A cronografia do caos e outros acontecimentos estúpidos
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A cronografia do caos e outros acontecimentos estúpidos - Richard Henry Hartmann
Agradecimentos
Antes de tudo, tenho de agradecer principalmente a minha família, por sempre me apoiar em meus sonhos e conceder a oportunidade de ser quem sou hoje. Sou muito grato aos meus pais, padrasto, tias-avós e meus irmãos, por me auxiliarem na formação de meu caráter como pessoa.
Agradeço a todos os meus amigos e colegas de sala de final de ensino médio que ajudaram para que este projeto fosse possível, principalmente ao Rodrigo Romão, por sempre acreditar em mim, Guilherme Augusto, por crer que meu nome cairia bem para escrever um livro, e Juliana Vitória, por seus sábios conselhos e motivações para que eu não desistisse de tudo.
Agradeço também a cada um que contribuiu para a análise e revisão deste livro. Dentre todos, agradeço primeiramente ao meu professor e antes de tudo meu amigo Bruno Tomaz, por sempre me auxiliar nessa jornada; assim como todos meus queridos professores do Colégio Raízes, especialmente Anderson Bazogli, Luiz Felipe e Fabiana Vigarani.
Por fim, agradeço especialmente a todos que tiraram um tempo de suas vidas para contribuírem na revisão e avaliação da obra, são eles: Leandro, Rafaela, Pablo, Pâmela, Kauan, Abigail e Giovanna.
Prefácio
Tratando-se de um conto de ficção científica e viagem no tempo majoritariamente inspirado em O guia do mochileiro das galáxias, de Douglas Adams, De Volta para o Futuro e Doctor Who, o protagonista William Hoffmann encontra um misterioso livro que, de alguma maneira, é capaz de narrar sua própria vida e futuros acontecimentos, levando a uma série de imprevistos e mais para frente formando uma vasta gama de paradoxos da melhor e mais cômica forma. Por influência do próprio livro, tudo começa a dar errado de diversas maneiras estúpidas. Com a ajuda de seu amigo John Smith, ambos têm o plano de, com o artifício da viagem no tempo – que fora descoberta de maneira também estúpida –, alterar seus passados e direcioná-los a um futuro que, ao que tudo indica, seria utópico e infalível. Mas nem tudo dá certo, ou nem tudo irá dar certo. É usando de um sarcasmo docilmente afiado para criticar a política e a religião atuais e mesclando-se com as vislumbrantes bizarrices da ficção científica que a trama se desenvolve, não perdendo o foco em, a cada página passada, provocar mais risadinhas de canto de boca e embolar mais ainda o nó que será amarrado nas cabeças daqueles que lerem esta inédita e extraordinária obra.
Divirta-se!
Capítulo 1
William Hoffmann
Livros não são uma total perda de tempo, pensou William Hoffmann quando chegou na última página de um exemplar do lendário O Guia do Mochileiro das Galáxias
de Douglas Adams, cedido por um amigo próximo. Sentiu-se devidamente orgulhoso pelo feito, visto que fora a primeira obra literária que ele não desistiu de continuar lendo na segunda ou terceira página.
Sejamos sinceros, a leitura, apesar de maravilhosamente mágica, pode sim ser uma experiência maçante por vários fatores como: má escrita, desvio do assunto principal, detalhes demais (aos mais diretos), entre outras coisas. Já, no caso de William, ele considerava qualquer mínimo trecho do mísero livro que lia motivo para abrir uma discussão na internet, geralmente com o título Por que livros são inúteis e por que eu odeio todos eles?!
.
— Se algum idiota escreve um livro, ele precisou ler um outro de outro idiota que leu de outro idiota e por aí vai, não? – exclamou William, mais para si mesmo do que para um internauta que tentava mudar sua opinião. De fato, esse pensamento radical rodeava sua mente há pouco mais de duas décadas, mas por ventos do destino, William, numa bela tarde de quarta-feira, decidiu que pegaria um livro e tentaria mudar sua vergonhosa opinião sobre literatura.
"Não foi tão ruim assim, na verdade. Digo, finalmente, não é?", aliviou-se William após ler seu primeiro livro, pois, apesar de queimar sua língua com todos os seus ideais fervorosos sobre o porquê a literatura global deveria ser totalmente exterminada, expurgada e queimada, sentiu-se bem consigo mesmo por agora poder transpassar uma imagem mais culta de si mesmo e, também, por agora poder puxar algum assunto inteligente com alguma garota de sua faculdade.
William atualmente cursava o terceiro período do curso superior em física em Cambridge. Estudar mecânica quântica em uma renomada faculdade foi realmente um grande feito para aquele que nunca encostou de fato em um livro de exatas.
Ele acreditava que seu talento natural com números e percepção de espaço não era à toa: ele sonhava em um dia conseguir mudar o mundo com algum protótipo de máquina experimental que mexesse com um dos pilares da nossa realidade, o tempo.
— A ideia funcionaria mais ou menos assim – começou William –, se nós, por algum acaso, tivéssemos controle de algum tipo de máquina do tempo, poderíamos juntar todas as informações dos maiores erros