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Wasdi
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E-book173 páginas2 horas

Wasdi

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Sobre este e-book

A história se passa em diversos mundos, desde o treinamento de Rodrigo ate o convite para entrar para o Clã de Wasdi. A viagem ao Mundo da Morte e o novo amigo.
IdiomaPortuguês
Data de lançamento8 de nov. de 2022
ISBN9781526039545
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    Pré-visualização do livro

    Wasdi - Josiel Rodrigo Borstmann

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    Além do Pensamento

    Livros:

    Império do Fogo

    Wasdi

    Próximo: Anel de sangue

    Josiel Rodrigo Borstmann

    2021

    Sumário

    Capitulo 1

    Capitulo 2

    Capitulo 3

    Capitulo 4

    Capitulo 5

    Capitulo 6

    Capitulo 7

    Capitulo 8

    Capitulo 9

    Personagens

    Capitulo 1

    Dias após ter saído do Império do Fogo e deixado seus amigos para trás, Rodrigo começou sua busca pelos Mestres, que poderiam treina-lo. Com as duas listas em mãos, a sua e a que recebeu de Anne, começou a procura. Todos eles se encontravam no planeta Terra.

    O Kool não gostou do fato de que cobravam valores muito altos pelo ensino. Isso é algo proibido pelo livro de regras dos assassinos, que ele teve acesso no primeiro Mestre que encontrou. Eles devem apenas ensinar, pois são assassinos que tiveram mais treinamento e uma permissão especial, mas podem ir atrás de alvos, como qualquer outro.

    Cansado de sua busca, sentou-se sob uma arvore. Encostou a cabeça no tronco do pinheiro e ficou olhando para o céu, por algum tempo. Não havia nenhuma nuvem. Um bom local para dormir um pouco.

    Acordou, depois de duas horas. Ficou pensando no que fazer em seguida. Procurou as listas com os nomes dos Mestres que poderia procurar. Em ambas, não havia um nome que não tinha sido riscado.

    Pegou o livro de regras dos assassinos. Nisso, lembrou-se que o primeiro que consultou, havia dito que tinha anotado o nome de dois Mestres na última página, para o fato de ele se interessar. Eram eles: Mestre Dorhãn, residente no planeta Samar e Mestre Hojxo, do planeta Eki.

    Se fosse para Eki, estaria mais próximo de Rozrel, mas ao mesmo tempo, mais perto de seu inimigo. Seria um local em que teria que tomar cuidado para não descobrirem seus poderes. Já a outra opção, poderia ser uma ótima oportunidade de conhecer outro planeta e cultura.

    O problema era chegar até Samar. O Kool não tinha ideia de como era o local. Poderia ser um mundo, ainda no despertar ou mais evoluído que o nosso. Foi então que se lembrou dos primeiros dias em que esteve em posse do medalhão.

    - Queda, venha até mim, - Rodrigo disse, ao levantar-se.

    Alguns instantes se passaram, até que ele sentiu algo muito poderoso se aproximando. Em seguida, uma porta apareceu, revelando o interior do Elevador Universal. O Kool recolheu seus pertences e entrou. Seu interior era enorme.

    - Qual seu destino? - Uma voz perguntou. Ela vinha de todos os lados.

    - Samar, um planeta onde estou à procura do Mestre Dorhãn.

    - Se quiser dormir, pode fazer, já que a viagem vai ser quase tão longa quanto a que fez a algum tempo. Serão bilhões de anos-luz.

    - Fica perto de Eki?

    - 70% do caminho.

    - Teria como arrumar uma cama ou coisa do tipo.

    - É claro, mas o chão não está sujo.

    Instantes depois, uma cama apareceu. Mesmo que Rodrigo tinha dormido a pouco, deitou-se. No começou, leu algumas regras dos assassinos. Passado algum tempo, virou-se para o lado e pegou no sono.

    Acordou com a voz da Queda lhe chamando. O Kool levantou-se e olhou para fora da porta, que estava aberta. Viu que estavam em uma praça, consideravelmente movimentada.

    - Acho que deveria saber que estas pessoas não devem estar acostumadas a verem alguém sair de um elevador invisível, - o Kool disse, guardando o livro na mochila.

    - Não se preocupe. Eles estão vendo você, dentro de uma cabine telefônica.

    - Obrigado pela viagem e pela cama, - Rodrigo agradeceu saindo.

    - Esse é o planeta Samar, na cidade de Asdte. Da última vez que o Mestre Dorhãn viajou comigo, foi para cá, então acredito que esteja por aqui.

    Rodrigo quis perguntar como era o Mestre Dorhãn, mas a porta se fechou e desapareceu completamente.

    Agora, o Kool se encontrava numa cidade tecnológica, alguns anos atrasado em relação ao nosso planeta. As pessoas eram iguais, o que poderiam dizer que era na Terra.

    Saiu a procura de alguma resposta. A primeira pessoa que questionou foi um menino. Queria ter certeza que a Queda tinha lhe informado corretamente. Levou algum tempo até que ambos se entenderam. A língua do menino não era uma da lista que o Kool tinha tido contato. Depois que seus poderes a adicionaram a lista, passaram a se compreender. Realmente era o planeta Samar, como esperava.

    Resolveu perguntar se o menino tinha conhecimento de onde se encontrava o Mestre Dorhãn, mas ele não soube informar. Questionou uma dezena de pessoas, sem ter resposta de nenhum deles. Uns pareciam que não tinham entendido a pergunta, outros disseram que nunca ouviram falar. Um chegou a dizer que ouvido algo sobre esse nome, mas não se lembrava de onde e foi embora.

    Vendo que não seria fácil encontrar o Mestre, antes do anoitecer, foi a procura de um lugar para ficar.

    Numa região mais afastada do centro, encontrou uma casa de tamanho considerável, em que havia um carro na frente. O pátio estava coberto por grama, que não tivera sido cortada, a pelo menos um ano. Uma das duas janelas frontais estava quebrada. A grade, que fazia a divisa entre o pátio e a rua, ainda estava em boas condições.

    O Kool olhou ao redor. Como havia uma corrente no portão pequeno e no grande, precisou escalar a grade. A porta estava entreaberta. Ela havia sido arrombada. No interior, haviam alguns poucos moveis e muita sujeira no chão. Verificou todos os cantos da casa e como não encontrou nada e ninguém, deitou-se no chão e ali permaneceu até o amanhecer do dia seguinte.

    Nos dez dias que seguiram, saiu a procura de informações sobre o Mestre Dorhãn. Perguntou para pessoas de todos os tipos. Donos de estabelecimentos, moradores de rua e até mesmo um ladrão, que tentou assalta-lo. É claro que o homem não pode fazer nada, já que o Kool o prendeu, com cordas que saíram de sua mão. Ninguém lhe deu uma resposta.

    Na manhã do décimo primeiro dia, Rodrigo saiu de casa, mas decidido a apenas caminhar. Algo estava lhe dizendo que o melhor seria procurar em outra cidade. Procuraria uma forma de conseguir carona para longe dali.

    A primeira coisa que fez, foi ir até a praça da cidade, onde tinha chegado. Pela primeira vez, reparou na pequena igreja que havia numa das laterais da praça. Sua fachada tinha apenas uma cor, preto. Dirigiu-se até a porta, que se encontrava aberta. Seu interior era da mesma cor que o exterior. De todas que tinha visto, era a primeira dessa coloração.

    - Não acho que seria correto alguém de sua idade entrar, - um homem parado atrás do Kool falou. Rodrigo se virou rapidamente. O homem deveria ter uns 50 anos. As roupas eram azuis e a barda dele, era branca. Na cintura, havia uma lanterna. - Deveria esperar mais alguns anos.

    - Eu estava apenas observando, - Rodrigo disse, afastando-se da entrada. - Não a tinha visto quando passei por aqui.

    Rodrigo se dirigiu para a praça, onde procurou um banco vazio e sentou-se. No lado oposto da praça, viu um jovem que parecia estar querendo alguma informação, já que tinha um papel em mãos e mostrava para as pessoas. Elas não prestavam muita atenção e seguiam sua caminhada.

    - O que aquele garoto está fazendo? - Rodrigo se assustou ao ver que o homem da porta da igreja estava sentado do seu lado. Não o tinha ouvido ou visto sentar.

    - Está ali desde que cheguei, - o Kool respondeu. - Acho que está pedindo alguma informação, mas não obteve sucesso.

    - Acho que saberemos a resposta em breve.

    Rodrigo viu que o jovem se dirigia na direção deles.

    - Vocês poderiam me dar uma informação? - Ele perguntou, mas não esperou que um deles respondesse. - Estou à procura do Mestre Dorhãn. Segundo as informações que tenho, ele deveria se encontrar nesta cidade.

    - Também estou à procura dele, - Rodrigo falou, feliz por ter encontrado alguém que tinha o mesmo objetivo. - Procurei por dez dias e ninguém me deu uma resposta.

    O Kool viu ali, uma chance de ouro de encontrar o Mestre. Se trabalhassem juntos, poderiam cobrir um espaço maior e também pensar em estratégicas. As chances de sucesso, mais que dobrariam, para cada um deles.

    O homem não falou nada e levantou-se. Olhou ao redor, como se procurasse bisbilhoteiros. O curioso, era que as pessoas mais próximas estavam a cerca de 15 metros deles.

    - Façam o favor de me seguirem. Não quero perguntas e que olhem muito para os lados, -  o homem falou por entre os dentes.

    Rodrigo o seguiu imediatamente. O outro ficou parado por alguns instantes, como se estava esperando entender o que tinha sido falado. O Kool, mesmo que não tenha entendido por que deveriam segui-lo, sem perguntas e olhar para os lados, o acompanhou. Era a primeira vez que alguém não negou conhecer o Mestre.

    Seguiram o homem por diversas ruas e vielas, dirigindo-se na direção da parte mais pobre da cidade. O Kool chegou a desconfiar que poderia ter algo errado, mas se fosse o caso, ele e o outro poderiam lidar com o homem.

    No entanto, o mais estranho aconteceu, quando chegaram num beco sem saída. O homem puxou uma simples corda, onde havia roupa estendida. Uma porta na lateral do prédio esquerdo se abriu. Assim que os três estavam dentro, a porta fechou-se e deixou-os num breu completo.

    O homem retirou a lanterna e a ligou. Iluminou o chão, até que encontrou uma laje, de 1m de comprimento, por 1m de largura. Ele entregou a lanterna ao Kool e a empurrou para o lado, revelando uma escada e um túnel escuro. Os três desceram, recolocando a laje.

    O homem foi afrente, iluminando o caminho para si. O túnel tinha mais de 1 km.

    Percorreram toda a extensão dele, até que chegaram na sua saída, estavam cobertos de lama, onde ambos caíram.

    De volta a claridade, eles viram-se numa área de mata. Era longe da cidade e um lugar de paz e tranquilidade. 200 metros à frente, era possível ver uma cabana. Foi para lá que se dirigiram.

    - Esperem aqui e não se mexam, - o homem falou, pela primeira vez desde a praça. Estavam em frente a cabana.

    Os dois ficaram parados, ali no local que foram mandados esperarem.

    - Sou Rodrigo, - o Kool falou. - Qual seu nome?

    - Me chamo Cabna.

    - A quanto tempo está procurando pelo Mestre Dorhãn?

    - Já faz algumas semanas. Cheguei a desistir e fui atrás de outro, o Mestre Hojxo. Quando cheguei na cidade, eles disseram que ele não se encontrava mais lá.

    - Onde era isso?

    - Nos territórios de Gargarin. Na parte sul do reino de Degoltão, onde existe a pequena cidade de Kaninchen.

    - Ele é a minha próxima opção, caso isso aqui não der em nada.

    - Você não achou a vinda até aqui, algo estranho?

    - Muito.

    Naquele momento, saiu da cabana, um outro homem. Ele era mais velho do que o outro. Ao invés da lanterna, tinha uma espada. Suas vestes eram completamente negras.

    Os dois ficaram observando o homem por alguns instantes. Ele fez o mesmo.

    - Ouvi dizer que duas crianças estavam a minha procura, - o homem disse. - Será que seriam vocês?

    - Não sabemos quem você é, por isso não podemos concordar, - Cabna falou.

    - Estão aqui para buscar treinamento ou me matar?

    - Eu busco treinamento, - Rodrigo respondeu.

    - Então peguem as armas e lutem comigo, - o Mestre puxou a espada. - Quero que me mostrem o que sabem.

    Rodrigo ficou sem jeito e envergonhado, ao ver que Cabna retirou de dentro de sua grande mochila, uma espada. Preparou-se. O Kool percebeu que o melhor era sair do caminho, para que os dois pudessem lutar. Dirigiu-se até o pé de uma arvore, onde permaneceu.

    Cabna conseguiu manter parte dos golpes do Mestre Dorhãn longe de si. Mostrava muita confiança. Porém, como nada é para sempre, um corte profundo surgiu na perna direita do jovem. Em alguns instantes, a sua espada estava fora das mãos e a lamina oposta a centímetros do pescoço.

    - É confiante demais. Isso pode acabar sendo sua ruina, em um combate real, - o Mestre virou-se para o Kool, que estava escorado numa arvore. - Chegou sua vez de me mostrar o que sabe.

    - Me desculpe senhor, mas não tenho espada. Além disso, não possuo nenhum tipo de habilidade, como o Cabna. Foi esse o motivo que me trouxe até aqui. Quero que me treine, para mais tarde, seguir no oficio.

    O Mestre ficou alguns instantes parado, apenas olhando para o Kool. Depois se aproximou, com a ponta da espada a centímetros do coração de Rodrigo. O medo correu por todo seu corpo, principalmente pela forma que Dorhãn olhava para ele.

    - Está disposto a fazer o que é necessário? - O Mestre perguntou, tão baixo, que Rodrigo teve certeza que Cabna não ouviu. - Sempre houve uma morte e isso frustrou tudo.

    Rodrigo supôs que fosse algo, em relação ao medalhão Kool que trazia no local do coração e a missão de Rozrel.

    - Não vou desistir, - foi o que Rodrigo conseguiu dizer, já que não sabia o que falar.

    - Sejam bem-vindos ao meu centro de treinamento, - o Mestre disse, guardando a espada.

    - E onde ele fica? - Foi a pergunta de Cabna.

    - Na cabana e na floresta, são os locais

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