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Influenza A H1N1: legados da primeira pandemia do Século XXI
Influenza A H1N1: legados da primeira pandemia do Século XXI
Influenza A H1N1: legados da primeira pandemia do Século XXI
E-book43 páginas25 minutos

Influenza A H1N1: legados da primeira pandemia do Século XXI

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Sobre este e-book

Ao longo da história, existem inúmeros relatos de epidemias que assolaram a humanidade. Dentre estas, as epidemias de Influenza ganham destaque, por serem recorrentes desde a antiguidade, bem como pela alta virulência e número expressivo de vidas dizimadas pela doença. Vale também ressaltar o impacto econômico forjado no contexto de uma pandemia: por um lado, existe perda na produtividade dos indivíduos que adoecem; por outro lado, enfrentar uma pandemia demanda maiores investimentos em saúde pública, visando sua contenção. A presente obra aborda o tema da Influenza A (H1N1) na capital goiana, trazendo uma série histórica de 10 anos, desde a pandemia de 2009. Ela evidencia importantes aspectos, como o perfil epidemiológico dos indivíduos e a importância de oferecer cobertura vacinal ampliada, visando melhores desfechos.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento28 de jan. de 2022
ISBN9786525221557
Influenza A H1N1: legados da primeira pandemia do Século XXI

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    Influenza A H1N1 - Aliny Portilho Abreu Souza

    CAPÍTULO 1 CONTEXTO DA INFLUENZA A (H1N1)

    Agente etiológico e Fisiopatologia da Influenza

    A Influenza é uma doença causada pelos vírus Influenza, pertencentes à família Orthomyxiviridae . Esses vírus possuem ácido ribonucleico (RNA) de hélice única e são subdivididos em três categorias antigenicamente distintas: A, B e C. Os vírus Influenza A são os mais suscetíveis a variações antigênicas e causam cerca de 75% das infecções. O vírus A e B sofrem, periodicamente, alterações em sua estrutura genômica, o que contribui para a existência de diversos subtipos e representam maior importância clínica ¹, ², ³.

    A classificação da Influenza A em subtipos é baseada em características de duas glicoproteínas presentes na cápsula viral, a Hemaglutinina (HA) e a Neuraminidase (NA). Essas são responsáveis pela ligação do mesmo à célula hospedeira. A influenza do tipo B é caracterizada conforme duas linhagens distintas: Victoria e Yamagata ⁴,⁵,1.

    Existem pelo menos 18 tipos conhecidos de Hemaglutinina e 11 tipos de Neuraminidase, porém apenas os vírus Influenza que carregam em sua superfície as proteínas H1, H2 ou H3 e N1 ou N2 tem demonstrado capacidade de serem transmitidos de maneira eficaz entre humanos. A combinação entre Hemaglutinina e Neuraminidase dá o nome ao subtipo, por exemplo: H1N1, H3N2 etc. ⁶,⁷,5.

    A inalação de partículas virais presentes nas secreções do trato respiratório da pessoa doente, ou contato das mãos ao manipular superfícies contaminadas, pode fazer com que o vírus se ligue às células da mucosa nasal, oral e ocular de uma pessoa saudável. Ao vencer a barreira mucosa, o vírus pode penetrar o epitélio respiratório superior e inferior e replicar-se. O ciclo replicativo do vírus influenza A inicia-se com a ligação da hemaglutinina presente na superfície viral ao ácido siálico, na superfície da célula; a seguir, ocorre o mecanismo de endocitose, o qual permite a entrada do vírus na célula. Então, o envelope viral funde-se com a membrana endossomal e libera ribonucleoproteínas do vírus para o citoplasma, as quais são importadas para o núcleo, dando início ao processo de transcrição e replicação do vírus. A síntese proteica é bloqueada, devido degradação e bloqueio de moléculas de RNA, culminando com apoptose de células

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