu primo... Andou me dizendo coisas, insinuações e um dia ele quis...

    Ele deve saber, por que a torturava fazendo tais perguntas?

    Alina ficou em silêncio como se não conseguisse encontrar as palavras ou não ousasse dizê-las.

    —Giacomo causou-lhe dano? Eu soube que ele a trancou e... Sua chefe me disse que ela a encontrou desmaiada e eles tiveram que levá-la ao médico e não constatou-se um abuso.

    Ela olhou para ele furiosa e bastante envergonhada ao se lembrar do incidente, ela teve que se despir para provar que não houve abuso sexual consumado e a experiência foi tão horrível que ela jurou que nunca mais voltaria para a empresa. Recordava as palavras da médica legista, seu olhar quase zombeteiro ao dizer não foi estuprada, essa moça é virgem.

    Franco desconhecia esses detalhes, estava pensando na possibilidade de um julgamento, de um processo. Não se importava de pagar, o que o inquietava era a imprensa que anunciaria o caso em letras enormes: assédio sexual na empresa Liguori Inc. A foto do primo na primeira página e ele com cara de bobo. Ele tinha que evitar, convencer aquela garotinha a ficar.

    —Lamento muito o comportamento de meu primo, Senhorita Rimini, eu o transferi desses escritórios. Acredito que podemos chegar a um acordo e evitar uma ação trabalhista que será muito dolorosa e uma mancha para minha empresa. Meu primo tem família e isso... Isso o prejudicaria muito. Eu condeno o comportamento dele, ele é um canalha, mas quero que saiba que ele não vai incomodá-la de forma alguma—ele a olhava fixamente, como a cobra à sua vítima, ele tinha que encantá-la, convencê-la, assustá-la se necessário. Não seria tão difícil, ela era uma menina impressionável. E ela não parecia ter vinte, ela parecia ter dezesseis, tinha uma aparência doce e sincera que somente crianças de tenra idade tinham. Que estranho! Ele nunca a tinha visto em sua empresa e estava lá há meses.

    —Sr. Liguori, seu primo Giacomo está me telefonando, ele não me deixa em paz... Por favor, fale com ele para parar de me ameaçar. Não vou entrar com processo, só quero sair daqui, tudo isso me fez passar por muita vergonha, a pior vergonha da minha vida—disse ela com firmeza.

    E então o olhou com aqueles grandes e doces olhos verdes, parecia uma gatinha assustada, uma garota fora de seu tempo com seu vestido franzido de babados. Tão natural... Quase não tinha pintura, ele que via aquelas modelos tão maquiadas gostava assim, natural, a maquiagem mudava muito as mulheres, era como uma máscara e não dava para ver o que estava por trás dela.

    —Isso não voltará a acontecer, eu prometo a você. Mas não se demita, fique. Precisamos de funcionárias como você, que nunca estão ausentes e são responsáveis. Por favor.

    Alina vacilava, ela estava determinada a desistir, mas ele queria convencê-la a ficar. Ele queria que a garota ficasse por perto para ter certeza de que ela não entraria com nenhum processo, ela tinha ido ao legista, e embora dissessem que não houve abuso, disseram que a jovem estava quase em choque e se ela conseguisse um relatório ela poderia apresentar como prova de tentativa de abuso e isso era um crime. Para o inferno com aquele estúpido! Ele não estava fazendo isso por ele, mas por sua empresa, e processar seu primo por assédio sexual ou tentativa de estupro na própria empresa seria um desastre...

    —Eu condeno o que meu primo lhe fez, ele é um desgraçado louco, e não vai voltar aqui, posso lhe garantir, mas não desista, posso encontrar-lhe uma posição melhor paga. Você precisa trabalhar e nós precisamos de você.

    Ela pensou por um momento.

    —Não sei se posso voltar... Senhor Liguori, estou procurando outro emprego, e todos aqui me olham mal pelo que aconteceu, zombam de mim, não poderia voltar.

    —Eles zombam de você? E por que fariam isso, quem a incomoda nesta empresa?

    Ela chorou, mas não quis dar nomes ou dizer por que a incomodavam e de repente ela se levantou e saiu. Quis fazê-lo, mas encontrou a porta fechada. Ele havia pressionado um botão para não ser incomodado, odiava se reunir com funcionários ou sócios e ser interrompido. Percebeu que a princesa hippie era impulsiva além de um pouco rechonchuda, gostava delas assim, loiras e gordinhas, era o seu ideal de mulher e ainda assim ele saía com aquelas modelos magras de pernas muito compridas...

    —Está fechada senhorita. Rimini— disse ele, sentindo um estranho prazer em saber que ele a prendeu em seu escritório e ela olhou para ele com medo enquanto secava as lágrimas.

    Alina percebeu que ele sorria enquanto a encantava com aqueles estranhos olhos azuis.

    —Por favor, fique... Eu cancelarei sua renúncia e você será minha nova assistente. Melhor pagamento, um escritório aqui, e ninguém vai incomodá-la, posso garantir-lhe—disse ele enquanto rasgava com decisão o papel que ela havia assinado.

    —Sua assistente?—Alina não conseguia acreditar, uma parte dela queria aceitar, mas...—Só não tenho certeza se estou à altura dessa posição importante— disse ela por fim.

    Franco Liguori era um chefe exigente, mandão e diziam que a sua secretária anterior engravidou para pedir demissão, porque ele era muito difícil de agradar.

    —Claro que poderá—ele insistiu, dando-lhe um leve sorriso—é uma jovem esperta, inteligente. Vi no relatório que também fala inglês e tem experiência na empresa, conhece nossos clientes e funcionários. Aproxime-se, vamos assinar um novo contrato.

    Ele não a deixou falar, não a ouviu, chamou Adela para preparar urgentemente um novo contrato de trabalho, dobrando seu salário, mas com mais horas... Sem perguntar se ela podia ou concordava com as novas condições.

    Quando Alina leu as

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