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Câncer de Colo Uterino: a Citologia Oncológica e seu valor como rastreio populacional
Câncer de Colo Uterino: a Citologia Oncológica e seu valor como rastreio populacional
Câncer de Colo Uterino: a Citologia Oncológica e seu valor como rastreio populacional
E-book140 páginas1 hora

Câncer de Colo Uterino: a Citologia Oncológica e seu valor como rastreio populacional

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Sobre este e-book

O rastreio populacional de câncer de colo uterino é realizado no Brasil com a coleta do exame citopatológico do colo uterino, popularmente conhecido como exame de Papanicolaou. No entanto, há mais de três décadas a mortalidade por câncer de colo uterino no Brasil não tem decréscimo. Este fato pode ser devido à baixa sensibilidade da citologia na detecção de lesões em colo uterino. Este livro revisa amplamente a literatura médica acerca do rastreio populacional de câncer de colo uterino e apresenta um trabalho original que revisou dados de 790 mulheres, com o objetivo de avaliar o exame citopatológico do colo uterino como preditor de lesões em colo uterino, através da comparação com o exame histopatológico (padrão-ouro).
IdiomaPortuguês
Data de lançamento22 de fev. de 2022
ISBN9786525226309
Câncer de Colo Uterino: a Citologia Oncológica e seu valor como rastreio populacional

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    Câncer de Colo Uterino - Suéle Araújo Frota Barreto

    capaExpedienteRostoCréditos

    Em memória de Manoel Martins Neto.

    Às pacientes que me ensinam todos os dias.

    Não sabendo que era impossível ele foi lá e fez

    LISTA DE ABREVIATURAS

    SUMÁRIO

    Capa

    Folha de Rosto

    Créditos

    1 INTRODUÇÃO

    2 JUSTIFICATIVA

    3 REVISÃO DA LITERATURA

    3.1 EMBRIOLOGIA

    3.2 ANATOMIA

    3.3 HISTOLOGIA

    3.4 HISTÓRICO

    3.5 GÊNESE DO CÂNCER DE COLO UTERINO

    3.6 PAPILOMAVÍRUS HUMANO

    3.7 RASTREIO DE CÂNCER DE COLO UTERINO

    3.8 CITOLOGIA

    3.8.1 Negativo para lesão intraepitelial ou malignidade (nilm).

    3.8.2 Células escamosas atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásicas (asc-us).

    3.8.3 Células escamosas atípicas de significado indeterminado, Quando não se pode excluir lesão intraepitelial de alto grau (ASC-H).

    3.8.4 Células glandulares atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásicas (agc-us) ou células glandulares atípicas de significado indeterminado quando não se pode excluir lesão intraepitelial de alto grau (agc-h).

    3.8.5 Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (lsil)

    3.8.6 Lesão intraepitelial escamosa de alto grau (hsil)

    3.8.7 Carcinoma de células escamosas

    3.8.8 Adenocarcinoma in situ (ais) e adenocarcinoma invasor

    3.8.9 Células atípicas de origem indefinida, possivelmente não neoplásicas ou células atípicas de origem indefinida quando não se pode excluir lesão intraepitelial de alto grau (aoi).

    3.8.10 Lesão intraepitelial escamosa de alto grau não podendo excluir microinvasão

    3.9 COLPOSCOPIA

    3.10 HISTOPATOLOGIA

    3.11 VACINA CONTRA HPV

    4 OBJETIVOS

    4.1 Objetivo geral

    4.2 Objetivos específicos

    5 METODOLOGIA

    6 ASPECTOS ÉTICOS

    7 RESULTADOS

    8 DISCUSSÃO

    8.1 Resultado negativo para lesão intraepitelial ou malignidade (NILM).

    8.2 Células escamosas atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásicas (ASC-US).

    8.3 Células escamosas atípicas de significado indeterminado, quando não se pode excluir lesão intraepitelial de alto grau (ASC-H).

    8.4 Células glandulares atípicas de significado indeterminado, possivelmente não neoplásicas (AGC-US) ou células glandulares atípicas de significado indeterminado quando não se pode excluir lesão intraepitelial de alto grau (AGC-H).

    8.5 Células atípicas de origem indefinida, possivelmente não neoplásicas ou células atípicas de origem indefinida quando não se pode excluir lesão intraepitelial de alto grau (AOI).

    8.6 Lesão intraepitelial escamosa de baixo grau (LSIL)

    8.7 Lesão intraepitelial escamosa de alto grau (HSIL)

    8.8 Lesão intraepitelial escamosa de alto grau não podendo excluir microinvasão

    8.9 Carcinoma de células escamosas

    8.10 Adenocarcinoma in situ (AIS) e adenocarcinoma invasor

    9 CONSIDERAÇÕES FINAIS

    10 CONCLUSÃO

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    ANEXOS

    Landmarks

    Capa

    Folha de Rosto

    Página de Créditos

    Sumário

    Bibliografia

    1 INTRODUÇÃO

    O câncer de colo uterino (CCU) é uma patologia de grande interesse para a saúde pública. No mundo é o terceiro câncer feminino em incidência e mortalidade, após mama e pulmão, sendo que a maioria desses óbitos ocorrem em países pobres ou em desenvolvimento (FERLAY et al., 2019). Na américa do Sul o CCU é o segundo em incidência (após o câncer de mama) e o terceiro em mortalidade (após o câncer de mama e pulmão). Na África o CCU é o primeiro em mortalidade e o segundo em incidência, o que corrobora a relação entre o CCU e os níveis socioeconômicos da população (FERLAY et al., 2019). Dados de incidência de CCU em 2018, publicados pela IARC (do inglês: International Agency for Research on Cancer), podem ser vistos na figura 1.

    Figura 1. Estimativa das taxas de incidência em 2018, colo do útero, mulheres, todas as idades.

    Fonte: IARC.

    Uma publicação do Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) em 2018 mostrou que no Brasil o CCU é o terceiro tumor mais frequente em incidência na população feminina, atrás do câncer de mama e do colorretal, e a quarta causa de morte de mulheres por câncer (INCA, 2018). Foram estimados para 2018, no Brasil, 16.370 novos casos da doença (INCA, 2018). (Tabela 1).

    Países com cobertura de 70% das mulheres na faixa etária de risco, como ocorre na Ásia ocidental, tem uma média de 2 mortes por CCU a cada 100.000 mulheres (GONÇALVES et al., 2014) (FERLAY et al., 2019). Na África oriental essa taxa atualmente é de 27,6 mortes por 100.000 mulheres (FERLAY et al., 2019). No Brasil, em 2016 ocorreram 5847 óbitos por CCU, o que corresponde a 4,7 mortes a cada 100.000 mulheres.

    Tabela 1. Dez tipos de câncer mais incidentes no Brasil em 2018 para o sexo feminino.

    Fonte: INCA.

    A incidência de CCU varia enormemente entre as regiões do Brasil (Tabela 2). Na região Nordeste e Centro-Oeste é o segundo tumor mais frequente, atrás apenas do câncer de mama e nas regiões Sul e Sudeste ocupa a quarta posição. Na região

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