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Como Hitler Seduziu A Alemanha
Como Hitler Seduziu A Alemanha
Como Hitler Seduziu A Alemanha
E-book424 páginas6 horas

Como Hitler Seduziu A Alemanha

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Sobre este e-book

Falar bem do nazismo não significa fazer apologia ao nazismo. Hitler exerce fascínio até hoje, porque o mal também é fascinante... Este livro não se presta para seduzir pessoas a serem nazistas, porque sou mais do que um judeu, sou sionista e creio no futuro glorioso de Israel sob o reino do Messias Jesus Cristo. Mas toda criatura que deseja sobreviver neste mundo precisa conhecer tanto os seus aliados quanto os seus inimigos. Não se vence uma guerra apenas depreciando o inimigo. Todo estrategista militar sabe que se deve conhecer o máximo do seu inimigo antes de entrar em uma guerra com ele. Mais do que conhecer suas fraquezas, precisamos ser humildes e também avaliar com frieza o que ele tem de bom, de melhor, de superior. Hitler e o nazismo foram fenômenos impares na história da humanidade. O que aconteceu no século XX será discutindo por toda eternidade entre os homens, anjos e demônios. Se Hitler e o nazismo não tivessem virtudes, força, inteligência e superioridade cultural e civilizatória em alguns aspectos não conseguiriam fazer frente a todas as potencias mundiais do seu tempo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento17 de ago. de 2022
Como Hitler Seduziu A Alemanha

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    Como Hitler Seduziu A Alemanha - Direita Conservadora Cristã

    COMO

    HITLER

    SEDUZIU

    A

    ALEMANHA

    FINALIDADE DESTA OBRA

    Os materiais literários do autor não têm fins lucrativos, nem lhe gera quaisquer tipo de receita. Os custos do livro são unicamente para cobrir despesas com produção, transporte, impostos e revendedores. Sua satisfação consiste em contribuir para o bem da educação, uma melhor qualidade de vida para todos os homens e seres vivos, e para glorificar o único Deus Todo-Poderoso. Meus livros estão disponíveis gratuitamente na internet.

    AUTORIZAÇÃO

    O livro pode ser reproduzido e distribuído por quaisquer meios, usado e traduzido por qualquer entidade religiosa, educacional ou cultural sem prévia autorização do autor. Todos os meus livros são de domínio público.

    AUTOR: Escriba de Cristo é licenciado em Ciências Biológicas e História pela Universidade Metropolitana de Santos; possui curso superior em Gestão de Empresas pela UNIMONTE de Santos; é Bacharel em Teologia pela Faculdade das Assembleias de Deus de Santos; tem formação Técnica em Polícia Judiciária pela USP e dois diplomas de Harvard University dos EUA sobre Epístolas Paulinas e Manuscritos da Idade Média. Radialista profissional pelo Senac de Santos, reconhecido pelo Ministério do Trabalho. Nasceu em Itabaiana/SE, em 1969. Em 1990 fundou o Centro de Evangelismo Universal; hoje se dedica a escrever livros e ao ministério de intercessão. Não tendo interesse em dar palestras ou participar de eventos, evitando convívio social.

    CONTATO: https://www.facebook.com/centrodeevangelismouniversal/

    https://www.facebook.com/escribade.cristo

    Quem não consegue admitir as qualidades do inimigo, não merece ganhar a guerra.

    Falar bem do nazismo só é possível fazendo recortes cirúrgicos sobre certos aspectos.

    Dados Internacionais da Catalogação na Publicação (CIP)

    M543      Escriba de Cristo, 1969 – Como Hitler seduziu

                    a Alemanha

                  Itabaiana/SE      Amazon.com

                  Clubedesautores.com.br, 

                2020 531  p.  ;  21 cm

                  ISBN-13: 9798606395071

                  1. Autoestrada   2. Família  3.  Hitler  4. Trabalho

                  5. Nacionalismo  6. Alemanha  7  Nazismo  I - Titulo             

                                                                                  CDD 092

    CDU  002 / 82-5 / 82-94

    CENTRO DE EVANGELISMO UNIVERSAL

    -CGC 66.504.093/0001-08

    ÍNDICE

    Introdução

    Tratado de Versalhes

    As autoestradas

    Empregos

    Sistema ferroviário

    Patriotismo

    Eugênia

    Aversão a democracia

    Homossexualismo

    Cinematografia

    Racismo Universal

    Hitler, líder carismático

    Valorização da cultura nacional

    Recuperação da economia

    Ódio ao Marxismo

    Campanha anti-tabagismo

    União dos nazistas

    Desenvolvimento dos foguetes

    Medicina

    Valorização da família

    Combate ao crime

    Apreço pelas artes

    INTRODUÇÃO

    Falar bem do nazismo não significa fazer apologia ao nazismo. Hitler exerce fascínio até hoje, porque o mal também é fascinante... Este livro não se presta para seduzir pessoas a serem nazistas, porque sou mais do que um judeu, sou sionista e creio no futuro glorioso de Israel sob o reino do Messias Jesus Cristo. Mas toda criatura que deseja sobreviver neste mundo precisa conhecer tanto os seus aliados quanto os seus inimigos. Não se vence uma guerra apenas depreciando o inimigo. Todo estrategista militar sabe que se deve conhecer o máximo do seu inimigo antes de entrar em uma guerra com ele. Mais do que conhecer suas fraquezas, precisamos ser humildes e também avaliar com frieza o que ele tem de bom, de melhor, de superior. Hitler e o nazismo foram fenômenos impares na história da humanidade. O que aconteceu no século XX será discutindo por toda eternidade entre os homens, anjos e demônios. Se Hitler e o nazismo não tivessem virtudes, força, inteligência e superioridade cultural e civilizatória em alguns aspectos não conseguiriam fazer frente a todas as potencias mundiais do seu tempo. Se o nazismo chegou aonde chegou é porque tinha algo especial. Concordo com Winston Churchill quando disse que Hitler seria o maior estadista até 1939. Eu acho que Hitler poderia ser o melhor homem do mundo, se não fosse o pior. Estas contradições apenas servem para instigar os leitores a examinar a pessoa de Hitler e o fenômeno do nazismo de forma sóbria, sem jamais querer justificar as atrocidades sem fim do regime nazista, um regime baseado na teoria da evolução. Venha comigo para entender um pouco da mente de Hitler e porque a civilização alemã acreditou no sonho delirante do Fuhrer. Nesta obra, a segunda parte, trato de um exame do livro MINHA LUTA DE ADOLF HITLER COM COMENTÁRIOS.

    TRATADO DE VERSALHES

    Especialistas no mundo inteiro que estudam o fenômeno político do nazismo chegaram a um consenso: O Tratado de Versalhes que pôs fim a primeira guerra mundial  foi um acordo injusto que impôs pesadas sanções aos alemães cobrando deles uma indenização absurda pelo fato da Alemanha ser responsabilizada pela 1ª Guerra Mundial. Os alemães além da humilhação e perdas de vidas na guerra, agora tinham que indenizar as demais nações. Isto serviu para nutrir um rancor e ódio nacional que em uma década deixou os alemães predispostos a apoiarem qualquer política que os libertassem das sanções escravagistas que lhe foram impostas. A República de Weimar que antecedeu a Hitler era um governo fantoche que apenas existia para satisfazer os exploradores do povo alemão. Isto não acabaria bem... A vingança alemã surgiria na figura de Hiler.

    O acordo de paz que encerrou oficialmente a 1ª Guerra Mundial (1914-1918) forçou a Alemanha a assumir todos os custos do conflito. Ao assiná-lo, em 1919, o país perdeu 13% de seu território, 75% de suas reservas de ferro e 26% das de carvão, além de todas as colônias. Os alemães não esperavam um acordo tão rigoroso e se sentiram humilhados.

    A incapacidade psicológica alemã para aceitar a derrota e as reparações criou um terreno extremamente fértil para o crescimento de um nacionalismo radical, do qual o nazismo seria a expressão mais extrema, diz o historiador argentino Andrés Reggiani, especialista em nazismo. (13)

    AS AUTOESTRADAS

    Em 06 de junho de 2014, Erci Jaffe publicou uma matéria no Citylab mostrando a conclusão de uma pesquisa de dois economistas alemães que revelaram como as autoestradas ajudaram o povo alemão a apoiar o regime de Hitler:

    Como a construção de rodovias ajudou Hitler a subir ao poder

    A oposição ao regime nazista declinou perto da Autobahn mais rapidamente do que em qualquer outro lugar.

    A impressionante rede rodoviária da Alemanha inspirou parcialmente o Sistema Rodoviário Interestadual, que mudou a forma das cidades americanas (para melhor e para pior ). Também pode ter acelerado a ascensão de Hitler ao poder.

    Essa é a conclusão alcançada pelos economistas Nico Voigtlaender, da UCLA, e Hans-Joachim Voth, da Universidade de Zurique, em um novo e fascinante documento de trabalho sobre o papel da Autobahn no regime nazista. Ao analisar os registros de votação entre novembro de 1933 e agosto de 1934, juntamente com os padrões das rodovias, Voigtlaender e Voth descobriram que qualquer oposição a Hitler girava a seu favor significativamente mais rápido nas áreas onde a Autobahn estava sendo construída do que em outros lugares. Com o país ainda se recuperando da Grande Depressão, os alemães podem ter visto as novas estradas como um sinal de que o regime de Hitler poderia impulsionar a economia.

    O próprio Hitler abriu caminho no sistema de rodovias em setembro de 1933 e, dentro de um ano, a construção estava em andamento em 11 grandes corredores.

    Encontramos fortes evidências de mudanças no comportamento da votação em um dos exemplos mais importantes de gastos em infraestrutura, disse Voigtlaender ao CityLab . Além disso, mostramos isso em um contexto de atração de votos da oposição - ou seja, pessoas que foram mais difíceis de convencer.

    Quando Hitler chegou ao poder em 1933, ele queria mostrar que seu governo poderia fazer as coisas de uma maneira que o governo de Weimar não fez. Construir a Autobahn foi a demonstração perfeita. O próprio Hitler abriu caminho no sistema de rodovias em setembro de 1933 - dizendo à multidão para começar a trabalhar - e em um ano as obras estavam em andamento em 11 grandes corredores. A propaganda que se seguiu se referia às estradas do Führer como uma maneira de conectar a conclusão da estrada a um regime nazista eficaz.

    Voigtlaender e Voth estudaram o efeito desse programa de infraestrutura analisando os resultados de dois votos nessa época: uma eleição parlamentar em novembro de 1933 e um referendo para tornar Hitler o líder supremo em agosto de 1934 . Nenhuma das eleições foi livre. Tropas de assalto pairavam sobre as assembleias de voto e coagiam os eleitores. Mas a oposição ainda existia. Mais de um quarto dos eleitores de Hamburgo e Berlim rejeitou os candidatos nazistas nas eleições de 33, e quase um quarto dos eleitores de Aachen não votou na votação de 34.

    O emparelhamento dos registros de votação para 901 municípios com a geografia da rede de estradas emergentes revelou disparidades claras nas mudanças de voto pró-nazistas durante esse período de 9 meses. Enquanto os votos contra o regime caíram 1,6% em média, os da oposição caíram 2,4% nos distritos próximos à construção da Autobahn. Dito de outra maneira, aqueles que moravam perto de uma nova rodovia eram mais rápidos em concordar com o domínio nazista.

    O mapa abaixo mostra que as áreas onde a estrada estava sendo construída (linhas pretas) tendiam a se alinhar com mudanças maiores no voto sim (quanto mais escuro o distrito, maior o balanço na aprovação nazista):

    Como uma verificação adicional de suas conclusões, Voigtlaender e Voth voltaram às eleições de março de 1933 , as últimas eleições semi-livres da época. Os votos contra os nazistas naquela eleição foram quase idênticos nas duas áreas de foco (53,8 a 53,3 por cento, com e sem construção). Mas entre então e agosto de 1934, a oposição nazista caiu 15% em áreas fora da pegada em desenvolvimento da Autobahn e caiu 25% em áreas dentro dela.

    Voigtlaender e Voth concluem:

    Descobrimos que a oposição eleitoral à ditadura nascente declinou significativamente nos distritos atravessados pela Autobahn. Esse efeito é muito maior após novembro de 1933 do que antes, em consonância com os padrões de gastos ao longo do tempo. Há um claro declínio no colapso da oposição - quanto mais distantes das rodovias um distrito estava, menor a redução da oposição.

    O link é bastante convincente (os pesquisadores até argumentam, com base em testes adicionais, que é provavelmente causal). Não é difícil imaginar como as coisas podem ter acontecido. Os trabalhadores rodoviários gastaram dinheiro em lojas locais, gerando otimismo na economia e no novo governo. Em uma escala mais ampla, o regime mostrou a Autobahn como um sinal de sua capacidade de guiar a Alemanha de volta à proeminência global.

    Curiosamente, escrevem os pesquisadores, essa impressão favorável foi em grande parte uma ilusão. A Autobahn não conseguiu estimular tanto emprego quanto prometia; em vez de colocar 600.000 alemães para trabalhar, empregava apenas 125.000 no auge. A posse de carros também era muito baixa no início da década de 1930, limitando quaisquer benefícios imediatos de morar perto de uma estrada. Com toda a probabilidade, a recuperação econômica estava a caminho com ou sem o projeto.

    Os alemães costumam acreditar que a construção de rodovias foi o único ponto positivo do regime nazista, diz Voigtlaender.

    Enquanto o Autobahn poderia ter ajudado Hitler a consolidar o poder mais rapidamente, sua eventual reivindicação sobre esse poder era inevitável mesmo na época. Nem sempre se podia dizer o mesmo da vitória dos Aliados na Europa. Embora depois do Dia D as coisas certamente parecessem mais brilhantes. (12)

    Estas autoestradas construídas pelo regime Nazista eram de uma qualidade impressionante. Largas, e em linhas retas, sem declives e aclives acentuados, material de primeira de maneira que os veículos até podem desenvolver velocidade sem limites. Nós que somos brasileiros acostumamos a ver nossas rodovias se esfarelando em pouco tempo, devido o material empregado no asfalto ser de péssima qualidade. O nazismo celebrava o orgulho nacional e sempre prezando em fazer as coisas com a devida perfeição.

    A Autobahn na Alemanha é similar a uma auto-estrada. O que diferencia a Autobahn da auto-estrada de outros países é a ausência do limite de velocidade, porém, recomenda-se uma velocidade de 130 km/h. Somente estradas de duas vias em cada direção são consideradas do tipo Autobahn na Alemanha. Obviamente há limite de velocidade em lugares considerados perigosos, regiões montanhosas, estradas sinuosas ou perto de regiões urbanas com trânsito intenso.

    Este ambicioso projeto foi a melhor ferramenta para erradicar o desemprego e para atender a mobilidade para o movimento das forças terrestres motorizados. Usando o estado-da-arte da tecnologia, as estradas foram feitas sem um único buraco com superfícies livres e com curvas suaves. (19)

    http://4.bp.blogspot.com/-P3-NFm2aHjE/TiyskHD49FI/AAAAAAAAAK0/rIF6I8s-Zp8/s320/autobahn.jpg

    EMPREGOS

    As reparações impostas pelo Tratado de Versalhes e a Grande Depressão criaram um cenário explosivo na Alemanha. O índice de desemprego chegava a quase 30%. Hitler viu nessa situação uma oportunidade. Assim que chegou ao poder, em 1933, adotou uma política de incentivo à indústria baseada na produção de bens de consumo e na melhoria do padrão de vida das classes mais baixas.

    Assim surgiu, por exemplo, o Volkswagen (carro do povo), mais conhecido por aqui como Fusca. Quando olhavam para trás, os alemães só viam crise, diz Gellately. Hitler lhes devolveu o emprego e fez as coisas voltarem a funcionar. (13)

    SISTEMA FERROVIÁRIO

    Com Hitler no poder, foi implementada uma política de limpeza, purificação, perfeição em todos os setores da sociedade, entre estes a malha ferroviária. Se dizia que depois de Hitler nunca mais um trem atrasou na Alemanha.

    Breitspurbahn é literalmente traduzido do alemão para o português como bitola larga. Foi um projeto idealizado durante o III Reich de Adolf Hitler, durante a Alemanha nazista. Consistia em agrupar bitolas diferentemente em ferrovias já construídas na época (estas em bitola 1435 mm, utilizadas em expressiva maioria até hoje) resultando em bitolas de até mais de 3000 mm. Hitler tinha anseios de, assim, unir os maiores centros urbanos da Alemanha através de locomotivas e vagões enormes, que possibilitassem também o luxo dos passageiros. Os projetos foram realizados pela Empresa Ferroviária do Reich nazista e pela Indústria de Tecnologia Ferroviária alemã, de maio de 1942 aos últimos estágios da Segunda Guerra Mundial, em 1945. (15)

    PATRIOTISMO

    Desde o século 19, sucessivos líderes alemães haviam insuflado um ardente nacionalismo entre o povo. O primeiro deles foi o chanceler prussiano Otto von Bismarck, que inventou a identidade germânica, unificou a Alemanha e fundou o 2º Reich.

    Adolf Hitler seguiu sua cartilha, convencendo a massa de que a Alemanha era ameaçada por inimigos internacionais poderosos. O Führer evocava a figura mística de Frederico Barbarossa, líder do Sacro Império Romano-Germânico [o 1° Reich], diz a historiadora alemã Marlis Steinert, biógrafa de Hitler. Ele queria expandir o território e prometia que o 3º Reich traria de volta o passado de grande potência. (13)

    O nazismo foi acima de tudo um movimento político alemão, isto é muito mais do que um partido ou um regime. O povo alemão estava empenhado em ser patriota e queria recuperar a autoestima. Bem, ai vem Hitler e funda um partido político nacionalista... O sucesso de Hitler para chegar ao poder foi resultado de uma vontade do povo alemão. Todos os fatores internos e externos concorreram para levar Hitler ao governo e fazer o que fez. 

    EUGÊNIA

    Ina R.Fredman nos diz o seguinte sobre a Eugênia praticada de forma cruel pelo nazismo:

    Embora a crença na teoria de que uma raça fosse superior a outras não fosse exclusiva de Hitler e dos nazistas, o apoio entusiástico dado aos nazistas por todas as facetas da sociedade alemã, particularmente a comunidade científica, era único. Geneticistas, cientistas, médicos e antropólogos do internacionalmente aclamado Instituto Kaiser Wilhelm cooperaram no processo de experimentar seres humanos para provar a teoria de uma raça dominante. Realizaram-se experiências espúrias para mostrar a inferioridade de grupos não-nórdicos, como negros, judeus, ciganos, poloneses e outros. Os professores envergonharam as crianças judias e ciganas dirigindo os chamados esforços científicos que incluíam medir o tamanho de suas cabeças para provar as chamadas deficiências mentais. Em 1943, o professor Eugen Fischer, diretor do Instituto Kaiser Wilhelm de Antropologia, Genética Humana e Eugenia, escreveu para um jornal alemão: É uma sorte rara e especial para um cientista teórico florescer em um momento em que a ideologia prevalecente acolhe com satisfação e suas descobertas imediatamente atendem à política do estado. 3 A boa sorte do professor Fischer incluiu a criação de um ambiente que permitisse ao Dr. Mengele e outros que prestaram juramento hipocrático o direito de experimentar seres humanos e matá-los em o interesse da ciência. Isso incluiu os experimentos que Mengele realizou em gêmeos judeus e ciganos em Auschwitz, injetando-os com produtos químicos e germes. Se um gêmeo morresse, o outro gêmeo seria assassinado para comparar sua fisionomia.

    Nos esforços para criar uma raça master, mais de 300.000 arianos alemães foram esterilizados e inúmeros números foram gaseados, de acordo com uma lei aprovada em 14 de julho de 1933, a Lei para a Prevenção de Filhos Geneticamente Doentes. Em seu livro Murderous Science, o Dr. Benno Mueller-Hill observa que o estatuto mencionado previa esterilização obrigatória em casos de defeitos mentais congênitos, esquizofrenia, psicose maníaco-depressiva, epilepsia hereditária ... e alcoolismo grave .4 Isso incluía o cegos e surdos, mesmo aqueles que ficaram surdos ou cegos de doenças como escarlatina ou acidentes. (9)

    A despeito de certas violações dos direitos humanos, eu acredito que o Estado tem a obrigação sim de intervir, esterilizando membros da sociedade irresponsáveis que sabendo do risco de terem filhos com deficiência jogam os dados da sorte e vão se reproduzindo sem a responsabilidade e o custo para a pobre criança que nascerá com deficiência e terá mais dificuldades que as habituais. Nós seres humanos selecionamos as melhores sementes para plantarmos no campo e para cruzar animais com boa qualidade genética. É racional e lógico e não há nada de desumano em impedir que pessoas com carga genética defeituosa se perpetuem apenas porque quer ter filho, sem se importar o quanto aquela criança sofrerá sendo deficiente. O erro do nazismo aqui era de cunho racista quando eles queriam no fundo eliminar todas as raças e construir uma super-raça tendo como modelos alemães perfeitos. Sempre lembrando que a teoria nazista só foi formulada por causa da absurda teoria da evolução. Mas considero que a preocupação nazista de eliminar o surgimento de uma nova geração de defeituosos e deficientes físicos e mentais era salutar. Já eliminar os deficientes vivos não é compatível com o ideal cristão. Jesus sempre curava os deficientes e não os eliminava. Mas  impedir que surjam novos deficientes é um ato de caridade cristã. Não venha ninguém dizer que defendo o nazismo, o nazismo era uma anomalia social, política e religiosa, mas havia coisas que eram aproveitáveis no nazismo.

    A despeito de hoje ser considerado de mau gosto falar em Eugênia, eu acho que viciados em drogas, bandidos e outros grupos de tendência criminosa, alcoólatras etc, devem ser esterilizados, porque acredito que além de herança física, outros traços da personalidade são transmitidos pelos pais.

    Mais uma vez precisamos fazer uma cirurgia para falar bem de algo do nazismo. Sou a favor da eugenia para os casos tipificados acima, já o nazismo considerava como absurdo e digno de serem esterilizados o simples fatos de ter os olhos pretos, cabelos pretos, pele escura, os biótipos dos asiáticos etc. Além das qualidades morais necessárias para poder procriar, o nazismo tinha como fundamental que a pessoa tivesse um biótipo de um legítimo branco europeu.

    Eugenia é um termo que veio do grego e significa ‘bem nascido’. A eugenia surgiu para validar a segregação hierárquica, explica ao VIX a pesquisadora Pietra Diwan, autora do livro Raça Pura: uma história da eugenia no Brasil e no mundo.

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    Foto: EVERETT HISTORICAL/SHUTTERSTOCK

    Como a eugenia nasceu

    A ideia foi disseminada por Francis Galton, responsável por criar o termo, em 1883. Ele imaginava que o conceito de seleção natural de Charles Darwin – que, por sinal, era seu primo – também se aplicava aos seres humanos.

    Seu projeto pretendia comprovar que a capacidade intelectual era hereditária, ou seja, passava de membro para membro da família e, assim, justificar a exclusão dos negros, imigrantes asiáticos e deficientes de todos os tipos.

    https://www.geledes.org.br/wp-content/uploads/2017/07/francis-galton-experimento-0617-1400x800.jpg

    Foto: WIKIMEDIA COMMONS

    Para isso, ele analisou a biografia de mais de 9 mil famílias.

    Galton pretendeu estender as implicações da teoria da seleção natural, indicando que os seus estudos demonstravam que além da cor do olho, feição, altura e demais aspectos fisiológicos, também traços comportamentais, habilidades intelectuais, poéticas e artísticas seriam transmitidas dos pais aos filhos, descreveu o pesquisador Valdeir del Cont, do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

    O projeto da eugenia foi apresentado ao mundo pela Grã-Bretanha e colocado em prática pela primeira vez nos Estados Unidos.

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    Movimento de eugenia no Brasil

    O Brasil não só ‘exportou’ a ideia como criou um movimento interno de eugenia.

    Médicos, engenheiros, jornalistas e muitos nomes considerados a elite intelectual da época no Brasil viram na eugenia a ‘solução’ para o desenvolvimento do país.

    Eles buscavam, portanto, respaldo na biogenética (ou seja, nos estudos e resultados de pesquisa de Galton) para excluir negros, imigrantes asiáticos e deficientes de todos os tipos. Assim, apenas os brancos de descendência europeia povoariam o que eles entendiam como ‘nação do futuro’.

    Segundo a antropóloga social Lilia Schwarcz, a eugenia oficialmente veio ao país em 1914, na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, com uma tese orientada por Miguel Couto, que publicou diversos livros sobre educação e saúde pública no país.

    Couto via com maus olhos a imigração japonesa e anos mais tarde, em 1934, seria um dos responsáveis por implementar um artigo na Constituição da época que controlava a entrada de imigrantes no Brasil.

    Nos primeiros anos do século XX, porém, havia no Rio, então capital brasileira, a ideia de que as epidemias brasileiras eram culpa do negro, recém-liberto com a abolição da escravatura (1889).

    Portanto, para parte da elite intelectual da época, a eugenia seria uma forma de ‘higiene social’, tanto que saneamento, higiene e eugenia estavam muito próximas e confundiam-se dentro do projeto mais geral de ‘progresso’ do país, conforme assinalou a pesquisadora Maria Eunice Maciel, professora do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). (11)

    Como se vê a Eugênia de cunho racista, não foi invenção de Hitler, o pensamento corrente no mundo que antecedeu o nazismo favorecia aquelas ideias racistas absurdas. O mundo moderno condensou em Hitler o nazismo todas as mazelas que na verdade eram crenças científicas da época. Hitler só pregou aquilo que muitos corações aceitavam como verdade.

    AVERSÃO À DEMOCRACIA

    O povo alemão nunca engoliu a República de Weimar (1919-1933), regime democrático que substituiu o império após a 1ª Guerra. Logo de cara, seus representantes foram responsabilizados pelas condições humilhantes impostas à Alemanha no Tratado de Versalhes. O Partido Social-Democrata tentou sustentar a democracia, mas não tinha apoio. Todas as outras forças políticas eram favoráveis a um Estado autoritário, diz Steinert.

    Os nazistas se aproveitaram disso para convencer a população de que a democracia era desestabilizadora. Muitos alemães sonhavam com a volta de um líder da estatura de Bismarck, afirma o historiador canadense Robert Gellarely. Viram em Hitler um sujeito capaz de tomar as rédeas do país e restabelecer a ordem. (13)

    Eu sou um antidemocrata e por isto já escrevi um livro intitulado: O FRACASSO DA DEMOCRACIA onde expondo algumas razões deste meu pensamento. A democracia é somente uma demagogia para que uma classe de espertalhões se mantenha no poder. O povo alemão também não engolia a democracia e por isto, na primeira oportunidade escolheram um líder de pulso e carismático. Então Hitler preencheu este espaço. Se Hitler não optasse pelo expansionismo e pelas políticas antissemitas e raciais, ele entraria para a história como um dos grandes estadistas da história da humanidade.

    HOMOSSEXUALISMO

    Os nazistas trataram assim a questão homossexual:

    Os homossexuais costumavam ter a opção de esterilização, castração ou encarceramento em um campo de concentração. Esse tratamento foi legaquot; por causa de uma lei aprovada em 1871, sob o parágrafo 175 do código penal alemão, tornando a homossexualidade uma ofensa criminal. Sob os nazistas, milhares de pessoas foram perseguidas e punidas sob a acusação de homossexualidade. Muitas foram enviadas aos campos de concentração, onde eles tiveram que usar um triângulo rosa (rosa Windel). (9)

    Tanto o Antigo como o Novo Testamento considera como digno de morte dos que praticam o homossexualismo, não importa o que judeus e cristãos modernos digam, a Bíblia, tanto as Escrituras Hebraicas como Cristã não permite outra interpretação.

    Portanto a solução que o nazismo dava para a questão homossexual foi a que converge com o pensamento bíblico. Vou citar alguns trechos do Antigo Testamento e do Novo Testamento e cada um tire suas próprias conclusões.  A verdade é que Hitler em certos aspectos teve coragem de fazer o que Deus pensa...

    Eram maus os varões de Sodoma e grandes pecadores contra o SENHOR. [Gn 13:13]

    Os dois anjos que visitam Ló lavam os pés e comem. Eles são sexualmente irresistíveis aos Sodomitas. [Gn 19:1-5]

    Deus mata todos em Sodoma e Gomorra. Isto porque - dirá um cristão direito, alguns homossexuais viveram lá. [Gn 19:4-5], [Gn 19:24-25]

    Atos homossexuais são uma abominação a Deus. [Lv 18:22]

    Se um homem fizer sexo com outro homem, ambos morrerão. [Lv 20:13]

    Mulheres não vestirão as roupas que os homens usam - abominação é ao SENHOR. [Dt 22:5]

    Deus diz para que não traga qualquer prostituta, sodomita, ou cachorro na casa de Deus. Porque estas coisas são abominação ao SENHOR. Sodomitas e cachorros são nomes bíblicos para homossexuais. [Dt 23:17-18]

    Deus mostra sua homofobia chamando de escandalosos alguns rapazes e de abominações suas relações sexuais. [I Rs 14:24]

    E Asa fez o que era reto aos olhos do SENHOR, expulsando os homossexuais. (ou sodomitas, como o bom livro os chama) [I Rs 15:11-12]

    Josafá fez o que era reto aos olhos do SENHOR e desterrou da terra os homossexuais (escandalosos) que haviam aí. [I Rs 22:43, I Rs 22:47]

    Josias, com a aprovação de Deus, põe abaixo as casas dos sodomitas. [II Rs 23:7]

    A aparência do seu rosto testifica contra eles; e publicam os seus pecados como Sodoma. [Is 3:9]

    Paulo condena os homossexuais (inclusive as lésbicas). Esta é a única referência clara à lésbicas na Bíblia. [Rm 1:26-28]

    Homossexuais (aqueles sem afeição natural) e os seus simpatizantes (aqueles que consentem) são dignos de morte. [Rm 1:31-32]

    Paulo lista dez coisas que o manterão do lado de fora do céu, inclusive homossexualidade e os afeminados. [I Co 6:9-10 ]

    Homossexuais são incluídos na lista de Paulo das pessoas sem lei, desobedientes e profanas. [I Tm 1:10] (10)

    Só é preciso salientar que a repulsa que Deus tem pelo homossexualismo só vai se mostrar em sua totalidade quando no juízo final os que praticam tais atos forem lançados no inferno, conforme consta nas Escrituras Apocalipse 21.8), no Estado de Israel sob o domínio da lei de Deus, como vemos no Antigo Testamento os homossexuais eram condenados à morte por apedrejamento.  Não há menção de Jesus ter se encontrado com qualquer homossexual. Mas no Novo Testamento a ordem para os cristãos saírem pelo mundo pregando o Evangelho, não havendo nenhuma recomendação de Jesus e nem dos apóstolos para que encontrando um homossexual seja o mesmo morto, mas que seja também pregado o Evangelho a este. Também é claro nas Escrituras que nenhum homossexual pode ser admitido como membro da igreja, a menos que largue suas práticas pecaminosas e abomináveis para Deus.

    Hitler matou homossexuais, mas ele não fez isto por ordem divina, até porque Hitler odiava o Antigo Testamento, considerava uma coletânea maldita escritas por judeus e quanto ao Novo Testamento, ele queria substituir pelo livro Mein Kamp e que a figura de Jesus fosse substituída pela dele.

    O que concordo com Hitler neste quesito é apenas a questão da aversão a pratica homossexual, as atitudes que Hitler tomou passaram dos limites. O foco de Hitler não era pensamento de Direita ou de cristianismo, mas sua ideia satânica de criar uma nova raça superior. Ele mandou para campos de concentração e matou tanto homossexuais quantos pastores, padres e membros das Testemunhas de Jeová, entre outros grupos que também foram alvos da loucura nazista.

    CINEMATOGRAFIA

    Os nazistas gastavam muito dinheiro em publicidade e acreditavam que um país precisava de um bom cinema nacional para fixar sua cultura. Por isso seus gastos em cinema foram gigantescos e graças a isso que muitas coisas que vemos nos cinemas hoje em dia surgiram.

    O filme propaganda Triunfo da Vontade é considerado uma das gravações mais importantes da história do cinema. Para sua criação foram usadas 30 câmeras (um número absurdo na época), centenas de técnicos e um orçamento infinito. Durante o processo de criação desse longa surgiram algumas importantes ferramentas cinematográficas, tais como: Guindaste para câmeras suspensas e gravação sobre trilho para acompanhar movimento.

    Essas técnicas, criadas pelos nazistas, hoje em dia estão presentes em quase todos os filmes que vemos nos cinemas.

    O triunfo da emoção sobre a razão.

    O documentário O Triunfo da Vontade foi encomendado pelo Ministério da Propaganda alemão e dirigido por Leni Riefenstahl, diretora almejada pelo próprio Hitler. O filme aborda a convenção do Partido Nazista em Nuremberg em 1934. Com excelentes técnicas de filmagens, o documentário ilustra como o partido queria ser visto, numa Alemanha sorridente, exaltando o líder Adolf Hitler. Já no congresso, são mostrados trechos de discursos dos deputados de Hitler, que enfatizam a doutrina Nazista e louvam seu Fürer. Em seu primeiro discurso, o deputado Rudolf Hess diz a Hitler: Tu és a Alemanha. Tu ages, o povo age. Tu julgas, o povo julga.

    Meses antes do congresso acontecer, a equipe de filmagem foi até Nuremberg estudar o local e fazer os preparativos para as filmagens. Deste fato, Wagner Pereira questiona:

    Planejado para se tornar o autorretrato definitivo do regime nazista e do seu líder, O Triunfo da Vontade foi uma das poucas intervenções diretas de Hitler na área; o Führer escolheu novamente a cineasta Leni Riefenstahl para realizar a filmagem e solicitou-lhe algo artístico para documentar o Congresso do Partido Nazista em Nuremberg, realizado em 1934. Esse documentário mítico e mistificador foi em grande parte encenado, pois as cenas de espetáculos de massa ocorreram de forma previamente organizada para a realização da imagem cinematográfica¹. Nesse filme, a propaganda revelou-se aplicada com tanta perfeição à realidade que, segundo Erwin Leiser², torna-se difícil distinguir onde termina a realidade e começa a encenação. Não é mais possível perceber se a câmera filmou uma parada militar real ou se tudo foi apenas encenado para ela: teria o congresso criado o filme ou foi o filme que criou o congresso? (PEREIRA, 2003, pg. 112-113)[1]

    A intenção inicial era documentar os primeiros dias do NSDAP para que as futuras gerações pudessem olhar para trás e ver como começou o terceiro Reich. Na verdade, Triump des Willens mostra aos historiadores como o Estado Nazista manipulava as massas através da propaganda e também como Adolf Hitler tinha uma capacidade única e assustadora de atrair multidões para suas crenças através do poder de seu discurso.

    O filme começa com uma breve narrativa histórica, do sofrimento do final da Primeira Guerra até o renascimento da nação com a subida do Partido Nazista ao poder. Em seguida, Hitler é apresentado como um deus vindo dos céus. Um pequeno avião voa sobre a histórica cidade de Nuremberg, que vincula o espectador ao início da formação da nação alemã. Fora do avião e sem o uniforme Nazista, um sorridente Hitler caminha saudando os cidadãos da Alemanha.

    Trabalhadores

    Devido ao desemprego causado pela crise financeira, Hitler se vê no dever de criar um programa de obras públicas. Esse serviço passa a ter seu próprio símbolo, que junta

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