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Simpatias Ciganas II: Volume II
Simpatias Ciganas II: Volume II
Simpatias Ciganas II: Volume II
E-book78 páginas59 minutos

Simpatias Ciganas II: Volume II

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Sobre este e-book

O cientificismo exagerado conseguiu incutir nas pessoas que práticas antigas não passavam de superstições e de crendices populares. Seja como for, por milênios essas superstições e essas crendices ajudaram muita gente a se curar. Com quem estaria a verdade? O que se percebe, agora, no novo milênio, é que o homem volta a se descobrir e a descobrir a natureza. Será uma volta à superstição? Pois que seja, então, uma volta saudável.Anastácia Benvinda revela seus segredos.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento10 de mar. de 2022
ISBN9781526053893
Simpatias Ciganas II: Volume II
Autor

Anastácia Benvinda

Pouca gente conheceu o verdadeiro nome dessa vidente e mística. Sabe-se pouco sobre sua idade e sobre sua vida. Seu trabalho era aconselhar, analisar, pesquisar e descobrir formas de auxiliar os outros, fosse através de suas poderosas Simpatias, de suas Orações ou dos Rituais místicos que realizava, sempre com muita fé e segurança. Como poucos no mundo, conhecia os segredos do baralho Tarô e dos outros baralhos. Pesquisou os horóscopos zodiacal e chinês, estabelecendo seus pontos de convergência. Os Elementais lhe eram familiares. Conhecia as ervas e as raízes. Para todos que a procuravam, tinha uma palavra de carinho, conforto e fé. Vivia modestamente, quando poderia ter vivido em um palácio suntuoso. Reis e poderosos de todo o mundo queriam sua companhia constante, mas seu espírito cigano a levou de algum ponto da Europa para uma cidadezinha do interior do país, onde continuou seus estudos e pesquisas e auxiliava todos aqueles que a procuravam.

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    Simpatias Ciganas II - Anastácia Benvinda

    ADVERTÊNCIA

         As Simpatias Populares podem ser consideradas fenômenos culturais e sociológicos da máxima importância ou meras crendices e superstições, dependendo do ângulo de visão de cada um. De nossa parte, limitamo-nos a divulgar esse repertório da tradição popular, da forma como foi compilado pelo autor, junto a fontes diversas, deixando para o livre-arbítrio de cada um o julgamento pessoal.

    SIMPATIAS CIGANAS

         Uma arte muito bem assimilada pelos ciganos, mas muito pouco praticada hoje em dia por eles, é a dos talismãs e amuletos. De nossa origem na Índia, passando pelo Egito, principalmente, e pela Pérsia, fomos amealhando um conhecimento enorme sobre o assunto, segundo o que restou dos registros antigos.

         Períodos negros da história da humanidade para os ciganos, como a chamada Santa Inquisição e a Segunda Guerra Mundial, de péssima memória, causaram prejuízos enormes em termos culturais, pois os poucos, mas antigos e secretos conhecimentos, foram perdidos em sua quase totalidade.

         Restaram conhecimentos esparsos que tiveram de ser refeitos e novamente compilados, formando um pálido, mas significativo painel daquela época fantástica.

         Junto com esses conhecimentos, puderam ser preservados os que tratam da Quiromancia e da Cartomancia, artes em que os ciganos jamais foram rivalizados em todo o mundo.

         A longa permanência no Egito permitiu que essas ciências se desenvolvessem grandemente. Curiosamente essas duas artes sempre foram privilégio das mulheres ciganas, enquanto que os talismãs e amuletos estavam a cargo dos homens.

         Durante a Segunda Guerra Mundial, aproximadamente quinhentos mil ciganos foram mortos, a maioria do sexo masculino, principalmente os mais velhos, que detinham os conhecimentos dessa arte milenar.

         Por outro lado, como a mulher, já na mais tenra idade começa a receber ensinamentos sobre a Quiromancia e a Cartomancia, foi mais fácil preservar esses segredos.

         Essas artes continuaram e continuam até hoje estudadas e praticadas pelos ciganos, enquanto que outras, como a Astrologia, tornaram-se especialidade de povos do Ocidente. A Astrologia mágica, no entanto, ligada à sabedoria popular, ao conhecimento das simpatias, foi enriquecida em larga escala pelos ciganos em suas constantes viagens.

         Paracelso, o homem que revolucionou a medicina na Idade Média, viveu por muito tempo com os ciganos da Europa, viajando com eles, inclusive, procurando aprender seus segredos de curas, utilizando a medicina natural, onde o uso de ervas, pedras preciosas, cores, metais e artes mágicas em geral atingiram um alto grau.

         As teorias de Paracelso hoje são contestadas, assim como a medicina dos ciganos, ofuscada pelas grandes verbas publicitárias dos laboratórios de medicamentos do mundo inteiro, que não têm interesse algum na concorrência dessa medicina barata e à disposição na natureza.

         Com isso perdeu toda a humanidade, deixando de lado tratamentos equilibrados, onde o organismo não é agredido. O cientificismo exagerado conseguiu incutir nas pessoas que tudo isso não passava de superstições e de crendices populares.

         Seja como for, por milênios essas superstições e essas crendices ajudaram muita gente a se curar. Com quem estaria a verdade? O que se percebe, agora, no novo milênio, é que o homem volta a se descobrir e a descobrir a natureza. Será uma volta à superstição? Pois que seja, então, uma volta saudável.

    AMULETOS & TALISMÃS

         Para os ciganos, os anéis sempre tiveram um significado especial. É o símbolo do amor, da eternidade do casamento e um dos talismãs mais utilizados nas práticas mágicas.

         Esse conhecimento e essa valorização do anel como peça importante de nossa cultura têm suas origens no Velho Egito, por onde passaram os ciganos há milhares de anos atrás.

         No British Museum, da Inglaterra, á um anel de ouro, com um engaste liso e oval, onde consta a seguinte inscrição: Maãt, a dourada dama de ouro das duas terras. Segundo estudos feitos, o anel foi feito entre 1000 e 1200 a. C., isto é, em torno de três mil anos.

         O círculo sempre foi considerado um símbolo mágico, porque representa a vida, segundo os iniciados, já que não tem princípio nem tem fim, mas é uma constante renovação, algo em que os egípcios acreditavam piamente e no que investiram todo o seu conhecimento, chegando a um nível não mais alcançado por nenhum povo na preservação e mumificação dos corpos, para que um dia retornassem à vida.

         Assim, nos amuletos e talismãs de origem cigana, anel, pulseiras e colares têm um significado especial porque representam o círculo e todo o conceito nele envolvido de eternidade, renovação e crença numa vida futura.

         PARA ETERNIZAR UM AMOR

         Algumas práticas ciganas são muito pouco divulgadas, já que a literatura, de modo geral, busca retratar aspectos folclóricos estilizados da vida de nosso povo.

         Na verdade, muito do que é mostrado não condiz com a realidade. A velha tradição está se perdendo, pois o sedentarismo é uma realidade e aos poucos está seduzindo todos os nômades, principalmente os da nova geração.

         A de eternizar o amor num juramento secreto, feito apenas pelo casal de enamorados é uma das práticas mais bonitas e pouco divulgadas.

         Muitas vezes o casamento é arranjado

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