Pragas do Lar: Cuidados, prevenção e combate!
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Anastácia Benvinda
Pouca gente conheceu o verdadeiro nome dessa vidente e mística. Sabe-se pouco sobre sua idade e sobre sua vida. Seu trabalho era aconselhar, analisar, pesquisar e descobrir formas de auxiliar os outros, fosse através de suas poderosas Simpatias, de suas Orações ou dos Rituais místicos que realizava, sempre com muita fé e segurança. Como poucos no mundo, conhecia os segredos do baralho Tarô e dos outros baralhos. Pesquisou os horóscopos zodiacal e chinês, estabelecendo seus pontos de convergência. Os Elementais lhe eram familiares. Conhecia as ervas e as raízes. Para todos que a procuravam, tinha uma palavra de carinho, conforto e fé. Vivia modestamente, quando poderia ter vivido em um palácio suntuoso. Reis e poderosos de todo o mundo queriam sua companhia constante, mas seu espírito cigano a levou de algum ponto da Europa para uma cidadezinha do interior do país, onde continuou seus estudos e pesquisas e auxiliava todos aqueles que a procuravam.
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Pragas do Lar - Anastácia Benvinda
AS PRAGAS URBANAS
Quando uma determinada espécie vive uma situação em que alimentação farta combina-se com ausência de predadores naturais, reproduz-se livremente, aumentando em número de uma forma descontrolada.
Os centros urbanos produzem refugos dos mais diversos tipos, principalmente os orgânicos, favorecendo o crescimento desordenado das espécies nocivas, aumentando os riscos para a saúde das pessoas e de seus animais.
Para tentar quebrar esse ciclo, o homem tem utilizado, ao longo do tempo, meios de ataque que têm conseguido, muitas vezes, manter essa relação num equilíbrio precário. Não raras vezes, os meios empregados para combater as pragas acabam se revelando agentes de um desequilíbrio maior, pelo poder de agressão ao meio ambiente, como é o caso de certos inseticidas e herbicidas.
Um exemplo clássico desse produto é o DDT, de alto poder tóxico, capaz de provocar danos graves à saúde. A princípio usado indiscriminadamente, o DDT, que deu origem ao termo dedetização como sinônimo de desinsetização, hoje se encontra banido do mercado em muitas nações pelo mundo todo. Seus riscos e seus danos eram maiores que os benefícios proporcionados.
Esse produto começou a ser utilizado na década de 60. Pertencente ao grupo dos produtos organoclorados, foi largamente utilizado. Impregnava e permanecia no ambiente por um longo tempo, garantindo a desaparecimento dos insetos por até um ano.
Em seu lugar, passaram a ser utilizados produtos chamados piretróides, formulados a partir do piretro, um inseticida extraído do crisântemo. Sua permanência é menor no meio ambiente e, em consequência, o prazo de ação proporcional a isso.
Assim, apesar de toda a tecnologia do homem, ainda é impossível falar-se na erradicação de qualquer praga. Ratos, cupins e insetos em geral disseminam-se por vias tão diversas que podem ser eventualmente controlados, mas jamais exterminados.
Grandes empresas, condomínios e centros habitacionais estão aprendendo a utilizar um controle integrado de pragas, que contraria o que é constantemente apregoado nas campanhas publicitárias das empresas fornecedoras de inseticidas e raticidas, que enfatizam a ideia de que o produto químico elimina radicalmente as pragas.
Este conceito acabou enraizado e confunde o consumidor. A ideia do controle pode ser melhor entendida quando se lembra a prática que se disseminou na agricultura, a partir da década de 50, de manejar as pragas, valendo-se de técnicas, produtos químicos e produtos da natureza. A ideia é integrar todos os meios disponíveis de combate às pragas de maneira racional, de forma a causar o mínimo de transtornos para o homem, animais e alimentos.
É importante, inclusive, neste ponto, frisar algo que deve ser muito bem observado por todo aquele que se dispuser a combater qualquer tipo de praga. Os produtos específicos para a agricultura devem ser utilizados unicamente para fins agrícolas. Jamais deverão ser usados em habitações ou ambientes urbanos. Seu poder tóxico é muito elevado e, além disso, emprega-se em sua formulação solventes que emprestam um cheiro excessivamente forte ao ambiente, inadequado ao ser humano e animais domésticos em geral.
Um controle integrado de pragas deve ser constituído não apenas da utilização de substâncias químicas nas áreas de risco, mas também da remoção frequente de resíduos nas áreas de alta probabilidade de infestação.
Um detalhe que deve ser entendido, quando se trata de controle de pragas, é que a proliferação delas ocorre quando alguns fatores fundamentais se juntam, concorrendo para isso. Todo ser precisa de água, calor, alimento e abrigo para viver e proliferar. Quando se quebra esse conjunto de fatores, ganham-se pontos importantes na batalha contra as pragas.
COMO PREVENIR AS PRAGAS DOMÉSTICAS
Considerando que os modernos produtos exterminam ou expulsam temporariamente as pragas, mas não evitam uma nova infestação, é bastante claro que não basta somente utilizar um inseticida, quando se quer combater qualquer tipo de inseto ou animais nocivos. Uma vez que fatores devem concorrer para a proliferação desses incômodos seres, são necessárias providências que dificultem sua invasão, permanência e proliferação.
Para se entender a necessidade desses cuidados, basta imaginar o resultado de um assustador cálculo científico a respeito do assunto: se um único par de moscas procriasse na primavera e no verão e todos os seus descendentes sobrevivessem e igualmente procriassem, teríamos, no fim do verão cerca de 191.000.000.000.000.000.000 moscas, quantidade suficiente para cobrir a superfície terrestre com uma camada de 14,3 metros.
Algumas medidas podem e devem ser adotadas em qualquer residência, sem maiores custos ou dificuldades. Vejamos quais são elas
Medidas Preventivas
Portas, janelas e esgotos são áreas extremamente vulneráveis a baratas e moscas. As janelas e portas devem ser protegidas com tela. Nos Estados Unidos, e isso pode ser visto em qualquer filme norte-americano, todas as casas têm uma segunda porta de tela, além da porta normal. Isso permite que, no verão ou nos dias quentes, a porta principal fique aberta, mas a de tela impeça a entrada de qualquer tipo de inseto. O mesmo pode ser visto nas janelas, como medida de prevenção contra a invasão de qualquer tipo de invasores.
No Brasil, essa tecnologia já pode ser encontrada facilmente e instalada, a um custo insignificante quando se leva em conta a economia futura com inseticidas e eventuais medicamentos contra doenças ou problemas causados pelos insetos. A instalação é simples e o resultado em nada afeta os aspectos arquitetônicos de uma construção.
image004.pngPorta com tela
image006.pngDetalhe da Tela
image008.pngJanela com tela
Uma análise, ainda que superficial dessa tecnologia, leva apenas a vantagens diretas e benefícios imediatos, tanto pela proteção quanto pela economia futura. A tela aplicada em portas e janelas e portas permitem a livre circulação do ar, mas impedem a entrada de moscas, mosquitos, aranhas e outros indesejáveis. Nos dias mais quentes, permitem uma noite de sono agradável, com as janelas abertas. A tela protetora impede a entrada de animais peçonhentos como aranhas e escorpiões e até mesmo cobras.
Outra prática que está se tornando muito comum, principalmente em chácaras ou residências afastadas dos centros habitacionais, é o uso das armadilhas luminosas, que atraem e fulminam insetos voadores de qualquer espécie. Há no mercado uma infinidade de modelos para as mais diversas variedades de invasores que atendem às necessidades mais específicas de uso. O custo de instalação e manutenção,