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Funções executivas em crianças e adolescentes com epilepsia idiopática: avaliação clínica e neuropsicológica
Funções executivas em crianças e adolescentes com epilepsia idiopática: avaliação clínica e neuropsicológica
Funções executivas em crianças e adolescentes com epilepsia idiopática: avaliação clínica e neuropsicológica
E-book126 páginas1 hora

Funções executivas em crianças e adolescentes com epilepsia idiopática: avaliação clínica e neuropsicológica

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Sobre este e-book

Este livro é resultado da minha dissertação de mestrado que teve como objeto de investigação crianças e adolescentes com epilepsia idiopática. A pesquisa foi realizada no HUAP/UFF, com o objetivo de analisar as funções executivas dessas crianças e adolescentes, compará-las com um grupo controle e relacioná-las com dados clínicos, nível intelectual e desempenho acadêmico. A relevância deste tema se deve ao fato de a epilepsia ser um dos transtornos neurológicos crônicos mais prevalentes da infância. Crianças e adolescentes com epilepsia encontram-se em risco de fracasso escolar, em decorrência de alterações de memória, atenção, linguagem, funções executivas, bem como da influência das drogas antiepilépticas. A avaliação destas diversas variáveis é importante para a abordagem adequada em prol do sucesso escolar e social destes indivíduos. Do ponto de vista teórico, a autora discorre sobre a relação entre funções executivas e epilepsia, além de apresentar uma revisão da literatura sobre as funções executivas. Já no ponto de vista metodológico, foi realizado um estudo transversal, descritivo e analítico. Foram avaliados 31 casos e 35 controles através do Teste Wisconsin de Classificação de Cartas. Os resultados foram comparados com dados clínicos (tipo e frequência de crises, duração da doença e número de drogas antiepilépticas utilizadas), QI (Escala de Inteligência Wechsler para Crianças – 3ª. Edição) e desempenho acadêmico (Teste de Desempenho Escolar).
IdiomaPortuguês
Data de lançamento25 de nov. de 2021
ISBN9786525211053
Funções executivas em crianças e adolescentes com epilepsia idiopática: avaliação clínica e neuropsicológica

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    Pré-visualização do livro

    Funções executivas em crianças e adolescentes com epilepsia idiopática - Andrea Bandeira de Lima

    capaExpedienteRostoCréditos

    À memória de meus amados pais Alberto Bandeira de Lima, Hortênsia Bandeira de Lima e de minha tia Maria de Lourdes Bandeira de Lima que foram meus maiores incentivadores durante toda a minha vida.

    AGRADECIMENTOS

    Aos meus orientadores e mestres, professora Doutora Marleide da Mota Gomes e professor Doutor Heber de Souza Maia Filho, por compartilharem generosamente comigo seus conhecimentos, pela paciência e disponibilidade com que me guiaram e me ensinaram os caminhos da pesquisa científica e da vida acadêmica.

    Ao Serviço de Neuropediatra da Universidade Federal Fluminense que abriu seu ambulatório, permitindo que seus pequenos pacientes colaborassem nesta pesquisa. Aos pacientes e suas famílias que, mesmo com todas as suas dificuldades, participaram da nossa pesquisa, tornando este trabalho possível.

    A toda a nossa equipe de pesquisa que trabalharam incansavelmente na coleta e no banco de dados, principalmente à Fernanda de Souza Moreira e Rita Tavares que estiveram o tempo todo ao meu lado, incentivando-me e dando-me suporte nos momentos difíceis dessa jornada.

    À minha família, meus sogros Sergio Fernandes da Silva e Regina Coeli S. A. Fernandes da Silva que me ajudaram com meus filhos nos momentos em que eu estava ausente e pelo carinho que sempre tiveram comigo; ao meu marido, Alessandro S. A. Fernandes da Silva, meu companheiro da vida, que sempre teve paciência comigo nos meus momentos de tensão e estresse e nas minhas vitórias e alegrias; e principalmente aos meus filhos que são minha eterna fonte de inspiração, aprendizado e amor, a quem quero deixar o legado de tudo que realizo.

    LISTA DE SIGLAS

    CAE: Criança (s) e adolescente (s) com epilepsia

    CCEB: Critério de Classificação Econômica Brasil

    DAE: Droga (s) antiepiléptica (s)

    EEG: Eletroencefalograma

    FMP: Faculdade de Medicina de Petrópolis

    HUAP: Hospital Universitário Antônio Pedro

    ILAE: International League Against Epilepsy

    NSDAE: Nível Sérico de Drogas Antiepilépticas

    TAVIS – 3: Teste de Atenção Visual

    TDE: Teste de Desempenho Escolar

    TDAH: Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade

    QI: Quociente de Inteligência

    UFF: Universidade Federal Fluminense

    WISC - III: Escala de Inteligência Weschler para Crianças 3ª Edição

    WCST: Teste Wisconsin de Classificação de Cartas

    SUMÁRIO

    Capa

    Folha de Rosto

    Créditos

    1. INTRODUÇÃO

    2. REVISÃO DA LITERATURA

    2.1. EPILEPSIA

    2.2 FUNÇÕES EXECUTIVAS

    2.2.1 Definição

    2.2.2. Mecanismos e tipos

    2.2.3. Fisiologia

    2.2.4. Diagnóstico

    2.2.5. Avaliação Neuropsicológica

    2.3 RELAÇÃO ENTRE EPILEPSIA E FUNÇÃO EXECUTIVA

    2.3.1. Fisiopatogenia

    2.3.2. Efeitos das DAE na função executiva

    2.3.3. Sintomas e Comorbidades de Função Executiva na Epilepsia

    2.3.4. Estudos sobre epilepsia e função executiva

    3. JUSTIFICATIVA

    4 OBJETIVOS RELATIVOS A CAE ESTUDADOS

    5. HIPÓTESES

    6. METODOLOGIA

    6.1. POPULAÇÃO

    6.2. QUESTIONÁRIOS

    6.3. ANÁLISE

    7. EQUIPE

    8. LOCAL

    9. ASPECTOS ÉTICOS

    10. VIABILIDADES E IMPLICAÇÕES DO ESTUDO

    11. RESULTADOS

    12. DISCUSSÃO

    13. CONCLUSÕES

    14. RECOMENDAÇÕES

    REFERÊNCIAS

    ANEXOS

    I - FICHA DE COLETA DE DADOS

    II - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

    III - APROVAÇÃO COMITÊ DE ÉTICA FMP

    IV - APROVAÇÃO COMITÊ DE ÉTICA UFF

    V - ARTIGO PUBLICADO - LIMA AB, MOREIRA F, GOMES MM, MAIA-FILHO H. CLINICAL AND NEUROPSYCHOLOGICAL ASSESSMENT OF EXECUTIVE FUNCTION IN A SAMPLE OF CHILDREN AND ADOLESCENTS WITH IDIOPATHIC EPILEPSY. ARQ NEUROPSIQUIATR 2014;72(12):954-9.

    REFERENCES

    Landmarks

    Capa

    Folha de Rosto

    Página de Créditos

    Sumário

    Bibliografia

    1. INTRODUÇÃO

    A Epilepsia é uma doença do cérebro caracterizada por uma predisposição duradoura para gerar crises epilépticas e pelas consequências neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e sociais desta condição. A definição de Epilepsia requer o histórico da ocorrência de, pelo menos, 1 crise epiléptica. É definida por qualquer uma das seguintes condições: pelo menos 2 crises sem motivo ocorridas com mais de 24 horas de intervalo; 1 crise sem motivo e a probabilidade de novas crises semelhantes ao risco de recorrência geral, (depois de 2 crises sem motivo aproximadamente 60% ou mais); pelo menos 2 crises em um cenário de epilepsia reflexa. Deixa de ser considerada presente em pessoas que apresentam uma síndrome epiléptica idade-dependente, mas que estão agora fora da idade aplicável, ou aqueles que permaneceram livres de crises por pelo menos 10 anos sem medicação anti-crise, previsto que não há conhecidos fatores de risco associados com uma alta probabilidade (>75%) de futuras crises. Uma crise epiléptica é uma ocorrência transitória de sinais e/ou sintomas devido a uma atividade anormal, excessiva ou hipersíncrona no cérebro. (Fisher et.al, 2015). É uma síndrome de etiologia variada (genética, vascular, neurometabólica, estrutural ou traumática), nem sempre identificada (Camfield et al., 1996) e não, uma doença única.

    Camfield e Camfield (2015), relatam que a incidência da epilepsia em crianças varia 41-187 / 100.000, com maior incidência relatada em países em desenvolvimento, especialmente nas áreas rurais. A incidência é consistentemente relatada como sendo mais alta no primeiro ano de vida e recuando a níveis dos adultos até o final da primeira década. A prevalência de epilepsia em crianças é consistentemente maior do que a incidência e varia 3,2-5,5 / 1.000 nos países desenvolvidos e 3,6-44 / 1.000 em países em desenvolvimento, sendo mais alta em áreas rurais. A incidência e prevalência de tipos de crises específicas e síndromes epilépticas é menos bem documentada.

    Em estudos populacionais, há um predomínio de crises focais em comparação com convulsões generalizadas. Somente cerca de um terço das crianças com epilepsia pode ser atribuído a uma síndrome epiléptica específica, tal como definido pelo sistema proposto mais recentemente para a organização de síndromes epilépticas, por isso é importante existirem mais estudos relacionados a esta faixa etária (Camfield e Camfield,

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