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Antigo Testamento: A Bíblia de Jesus
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Antigo Testamento: A Bíblia de Jesus
E-book192 páginas2 horas

Antigo Testamento: A Bíblia de Jesus

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Sobre este e-book

Este livro é uma singela aproximação à compreensão do que nós, cristãos, chamamos de Antigo Testamento, mas que, na verdade, foi a Bíblia lida por Jesus e seus discípulos. Aqui você encontrará esclarecimentos sobre cada um dos livros da Bíblia de Jesus a partir de tópicos como autoria, datação, estrutura, conteúdo e mensagem viva. Tudo de forma concisa, objetiva e baseando-se no texto hebraico original.
IdiomaPortuguês
EditoraLitteris
Data de lançamento10 de mar. de 2022
ISBN9788537404768
Antigo Testamento: A Bíblia de Jesus
Autor

Emerson Evandro de Oliveira

Emersen Evandro de Oliveira é o fundador da Igreja Batista Central do Recreio. Possui duas Pós-Graduações, em Teoria Psicanalítica e Prática Clínico-Institucional (UVA) e em Pregação e Exposição Bíblica (FABAT), e duas Graduações, em Teologia (STBSB) e Direito (UNESA). Atualmente Graduando em Psicologia e participa do grupo de Formações Clínicas do Campo Lacaniano/RJ.

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    Pré-visualização do livro

    Antigo Testamento - Emerson Evandro de Oliveira

    capa_interna.jpg

    Copyright© 2019 by Teresa Akil e Emersen Oliveira

    Direitos em Língua Portuguesa reservados aos autores através da

    LITTERIS®EDITORA.

    ISBN:978-85-374-0476-8 (2019)

    ISBN: 978-85-374-0396-9 (versão impressa)

    Capa: Teresa Akil

    Revisão: Wagner Fernandes

    Editoração: Litteris Editora

    Conversão: Cevolela Editions

    litteris

    LITTERIS® EDITORA

    CNPJ 32.067.910/0001-88 - Insc. Estadual 83.581.948

    Av. Marechal Floriano, 143 sala 805 - Centro

    20080-005 - Rio de Janeiro - RJ

    Tel: (21)2223-0030/ 2263-3141

    E-mail: litteris@litteris.com.br

    www.litteris.com.br

    www.litteriseditora.com.br

    www.livrarialitteris.com.br

    Sumário

    Capa

    Prolegômenos

    A Bíblia Hebraica e Seus Textos

    TORAH

    1.Livro de Gênesis: O Início de Todas as Coisas

    2.Livro de Êxodo: A Primeira Grande Libertação

    3.Livro de levítico: Leis Para Vida

    4.Livro de Números: A Caminho da Terra Prometida

    5.Livro de Deuteronômio: As Portas da Terra Prometida

    NAVI'IM

    6.Livro de Josué: Tomando Posse da Terra

    7.Livro de Juízes: Aprendendo a Viver da Terra

    8.Livro de 1 e 2 Samuel: O Início da Monarquia em Israel

    9.Livro de 1 e 2 Reis: O Cisma da Monarquia em Israel

    10.Livro de Isaías: O Profeta Messiânico

    11.Livro de Jeremias: O Profeta que Viu a Invasão

    12.Livro de Ezequiel: O Profeta das Visões

    13.Doze (Trei Asar)

    KETUBIM

    14.Livro de Salmos: Canções e Orações de Todos Os Tempos

    15.Livro de Provérbios: Conselhos Práticos Para Vida

    16.Livro de Jó: Uma Vida, Entre o Amor e a Dor

    17.Livro de Cântico Dos Cânticos: Uma Ode ao Amor

    18.Livro de Rute: Resgatando a Vida

    19.Livro de Lamentações: Ode De Dor à Cidade Amada

    20.Livro de Eclesiastes: Na Vida, Tudo Tem o Tempo Certo

    21.Livro de Ester: A Divina Preservação da Vida

    22.Livro de Daniel

    23.Livro de Esdras-Neemias

    24.Livro de 1 e 2 Crônicas: Relendo a História de Israel

    Sobre os Autores

    litteris

    PROLEGÔMENOS

    Sempre amei a Bíblia. Suas histórias, contadas através de narrativas exemplares e também em epopeias, poemas, canções de amor e lamentos, são preciosas. Ao me dedicar ao estudo mais profundo do seu texto, descobri que poderia ler seus livros através de três sequências distintas.

    A primeira seria através da ordem canônica da Bíblia Hebraica, a segunda seria pela ordem canônica da Septuaginta, a versão grega da Bíblia Hebraica, e a terceira, pela ordem canônica da Bíblia Protestante.

    Se a leitura já me era apaixonante antes, apenas da Bíblia Protestante, agora, sabendo que poderia ler por três distintos olhares (a história do povo de Deus, a história de Israel e a história do povo de Jesus), fiquei mais fascinada ainda. E, particularmente, mais apaixonada pela ordem canônica da Bíblia Hebraica — a primeira e a mais antiga de todas.

    Este livro, ao qual chamo de Antigo Testamento, a Bíblia de Jesus, é uma singela aproximação à compreensão do que nós, cristãos, chamamos de Antigo Testamento, mas que era a Bíblia lida por Jesus e seus discípulos.

    Para que a compreensão dos conteúdos seja eficaz, abordaremos, no primeiro capítulo, o texto da Bíblia Hebraica. Isso é necessário porque o texto é o nosso ponto de partida, é o que temos hoje preservado e é dele de que nos serviremos para tentar compreender o evento gerador das suas histórias, contextos, personagens e mensagens. Se não tivermos alguns conhecimentos basilares sobre o texto bíblico que leremos, certamente comprometeremos a compreensão do que ele quer transmitir.

    Com algumas compreensões esclarecidas sobre o texto, explanaremos sobre cada um dos livros a partir de tópicos como autoria, estrutura, conteúdo e mensagem viva, uma teologia aplicada à vida. Tudo de forma simples, objetiva e concisa, como deve ser um convite.

    Espero que você seja edificado e tenha sua compreensão bíblica enriquecida a partir da leitura deste livro. Além de (claro!) tornar-se mais um apaixonado pela Bíblia Hebraica e suas fascinantes histórias.

    Profa. Dra. Teresa Akil

    A BÍBLIA HEBRAICA

    E SEUS TEXTOS

    Muito antes de existir o Antigo Testamento como hoje temos em mãos, o que existia era a Bíblia Hebraica ou a Escritura lida por Jesus, seus discípulos, o apóstolo Paulo e, provavelmente, muitos dos primeiros cristãos.

    Essa Bíblia é uma antologia de 24 livros formada a partir de um longo processo que começa com a tradição oral, passa pelo trabalho de escrita e compilação dos escritos sagrados até chegar ao fechamento do cânon propriamente dito.

    No início de tudo, a tradição oral - A Bíblia Hebraica, antes de ser escrita, foi vivida, contada, relembrada, narrada e celebrada. Em outras palavras, a história presente na Bíblia não veio de livros didáticos, mas surgiu nas rodas de conversa, relembrando os feitos do povo. Para os antigos, o mais importante era a transmissão para as gerações futuras dos principais acontecimentos, pois só assim não se perderia a memória dos fatos e dos personagens antigos. É isso que nos diz os primeiros versos do Salmo 78: Falarei enigmas da antiguidade os quais temos ouvido e sabido, e nossos pais no-los têm contado. Não os encobriremos aos seus filhos, mostrando à geração futura os louvores do Senhor, assim como a sua força e as maravilhas que fez. (Sl 78.2-4).

    Para eles, o agir de Deus, personagem principal da Bíblia, era muito mais importante do que qualquer exatidão histórica. Essas histórias, que também são a memória do povo, eram transmitidas por via oral em importantes santuários (como Betel, Dã, Gilgal, Siló etc) espalhados pelo território de Israel. E apesar de guardarem as mesmas tradições, essas histórias-memórias continham pequenas alterações no enredo e em nomes, dependendo da localização geográfica do santuário (norte ou sul).

    Início da escrita e compilação das histórias – A tradição oral foi forte até a época régia. Com a monarquia, a burocracia régia faz nascerem escribas da corte e do templo. Muitos óstracos do século VII a.C. são achados indicando que a escrita começou a se popularizar a partir dessa época. O texto de 2 Reis 22, por exemplo, registra que um livro da Lei foi achado e influenciou os governantes sulistas. Foi também nesta época que os profetas, como Habacuque, começaram a fazer os registros das suas profecias: Então o Senhor me respondeu, e disse: Escreve a visão e torna-a bem legível sobre tábuas, para que a possa ler quem passa correndo (Hb 2.2). O mesmo se dá com Jeremias, quando Deus o manda escrever a visão num livro: Toma o rolo dum livro, e escreve nele todas as palavras que te hei falado contra Israel, contra Judá e contra todas as nações, desde o dia em que eu te falei, desde os dias de Josias até o dia de hoje. (Jr 36.2).

    Com o exílio, uma nova etapa de registro da história de Israel se inicia, pois o povo fica sem território, sem unidade política e sem templo. É neste momento que se firma o papel central da memória, que manifestará a identidade do povo. Essa memória começa a ser reunida, registrada e editada por sacerdotes, profetas e sábios, como Esdras, por exemplo, que não era um simples escriba, mas alguém que pensava, estudava e ensinava a lei ao povo. A edição dessas histórias deve ter sido feita entre os séculos V até o final do século II a.C.

    O fechamento do cânon da Bíblia Hebraica – Os textos registrando a memória do povo de Israel circularam pelas várias comunidades judaicas, na Palestina e fora dela, quase que de maneira uniforme. Todavia, em 70 d. C., com a destruição da cidade de Jerusalém e do Templo, os eruditos judeus mudaram-se para Jâmnia. Focados no estudo e no ensino das Escrituras, decidiram ratificar aquilo que já era aceito por todos os judeus através dos séculos e em um concílio, o Concílio de Jâmnia, definiu-se o Cânon de livros sagrados. A partir daí reconheceu-se oficialmente os 24 livros do TANAK, que, divididos em três blocos: 1. Lei; 2. Profetas e 3. Escritos.

    A primeira parte, Lei ou Torah, oficialmente aceita como escrita por Moisés em quase sua totalidade, conteria os livros de Gênesis (Bereshit), Êxodo (Shemot), Levítico (Vayikra), Números (Bamidbar) e Deuteronômio (Devarim).

    A segunda parte, Profetas ou Nevi’im, contém duas subdivisões: os profetas anteriores e os profetas posteriores. Entre os profetas anteriores estão os livros de Josué (Yehoshua), Juízes (Shophtim), Samuel (Shemuel) e Reis (M’lakhim). Já entre os profetas posteriores estão os livros de Isaías (Yshayah), Jeremias (Yirmeyah ou Yirmeyahu), Ezequiel (Yechezqel) e os Doze (Trei Asar),que são considerados apenas um livro) com Oséias (Hoshea), Joel (Yoel), Amós (Amos), Obadias (Obadyah), Jonas (Yonah), Miquéias (Mikah), Naum (Nahum), Habacuque (Habaquq), Sofonias (Tsephanyah), Ageu (Haggai), Zacarias (Zkaryah) e Malaquias (Malaki).

    A terceira e última parte, os Escritos ou Ketubim, contém onze livros: Salmos (Tehillim), Provébios (Mishlei), Jó (Iyob), Cântico dos Cânticos (Shîr Hashîrîm), Rute (Rût), Lamentações (Eikhah), Eclesiastes (Qohelet), Ester (Ester), Daniel (Daniel), Esdras-Neemias (Ezra-Nehemyah) e Crônicas (Divrei ha-Yamim).

    Apesar das decisões do Concílio de Jâmnia, durante o segundo século d.C. certos círculos judaicos suscitaram dúvidas quanto à canonicidade de alguns livros como Eclesiastes, criticado por ser pessimista e pela identificação do bem soberano com o prazer, Cânticos dos Cânticos, criticado pelo erotismo e passagens que falam da atração física em expressões idiomáticas fortes e entusiásticas, e Ester, que tinha contra ele o não citar o nome de YHWH em nenhuma passagem. Apesar dessas polêmicas, prevaleceu a decisão sobre os 24 livros, tomada no Concílio.

    A versão grega do Canon hebraico – Apesar de na terra de Israel a decisão do Concílio ter sido aceita pela maioria dos judeus, em Alexandria, no Egito, havia um grupo de judeus que falava o grego. Lá essa comunidade tinha um templo e produzia literatura religiosa, com textos escritos em hebraico e em grego. E, apesar de considerar sagrados todos os 24 livros da Bíblia Hebraica, consideravam também importantes outros livros escritos em grego como: Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc e Macabeus. Assim, na cidade de Alexandria entre 250 a.C. e 100 a.C., produziu-se uma versão grega da Bíblia Hebraica chamada Septuaginta ou Setenta (LXX). Essa versão grega contém 39 livros divididos em quatro blocos:

    a) Lei: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio.

    b) História: Josué, Juízes, Rute, 1-2-3-4 Reis (equivalentes aos livros de 1-2 Samuel e 1-2 Reis), 1-2 Crônicas, 1-2 Esdras, Neemias, Tobias, Judite e Ester (incluindo os acréscimos de Et 10.4-16.24) e 1-2-3-4- Macabeus.

    c) Poesia e Sabedoria: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes, Cantares, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico (ou Sirácida).

    d) Proféticos: Isaías, Jeremias, Lamentações, Baruque, Ezequiel, Daniel (incluindo Dn 3.24-20 e Dn 13 e 14, com as histórias de Susana, Bel e o Dragão e o cântico dos Três Varões), Oséias, Joel, Amós, Obdias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias.

    Na antiguidade, a LXX foi o texto-base para feitura de tradução das versões latinas. Entre os Manuscritos do Mar Morto foram encontrados fragmentos da LXX, como o manuscrito em língua hebraica 2QSir, uma cópia do livro do Eclesiástico, o fragmento 4Q551 referente a história de Suzana (Dn 13) e os fragmentos 4Q196-9 e 4Q200 referentes ao livro de Tobias, nas línguas aramaica e hebraica.

    torah

    T O R A H

    Pedra fundamental da identidade de Israel, cada um dos seus livros têm dupla dimensão: sagrada, pois é palavra de Deus falada diretamente a Moisés para instrução do povo, e pública, pois desde a época pré-exílica até a época pós-exílica o povo de Israel tem ouvido suas palavras e concordado em viver respeitando e guardando suas leis.

    Um exemplo disso é a passagem de Neemias 8.2-3,5-6 quando o povo, voltando do cativeiro babilônico reafirma seu amor e aliança com Deus através da leitura da lei ou da Torah: E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a congregação, tanto de homens como de mulheres, e todos os que podiam ouvir com entendimento, no primeiro dia do sétimo mês. E leu no livro diante da praça, que está diante da porta das águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens e mulheres, e os que podiam entender; e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da lei. E Esdras abriu o livro perante a vista de todo o povo; porque estava acima de todo o povo; e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé. E Esdras louvou ao Senhor, o grande Deus; e todo o povo respondeu: Amém, Amém! levantando as suas mãos; e inclinaram suas cabeças, e adoraram ao Senhor, com os rostos em terra.

    Vamos agora conhecer cada um dos seus preciosos livros e ensinos.

    1

    LIVRO DE GÊNESIS:

    O INÍCIO DE TODAS AS COISAS

    Chamado de Gênesis no cânon cristão e na Septuaginta (versão grega do Antigo Testamento feita em 250 a.C. na cidade de Alexandria, no Egito) e de Bereshit (heb. num princípio) na Bíblia Hebraica, é o livro de abertura da Bíblia.

    Autoria - Um tema muito debatido entre os estudiosos, até o século XVIII dava-se crédito apenas a Moisés como escritor do livro. Todavia, desde os meados do século XIX, passou-se a considerar a possibilidade de Moisés ter escrito partes do Pentateuco (Ex 17.14; 24.4, Nm 33.2) ou ser o autor implícito do Pentateuco, sendo o criador e preservador do passado e da tradição oral da Torah (Ex 17.14; 24.4, Nm 33.2, Dt 31.9, 22, 24, Mt 8.4;19.8, Mc 7.10; 12.26) ou ainda ter apenas emprestado seu nome como autor por ser o principal personagem humano dos quatro livros do Pentateuco. Atualmente existem muitas teorias sobre a autoria, formação e composição de Gênesis, mas a tradição judaico-cristã ainda defende a autoria mosaica para o livro.

    Estrutura e Conteúdo - Quanto a sua divisão interna, Gênesis pode ser dividido em três partes: 1. As histórias primordiais (1-11); 2. As histórias patriarcais (12-36); e 3. A história de José (37-50).

    Na parte 1. As histórias primordiais (1-11), o livro apresenta de forma geral a criação do mundo, a criação dos animais e dos seres humanos, bem como as desarmonias dos primeiros homens com seu Criador e suas consequências em cinco histórias: Cosmogonia (Gn 1.1-2.4a); Antropogonia (Gn 2-3); Primeiro homicídio (Gn 4.1-16); Grande inundação (Gn 6-9); Torre de Babel (Gn 9.1-9). Escritas para dar respostas, a partir da fé israelita, para as grandes questões existenciais humanas (i.e. como foi o começo do mundo? como o homem veio a existir? como surgiu a maldade?), algumas dessas histórias tem paralelos com textos extrabíblicos médio-orientais (cf. Gilgamesh, Enuma Elish e Atharasis), além de terem estruturas narrativas singulares e únicas, como demonstrado no gráfico a seguir:

    t1

    A primeira história (Gn 1) deste bloco é tanto uma cosmogonia como um hino de fé e mostra que a criação do mundo foi um ato soberano de Deus que, a partir do poder da sua palavra (e disse Deus), em seis dias cria tudo que existe: céus,

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