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Rheinsberg: Impressões para os apaixonados
Rheinsberg: Impressões para os apaixonados
Rheinsberg: Impressões para os apaixonados
E-book87 páginas45 minutos

Rheinsberg: Impressões para os apaixonados

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Sobre este e-book

O primeiro sucesso literário de Kurt Tucholsky, Rheinsberg - Impressões para os apaixonados, conta, com inteligência e leveza, a história de um jovem casal não casado que, durante um fim de semana romântico, escapa, secretamente, do cotidiano da grande cidade de Berlim para a pequena cidade alemã de Rheinsberg.

IdiomaPortuguês
Data de lançamento26 de fev. de 2022
ISBN9783982442013
Rheinsberg: Impressões para os apaixonados
Autor

Kurt Tucholsky

Kurt Tucholsky (1890-1935) nasceu em Berlim, foi um jornalista politicamente comprometido e um dos mais importantes satíricos e críticos sociais alemães do século passado. Trabalhou para a revista Die Weltbühne, a qual chegou a dirigir por um tempo. Adotou diferentes pseudônimos como: Peter Panter, Theobald Tiger, Ignaz Wrobel e Kaspar Hauser. Além de muitos artigos escreveu canções, letras de cabaré e poemas satíricos.In English:Kurt Tucholsky (1890-1935) was born in Berlin, a politically committed journalist and one of the most important German satirists and social critics of the last century. He worked for the magazine Die Weltbühne, which he directed for a time. He adopted different pseudonyms such as Peter Panter, Theobald Tiger, Ignaz Wrobel, and Kaspar Hauser. In addition to many articles, he wrote songs, cabaret lyrics, and satirical poems.

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    Rheinsberg - Kurt Tucholsky

    Rheinsberg

    Rheinsberg

    Rheinsberg

    Impressões para os apaixonados

    Kurt Tucholsky

    Traduzido por Lilian Souza Dunley

    publisher logo

    Lilian Souza Dunley

    Publicado originalmente sob o título

    Rheinsberg: Ein Bilderbuch für Verliebte

    em 1912 por Axel Junker Verlag, Berlim, Alemanha

    © 2022 Lilian Souza Dunley

    Todos os direitos reservados.

    Tradução do alemão por Lilian Souza Dunley

    Capa: Hendrik Kühn

    Com a ilustração La Villa d'Este, George Barbier, 1922

    Publicado por Lilian Souza Dunley

    www.dnlytext.de

    info@dnlytext.de

    via IngramSpark

    14 Ingram Blvd, La Vergne, TN 37086, USA

    www.ingramspark.com

    ISBN Paperback: 978-3-9824420-0-6

    ISBN e-Book: 978-3-9824420-1-3

    Contents

    Prefácio por ocasião das 50 mil cópias

    Prefácio da Weltbühne

    Rheinsberg – Impressões para os apaixonados

    Sobre Tucholsky e Rheinsberg

    Notas

    Lista de ilustrações

    As nossas queridas mulheres

    M. W.

    K. F.

    C. P.

    ...que começa após a realização do amor; não antes. Quando as almas desdobram toda sua força, não antes. Lá a batalha ocorre em plena armadura, não antes. Ali os egos encontram-se em um campo nivelado, não antes. Quando as barreiras entre duas pessoas desaparecem, não antes.

    Alfred Kerr

    Fatigado e coroado, o verão refestela-se na grama.

    Heinrich Mann

    Prefácio por ocasião das 50 mil cópias

    Oh, foi uma época maravilhosa, quando o céu era demasiadamente azul e a terra tão verde e todo pote de tinta transbordava! – Por Anubis, companheiros, nos empenhamos em seguir no caminho para uma velhice digna, honrada e compreensiva; mas não permitiremos que nos acusem de ingratidão aos bons, tolos, alegres e melancólicos dias da juventude. Pelo contrário, será uma honra e um prazer para nós um dia, em nosso lugar de preocupação, que nós também, um dia, estivemos de cabeça para baixo, no meio do verde, e não tínhamos vergonha! –

    Conclusão do prefácio de Uma Primavera

    Wilhelm Raabe

    E não tem continuação então –?

    Não – tais coisas não têm continuação. Ou você pensou que agora íamos publicar volumes em série: 'Rheinsberg – Parte III/IV' ou 'Claire como vovó'? Prefiro não, não é? Mas uma recordação – uma recordação deve ser permitida, suponho eu.

    Foi assim que, naqueles dias, apesar do serviço obrigatório, do controle cadastral e do registro de residentes obrigatório, ainda havia espaços verdes suficientes onde nos sentiríamos bem – sem sermos perturbados pelo Estado. Os trens corriam por todo o país, até mesmo os ociosos os usavam – e quase ninguém olhava para eles com indiferença. Não havia uma certa ração de farelo de aveia, de gordura animal, de carne, de metros cúbicos de espaço vital e de fogões – nem mesmo a alegria de viver era racionada e muita coisa era permitida pelos padrões prussianos. Talvez tenha sido isso –?

    Ou foi a leveza da vida cotidiana, a pequena felicidade barata e a possibilidade de sobreviver em todos os lugares com pouco dinheiro? Por mais apertado que tudo fosse, tão pequeno em escala – não se podia nem pensar em comida russa, paisagens de rios franceses, gramados ingleses – ainda assim havia um certo clima despreocupado.

    Experiência e escrita eram – como sempre – duas coisas diferentes, e o que havia passado de maneira leve e verde nos três dias, foi escrito devagar, à beira-mar, em tantas semanas, de modo amordaçado, em pequenos cadernos de anotações. Não progredia – teria sido muito mais divertido ir até a Claire no quarto ao lado, amarrar um par de meias velhas ao pescoço e brincar um pouco de médico e criança doente, em vez de escrever aquela coisa toda ali. Mas me empenhei e em setembro cheguei em casa, cansado com o livrinho. Eu me lembro como eu li a joça para o Szafranski pela primeira vez – ele pulava o tempo todo, debochou e finalmente declarou que tudo era muito simpático, mas infelizmente ele teria que reescrevê-lo completamente... (Mas o

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