Desatentos e hiperativos: Manual para alunos, pais e professores
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Sobre este e-book
Alunos com dificuldade de aprendizado e baderneiros podem não ser apenas crianças indisciplinadas. Os educadores estão realmente preparados para lidar com o Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade? Esse é o maior alerta que o Dr. Gustavo Teixeira traz em Desatentos e hiperativos. Informativo e de fácil assimilação, o texto elucida o problema através dos recentes estudos sobre o transtorno traduzidos em uma linguagem ágil e direta, para ser lido em casa e na escola.
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Desatentos e hiperativos - Gustavo Teixeira
Teixeira
CAPÍTULO 1
O TDAH EXISTE HÁ MUITO TEMPO?
Um dos primeiros relatos de sintomas que seria referência da condição que descrevemos hoje como transtorno de déficit de atenção/hiperatividade remonta quase meio século antes do nascimento de Jesus Cristo. Em 493 a.C., o filósofo e médico Hipócrates descreveu pacientes que apresentavam comportamento impulsivo e baixa capacidade de concentração. O médico atribuiu essa condição a um desequilíbrio do fogo em relação à água. O tratamento proposto por Hipócrates consistia na alimentação rica em cevada em substituição ao pão, no consumo de peixe em vez de carne vermelha, na ingestão de líquidos e na prática de atividade física. Muitos séculos mais tarde, em 1613, o célebre autor inglês William Shakespeare fez referência ao distúrbio da atenção
, em sua peça teatral A famosa história da vida do rei Henrique VIII.
Um dos primeiros relatos médicos do transtorno ocorreu em 1798, quando o médico escocês Alexander Crichton descreveu a chamada inquietação cerebral em seu novo livro, e explicou como ela poderia prejudicar a aprendizagem das crianças na escola, denominando-a de doença da atenção.
Outra publicação importante foi realizada pelo médico alemão Heinrich Hoffmann em 1845, quando lançou o livro Der Struwwelpeter. A obra descreve o comportamento hiperativo do pequeno Philip, personagem desatento, agitado, inquieto, distraído, estabanado e que se envolve em muitas confusões devido ao comportamento hiperativo.
Apesar desses relatos, o marco histórico do início do estudo médico moderno dos transtornos hipercinéticos ocorreu em 1902, quando o pediatra inglês George Still, considerado o pai da pediatria britânica, em palestra proferida no Royal College of Physicians, em Londres, descreveu um grupo de crianças com comportamento hiperativo e uma incapacidade de sustentar a atenção. Still acreditava se tratar de uma condição médica grave e de origem