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Aza Comics As Protetoras: Origens: As Protetoras, #1
Aza Comics As Protetoras: Origens: As Protetoras, #1
Aza Comics As Protetoras: Origens: As Protetoras, #1
E-book259 páginas3 horas

Aza Comics As Protetoras: Origens: As Protetoras, #1

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Sobre este e-book

Aza Comics traz até você uma nova equipe de super-heroínas neste romance de fantasia espacial eletrizante para adolescentes e adultos!

A cada mil anos, um Protetor é escolhido pelos deuses para defender o universo. Mas o que acontece se ele decide tomar o universo para si?

Nesta novela espacial, conheça a história que deu origem a Amaya, Kala, Ixchel, Adanna e Fenna, enquanto elas lutam para salvar o universo da maior ameaça já vista!

IdiomaPortuguês
EditoraAza Comics
Data de lançamento6 de dez. de 2021
ISBN9781957340081
Aza Comics As Protetoras: Origens: As Protetoras, #1

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    Aza Comics As Protetoras - Jazmin Truesdale

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    As Protetoras: Origens

    Por: Jazmin Truesdale

    Ilustrações de: Remero Colston

    ISBN-13: 978-1-957340-08-1

    Copyright © 2016 by Aza Comics / Entertainment LLC Todos os direitos reservados. Este livro ou qualquer parte dele não pode ser reproduzido ou usado de qualquer forma sem a permissão expressa por escrito da editora, exceto em caso de breves citações usadas para escrever avaliações sobre o livro.

    Para minha irmã, que me ensinou que tudo é possível.

    1

    Reino 5...

    Kiran começou a levitar. Ele pairou sobre a multidão aterrorizada e assistiu a outro homem ser executado por um de seus capangas. Quando a espada perfurou o corpo do sujeito, um suspiro coletivo de mulheres e crianças que assistiram à terrível cena pode ser ouvido.

    Posso ficar a noite inteira fazendo isso, até que cada um de vocês esteja morto, disse Kiran, cruzando os braços em frente ao peito. Agora, me digam: onde elas estão?

    ***

    Nari olhou horrorizada para a multidão, enquanto os homens de seu pequeno vilarejo formavam uma fila, esperando para serem executados. Um por um, eles davam um passo à frente, a cada minuto que se passava sem que ninguém informasse a Kiran o que ele queria saber.

    Os olhos dela se focaram em seu pai, que também estava na fila. Seu coração acelerou.

    Nari olhou para sua irmã gêmea, cujas lágrimas escorriam sem parar, enquanto sua mãe agarrava com força os ombros da garota. Ela sentiu as mãos de sua mãe tremerem quando a espada perfurou o corpo de seu tio. Quando ele caiu sem vida no chão, seu pai deu um passo à frente e ficou de joelhos.

    Mãe, me deixe ir até ele, implorou Nari, ao sentir a mão macia de sua irmã se entrelaçar com a dela.

    Não, Nari, sua mãe sussurrou. Você precisa ficar aqui. Se ele capturar vocês duas, o futuro de Aza estará em perigo.

    Por isso irei sozinha. Ele precisa de nós duas para chegar aos Deuses. Kiran não me matará, porque precisa de mim, disse Nari, olhando fixamente para sua mãe. Se eu não for até lá, ele matará o papai e nosso vilarejo inteiro. Eu preciso ir, mamãe.

    A mulher hesitou.

    Sem esperar uma resposta, Nari a abraçou e se voltou à sua irmã, que olhava para ela com os olhos arregalados e balançava a cabeça desesperadamente.

    Não me deixe, gritou Ki, abraçando o pescoço da irmã.

    Não se preocupe, disse Nari, com um abraço bem apertado. Ficaremos juntas novamente. Mas você precisa proteger o papai e a mamãe. Leve-os a um lugar seguro e lembre-se que os novos Askari me encontrarão. Eles me trarão até você.

    Slap!

    A multidão suspirou, fazendo com que Nari notasse que um dos homens de Kiran segurava seu pai.

    Corram, Nari implorou, empurrando Ki em direção à sua mãe.

    Ki agarrou a mão de sua mãe e ambas correram para a floresta atrás da multidão, protegidas pela escuridão da noite. Quando Nari se assegurou de que elas estavam fora de vista, saiu de onde se escondia e avançou pelas ruas.

    Eu sou forte. Eu consigo fazer isso. A jovem se motivada, enquanto tossia por conta da fumaça sufocante das casas incendiadas pelos homens de Kiran.

    Com os punhos cerrados, Nari endireitou sua postura, manteve a cabeça erguida e caminhou até a frente da multidão, se colocando diante de Kiran.

    Sou o oráculo que você procura. Agora, deixe meu pai ir embora, ela exigiu.

    Será verdade? Kiran se questionou. Em seguida, olhou para a jovem e riu. Ela não devia ter mais de 14 ou 15 anos. Sua pele bronzeada brilhava ao ser exposta à luz amarela do sol de seu pequeno planeta. Seus longos cachos loiros voavam livremente por toda a sua cabeça. Ele nunca vira uma pessoa como ela, mas ouvira falar sobre um povo indígena raro que vivia próximo ao vilarejo.

    Após retornar ao solo, ele caminhou em direção à garota. Ela era muito mais baixa que ele, mas não demonstrou nenhum sinal de medo.

    "Você deve estar se confundindo. Acredito ter sido bem claro quando eu disse que estava procurando por oráculos gêmeos".

    Nari ergueu a cabeça o olhou Kiran no fundo de seus olhos. Então você me encontrou. Minha irmã e eu fomos separadas para manter os Deuses a salvo.

    Aaaah!, Kiran gritou, pulando sem sair do lugar, como uma criança fazendo birra.

    Que esquisito, disse Nari a si mesma, enquanto o observava com estranheza.

    Por que aquela vidente idiota não me disse que elas foram separadas? Kiran perguntava a si mesmo, enquanto chutava a grama e respirava fundo para retomar sua postura.

    Ainda assim, até um único oráculo possui o conhecimento do passado, do presente e do futuro.

    Kiran refletiu. Prendam a garota, disse aos seus capangas.

    Antes que Nari pudesse piscar, dois homens gigantescos agarraram seus braços. Sei que você quer meu conhecimento, mas eu não direi nada!, ela gritou, lutando para se soltar.

    Kiran levantou uma mão e os capangas a soltaram.

    Ela engoliu em seco.

    De pé à sua frente, Kiran se inclinou lentamente, até que os dois ficassem cara a cara.

    Prendam o pai dela, ele ordenou.

    Nari arregalou os olhos. Nããão!.

    ***

    O Mediano de Arjana...

    A Princesa Thema suspirou e passou a mão sobre sua barriga, se recostando no mármore frio da parede ao lado do banheiro. Ela sentira enjoos o dia todo e mal tinha conseguido sair do lavatório.

    Eu estou grávida.

    Thema sorriu. Mas seu sorriso rapidamente desapareceu ao pensar na situação em que se encontrava. De forma nenhuma seria permitido que ela ficasse com o pai de seu filho.

    Arjana era dividida. Homens ficavam de um lado (Apia) e mulheres do outro (Themia). Em Themia, era proibida a presença de homens, exceto no Mediano. Esse era o local que dividia o planeta ao meio e onde homens e mulheres podiam se encontrar para ter filhos. Se uma mulher engravidasse, ela devia escolher entre ficar com o pai da criança ou retornar à sua tribo. Muitas mulheres retornavam às suas tribos. Por isso, os homens costumavam levar mulheres de outros planetas para que fossem suas parceiras em Apia.

    Thema suspirou novamente. Sua posição na realeza fazia com que ela não tivesse a opção de se juntar ao seu procriador. Quando se tornasse rainha, sua vida seria devotada a governar Themia, o mais antigo e rico território no universo de Aza.

    Ela continuou passando a mão sobre sua barriga. Só de pensar em ver sua filha crescer e se tornar uma guerreira fez com que seus olhos se enchessem de lágrimas. Ela sempre quis ser mãe e seu desejo estava finalmente se tornando realidade.

    Enxugando as lágrimas de seu rosto, ela riu. Grande Layo! Será que algum dia eu vou parar de chorar?.

    O médico da maternidade em que ela estava passando seus dias informou que Thema estava em sua sexta semana de gravidez. Ela também sabia que sua mãe estava à sua espera, mas não conseguia se imaginar indo embora sem antes falar com seu procriador.

    Kiran..., suspirou.

    Thema conheceu Kiran durante a cerimônia dos encontros, na primeira vez em que esteve no Mediano. Ele se aproximou e, após se conhecerem melhor, ela logo percebeu que queria criar vida com aquele homem. Enquanto estavam juntos, ele também deixou claro o quanto desejava ter um filho. Por isso, Thema não conseguiria retornar para casa sem que antes os dois conversassem.

    Seu pai ficará muito feliz em saber que você está a caminho, disse Thema, acariciando sua barriga gentilmente. Você será recebido com mais amor do que pode imaginar.

    ***

    O palácio real em Joa, capital de Themia...

    Akachi correu pelos salões do palácio com o coração acelerado. Ela escorregou em uma das curvas e quase caiu no chão, mas uma das guardas a amparou pelos braços.

    Grande Layo, Akachi, riu a guarda. Tenha cuidado ou vai acabar se machucando.

    A rainha está em seus aposentos?, disse Akachi ofegante, apoiando-se na parede.

    Sim. Ela es—

    Antes que a guarda terminasse de falar, Akachi correu até o quarto da rainha e abriu a porta sem hesitar.

    Ngozi, a rainha de Arjana, olhou sobre os pergaminhos que lia, assustada com a entrada repentina da mulher. O que foi, Akachi?.

    Minha... rainha..., ela respondeu, ainda sem ar e caminhando em direção a uma cadeira no centro do quarto. É a Thema. Algo incrível e terrível está prestes a acontecer. Temos que visitá-la agora mesmo.

    Thema ainda não retornou do Media—.

    Eu sei. Mas o futuro de Aza está em jogo. Precisamos partir imediatamente.

    Ngozi sabia que Akachi era a favorita dos Deuses. Por isso, sem hesitar, ela se levantou da cadeira e entrou em ação. Guardas!.

    Duas mulheres vestindo as tradicionais armaduras vermelhas de Themia entraram no quarto.

    Minha rainha, ambas disseram, em sincronia.

    Preparem o transporte real. Partiremos rumo ao Mediano imediatamente.

    As duas guardas se curvaram e deixaram o quarto.

    O coração de Ngozi parecia querer pular de seu peito só de pensar que algo poderia acontecer com sua filha. Suas mãos começaram a tremer, mas ela prontamente respirou fundo e se dirigiu ao corredor.

    Venha, Akachi, disse, fazendo um gesto para que a mulher a seguisse.

    Enquanto ela e Akachi avançavam apressadamente até o outro lado do palácio, o barulho dos saltos de Ngozi ecoava pelas paredes dos espaçosos corredores. Ela subiu as escadas até a ala das batalhas e parou em frente a uma grande porta vermelha e prata. Em um dos lados da porta, estava uma escultura de uma guerreira segurando duas grandes lanças e atacando uma aterrorizante criatura de duas cabeças, esculpida do outro lado.

    Ngozi abriu a porta e entrou nos aposentos de sua conselheira de guerra. Furo, ela disse, acordando a mulher que dormia.

    Furo rapidamente se levantou da cama e se curvou.

    Akachi e eu estamos partindo para o Mediano à procura de Thema. Você ficará no comando durante minha ausência.

    Furo ficou boquiaberta e seus olhos se voltaram rapidamente para Akachi. A rainha nunca havia deixado ninguém no controle de seu reino.

    S…sim, minha rainha, ela gaguejou, cruzando os braços sobre o peito e formando um X, enquanto se curvava.

    Muito bem, disse Ngozi, segurando a mão de Akachi enquanto ambas saiam do quarto. Não devo me ausentar por mais que um dia, mas informarei caso minha estadia seja mais longa que o esperado.

    Furo observou a porta se fechar atrás delas e um baque altíssimo ressoou por todo o quarto. Ela não podia acreditar naquilo. A rainha a deixara no controle. O que, em nome de Titilayo, pode ter acontecido?

    ***

    O transporte de Kiran...

    Kiran fechou os olhos e foi tomado pelas carícias suaves de sua companheira. Com a cabeça apoiada no colo dela, ele sentia o toque sutil que massageava seus cabelos.

    Estou perto de conseguir, meu amor.

    Sei que está. E estou muito orgulhosa de você, ela sussurrou em seu ouvido. Se alguém é capaz de encontrar o segundo oráculo, essa pessoa é você. E antes de perceber, estará no controle de Aza.

    Estaremos, murmurou Kiran, beijando sua mão. Ele levou um momento apreciando o perfume de sua companheira e se levantou da cama. Preciso falar com o oráculo.

    Diga-me como estão as coisas. Tenho que admitir que admiro a resiliência dela.

    Kiran balançou a cabeça e pressionou o botão para abrir a porta de sua câmara de descanso. Ao pisar no corredor, ele ouviu os gritos do pai do oráculo na câmara de armas. "Parece que estamos fazendo progresso".

    ***

    Nari não aguentava mais tudo aquilo. Assistir homens espancando brutalmente seu pai, enquanto ela estava acorrentada à parede sem poder impedi-los era mais do que podia suportar. Ela precisava pensar rápido. Como posso distraí-lo?

    Nari viu Kiran entrar na sala. Julgando a forma como os outros homens abaixaram seus olhares, ela logo entendeu o quanto ele era temido. Nari continuou a observá-lo andar pela sala, até que sentiu um formigamento. Era como se uma corrente elétrica corresse por seu corpo, dos pés à cabeça.

    Ela fechou os olhos.

    Imagens piscavam em sua mente com uma velocidade inacreditável e seu cérebro foi inundado com informações. Justamente quando pensou que não conseguiria absorver mais nenhum conhecimento, um sussurro feminino e gentil ecoou por sua mente. Seu corpo foi tomado por uma sensação de relaxamento.

    Nari abriu os olhos a tempo de ver um dos homens de Kiran socar o rosto de seu pai. Tudo bem, eu falo!, ela gritou.

    Kiran interrompeu o espancamento e se voltou à garota. Um pequeno sorriso surgiu no canto de sua boca e ele deu um passo em sua direção.

    Prossiga, ele disse, parando em frente a ela e cruzando os braços sobre seu peito musculoso e intimidador.

    Você me capturou para que eu o levasse até minha irmã. Mas esse não deveria ser seu foco.

    Kiran levantou uma sobrancelha. Você se atreve a me dizer qual deveria ser meu foco?.

    Posso ter 15 anos, mas a essência da minha vida é tão velha quanto o próprio universo. Eu não sou idiota.

    É o que veremos, ele disse, em tom provocativo. Diga-me o que você sabe.

    Os olhos de Nari fitaram os homens de Kiran que estavam na sala. Você não vai querer que ninguém testemunhe o que estou prestes a dizer.

    Kiran revirou os olhos. Não tenho medo de você, garotinha. Meus homens sabem exatamente o que precisam saber.

    Nari sorriu. Sabem mesmo?, ela disse, se recostando na parede. Eles sabem que você está perdendo seus poderes?.

    2

    A dor causada pela mão de Kiran após atingir o rosto de Nari parecia que duraria para sempre. Porém, o zumbido nos ouvidos da garota não foi suficiente impedir que ela ouvisse os gritos dele.

    Como você—, Kiran parou, ao perceber que os homens olhavam para ele. Ela está mentindo para que vocês desconfiem de mim. Saiam da sala. Eu mesmo cuidarei dela.

    Os homens rapidamente deixaram a sala. O tempo passou e Kiran não disse mais nada. O local estava tão silencioso que tudo o que Nari ouvia era o barulho do transporte se movendo pelo espaço.

    Ela engoliu em seco. O que ele fará? Era possível imaginar as engrenagens girando na cabeça de Kiran, à medida que ele planejava seu próximo movimento. Se ele quer jogar jogos mentais, podemos jogar jogos mentais.

    Nari sorriu. Então... você quer saber mais ou vamos continuar aqui sentados olhando um para o outro?.

    Como você sabe que estou perdendo meus poderes?, Kiran questionou, mantendo seu tom de voz baixo.

    Eu sou um oráculo, ela disse lentamente, da forma mais imponente que conseguia.

    "Mas por que estou perdendo meus poderes?".

    Nari levantou os ombros. Os Deuses o consideram um ser impróprio para ser um Askari.

    Como eles podem fazer isso? Tirar meus poderes... de uma hora para a outra, ele disse, estalando os dedos.

    Bem, você tem aterrorizado todos os reinos....

    E como os Deuses podem tirar meus poderes se eles não podem interferir nas vidas das pessoas?.

    Nari revirou os olhos. É isso que estou tentando dizer. Você está focado em minha irmã, mas tem assuntos mais urgentes para resolver. Os Deuses não podem tirar seus poderes diretamente, mas podem criar novos Askari para que suas habilidades sejam transferidas a eles.

    Eles?, perguntou Kiran, confuso. No plural?.

    Sim. Serão cinco. E um deles será seu filho.

    "Como assim?".

    Kiran não podia acreditar. Ele já tinha mais de 300 anos. E, durante toda a sua existência, havia criado muitos filhos, mas apenas três deles ainda estavam vivos. Seus filhos homens. Todos eles estavam a bordo e nenhum mostrava sinais de possuir grandes habilidades.

    Isso é impossível. Meus filhos estão neste mesmo transporte e eles não têm nada de extraordinário. E eu afirmo isso com conhecimento de causa.

    Este filho ainda não nasceu.

    Mas como assim? Quem em Aza poderia carregar meu—Thema. A princesa de Arjana.

    Kiran balançou a cabeça. Você está mentindo.

    Nari se exaltou e levou as mãos até o peito, as correntes se batendo contra seus pulsos. Em nome de todos os oráculos, estou ofendida. Todos sabem que um oráculo é incapaz de mentir.

    Só existe uma pessoa que poderia carregar meu filho e ela é themetiana. Ela só pode dar à luz a meninas. Nunca houve uma Askari mulher e nunca haverá.

    Nari ergueu uma sobrancelha com ar curioso.

    É mesmo?.

    Silêncio total.

    "O novo Askari será uma mulher? As mulheres protegerão o universo?, ele exclamou, incrédulo. Mas... mas como é...".

    Kiran se virou abruptamente e saiu furioso da sala. As paredes de metal do corredor pareciam estar cada vez menores e o ar mais escasso. Nunca passou por sua mente que os Deuses criariam outro Askari, muito menos que seriam vários. Ele deveria viver mil anos antes que a mudança ocorresse. Porém, seus poderes já estavam se esvaindo.

    Na última semana, ele perdera velocidade, força, capacidades telepáticas e

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