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A Estrada Sem Fim
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E-book234 páginas3 horas

A Estrada Sem Fim

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Sobre este e-book

A obra de Tolkien, O Senhor dos Anéis, toca profundamente a alma do leitor. Mas por quê? O que torna os heróis tão cativantes? Será possível um dia nos parecermos com eles? O poder de ser forte e valente não se limita à Terra-média. Recebemos as mesmas ferramentas e dons que a eles são oferecidos, basta reconhecermos. Os Anéis do Poder em nossa sociedade tentam contra nós e nossos filhos. Seríamos sábios se despertássemos para aquilo que está em nossas almas. Veja este clássico a partir de uma perspectiva cristã e você poderá trazer a Terra-média um pouco mais perto de casa.

IdiomaPortuguês
EditoraBadPress
Data de lançamento5 de out. de 2022
ISBN9781667422954
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    Pré-visualização do livro

    A Estrada Sem Fim - A. K. Frailey

    Introdução

    Mas no desgaste dos velozes anos da Terra-Média, a linhagem de Meneldil, filho de Anárion, interrompeu-se, e a Árvore murchou, e o sangue dos Númenóreanos misturou-se ao de homens menores. Então adormeceu a vigia das muralhas de Mordor, e seres obscuros arrastaram-se de volta para Gorgoroth. E certa feita surgiram seres malignos, e tomaram Minas Ithil e ali habitaram, e tornaram-na em um lugar de pavor; [...] (A Sociedade do Anel, p.352 e 353)

    A primeira vez que li sobre os Hobbits e suas aventuras, eu tinha onze anos e pegara o livro O Hobbit emprestado de um amigo. Quando eu cheguei na parte das minas sombrias dos gobelins, eu estava tão nervosa que não consegui terminar. Senti como se tivesse perdido algo importante, mas, até aquele momento, não sabia o quê.

    Muitos anos depois, já grávida do meu segundo filho e tendo que aguentar os severos enjoos matinais, meu marido sugeriu que eu lesse O Senhor dos Anéis para esfriar um pouco a minha cabeça. Refletindo agora, vejo que foi uma sugestão um tanto estranha, mas acabou sendo um maravilhoso ato de compreensão e benevolência, se é que eu posso dizer. Eu comecei O Hobbit de novo para ter mais contexto, e acabei me sentindo ainda mais atraída por este mundo que conversa com os corações mais sensíveis, e, principalmente, com o meu, que, àquela altura, estava se expandindo como nunca.

    Nessa leitura e em leituras subsequentes, eu consegui vislumbrar, nas mais variadas personagens, mentes de almas que viam sentido na vida. Essas personagens refletem as pessoas reais que fazem parte de nossas vidas.

    Ainda mais surpreendente, há reflexos de vários aspectos que são traços particulares das nossas personalidades.

    A história de O Hobbit e a aventura que o procede, O Senhor dos Anéis, aborda muitos temas universais. Como Tolkien era católico, é bastante provável que ele tenha refletido e ensinado os pensamentos de força moral para as pessoas ao seu redor. Ele sobreviveu às duas Guerras Mundiais, mas foi observando sua carreira de professor, seu casamento e sua paternidade que ele percebeu — enquanto lutamos para superar as tentações e nos transformar nos seres que Deus nos chamou para ser desde os primórdios — as partes nobres e as traiçoeiras do ser humano. Como ele mesmo disse em uma conversa com C.S. Lewis: viemos de Deus e inevitavelmente os mitos que tecemos, apesar de conterem erros, refletem também um fragmento da verdadeira luz, da verdade eterna que está com Deus. De fato, apenas ao criar mitos, ao se tornar ‘subcriador’ e inventar histórias, é que o Homem pode se aproximar do estado de perfeição que conhecia antes da Queda. Nossos mitos podem ser mal orientados, mas dirigem, ainda que vacilantes, para o porto verdadeiro, ao passo que o ‘progresso’ materialista conduz apenas a um enorme abismo e à Coroa de Ferro do poder do mal. (J.R.R. Tolkien: Uma biografia, por Humphrey Carpenter, p. 203)

    Para cada personagem de O Senhor dos Anéis, é como se pudéssemos ver as muitas dificuldades que cada pessoa deve enfrentar aqui nesta Terra para avançar para o estado de perfeição ao qual o nosso Senhor espera que atinjamos. É no desenvolvimento ou no abandono da prática de virtudes cristãs que as personagens ascendem à grandeza ou se abatem e seguem uma vida de loucura e de maldade. Na prudência de Bilbo, na sabedoria de Frodo e na fiel esperança de Sam, nós somos convidados a refletir sobre a nossa própria vida, as virtudes que praticamos ou ignoramos e o significado de nossa existência.

    No filme conseguimos ver com nitidez a representação da glória e a maravilha da aventura, visto que ela é desempenhada de forma magnífica e com imagens brilhantes em uma tela grande. Deste modo, o que parecia comum se tornou extraordinário, e o que pareciam atos sem sentidos, de repente assumem um valor de proporções inimagináveis. Se olharmos para a história ou para as personagens usando as lentes de fé de Deus, descobriremos que nossa existência pode ser revelada por mais impossível que possa parecer. Para tudo que fazemos há uma razão e, mesmo que a gente nunca receba uma música em nossa homenagem, ou nunca tenha nossas memórias pessoais publicadas, isso não diminui de forma alguma a nobreza de nossa luta para nos tornarmos o que fomos destinados a ser. O nosso Senhor ainda sugere que as orações e as lutas que oferecemos a Ele em nossas mentes e corações podem, na verdade, ser mais valiosas pelo fato de que só Ele pode ver.

    Chegará um dia e haverá um lugar em que todos os segredos do mundo serão revelados e as grandes batalhas entre o bem e o mal que todos nós tivemos que enfrentar serão expostos e explicados. Em cada ato de amor sincero que expressamos aos nossos familiares e amigos, ao mundo em geral e, acima de tudo, a O que tudo pode, nós estamos deixando de ser servos e passando a ser membros de uma família. Entramos em união com o Deus que nos criou.

    Que as simples reflexões dessa história extraordinária lhes permitam pausar para refletir sobre o propósito de nossa existência e a grandeza da aventura que todos nós vivenciamos nesta jornada chamada vida! Podemos não carregar o anel do poder, mas, no fundo, todos nós temos uma alma que carregamos e que será chamada para viver para sempre com o Senhor. É Ele quem nos carrega até o topo da montanha e nos pede diariamente que pratiquemos as virtudes que nos dão força para suportar os anéis de poder que assombram nossas vidas terrenas. Foi Ele quem se humilhou por nós. Foi Ele quem nos deu o exemplo de todas as virtudes, especialmente a do amor, quando Ele se ofereceu na cruz para pagar pelos nossos pecados.

    Foi Sam quem ­— por meio de sua sabedoria — entendeu o propósito e o valor de sua existência retratado nas profundezas de uma boa história.

    Sim, é isso, disse Sam. E nem deveríamos estar aqui, se soubéssemos mais sobre isso antes de partirmos. Mas acho que muitas vezes é desse jeito. As coisas corajosas nas velhas histórias e canções, Sr. Frodo: aventuras, como eu costumava chamá-las. Eu costumava pensar que eram coisas que a gente maravilhosa das histórias saía para procurar porque queriam elas, porque elas eram emocionantes, e a vida era um pouquinho tediosa, uma espécie de esporte, poderíamos dizer. Mas esse não é o jeito das histórias que realmente importavam, nem das que ficam na lembrança. Normalmente parece que as pessoas simplesmente caíram dentro delas - os percursos delas foram traçados assim, como o senhor expressou. Mas acho que eles tiveram montes de oportunidades, assim como nós, de darem meia-volta, só que não deram. E se tivessem dado, nós não iríamos saber, porque eles estariam esquecidos. Nós ouvimos falar dos que simplesmente foram em frente - e nem todos tiveram um final feliz, veja bem; pelo menos não o que as pessoas de dentro da história, e não de fora, chamam de final feliz. Sabe, chegar em casa e encontrar tudo em ordem, mas não igual - como o velho Sr. Bilbo. Mas essas não são sempre as histórias melhores de ouvir, apesar de que podem ser as melhores para cair dentro! Eu me pergunto em que espécie de história nós caímos. (As Duas Torres, p.1015 e 1016) 

    No final, foi a misericórdia de Frodo que permitiu que Gollum vivesse, e foi essa virtude que o salvou. A felicidade e o amor incondicional de Sam carregaram o peso da luta e ainda trouxeram à tona novas forças que ajudariam a manter a jornada dos Hobbit viva. Há apenas um anel em O Senhor dos Anéis, diferente da realidade, onde nós temos que lutar em um mundo repleto de provocações e tribulações que provocam — e muitas vezes causam — muitos males. O poder que nos guia neste mundo pode até ser oculto, mas Ele tem um nome, um nome que sobressai qualquer outro. E nós temos a nossa própria sociedade, seja ela estável ou não. Graças a bondade d’Aquele, nós fomos abençoados com os mesmos dons que Frodo, Sam, Gandalf, Aragorn e os outros possuem; os dons das virtudes e os frutos do Espírito Santo. Que possamos olhar para esses dons e frutos e ver neles o antídoto para as tentações do mal que nos circundam. Que possamos expulsar qualquer força maligna que queira entrar em nosso mundo para torná-lo um lugar de pavor. Que sejamos fortes para jogar fora os anéis do mal e produzir o fruto de uma vida nova!

    Capítulo 1

    O que torna nossos heróis tão heroicos?

    Então as profecias das velhas canções se revelaram verdadeiras, de certa maneira!, disse Bilbo. É claro!, disse Gandalf. E por que não se mostrariam verdadeiras? Certamente você não deixa de acreditar nas profecias porque houve uma mãozinha sua para concretizá-las, não é? Você não supõe que todas as suas aventuras e escapadas foram guiadas por mera sorte, só para o seu próprio benefício, supõe? Você é uma ótima pessoa, Sr. Bolseiro, e eu tenho muito apreço por você; mas é apenas um camarada bem pequeno num vasto mundo, afinal de contas! (O Hobbit, p.324)

    ––––––––

    Existem três virtudes que todos nós temos, embora às vezes não percebamos, fé, esperança e caridade. Essas virtudes são chamadas de teológicas, ou seja, pertencentes a Deus. Nós sabemos a importância da fé, a utilidade da esperança e a bondade da caridade, mas qual é a real aplicação dessas palavras em nossas vidas? Qual é o papel delas no desenvolvimento das personagens de O Senhor dos Anéis? A verdade é que elas são indispensáveis.

    Comecemos com Bilbo, já que ele está presente desde a primeira história e é o motor por trás do impulso das histórias seguintes. Fé, segundo o dicionário Merriam-Webster, é a fidelidade ao dever ou a alguém; crença, confiança e lealdade a Deus; algo acreditado com forte convicção. A fé em O Senhor dos Anéis é um sentimento que as personagens geralmente expressam quando não conseguem explicar ou compreender totalmente algo. Essa crença os leva a agir, e essa ação exige um compromisso. Como disse Bilbo, É uma coisa perigosa, pisando fora de sua porta [...] A real questão é que sempre que decidimos agir com base em uma luz interior, estamos dependendo de uma fé subjacente para nos guiar. O maior mistério, claro, é descobrir quem ou o que está nos guiando.

    Bilbo foi para uma aventura longe de casa e de tudo que era familiar, e, enquanto ele lutava contra gobelins, trols e um dragão astuto, ele confiava em algo que o guiava e o ajudava. Pode-se argumentar que ele apenas confiava muito em seus instintos de sobrevivência, mas eu diria que, na verdade, ele se deixou guiar por algo que, até então, era obscuro. Ele carregava consigo uma grande força de existência. Força essa que o chamou à vida e que o ajudou a encarar a escuridão da caverna de Gollum. Ele não conseguia perceber o poder do anel que carregava, mas acreditava existir um motivo para ele cair em suas mãos. Ele se sentia destinado a carregá-lo, e que, apesar de todos os problemas e contratempos, de alguma forma sobreviveria para levá-lo para casa. Ele não tinha certeza de nada, tinha apenas a fé (e a fé do leitor) que tudo iria, de alguma forma, dar certo, e que carregar o anel era mesmo a sua sina. Vale comentar que a história só se torna verossímil dado todo esse contexto de sua fé. Porque, tal qual no livro, em nossas vidas nós somos obrigados a enfrentar vários desafios que somente a fé ajuda a encarar.

    A pergunta que fica para nós, assim como para Bilbo é: quem está nos guiando? Como é o rosto, a forma, ou a identidade dessa voz interior que nos ajuda? Bilbo não precisou especular sobre seu Criador; Tolkien cuidou de todas essas questões. Para nós o assunto é um pouco mais complicado. Quando falamos com Deus, confiamos que Ele está nos ouvindo. Ele pode reagir de várias maneiras, e é nossa função ouvi-Lo com clareza. Muitos explicam que basta ouvirmos os sussurros em nossas cabeças ou corações. Já outros fazem pequenos testes com Deus, por exemplo: abrirei a Bíblia aleatoriamente e, na página que cair, encontrarei a minha resposta. Alguns veem Deus os guiando em uma determinada direção nos acontecimentos de suas vidas, por exemplo: tem uma vaga de estacionamento que está milagrosamente desocupada na frente de uma loja, é provável que Deus queira que eu entre e compre algo. É certo que Deus se faz presente em nossas vidas por uma infinidade de maneiras, mas muitas vezes nós pensamos que Deus está falando conosco quando existe a possibilidade de Deus estar simplesmente permitindo que o mundo gire naturalmente, e Ele está esperando que nos acalmemos e prestemos atenção a Ele em vez de em nossos joguinhos.

    Só existe uma maneira de saber se Deus está falando conosco, sendo pela forma que Jesus Cristo nos disse: cada árvore é conhecida pelos seus próprios frutos. O único problema é que temos que agir enquanto esperamos pela fruta, e às vezes a fruta nem amadurece em nossas vidas. Afinal, que conforto temos, então? Como você pode ter notado nas aventuras de Bilbo e Frodo, os dois se sentiram relutantes em assumir a liderança nas aventuras que os aguardavam. Suas experiências se assemelham à ordem de Jesus, quando disse tome diariamente a sua cruz e siga-me. Tanto Bilbo quanto Frodo foram colocados em ambientes em que eram obrigados a fazer coisas a contragosto. Eles tiveram que se moldar, sendo forçados a fazer coisas que nunca haviam imaginado. Se você estudar a vida dos santos, encontrará o mesmo padrão. Nenhum dos apóstolos conseguiu o que esperava. São Paulo, por exemplo, se viu em uma função que nunca teria imaginado.

    Então, como vivemos uma vida de fé como Bilbo e Frodo? Como respondemos ao sussurro de Deus em nossas vidas? Primeiramente, não espere que, quando Deus estiver falando, Ele ofereça uma vida fácil e abundante. Ele nunca ofereceu isso enquanto estava na Terra e, se lermos os evangelhos, em nenhum momento ele sugere que o fará. Deus pode nos oferecer muitas formas para pegarmos nossas cruzes e segui-Lo. Mas não imagine que compreendemos tudo, mesmo quando pensamos que sabemos exatamente o que Ele deseja. O Senhor geralmente é imprevisível. Assim, cremos em um Deus invisível, uma figura oculta que nos guia e nos ama, mas que muitas vezes nos pede para fazer coisas difíceis. Mas será que Ele é realmente oculto? Não, graças a Deus. Ele nos deixou Sua palavra e Sua igreja. Se acreditamos em Deus, em algum momento nós hemos de reconhecer Sua perfeição e bondade. Mas por que Deus, um ser perfeito, nos abandonaria para lutarmos em um mundo de distrações, tentações e males? Isso não faz nenhum sentido. Certamente, mas o Deus que nos deu Seu filho não nos deixou, Ele apenas nos guia de outro lugar.

    Bilbo e Frodo também tiveram que contar com um guia. Eles sempre podiam contar com Gandalf. Mas quem foi Gandalf? Ele foi um mago que viveu aqui muito tempo atrás. Eu frequentemente me pergunto se no tempo de Tolkien havia tanta controvérsia sobre bruxas e bruxos quanto há hoje. Ele possivelmente entendia um mago como alguém que conhecia profundamente o misterioso e secreto mundo dos espíritos. Ele estudava e conhecia em detalhes essas figuras, por isso conseguiu escrever uma obra respeitosa. Mas afinal, o que Gandalf representa para nós? Vejamos quem o Senhor Jesus disse que deixaria como guia para sempre. Ele disse a Pedro, [...] sobre esta pedra construirei a minha igreja. Suas palavras foram claras. Ele havia construído a fundação de uma igreja e esperava que os líderes dessa igreja seguissem o exemplo que Ele deu na noite da Última Ceia. Assim como Ele lavou os pés de Seus discípulos, disse-lhes que imitassem Seu exemplo para serem servos de todos. Todos nós fomos chamados a servir a Deus, mas ministros, diáconos, padres, bispos e papas são, de fato, os servos de todos nós, pois são os nossos guias e líderes. Efetivamente, uma pessoa conhecida pela santidade é referida como servo de Deus.

    Posso então dizer que Gandalf era uma figura sacerdotal no corpo de um mago? É possível que Tolkien nunca tenha pensado nisso, mas é certo que ele foi um guia que aconselhou e conduziu a aventura com um espírito de amor e bravura. Portanto, a fé não é completamente cega. Bilbo e Frodo não estavam sozinhos. Assim como eles tiveram ajuda, nós também temos. Eles tinham histórias e canções de seu povo, que as pessoas de todos os reinos e de todas as gerações conheciam, nós temos a Bíblia e as tradições que personificam a vida dos fiéis, que pavimentam nossos caminhos. Desde o princípio as palavras de Deus são fielmente registradas para nos dar uma visão sobre qual é a Sua vontade. À vista disso, Ele nos deixou seus servos fiéis no magistério da igreja; aqueles que podem nos ajudar a entender Sua palavra e nos confortar quando estivermos carregando uma cruz demasiadamente pesada. A fé em Deus nos governa enquanto a fé em Sua Palavra e em Sua igreja

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