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TRANSFORMADA PELO AMOR: Uma caminhada na luta contra a OBESIDADE e a favor da AUTOESTIMA
TRANSFORMADA PELO AMOR: Uma caminhada na luta contra a OBESIDADE e a favor da AUTOESTIMA
TRANSFORMADA PELO AMOR: Uma caminhada na luta contra a OBESIDADE e a favor da AUTOESTIMA
E-book106 páginas43 minutos

TRANSFORMADA PELO AMOR: Uma caminhada na luta contra a OBESIDADE e a favor da AUTOESTIMA

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Sobre este e-book

Transformada pelo amor conta a história verídica de uma jovem que viveu boa parte de sua vida com desafios referente a autoestima e autoimagem causadas pela obesidade, a autora conta sua luta e superação, onde descobriu o motivo por trás do comportamento compulsivo, aonde conseguiu reinventar sua história, mostrando ferramentas práticas e conteúdo para levar o leitor pelo mesmo caminho de superação.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento18 de jan. de 2022
ISBN9786584533905
TRANSFORMADA PELO AMOR: Uma caminhada na luta contra a OBESIDADE e a favor da AUTOESTIMA

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    TRANSFORMADA PELO AMOR - Bruna Pereira Ribeiro

    Capítulo 1

    Minha História com a Obesidade

    Minha história com a Obesidade começou com 7 anos de idade, até então meu peso era normal, aos 7 anos comecei a fazer um tratamento alérgico com corticoides e a partir disso comecei a engordar e engordar muito.

    A vida de uma criança obesa não é fácil, estar com sobrepeso ou obeso em qualquer época da vida não é algo fácil, mas na infância é algo cruel.

    Não consigo nem me lembrar de todas as vezes que me senti menos do que qualquer pessoa, de quantas vezes me senti humilhada e não merecedora, de quantas vezes suportei o que não precisava só para ser aceita e me sentir amada por alguém.

    Alguns episódios me marcaram, e hoje lembro deles sem que sinta dor, sei que essas histórias me fizeram ser quem sou hoje e me prepararam para meu chamado, que é ajudar no resgate do amor de muitas mulheres e homens.

    Com 9 anos de idade começou a luta contra a balança, meus pais, preocupados, me levaram a muitos médicos, e nem sei quantas vezes eu emagreci e voltei a engordar, fiz dieta com endocrinologistas, tomei remédio para emagrecer, frequentei vigilantes do peso, o processo foi muito longo, e durante esse processo várias fases importantes da minha vida aconteciam, infância, adolescência, jovem adulta.

    Na Infância me lembro de viver alguns momentos doloridos e marcantes, lembro de esconderem comida de mim em casa, me lembro de comer escondido, me lembro de fazer caminhada obrigada com minha mãe com uma vara na mão me espetando para que eu andasse na avenida mais movimentada da cidade em que eu morava, lembro de sentir muita vergonha nesse dia, me lembro de uma professora da escola se referindo a minha pessoa de modo pejorativo por conta do peso que eu estava, ela disse: não tem como a Bruna vazar (gíria usada na época, para dizer que a pessoa tinha ido embora), porque para a Bruna vazar tem que ser vazar em um buraco bem grande né, senão não cabe. É meu amigo, os professores às vezes podem ser cruéis.

    Me lembro de ter uma paixão platônica por um menino da escola, platônica mesmo, eu era encantada com ele e ele nem sabia que eu existia, a prima dele e uma amiga dele que também eram da nossa sala descobriram isso e fizeram ele escrever uma carta se declarando para mim, o intuito da carta era debochar da minha cara, e elas fizeram isso, riram de mim após terem certeza que eu tinha acreditado e disserem algo assim: você está louca? Acreditou mesmo que ele ia gostar de você?! Me lembro de chorar muito nesse dia...

    Durante a infância são instaladas a maioria das crenças limitantes que se não revistas pelas pessoas, as acompanha até a velhice, limitando a pessoa de ter uma vida feliz e plena.

    A criança não tem recursos para se defender e acaba acreditando no que os adultos ou outra criança dizem a ela, se um adulto diz a criança que ela é má, preguiçosa, medrosa, chata etc., a criança acredita e toma aquilo como a verdade sobre ela e muita das vezes leva essa verdade sobre ela para a vida adulta. Falarei mais a frente sobre crenças.

    Na Adolescência, me lembro claramente de muitas e muitas vezes tentar ser aceita de todas as formas possíveis, eu aceitava ser maltratada para ser amiga das pessoas, eu passava por cima dos meus sentimentos para ter migalhas de atenção, o valor de si mesma era muito baixo,

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