Paz e Arbitragem
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Paz e Arbitragem - S. de Magalhães Lima
S. de Magalhães Lima
Paz e Arbitragem
Publicado pela Editora Good Press, 2022
goodpress@okpublishing.info
EAN 4064066409395
Índice de conteúdo
Á Senhora Baroneza de Suttner
I O movimento pacifico
A. Estados Unidos da America
Sociedades actuaes
B. Europa
Gran-Bretanha
França
Suissa
Dinamarca
Suecia
Noruega
Allemanha
Italia
Belgica
Hollanda
Austria
Hungria
Russia
Portugal
II Os amigos da paz
III Arbitragem internacional
IV Desarmamento
V A obra da paz
I. Approximação fraternal dos povos
A. Tendencia geral
B. Principios de direito internacional
C. Nacionalidades
D. Relações do direito com os povos não civilisados
E. Arbitragens internacionaes
F. Estudo das questões que podem ameaçar a paz
G. Federação para os interesses economicos
H. Inviolabilidade da vida humana
I. Duello
II. Reducção dos exercitos
A. Desarmamento
B. Neutralidade
C. Declarações de guerra
D. Emprestimos de guerra
E. Transformação dos exercitos
III. Desenvolvimento dos congressos da paz
A. Congressos universaes da paz
B. Bureau internacional da paz
C. Relações com a conferencia inter-parlamentar
IV. Propaganda
VI A commissão geral de paz e arbitragem internacional
Á Senhora Baroneza de Suttner
Índice de conteúdo
Á Senhora Baroneza de Suttner, a brilhante evangelista do movimento pacifico, auctora do famoso romance Abaixo as armas, que tem feito a volta do mundo com um successo nunca visto—dedico e consagro este livrinho. No ultimo congresso da paz que se realizou, em Hamburgo, no passado mez de agosto, do corrente anno, foi esta illustre senhora quem mais se esforçou, para que a nova reunião se effectuasse em Lisbôa, pondo, em nosso favor, a sua palavra eloquente e a sua influencia prestigiosa.
Com esta pequena e insignificante offerta, desejo provar-lhe, em primeiro logar, a altissima consideração em que é tido, entre nós, o seu nome aureolado, e, em segundo logar, pretendo manifestar-lhe publicamente o meu inolvidavel reconhecimento na obra grandiosa da paz e da arbitragem internacional que proseguimos solidariamente.
I
O movimento pacifico
Índice de conteúdo
No fim do seculo XIX, nota-se este contraste singular e monstruoso: ao passo que as industrias attingem um desenvolvimento maximo, nunca o poder do militarismo foi maior do que em nossos dias. A guerra é um crime no ponto de vista humanitario; é um crime no ponto de vista social; é um crime no ponto de vista moral; e é um crime no ponto de vista economico e financeiro. O movimento pacifico tem tomado, por toda a parte, proporções assombrosas. Só na Allemanha existem mais de sessenta sociedades da paz. Os Estados-Unidos da America e a Inglaterra revelam-nos, a cada passo, a tendencia para as idéas pacificas, pela pratica da arbitragem. O principio da arbitragem é a maior conquista d'este seculo. É a acção do individuo substituindo-se cada vez mais á acção do Estado. Os amigos da paz, além da suppressão dos exercitos permanentes, pretendem resolver pela arbitragem todos os litigios internacionaes. Nada mais racional e nada mais justo. A democracia moderna fez da arbitragem uma das suas primeiras reivindicações. Haja vista o que succede em todas as grandes republicas; como a Suissa, onde existe um verdadeiro partido pacifico, organisado e disciplinado, tendo por orgão o interessante jornal—Os Estados Unidos da Europa, fundado por Charles Lemonnier e como meio de propaganda a Liga da Paz e da Liberdade que foi presidida, nas suas primeiras sessões, por