Encontre milhões de e-books, audiobooks e muito mais com um período de teste gratuito

Apenas $11.99/mês após o término do seu período de teste gratuito. Cancele a qualquer momento.

Ser alvinegro....: Isto não tem preço.
Ser alvinegro....: Isto não tem preço.
Ser alvinegro....: Isto não tem preço.
E-book281 páginas3 horas

Ser alvinegro....: Isto não tem preço.

Nota: 0 de 5 estrelas

()

Ler a amostra

Sobre este e-book

Sinopse: Todos os clubes de futebol, tem o seus momentos de glórias e também aqueles períodos horríveis na sua história. Nós que somos torcedores alvinegros sabemos muito bem o que é ficar um bom tempo sem levantar o 'caneco', sendo assim motivo de muita 'gozação' por parte dos nossos principais adversários. Mas como já mencionei, não existe clube de futebol que não tenha passado por aquela fase cruel, em que tudo dá errado e as coisas mais simples dentro de um clube, como até na hora de formar uma equipe competitiva e vitoriosa…. não se encaixam. É nessa hora que sabemos de verdade quem realmente tem um verdadeiro amor por esse clube e não uma simples paixão passageira. Neste livro 'Ser Alvinegro… Isto não tem preço', os clubes de futebol entram no campo de batalha trajando o seu uniforme de guerra em preto e branco, apresentam a sua história, onde todos podem constatar o porquê inúmeros clubes de futebol fundados no início dos anos 1900, 'fecharam as suas portas' e aqueles que foram guerreiros e perseverantes, continuaram escrevendo a sua maravilhosa história futebolística, sendo que alguns desses clubes figuram entre os maiores clubes/times de todos os tempos.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento10 de mar. de 2022
ISBN9781526053992
Ser alvinegro....: Isto não tem preço.

Leia mais títulos de Edmilson Pereira Da Silva

Autores relacionados

Relacionado a Ser alvinegro....

Ebooks relacionados

Futebol para você

Visualizar mais

Artigos relacionados

Avaliações de Ser alvinegro....

Nota: 0 de 5 estrelas
0 notas

0 avaliação0 avaliação

O que você achou?

Toque para dar uma nota

A avaliação deve ter pelo menos 10 palavras

    Pré-visualização do livro

    Ser alvinegro.... - Edmilson Pereira da Silva

    I) Sinopse: Todos os clubes de futebol, tem o seus momentos de glórias e também aqueles períodos horríveis na sua história. Nós que somos torcedores alvinegros sabemos muito bem o que é ficar um bom tempo sem levantar o caneco, sendo assim motivo de muita gozação por parte dos nossos principais adversários. Mas como já mencionei, não existe clube de futebol que não tenha passado por aquela fase cruel, em que tudo dá errado e as coisas mais simples dentro de um clube, como até na hora de formar uma equipe competitiva e vitoriosa…. não se encaixam.

      É nessa hora que sabemos de verdade quem realmente tem um verdadeiro amor por esse clube e não uma simples paixão passageira. Neste livro Ser Alvinegro… Isto não tem preço, os clubes de futebol entram no campo de batalha trajando o seu uniforme de guerra em preto e branco, apresentam a sua história, onde todos podem constatar o porquê inúmeros clubes de futebol fundados no início dos anos 1900, fecharam as suas portas e aqueles que foram guerreiros e perseverantes, continuaram escrevendo a sua maravilhosa história futebolística, sendo que alguns desses clubes figuram entre os maiores clubes/times de todos os tempos.

    Clubes Alvinegros.       

    1) Botafogo Futebol e Regatas. Fundação: 01 de julho de 1894.

    2) Club de Regatas Vasco da Gama. Fundação: 28 de agosto de 1898.

    3) Associação Atlética Ponte Preta. Fundação: 11 de agosto de 1900.

    4) Clube Atlético Mineiro. Fundação: 25 de março de 1908.

    5) Sport Club Corinthians Paulista. Fundação: 01 de setembro de 1910.

    6) Santos Futebol Clube. Fundação: 13 de abril de 1912.

    7) Tupi Football Club. Fundação: 26 de maio de 1912.

    8) Rio Branco Atlético Clube. Fundação: 21 de junho de 1913.

    9) Americano Futebol Clube. Fundação: 01 de junho de 1914.

    10) Ceará Sporting Club. Fundação: 02 de junho de 1914.

    11) Figueirense Futebol Clube. Fundação: 12 de junho de 1921.

    12) ABC Futebol Clube. Fundação: 29 de julho de 1924.

    13) Botafogo Futebol Clube. Fundação: 28 de setembro de 1931.

    14) Juventus Football Club-ITA. Fundação: 01 de novembro de 1897.

    15) Esporte Clube XV de Novembro-SP. Fundação: 15 de novembro de 1913.

    16) A.S.A de Arapiraca-AL. Fundação: 25 de setembro de 1952.

    17) Mixto Esporte Clube-MT. Fundação: 20 de maio de 1934.

    18) Treze Futebol Clube-PB. Fundação: 07 de setembro de 1925.

    19) Esporte Clube Democrata-MG. Fundação: 13 de fevereiro de 1932.

    20) Operário Ferroviário Futebol Clube-PR. Fundação: 01 de maio de 1912,

    21) São Raimundo Esporte Clube-PA. Fundação: 09 de janeiro de 1944.

    22) Red Bull Bragantino-SP. Fundação: 08 de janeiro de 1928.

    23) Central Sport Club-PE. Fundação: 15 de junho de 1919.

    24) Comercial Futebol Clube-SP. Fundação: 10 de outubro de 1911.

    25) São Cristóvão Futebol e Regatas-RJ. Fundação: 12 de outubro de 1898.

    26) A.A Internacional de Limeira-SP. Fundação: 05 de outubro de 1913.

    27) Goiânia Esporte Clube-GO. Fundação: 05 de julho de 1938.

    28) Operário Futebol Clube-MS. Fundação: 21 de agosto de 1938.

                                  1- Botafogo-RJ.

                        2- Vasco da Gama-RJ.

                              3- Ponte Preta-SP.

                          4- Atlético Mineiro-MG.

                    5- Corinthians Paulista-SP.

                              6- Santos-SP.                     

        7- Tupi-MG. 8- Rio Branco de Vitória-ES. 9- Americano de Campos-RJ.

      10- Ceará-CE.    11- Figueirense-SC.  12- ABC de Natal-RN.

    13- Botafogo da Paraíba-PB. 14- Juventus de Turim-ITA.  15) XV de Piracicaba-SP.

    16) ASA de Arapiraca-AL.  17) Mixto-MT.  18) Treze da Paraíba-PB.

          19) Democrata-MG. 20) Operário-PR. 21) São Raimundo-PA.                       

    22) Red Bull Bragantino-SP. 23) Central-PE.  24) Comercial de RP-SP.

          25) São Cristóvão-RJ.  26) Inter de Limeira-SP.  27) Goiânia-GO.

                      28) Operário de Mato Grosso-MS.       

      II) Sumário.

      I) Sinopse.

      II) Sumário.

      III) Clubes Alvinegros.

    1) Botafogo-RJ (Garrincha e a Era de Ouro).

    2) Vasco da Gama-RJ (Expresso da Vitória, o melhor time de todos os tempos?).

    3)  Ponte Preta-SP (Uma linda história e títulos).

    4) Atlético Mineiro-MG (Em 2021, um novo tempo começou).

    5) Corinthians Paulista-SP (A Invasão Corintiana em 1979).

    6) Santos FC-SP (Pelé e o Santástico).

    7) Tupi Football Club-MG. (Romário e Muller, no Tupi).

    8) Rio Branco-ES. (Sr. Lafayette Cardoso, ao vibrar com os gols do time alvinegro, às vezes disparava tiros para o alto com seu revólver).

    9) Americano-RJ. (Maior vencedor do Campeonato Fluminense de Futebol).

    10) Ceará-CE. (Único do Nordeste a nunca ter ficado sem divisão nacional).

    11) Figueirense-SC. (14 jogos sem perder no Campeonato Brasileiro de 2011)

    12) ABC-RN. (Dia 29/06 de cada ano é comemorado o ''Dia do ABC FC").

    13) Botafogo FC-PB.  (Único time da Paraíba a ter sido campeão oficialmente de uma das divisões do Campeonato Brasileiro de Futebol).

    14) Juventus-ITA. (Eleito pela FIFA o 7° maior clube de futebol do século XX).

    15) XV de Piracicaba-SP. (7 vitórias consecutivas no Brasileirão da Série B).

    16) ASA de Arapiraca-AL. (Garrincha vestiu a camisa do ASA-AL em 1973).

    17) Mixto-MT. (Em 2010, trouxe Roberto Cavalo, Adriano Gabiru e Perdigão).

    18) Treze-PB. (Galera Unida do Galo é a mais antiga torcida organizada).

    19) Democrata-MG. (Tetracampeão do interior e vice-campeão estadual).

    20) Operário-PR. (Campeão da Série C do Campeonato Brasileiro de 2018).

    21) São Raimundo-PA. (Primeiro título: Campeão Santareno de 1949).

    22) Red Bull Bragantino-SP. (Em 2019, anunciou a parceria com o Red Bull).

    23) Central de Caruaru-PE. (24.450 pessoas para Central 2 a 1 Flamengo-RJ).

    24) Comercial-SP. (Garrincha marcou seu último gol no Estádio Comercialino).

    25) São Cristóvão-RJ. (A primeira partida foi disputada em 01/08/1909).

    26) Inter de Limeira-SP. (A primeira partida do clube foi no dia 12/10/1913).

    27) Goiânia-GO. (Em 1999, ganhou do Fluminense-RJ por 4 a 3).

    28) Operário de Mato Grosso-MS. (Foi fundado em 21/08/1938 pelos operários da construção civil liderados pelo pintor Plínio Bitencourt).

      Com sede no bairro homônimo ao clube, na cidade do Rio de Janeiro, nascido da fusão do Club de Regatas do Botafogo (fundado para o remo em 1894) com o Botafogo Football Club (formado para o futebol em 1904), é um dos principais clubes do Brasil.

      Suas maiores glórias esportivas vêm principalmente do futebol, especialmente entre as décadas de 1950 e 1960, considerada a sua era de ouro. Com quarenta sócios, em 1 de julho de 1894, era fundado o Club de Regatas Botafogo. A sede ficava em um casarão, atualmente demolido, no sul da praia de Botafogo, encostado ao Morro do Pasmado, onde hoje  termina a Avenida Pasteur.

      Paralelamente, no ano de 1904, surgia em um casarão situado no Largo dos Leões, no bairro do Humaitá, um novo clube de futebol, o Electro Club. A associação surgiu a partir da ideia de Flávio Ramos e Emmanuel Sodré, que estudavam juntos no Colégio Alfredo Gomes. A fundação oficial aconteceu em 12 de agosto e, pouco mais de um mês depois, o nome do clube foi mudado para Botafogo Football Club, por influência de Dona Chiquitota, avó materna de Flávio.

      O primeiro amistoso ocorreu no dia 2 de outubro, contra o Football and Athletic Club, na tijuca, na ocasião, o Botafogo saiu derrotado por 3 a 0. a primeira vitória viria no segundo jogo, em maio de 1905, sobre o Petropolitano: 1 a 0, gol de Flávio Ramos. Após 38 anos de coexistência entre o Club de Regatas e o Football Club, as agremiações se uniram oficialmente no dia 8 de dezembro de 1942.

      A união, contudo, foi motivada por conta de uma tragédia: no dia 11 de junho de 1942, o clube de regatas e o futebol se enfrentaram em uma partida de basquete, válida pelo Campeonato Carioca. O atleta Armando Albano, um dos principais jogadores do Botafogo Football Club e da Seleção Brasileira, saiu atrasado do trabalho e chegou à quadra com o jogo já em andamento, no final do primeiro tempo.

      Durante o intervalo, Armando se abaixou para pegar uma bola e caiu desfalecido na quadra. Prontamente o jogador foi levado ao vestiário e a partida recomeçou. Porém, após alguns minutos tentando trazê-lo de volta à vida, a notícia de sua morte interrompeu o confronto quando o placar marcava 23 a 21 para o clube de futebol.

      A decisão de parar o jogo foi tomada pelo Botafogo de Regatas, que abdicou da disputa para que Armando Albano tivesse como homenagem uma última vitória. Envolvidos em uma profunda comoção, os dirigentes das duas agremiações optaram pela união dos clubes, criando assim o Botafogo Futebol e Regatas. O Botafogo Futebol e Regatas é conhecido pela estrela de 5 pontas em seu distintivo, que lhe dá a alcunha de Clube da Estrela Solitária.

        Garrincha e a Era de Ouro:

      A vida torta de Mané Garrincha: Nenhum jogador brasileiro, salvo Pelé, mereceu mais o paraíso do que ele. Nenhum craque de sua categoria, especialmente Pelé, chegou tão perto do inferno.

      Suas pernas formavam um arco. A esquerda, em que a deformação era mais notável, tinha seis centímetros mais que a outra. Já era um milagre que andasse. Inadmissível que jogasse futebol.

      É inacreditável que logo no segundo treino, torto e desajeitado nos seus 19 anos, desse meia dúzia de dribles num tal de Nílton Santos: para ele, entre a enciclopédia do futebol, pelo seu jogo prodigioso, e Pincel e Suingue, seus companheiros no Esporte Clube Pau Grande, a diferença era nenhuma. Essa é a história do seu começo.

      A lenda nasceu junto. Cresceu na Suécia em 1958 e tornou-se infinita no Chile em 1962. Esfriou na Inglaterra em 1966. Desapareceu na poeira de campos anônimos na Colômbia, Uruguai, Argentina e Itália. E reapareceu angustiadamente no Maracanã, duas semanas atrás, para 50 mil pessoas que enfrentaram a chuva e a noite para ver um jogo que normalmente seria ouvido no radinho de pilha. Suas pernas continuavam formando um arco. Outra vez, mas por outros motivos, era um milagre que jogasse futebol. Torto e desajeitado nos seus 38 anos, Mané Garrincha ganhou palmas de um povo ávido em reencontrar sua velha alegria. Essa é a lenda no seu crepúsculo.

      Entre a história e a lenda, entre o Garrincha de 19 anos do Botafogo e o de 38 do Olaria, acentuou-se dramaticamente a linha que separa a realidade da ficção. É a mesma linha que divide quase vinte anos de glórias e humilhações, de baixezas e desprendimento, de heroísmos e ingenuidade. A mesma que fez com que Nílton Santos, um dia, fosse outro jogador que não Pincel ou Suingue. É a linha que Mané, com seus dribles impossíveis e sua imaginação de criança, jamais respeitou, porque nem sequer suspeita de sua existência.

      A sentença: O povo que acorreu ao Maracanã sabe, mas não quer saber, que perdeu para sempre sua alegria. Garrincha, ao longo dos anos, perdeu muito mais que o seu gênio para criar essa alegria em campo. Não está apenas mais gordo, mais lento e mais velho, mas também um pouco mais triste. Nenhum jogador brasileiro, salvo Pelé, mereceu mais o paraíso do que ele. Nenhum craque de sua categoria, especialmente Pelé, chegou tão perto do inferno.

      Há muitos anos – nove, no mínimo – não é mais o mesmo. Em 1962, o ano da Copa sem Pelé, em que Garrincha fez o seu papel e o do gênio ausente, um exame médico aparentemente de rotina, para apurar umas dores muito fortes no joelho, chegou a um laudo inquietante.

      Eu levei Mané ao ortopedista Mário Jorge, conta o jornalista Sandro Moreyra, um dos responsáveis pela divulgação da quantidade de histórias engraçadas sobre o jogador. A sentença, no entanto, veio depois de três horas e não era cômica: Se não parar de jogar durante três meses, estará inutilizado para o futebol. Parecia exagerado, principalmente para o Botafogo, que precisava de Mané numa excursão, sob pena de perder 50% dos lucros. A operação foi adiada. O fim da carreira, automaticamente, é antecipado.

      A decadência: Mané, o otimista, concordava com seu time. Ele já era campeão carioca pelo Botafogo duas vezes (em 1957 e 1961), ganhou o Torneio Rio-São Paulo em 1962, além das duas Copas. Era a época em que o Botafogo considerava normal, da personalidade dele, que Garrincha fosse a Pau Grande jogar pelada com amigos. Quando o joelho começou a doer, depois de 1963, o Botafogo reclamou pelos longos períodos que Garrincha passava em tratamento. Foi operado dos meniscos naquele ano e, como o médico era de fora, o clube não quis pagar.

      No ano seguinte, com os jogadores come e dorme (os que moram no clube e treinam sem grandes esperanças de chegar a algum lugar), perdera o posto de titular e era multado em 50% do salário por se recusar a excursionar pelo interior (Se não sou titular no Maracanã, não sou titular em nenhum outro lugar, defendia-se ele). Já era chamado de moleque no próprio boletim do clube, numa nota assinada pelo diretor de propaganda. Da lenda, então, restava só a lembrança.

      Garrincha já saíra das gírias esportivas para as manchetes dos jornais de escândalo, encantados com a notícia de que ele deixara a mulher e oito filhas em Pau Grande para viver com a cantora Elza Soares (com quem casou em 1966, na embaixada da Bolívia), e as notícias sobre suas dívidas cresciam como só os rumores sabem crescer. Não bastava, assim, que Garrincha não tivesse nada. Era necessário que ele, quase derrotado, ainda ficasse devendo.

      Em família: A triste sorte de Garrincha, nessa época, não chegou a surpreender ninguém. João Saldanha, técnico do Botafogo em 1957, ano em que Garrincha ganhou seu primeiro campeonato pelo time, lembra o episódio do tal de Nílton Santos como sintoma muito claro de sua alienação e do que estava para acontecer. Garrincha, diz ele, não é um poeta: É um primitivo, um matuto, meio índio, meio selvagem, criado num submundo de miséria e ignorância, um lugar atrasado onde nem o trem parava.

      Nesse fim de mundo, Pau Grande não tem cinema, nem cartório, nem mais nada. Quase tudo – terrenos, empregos, pessoas – pertence à fábrica América Fabril, uma tecelagem que hoje, mal se recuperando de uma concordata, não consegue empregar todos os seus antigos funcionários.

      Mané Garrincha nasceu ali, quarto filho de uma família numerosa e marcada pela tragédia. O pai, guarda, morreu de cirrose. Uma irmã, Teresa, morreu aos 14 anos de barriga-d’água. Outra, ao cair de um caminhão num dia de festa, e o filho desta, agora com 16 anos, perdeu uma perna quando caiu de um trem.

      Garrincha estudou até o segundo ano primário e, como todo mundo no lugar, foi trabalhar na fábrica. Carregava carrinhos de pano enquanto sua namorada, Noir (Noir, na certidão de nascimento, e Nair, na de casamento: o escrivão corrigiu o que lhe pareceu grafia errada), já era qualificada como tecelã. Ela lhe dava cigarros, frutas, amendoim.

      Ele deu

    Está gostando da amostra?
    Página 1 de 1