O Futuro do espiritismo

De Léon Denis

Em 1918 apareceu aquele que fala sobre 'O futuro do Espiritismo' e no qual Léon Denis pressentiu que: ' A doutrina dos espíritos aparece como um raio consolador,l como um novo Sol, levantando-se sobre um mundo de escombros e de ruínas'.Apoiando-se sobre provas bem estabelecidas sobre bases sólidas, o Espiritismo deve preparar, renovar a educação científica, racional e moral do homem.Léon Denis, líder venerado da Doutrina Espírita, continuador de Allan Kardec, sempre congregou seus adeptos para a bela e simples palavra de misericórdia e de amor ensinada pelo Cristo, há 2000 anos. O espiritismo, segundo ele, não devia ser uma nova religião, mas o complemento de todas as religiões, a base de concordância da maioria dentre elas; seus adeptos a todas as religiões?: católica, protestante, judaica.

• Idioma: Português
• Editora: CELD
• Data de lançamento: 25 de nov. de 2021
• ISBN: 9788572976077

Pré-visualização do livro

CIP – BRASIL – CATALOGAÇÃO NA FONTE

SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ.

Denis, Léon, 1846-1927

O Futuro do Espiritismo / Léon Denis; tradução de Elena Gaidano — 1. ed. — Rio de Janeiro: CELD, 2017.

112p.: 19 cm.

ISBN: 978-85-7297-607-7

1. Espiritismo.

I. Título

CDD: 133.9

CDU: 133.9

O FUTURO DO ESPIRITISMO

Léon Denis

1ª Edição: abril de 2017;

1ª tiragem, do 1º ao 3º milheiro.

Tradução:

Elena Gaidano

Revisão:

Teresa Cunha

Diagramação:

Roberto Ratti

Capa:

César Oliveira

Produção de ebook:

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Sumário

Capa

Ficha catalográfica

Folha de rosto

Créditos

Apresentação

Preâmbulo

Capítulo 1. Os Progressos do Espiritismo

Capítulo 2. A Evolução da Ideia Espírita

Capítulo 3. A Penetração do Espiritismo na Religião

Capítulo 4. A Influência do Espiritismo na Filosofia Contemporânea

Capítulo 5. O Espiritismo e a Construção de um Novo Mundo

Capítulo 6. A Renovação pelo Espiritismo

Apéndices

Posfácio

Comunicações Mediúnicas sobre o Tema

Apresentação

O Centro Espírita Léon Denis tem a incomparável satisfação de lhe apresentar mais um livro de Léon Denis, que vai conversar conosco, nesse opúsculo inédito, na sua forma de organização e na proposta dessa tradução inteiramente nova.

Isso dizemos, porque o livro que ora chega às vossas mãos é uma compilação de artigos escritos ao longo do ano de 1918, em La Revue Spirite, sob a direção de Paul Leymarie, filho de Pierre-Gaètan Leymarie, que mais adiante seria sucedido pelo célebre Jean Meyer, amigo de Léon Denis e fundador da União Espírita Francesa, que ficaria à frente do periódico até o ano de 1931. Parte desses textos estão no chamado conjunto dos artigos lançados no curso da guerra [1], publicados também por nossa Editora em O Mundo Invisível e a Guerra. [2]

O mais interessante aspecto desta sequência que a irmã ou o irmão está prestes a conhecer é que o pensamento do mestre de Tours fica límpido e contextualizado como se fossem, desde a origem, capítulos de um só livro e não artigos de revista.

No primeiro ensaio, que chamamos aqui de preâmbulo, Denis aponta as evidências do crescimento do Espiritismo pelo mundo e propõe uma interessante reflexão sobre a velocidade do progresso: por impaciência e por desejarmos mudanças imediatas é que comumente reclamamos das coisas e da vida e, enquanto isso, tudo evolui ao nosso redor, basta nossos olhos de ver.

Já no que denominamos capítulo um, o professor de confiança [3] reúne informações de grupos, pesquisadores e obras que ajudam a consolidar aos poucos a aliança com a Ciência, posto que a experimentação espírita ia ganhando corpo e deixando a marca do conhecimento do mundo espiritual por toda a parte.

Em nosso segundo capítulo, Denis aborda a necessidade das ideias espíritas e os modos pelos quais elas se disseminaram em todos os meios. Conceitos básicos como reencarnação e mediunidade vão ficando explícitos e invadindo doutrinas, culturas e povos.

No capítulo terceiro, nosso filósofo vasculha os meandros pelos quais o Espiritismo vai penetrando e para isso remonta a uma importante revisão bibliográfica, na qual fica clara a forma de adequação dos conceitos espíritas entre outras religiões cristãs e mesmo nas mais respeitáveis universidades da época.

Mais adiante, em Influência do Espiritismo na Filosofia Contemporânea, o druida da Lorena realiza uma análise da filosofia acadêmica através da obra do filósofo espiritualista francês, Henri Bergson, desta, são extraídos palpitantes temas como o livre-arbítrio, a evolução, a imortalidade da alma e muitas outras questões da filosofia bergsoniana que acordam com a Doutrina Espírita.

No quinto capítulo, Léon Denis antevê o que ele chamou de derradeiro estágio da evolução do direito, em que as nações, agora num laço de solidariedade ativa, se organizam baseadas na justiça, na amizade, no amor, previsão espírita para um mundo novo, engendrado pelas revelações e ferramentas que a Doutrina Espírita oferece a nós.

Derradeiramente, o apóstolo do Espiritismo nos oferece uma pérola do seu coração — é o capítulo sexto — a mais pura exaltação daquilo de que é capaz o ser humano, envolvido do sentimento cristão. Léon Denis propõe que o reino do espírito se sucederá assim que, em todas as áreas do conhecimento soubermos dar vazão ao verdadeiro socialismo — democracia com justiça; solidariedade com fé naquilo que do mais Alto nos constrange à felicidade: Deus!

Além desse trabalho de recuperação e contextualização em torno de O Futuro do Espiritismo, procuramos conectar o leitor, através de algumas notas [4], às referências usadas por Denis em seu texto, sempre tão completas e utilizando-se de tudo que estava sendo realizado na França e fora dela, seja em torno das pesquisas psíquicas, seja efetivamente no movimento espírita, no âmbito da Ciência ou ainda das igrejas.

Ele bebe na fonte de autores clássicos, mas também dialoga com pastores, padres, cientistas e confrades espíritas, ora corroborando o que dizem tais autores, ora fazendo a crítica ao pensamento dissonante que, mesmo dentro do movimento espírita aparecia (e aparece ainda) aqui e ali. Aprenderemos com Denis a arte de ser doce com as pessoas, mas duro com as ideias.

Sob esse aspecto, aliás, é preciso sairmos em defesa — como se Denis precisasse — e refutarmos uma crítica que esse novo livro vem fazer desmoronar. É que alguns dizem que Denis não é exatamente um continuador de Allan Kardec, porque pouco o cita ou porque dele discorda. Cabe ao leitor fazer essa análise, e esse é o exercício mais legítimo do pensar, sobre o qual temos plena liberdade. Queremos, no entanto, registrar que a frequência de citações da obra de Kardec presente nos livros de Denis é alta! Neste pequeno livro, por exemplo, Denis cita o grande mestre e codificador uma vez a cada quatro páginas, sempre para exaltá-lo ou fazer da Codificação o ponto de partida de