43 poemas
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43 poemas - Gilson Santos
NOTA INICIAL
No dia 3 de agosto de 2017, recebi uma ligação da minha mãe informando que o meu pai, que estava internado, encontrava-se morto. Então, eu me vi mergulhado no pior dilema de toda a minha vida: voltar para a cidade de Salvador com a certeza de que não teria a oportunidade de ir ao sepultamento do meu pai — já que a viagem duraria quatro horas e o horário do velório, em relação ao tempo em que fui avisado do óbito, configurava-se numa equação impossível de equilibrar — ou ficar em Z e terminar aquele semestre, já que tinha pronta uma última apresentação para o componente curricular, Política I. Caso eu viajasse, perderia todo o esforço daquele semestre cansativo. Decidi ficar e não comprometer os estudos.
No entanto, qual a minha surpresa, na noite da minha apresentação, presenciei algumas provocações da professora — coisa como atrair um cachorro para a sala de aula e tecer comentários realmente desagradáveis na presença daqueles dois animais: eu, que apresentaria a aula sobre o livro O Processo, do tcheco Kafka, e o bicho que ela trouxe de companhia para a aula. Outra aluna que estava no corredor também se juntou a ela e ao bicho para me humilhar. Nada disso, todavia, desconcertou-me e até levei a questão com bastante do humor que me é peculiar.
No fim da minha fala, percebi que ela não estava satisfeita como exposto. Naquela apresentação, usei uma larga bibliografia para falar do clássico do gênio de Praga – citei Piglia, por exemplo, e o seu belíssimo O Último Leitor – e a tal professora admitiu, inclusive, durante a minha apresentação, desconhecer a maioria dos autores que utilizei. Foi exatamente por isso que enviei um e-mail avisando-lhe de que, se ela não fosse justa¹, nós