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Brasília e a fúria bolsonarista.: Volume 1.
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E-book107 páginas1 hora

Brasília e a fúria bolsonarista.: Volume 1.

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Sobre este e-book

Prefácio: Nesse livro 'Brasília e a fúria bolsonarista', venho relatar alguns fatos que antecederam e culminaram com o ataque furioso de bolsonaristas às dependências dos Três Poderes da nossa República Federativa. O bolsonarismo tem um componente que se afirma religioso, expresso no culto à personalidade do Bolsonaro como o Messias do Brasil. Para seus fãs, de 'mito' ele se tornou o 'salvador da pátria'. Ele mesmo se vê como aquele que 'salvou o Brasil do comunismo'. Seria por isso que 'Deus' teria salvado sua vida após o atentado a faca. Segundo o escritor Castro Rocha, autor de livro sobre a retórica do ódio, a guerra cultural dos bolsonaristas se aproxima do fundamentalismo: 'É uma fábrica de inimigos em série'. Essa forma de culto à personalidade surgiu ainda durante sua campanha eleitoral em 2018, quando pastores de diferentes igrejas, rogaram a ideia de que Bolsonaro seria um escolhido de Deus.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento16 de jan. de 2023
ISBN9781526072474
Brasília e a fúria bolsonarista.: Volume 1.

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    Brasília e a fúria bolsonarista. - Edmilson Pereira da Silva

    PREFÁCIO.

      Livro: Brasília e a fúria bolsonarista.

      Autor: Edmilson Pereira da Silva.

      Edição: Janeiro de 2023.

      Nesse livro Brasília e a fúria bolsonarista, venho relatar alguns fatos que antecederam e culminaram com o ataque furioso de bolsonaristas às dependências dos Três Poderes da nossa República Federativa.

      O bolsonarismo tem um componente que se afirma religioso, expresso no culto à personalidade do Bolsonaro como o Messias do Brasil. Para seus fãs, de mito ele se tornou o salvador da pátria. Ele mesmo se vê como aquele que salvou o Brasil do comunismo. Seria por isso que Deus teria salvado sua vida após o atentado a faca.

      Segundo o escritor Castro Rocha, autor de livro sobre a retórica do ódio, a guerra cultural dos bolsonaristas se aproxima do fundamentalismo: É uma fábrica de inimigos em série.

      Essa forma de culto à personalidade surgiu ainda durante sua campanha eleitoral em 2018, quando pastores de diferentes igrejas, rogaram a ideia de que Bolsonaro seria um escolhido de Deus.

      Bolsonaro tem histórico de convocação e organização de manifestações antidemocráticas e passou quatro anos agitando sua base radical.

    C) A cidade de Brasília.

    Brasília não possui prefeito e vereadores, pois o artigo 32 da Constituição Federal de 1988 proíbe expressamente que o Distrito Federal seja dividido em municípios, sendo considerado uno.

      O Distrito Federal é pessoa jurídica de direito público interno, ente da estrutura político-administrativa do Brasil de natureza sui generis, pois não é nem um estado nem um município, mas sim um ente especial que acumula as competências legislativas reservadas aos estados e aos municípios, conforme dispõe o art. 32, § 1º da CF, o que lhe dá uma natureza híbrida de estado e município.

      O poder executivo do Distrito Federal foi representado pelo prefeito do Distrito Federal até 1969, quando o cargo foi transformado em governador do Distrito Federal.

      O poder legislativo do Distrito Federal é representado pela Câmara Legislativa do Distrito Federal, cuja nomenclatura representa uma mescla de assembleia legislativa (poder legislativo das demais unidades da federação) e de câmara municipal (legislativo dos municípios). A Câmara Legislativa é formada por 24 deputados distritais.

      O poder judiciário que atende ao Distrito Federal também atende a territórios federais. O Brasil não possui territórios atualmente, portanto, o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios só atende ao Distrito Federal.

      Definição territorial e administrativa:

      No Brasil, por definição legal, cidade é a sede de um município. A partir do Estado Novo, pelo decreto-lei nº 311, todas as sedes dos municípios passaram a ser cidades, sendo que, até então, as menores sedes de municípios eram denominadas vilas.

      No Distrito Federal, porém, são chamados de cidades os diversos núcleos urbanos, sendo o principal deles a região administrativa de Brasília, que por sua vez também se confunde com a ideia do Plano Piloto. A rigor, os outros núcleos estão mais para bairros distantes da capital do país do que para cidades distintas, pois a Constituição do Brasil veda expressamente a divisão do Distrito Federal em municípios.

      Brasília é constituída por toda a área urbana do Distrito Federal e não apenas a parte tombada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) ou a região administrativa central, pois a cidade é polinucleada, constituída por várias regiões administrativas, de modo que as regiões afastadas estão articuladas às centrais.

      Há quem argumente que por todo o Brasil há regiões metropolitanas, onde cidades afastadas acabam articuladas em relação às cidades principais, sem que deixem por isso de ser consideradas cidades. A diferença é que elas são sedes de município.

      Apesar disso, outros núcleos urbanos do Distrito Federal, hoje chamados regiões administrativas, sempre foram conhecidos por cidades-satélites. Alguns, atualmente, entendem como Brasília apenas a região administrativa de Brasília (formada por parte do Plano Piloto e pelo Parque Nacional de Brasília), e não todo o Distrito Federal.

    Contudo alguns destes núcleos urbanos, como Planaltina e Brazlândia, são mais antigos do que a própria Brasília. Planaltina já existia como município de Goiás, antes de perder parte de seu território para o Distrito Federal.

      Por outro lado, a lei de organização do Distrito Federal é uma lei orgânica, típica de municípios e não uma constituição, como ocorre nos estados da federação brasileira, embora esta lei orgânica regule tanto matérias típicas de leis orgânicas municipais quanto de constituições estaduais.

      As regiões administrativas do Distrito Federal não dispõem de autonomia administrativa, a administração regional é comandada por um administrador regional, que é indicado

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