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O que você precisa saber sobre a varíola dos macacos?
O que você precisa saber sobre a varíola dos macacos?
notas:
Duração:
24 minutos
Lançados:
24 de mai. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
Descrição
De uns dias para cá, o noticiário passou a tratar de um vírus pouco conhecido. Na verdade, ele é muito parecido com outro, o a varíola humana, erradicado há mais de 40 anos. A varíola dos macacos, normalmente, é associada a transmissões localizadas em alguns países da África, como a Nigéria. Porém, novos casos estão concentrados em países da Península Ibérica e nações como a Inglaterra e a Bélgica. Um experiente conselheiro da Organização Mundial da Saúde afirmou na segunda-feira que hábitos sexuais de risco, em duas festas raves, na Bélgica e na Espanha, podem ter dado início a esse surto, o maior já registrado na Europa, que classificou como "aleatório". A líder de emergências médicas da OMS, Maria Van Kerkhove, garantiu que essa situação pode ser contida. Mas como a doença se espalhou, com casos confirmados ou suspeitos em pelo menos 14 países, como Estados Unidos e Argentina, as autoridades sanitárias entraram em alerta também aqui no Brasil. O Ministério da Saúde criará uma sala de monitoramento da doença. Por ora, não há motivos para se pensar em campanhas de vacinação. E, bem diferente da Covid, além de ter uma vacina, essa doença tem uma taxa de transmissão bem inferior. No Ao Ponto desta terça-feira, a virologista Clarissa Damaso, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e membro do Comitê Assessor para Pesquisa da Varíola da OMS, explica a origem do nome da doença, seus sintomas e tratamentos disponíveis. Ela também analisa as características do vírus e conta por que não há razões para que se acredite no surgimento de uma nova pandemia.
Lançados:
24 de mai. de 2022
Formato:
Episódio de podcast
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Como a lei trata as omissões, falhas e desvios no alvo da CPI?: Antes mesmo do início da CPI da Covid no Senado, já era notório o esforço do Palácio do Planalto para impedir o avanço da comissão sobre as falhas do governo federal no combate à pandemia no Brasil. Além de trabalhar para que a investigação mire na destinação de recursos federais a estados e municípios, o governo também atua para reduzir o impacto de temas como a demora para a compra de vacinas; o desestímulo ao distanciamento social; e a defesa do tratamento precoce, mesmo sem amparo científico. Para isso, como ficou demonstrado em requerimentos redigidos por uma assessora dentro do Planalto, usa a estratégia de convocar médicos que defendam as teses do governo. O plano é dificultar a tipificação de eventuais crimes relacionados a esses temas, que poderão subsidiar órgãos como a Polícia Federal (PF), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF). Se a punição pelo desvio de dinheiro público é be de Ao Ponto (podcast do jornal O Globo)